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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, julho 28, 2013

Charge foto e frase do dia





































































Never trust on Ronald McDonald's.


BARBOSA SUGERE QUE PAÍS NÃO ESTÁ PRONTO PARA ELE



*AmoralNato

O papa e a corrupção... no Vaticano!


 
Num primeiro momento, a mídia oposicionista estanhou a ausência de críticas políticas nos sermões do papa Francisco no Brasil. Já nesta sexta-feira (26), ela soltou rojões com as suas genéricas referências à corrupção durante a visita à favela Varginha (RJ). O alvo, segundo alguns “calunistas”, foi a presidenta Dilma. O repórter Fabiano Maisonnave, conhecido por suas coberturas antichavistas quando era correspondente da Folha na Venezuela, enfatizou: “Num discurso de forte conteúdo social e recheado de mensagens políticas, o papa Francisco encorajou ontem os jovens a lutar contra a corrupção”. Os telejornais, principalmente os da TV Globo, também elogiaram o “recado papal”.
O discurso do papa Francisco nem foi tão “forte” assim! “Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam de corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício... Nunca desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem”, afirmou. Para o jornalão da famiglia Frias, porém, “o discurso do papa foi interpretado como uma alusão à onda de protestos iniciada no país em junho”. Haja imaginação e vontade!
A postura mais cautelosa do papa nem podia ser diferente, apesar dos apelos midiáticos. Afinal, ele assumiu o Vaticano num período de grave crise da Igreja Católica, inclusive com inúmeras denúncias de corrupção. No início de julho, por exemplo, dois diretores do Banco do Vaticano, Paolo Cipriani e Massimo Tulli, pediram demissão após a prisão do monsenhor Nunzio Scarano, acusado pelo desvio de milhões de euros da instituição. O escândalo financeiro da Santa Sé continua sob a investigação da polícia italiana por lavagem de dinheiro e remessa ilegal de 20 milhões de euros (cerca de R$ 57 milhões) em dinheiro da Suíça para a Itália.
Monsenhor Nunzio Scarano já foi apelidado pela imprensa italiana de “Dom 500”, numa referência à nota de € 500 que seria a sua preferida. Antes de viajar ao Brasil, o papa Francisco anunciou a decisão de auditar as contas do Banco do Vaticano, cujo nome oficial é IOR (Instituto para Obras da Religião). Em 2012, a poderosa instituição financeira declarou possuir € 7,1 bilhões (R$ 20,18 bilhões) em ativos e ter obtido um lucro de € 86,6 milhões (R$ 246,16 milhões). Antes da prisão, Scarano chefiava o departamento conhecido pelo curioso nome de Administração do Patrimônio da Sé Católica. Antes deles, outros religiosos também foram denunciados por atos ilícitos no Vaticano. 
Como se observa, a corrupção não é uma chaga que corrói o Brasil – apesar da abordagem seletiva e manipuladora da mídia oposicionista. Ela atinge a própria Santa Sé, o que recomenda cautela ao papa nos seus sermões!

No Justiceira de Esquerda

Vadias, eu te amo! Marcha faz protesto contra os preconceitos e os dogmas obscurantistas do Vaticano e convida peregrinos da Jornada Mundial para reflexão no Rio












Marcha das vadias causa indignação entre peregrinos no Rio de Janeiro TASSO MARCELO/AFP PHOTO

Marcha das vadias causa indignação entre peregrinos no Rio de Janeiro

Manifestantes pediram o fim do preconceito contra homossexuais e o da violência contra as mulheres, e defenderam a legalização do aborto

do Zero Hora


Centenas de manifestantes participam na tarde deste sábado da Marcha das Vadias, na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, onde também ocorre a vigília dos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Entre as mensagens da marcha estão o fim do preconceito contra homossexuais e o da violência contra as mulheres, além da legalização do aborto. Vários manifestantes aproveitaram também para criticar a Igreja Católica. Representantes da organização não governamental (ONG) Católicas pelo Direito de Decidir distribuíram uma carta aberta ao papa Francisco pedindo mudanças na Igreja, como o fim da condenação ao aborto e a bênção à união de casais do mesmo sexo.

— Viemos fazer um contra-discurso e mostrar que o discurso do papa e do Vaticano não é o único. A gente quer passar essa mensagem para que as pessoas que participam da JMJ reflitam e se somem à gente — disse Kelly de Oliveira, representante da ONG.

A manifestação foi acompanhada de perto por alguns peregrinos da JMJ, que se mostraram indignados. É o caso de Conceição Vilar, que veio da Paraíba para participar do evento católico.

— É uma afronta. Eles estão aqui de penetras. Estão tirando a nossa paz e a nossa harmonia. Não há espaço para isso aqui — disse.

A marcha começou no Posto 5, em Copacabana, e seguiu em direção a Ipanema, para evitar confronto com os peregrinos, que estão concentrados no lado oposto da orla, próximo ao Leme.
*Opensadordaaldeia

Segundo a CGU, Barbosa poderia ser destituído



O Jornal GGN indagou da CGU (Controladoria Geral da União) sobre a atitude de Joaquim Barbosa - de colocar o endereço do imóvel funcional em que mora como sede de uma empresa offshore (que atua fora do país).
A resposta foi taxativa. De acordo com o Decreto no. 980/1993 (que regula a cessão de uso dos imóveis residenciais de propriedade da União), o permissionário (morador) tem o dever de destinar o imóvel para fins exclusivamente residenciais. Fosse um funcionário público comum, a atitude de Barbosa estaria sujeita a apuração e a penas que poderiam ir de advertência a demissão.
Como pertence a um outro Poder, o STF, obviamente o tratamento não será similar ao de um funcionário público convencional. A análise de sua atitude teria que passar pela Procuradoria Geral da Repú;blica (PGR), que aceitaria ou não denunciá-lo e, depois, pelo julgamento de seus pares.
O episódio é relevante para expor a hipocrisia institucional do país. Assim como no caso do Ministro do STJ - que agrediu moralmente um funcionário - a decisão final é do PGR Roberto Gurgel.   É evidente que, no mínimo, deveria ser aberto um procedimento já que um decreto legal foi atropelado pelo presidente do órgão máximo de Justiça do país. Mas depende exclusivamente de seu arbítrio. É uma decisão monocrática.
Ou seja, o presidente da instância jurídica máxima, o STF, cometeu uma falta funcional. Pelo fato de ser guardião máximo das leis, a circunstância de ser Ministro do STF seria uma agravante. Mas de nada vale o primado de que todos são iguais perante a lei, ou os sistemas jurídicos como um todo, de nada vale a jurisprudência, nem a política de "tolerância zero" praticada pelo STF, porque o poder de tratar um deus como cidadão normal esbarra em uma blindagem de país atrasado: Barbosa é aliado de Gurgel e ambos são aliados da velha mídia. E o MPF não atua de ofício, se não for provocado pela mídia. Assim, atribuam-se todos os deslizes à visão conspiratória, ao macartismo que permite a quem quiser prevaricar e não responder por isso.
Clique aqui para ler a matéria do GGN >>>
*Nassif

Ato durante "Arirang", na Coreia do Norte



 
Estudantes norte-coreanos usam diferentes cartolinas coloridas para formar a imagem de uma criança em uniforme, como pano de fundo, durante a performance de ginástica artística em massa "Arirang", em Pyongyang, 26 de julho de 2013, como parte das comemorações à frente do 60º aniversário da assinatura de uma trégua na Guerra da Coréia (1950-1953).   (Jason Lee / Reuters)   
http://www.theglobeandmail.com/multimedia/camera-club/in-photos/best-picutres-from-the-past-24-hours/article13470164/
*Nassif