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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quinta-feira, julho 11, 2013
Criada CPI da Espionagem para investigar braço da CIA no Brasil
A Booz Allen, que deu consultoria ao governo de Fernando Henrique Cardoso
em Carta Maior
O Congresso tomou a decisão incontornável diante de sua obrigação soberana: por iniciativa da Senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB, será instalada uma CPI da Espionagem para investigar a base de operação da CIA que operou diuturnamente em território brasileiro, pelo menos até 2002.
A sociedade tem direito de saber o que ela monitorou e com que objetivos. Há outras perguntas de vivo interesse do momento político nacional, que uma CPI não pode ignorar. O pool de espionagem apenas coletou dados no país ou se desdobrou em processar, manipular e distribuir informações, reais ou falsas, cuja divulgação obedecia a interesses que não os da soberania nacional? Fez o que fez de forma totalmente clandestina e ilegal? Ou teve o apoio interno de braços privados ou oficiais e mesmo de autoridades avulsas? Ainda opera?
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito tem a obrigação de se debruçar sobre essas e outras indagações, de evidente relevância nos dias que correm. Há, ainda, coincidências que gritam por elucidação. A empresa que coordenava o trabalho de grampos da CIA, a Booz Allen, na qual trabalhava o agente Snowden, é uma das grandes corporações de consultoria mundial.
No governo FHC, ela foi responsável por estudos estratégicos contratados pela esfera federal. Inclua-se aí desde o “Brasil em Ação” (primeiro governo FHC) até o “Avança Brasil” (segundo governo FHC) e outras, como as dos programas de privatização e de reestruturação do sistema financeiro nacional, com o descarnamento dos bancos públicos.
Vale repetir: a mesma empresa guarda-chuva do sistema de espionagem que operou no Brasil até 2002, a Booz Allen, foi a mentora intelectual de uma série de estudos e pareceres, contratados pelo governo do PSDB, para abastecer uma política de alinhamento (‘carnal’, diria Menen) do Brasil com a economia dos EUA.
A turma da versátil Booz Allen trabalhava em segmentos estanques? Ou aqueles encarregados de assessorar o governo tucano também coletavam informes do interesse imperial no país?
*Viomundo
O Mc Donald's localizado na Rua da Uruguaiana, no Centro do Rio, foi interditado
O Mc Donald's localizado na Rua da Uruguaiana, no Centro do Rio, foi interditado pela Vigilância Sanitária do município do Rio, na manhã de hoje. Os fiscais do órgão chegaram ao estabelecimento após o recebimento de uma denúncia feita à Central de Atendimento da Prefeitura, através do telefone 1746.
Eles encontraram baratas mortas na área onde é feita a manipulação de alimentos e fezes de ratos no depósito onde são guardados os ingredientes utilizados na confecção dos sanduíches. Os fiscais também constararam que havia sujeira no piso, nas paredes e bancadas para serviço.
A lanchonete foi autuada e só poderá ser reaberta após cumprir as exigências estipuladas no termo de intimação. Entre elas, limpeza geral e desratização realizada por empresa credenciada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
*CarmenE.
negar o modelo monogâmico e heteronormativo que é base do capitalismo e do patriarcado
Por que é tão difícil praticar o “amor livre”?
“Amor livre é uma proposta
revolucionária que questiona os modelos disponíveis de amor construídos
socialmente e historicamente, possibilitando que todxs possam criar
novas formas de se relacionar, visando interações não-hierárquicas e de
cooperação mútua – na contramão dos valores capitalistas de
possessividade e exclusividade. Não existe um formato definido de amor
livre, a ideia é justamente ter liberdade para construir novas relações
com diretrizes próprias, o único princípio orientador do amor livre é a
busca pela solidariedade ax próximx, o que explica sua origem entre
pensadorxs socialistas e libertárixs.”
Assim eu começo uma breve nota que tenta resumir um pouco sobre o conceito de amor livre,
essa tentativa quase utópica de construir relacionamentos na contramão
do destino monogâmico: formar uma família nuclear sustentada por um
contrato de casamento e uma propriedade privada.
Sabemos que o amor é algo construído
socialmente, que as formas de se relacionar afetivo/sexualmente foram
muito diferentes em várias organizações sociais. Do formato grego, em
que o homem não podia permitir a criação do vínculo afetivo com a mulher
até os moldes do amor romântico tradicional que idealiza x outrx ao
nível divino. Assim, tendo a noção de que é algo passível de
transformação, nós, feministas e libertárixs, buscamos orientar nossas
práticas afetivas de acordo com a organização social que desejamos – não
hierárquica, horizontal e livre de opressão. Ao negar o modelo monogâmico e heteronormativo que é base do capitalismo e do patriarcado,
abrimos novas possibilidades que muitas vezes se traduzem em relações
abertas ou poliamoristas, nas quais não existe um contrato de
exclusividade das práticas sexuais e afetivas fechado entre xs
parceirxs.
Essas relações de “amor livre” podem
ser muito diferentes entre si, podem incluir acordos específicos, serem
parcialmente centralizadas ou totalmente horizontais entre um número
variável de parceirxs, mas têm em comum a proposta de abrir o diálogo e
encarar os desejos de perto, mediando a dinâmica da relação de forma que
todxs se sintam livres e ao mesmo tempo exista o respeito aos limites
do outrx. É uma negociação bastante complicada por si só, porque exige
comprometimento ético, ao contrário da ideia de desordem que o senso
comum dita sobre o assunto. A ausência de contratos de exclusividade não
pressupõe a ausência de um compromisso com as demandas emocionais dx
parceirx, pois assim voltamos à estaca zero do egoísmo já largamente
perpetuada pelo amor romântico. Fugir desses paradoxos é uma das tarefas
mais difíceis na hora de desconstruir nossos velhos modelos do amor
burguês, que apenas admitem polarizações como matrimônio x libertinagem,
sendo que a tal “libertinagem”, nesse caso, tem muito pouco a ver com
liberdade e muito mais com a completa negligência das necessidades dx
parceirx em uma relação – uma forma de precarização dos vínculos humanos
que também não contempla o ideal libertário da cooperação e serve mais
ao modelo capitalista.
Mas a lista de obstáculos para a cultura
do amor livre é muito mais extensa. Nossa própria forma de organização
social é fundada no modelo do casal heterossexual burguês que ocupa uma
propriedade privada fixa e garante as próximas gerações através da
herança. Esse conceito de família como núcleo central de toda a
sociedade já é um desafio e tanto a ser enfrentado, pois somos
diariamente pressionadxs com o fantasma da marginalização caso não
aceitemos o modelo vigente, convencidxs de que há uma idade limite para
constituir tal núcleo sólido e que, se não o fizermos a tempo, temos um
amargo destino de solidão e abandono pela frente. Acabamos
psicologicamente frágeis diante de tamanha estrutura que nos esmaga, que
é metodicamente pensada para nos empurrar na direção das relações
monogâmicas. A jornada de trabalho diária exaustiva, a fragilidade das
relações humanas em geral em um contexto de extrema competitividade, a
tendência liberal da individualização, tudo colabora para que a maioria
das pessoas ainda se encerre no refúgio particular do casal e idealize o
amor romântico como um porto seguro emocional em uma realidade caótica.
Ao tentar romper com a instituição do casamento, nos deparamos com uma
sociedade que não está pronta para acolher novas maneiras de se
relacionar, que torna nosso tempo e espaço para desenvolver mais
relações com mais qualidade muito escasso, que nos incentiva a oferecer
nossa dedicação a uma única pessoa e a projetar nossas necessidades nela
– ou, no outro extremo, a nos relacionar com várias pessoas de forma
extremamente superficial. Para a classe trabalhadora, a pressão para a
relação de casamento é ainda maior por uma questão de sobrevivência
econômica. E, considerando o fenômeno das famílias monoparentais na
periferia, onde os homens abandonam o núcleo em busca de liberdade e
deixam toda a responsabilidade familiar para as mulheres, chegamos ao
outro fator que freia nossos anseios por relações mais verdadeiras: o sexismo.
Claro,
o grande obstáculo do patriarcado. Anterior até mesmo ao capitalismo, é
um dos maiores problemas a serem enfrentados pelos entusiastxs do amor
livre, porque insere o elemento do poder na dinâmica das relações de
forma desigual. A hierarquia de sexo/gênero que inferioriza as mulheres e
garante privilégios aos homens afeta a todxs nós e se perpetua no nosso
cotidiano, como uma forma de poder difuso e difícil de se combater.
Historicamente, os homens sempre foram livres para se relacionar com
várias parceiras, comumente prostitutas, enquanto as mulheres eram
encerradas no ambiente doméstico como propriedades, no papel de esposas
reprodutoras – quando o adultério feminino surge como resistência.
Dentro da família burguesa, a sexualidade da mulher é controlada de
todas as formas, garantindo que cumpra seu papel enquanto esposa fiel,
responsável pela criação dxs filhxs e manutenção da casa. O mito do amor
romântico legitima o contrato do casamento e assegura o modelo nuclear
de família, às custas da repressão sexual das mulheres.
A dita “Revolução Sexual” trouxe alguns
avanços para as mulheres, como a pílula anticoncepcional e o direito –
em tese – de controlar a reprodução, mas ainda nos deixou muito
distantes da utopia das relações igualitárias. No trecho abaixo, de um
post que fiz recentemente, explico um pouco sobre a situação atual:
“[...]a sociedade aguarda
ansiosamente por qualquer oportunidade de culpabilizar uma mulher por
ter exercido livremente sua sexualidade, por ter sentido tesão, ainda
que se venda uma falsa ideia de “liberdade sexual” e toda a classe média
esteja contaminada com o suposto empoderamento das mulheres nesse
sentido. A “libertação” sexual é estimulada, até um certo ponto, até que
se possa manter o controle público sobre os limites da vida sexual das
mulheres.
Ok, permitimos que vocês façam o que
quiserem, mas arcarão com as consequências do sexismo ainda intocável
que estrutura o pensamento, herança dos tempos mais brutais em que a
libido feminina era crime – o pecado original cristão. Busque o prazer,
os anticoncepcionais, as mil posições do Kama Sutra, o best seller de
BDSM, mas saiba que em caso de gravidez indesejada o aborto é crime e
vamos puni-la, em caso de sextorsão a culpa é sua por ter se exposto, em
caso de estupro seu comportamento sexual será decisivo para culpá-la e
durante o seu parto você será lembrada que “não gritou na hora de
fazer”. Ouse escapar às regras e faremos você se arrepender do prazer
que sentiu, se encher de remorso e culpa por cada orgasmo, porque, no
fundo, tesão feminino ainda é exposto como motivo de vergonha no espaço
público.”
Logo, ainda sofremos com o legado do
pensamento patriarcal mediando as relações entre homens e mulheres –
lógica também reproduzida nas relações homoafetivas. Estigmas tão
arcaicos como o da “vagabunda” em oposição ao “garanhão” ainda estão
fortemente presentes, reforçando a dicotomia puta x santa que regula a
sexualidade das mulheres. Ainda chovem todos os dias casos de mulheres
agredidas e mortas por companheiros que as enxergavam como propriedades e
ainda são classificados como “crimes passionais” ao invés de
femicídios. As denúncias de violência doméstica não param de crescer, os
casos de estupro e abuso sexual são um fenômeno preocupante, o assédio
nas ruas é constante e violento. O quadro é grave e não nos permite
avançar na construção de relações mais livres enquanto não for duramente
enfrentado.
O primeiro passo é admitir que estamos
contaminadxs, que não se trata de associação voluntária ao sistema
capitalista e patriarcal opressor. É a nossa realidade concreta e temos
que partir dela. Temos visto muitos exemplos próximos de relações com
proposta libertária que desmoronam, justamente porque os velhos papéis
sexuais estão tão internalizados que vêm â tona nos momentos de
fragilidade. Ciúmes, mentira, possessividade são heranças difíceis de
desconstruir e teríamos praticamente que recomeçar do zero a pensar
nossas relações. Especialmente para os homens, o poder e o privilégio
raramente são reconhecidos e problematizados. Vale lembrar que mulheres
são criadas para esperarem um príncipe encantado e se dedicarem
emocionalmente enquanto homens são criados para evitar vínculos afetivos
e estigmatizarem a sexualidade feminina. Logo, é muito comum nas
relações supostamente livres ver homens exercendo poder através da
sexualidade, manipulando mulheres com quem se relacionam simultaneamente
para que fiquem umas contra as outras, traindo a confiança da parceira
mesmo com a liberdade do diálogo, restringindo o acesso da parceira a
outros homens, entre outras incoerências e situações abusivas. Ou seja,
homens e mulheres não partem da mesma posição de poder nas relações, por
uma questão estrutural, logo, caberia a eles problematizarem seu papel
quando se propõem a construir uma relação de amor livre.
É importante não cair na armadilha de
substituir uma idealização do amor romântico por uma idealização do amor
livre enquanto a incrível solução para nossos problemas de
relacionamentos. Somos capazes de fazer a crítica sobre as relações que
estão dadas, mas as belas teorias que criamos sobre as novas relações
estão dentro de um longo processo de transformação radical da sociedade.
Enquanto nos relacionarmos nesse contexto, somos reféns de muitas
limitações e não podemos deixar de ser auto-críticxs. Não vale a pena
pintar o amor livre com toda a sua poesia e não reconhecê-lo como parte
dessa estrutura opressora que combatemos a todo momento, como se
fôssemos poderosxs o suficiente para ignorar tudo o que nos enfiaram
goela abaixo desde que nascemos, diariamente. Acredito que é preciso
pautar e construir o amor livre urgentemente, mas sem essa pretensão
revolucionária que parece brotar de egos gigantescos que se julgam
libertxs de todas as amarras – aquelas mesmas que lhes garantem, muitas
vezes, uma posição privilegiada – e ainda criam novos formatos
dominantes. Qualquer proposta de relação, no nosso contexto atual, é
incerta e vulnerável a uma série de problemas, ainda que estejamos
lutando contra um modelo que concentra toda a opressão e o
aprisionamento.
Somos parte da merda toda,
basicamente. Não é uma relação aberta aos trancos e barrancos ou um
poliamorismo de 10 pessoas onde alguém se sente desconfortável que vão
destruir os paradigmas heteronormativos, patriarcais e capitalistas que
mediam nossos relacionamentos. É preciso pensar coletivamente a raiz
dessas relações e como combater efetivamente os antigos modelos que nos
assombram e nos atingem em cheio na primeira brecha, evitando o
fetichismo sobre os formatos novos propostos. Porque, apesar de todas
essas questões e desafios, o que não dá é para engolir ou reformar a
velha tradição monogâmica burguesa e continuar dependente de escolhas
tão precárias toda vez que há interesse em uma relação afetivo/sexual.
Precisamos realmente do tal do amor livre, mas ele precisa ser livre
para todxs, na prática.
*http://cafefeminista.wordpress.com/2013/07/08/por-que-e-tao-dificil-praticar-o-amor-livre/
privataria tucana de 1998 era estender o tapete vermelho para o governo dos USA grampear as redes e satélites brasileiros.
CPI da espionagem deve convocar FHC para explicar entrega dos satélites da Embratel para os EUA
Só tucano que se finge de ingênuo pode se dizer surpreendido com a arapongagem dos EUA sobre telefonia e dados de brasileiros.
Não faltaram advertências de analistas para avisar com todas as letras que a entrega da Embratel para uma empresa dos EUA como foi o caso da MCI World Comm na privataria tucana de 1998 era estender o tapete vermelho para o governo dos USA grampear as redes e satélites brasileiros.
O dinheiro dos paraísos fiscais descritos no livro "A Privataria Tucana" falou mais alto, e o tucanato de FHC vendeu a Embratel de porteira fechada, com satélites, redes de fibra ótica e tudo. Nos primeiros anos pós privatização a Embratel era hegemônica nas redes nacionais e internacionais de longa distância.
Nas ligações locais de Brasília o controle estava nas mãos da Brasil Telecom, empresa controlada pelo Citibank através do banco Opportunity. Tudo dominado.
As empresas tiveram por um bom tempo o controle sobre todas as ligação nacionais e internacionais, sobre o tráfego de dados na internet. Pode perfeitamente ter gravado clandestinamente ligações com fins de espionagem diplomática, militar, comercial, industrial, de chantagem, etc, e repassado ao governo estadunidense informações sensíveis. E não havia nada que impedisse isso, pois não adianta nada estar proibido na lei, se ações de espionagem são por natureza clandestinas e secretas, e se não há controle nacional sobre as atividades.
Mesmo depois que o controle acionário foi transferido pela Telmex, o controle estadunidense sobre as informações continuou presente, através de serviços de empresas dos EUA para a operadora mexicana, e de equipamentos, softwares e controle de satélites.
Pode-se afirmar, sem exagero, que o governo FHC fez um verdadeiro planejamento estratégico meticulosamente preparado para o governo estadunidense bisbilhotar a tudo e a todos.
Agora que o senado decidiu abrir uma CPI para investigar a espionagem, o vendilhão da pátria número 1, FHC, tem que ser convocado, se preciso por condução coerciva pela Polícia Federal, para explicar o inexplicável.
*osamigosdopresidentelula
Marilena Chauí fala sobre a “cura gay”
*comtextolivre
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