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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, agosto 05, 2013

Charge foto e frase do dia











































( A DISTRIBUIÇÃO DAS REVISTAS É FEITA POR UMA UNICA EMPRESA DA ABRIL QUE SEM ESCRÚPULOS INVADE OS ASSINANTES DE OUTRAS PUBLICAÇÕES PARA OFERECER SUAS PUBLICAÇÕES MANJADAS. )




Sindicato pede cassação da Rede TV!

Rede TV: salto mortal
do FHC chega ao fim

A Dilma vai entregar a quem não paga à Receita ?

Saiu no site do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo:


Sindicato pede cassação da Rede TV!


O Sindicato dos Radialistas de São Paulo protocolou na quinta-feira, 25, em Brasília, documento endereçado à ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, com um relato da situação da Rede TV! e os “danos e lesões” causados aos seus profissionais.

É um texto em três páginas, assinado por Sérgio Ipóldo Guimarães, Diretor Coordenador da entidade, com acusações das mais graves, que vão desde a recusa em se fazer homologações até falta de recolhimento do FGTS, passando por inúmeras outras transgressões.

Termina solicitando providências, “no sentido de cassar a concessão outorgada concedendo-a a outra empresa/grupo idôneo ou que no mínimo nomeie um interventor para administrá-la”.

O Sindicato alega que se apressou em fazer tais denúncias, após ser alertado de que Amilcare Dallevo, dono da Rede TV!, esteve em Brasília solicitando, através de empresas do Governo Federal, nova ajuda financeira para a emissora.

As informações foram passadas à coluna por Edson Amaral, diretor de formação do Sindicato.

Outro lado

A respeito deste documento do Sindicato dos Radialistas protocolado em Brasília, a Rede TV!, consultada, informa o seguinte: “A Rede TV! está absolutamente em dia com suas obrigações trabalhistas. O que ocorre é que a emissora já venceu uma batalha de dez anos em que foi julgada, em última instância, não sucessora das dívidas da TV Manchete.”



Leia agora, amigo navegante, a carta do jornalista Berto Filho, publicada por Flávio Ricco.

Berto Filho trabalhou na Rede TV! – e na antiga Manchete – e trava

embate jurídico com a emissora:


“Venho compartilhar com você este raro momento de felicidade.

12 anos depois, estou a ponto de vencer uma longa e estressante guerra judicial contra a Rede TV! que começou em 2001. Foi longe demais por causa dos infindáveis recursos protelatórios interpostos pelos advogados amestrados da TV Omega.

Ainda não estou comemorando mas estou quase com a mão na taça.

O Juiz do Trabalho da 17ª Vara do Rio de Janeiro, Dr. Leonardo Saggese Fonseca, acolheu pedido do meu advogado, dr. Marcello Peral Hamed Humar, e determinou que a BOMBRIL S/A, patrocinadora do programa “Mega-Senha”, que distribui R$1.000.000,00 (um milhão de reais) aos seus participantes, retenha em meu favor o montante referente aos meus créditos trabalhistas.

É um decisão definitiva, inédita e inovadora, na medida em que, pela primeira vez, pelo menos nos processos movidos contra a Manchete-Rede TV, o crédito trabalhista é realizado através do bloqueio de verba publicitária de um anunciante (poderoso) antes que essa verba seja paga pelo anunciante à emissora por conta do patrocínio de um programa. Está aberto, portanto, um precedente de jurisprudência que poderá beneficiar outros colegas que moveram ações trabalhistas contra essa empresa.

O processo foi motivado pelo não pagamento de salários pela TV Omega no tempo em que trabalhei na Manchete e, posteriormente, na sua sucessora (TV Omega), de meados de 1998 ao final de 1999.

O incrível é que não cheguei a ser demitido (não tive baixa na carteira de trabalho) pela TV Omega, sucessora e herdeira da concessão da extinta Manchete. Em uma sucessão de manobras espertas e traiçoeiras, a TV Omega ignorou solenemente que eu era funcionário contratado com carteira assinada pela TV Manchete.

Demorou mas a Justiça está sendo feita.

Fui vítima de uma trama surreal, que pode ser contada assim : trabalhei nessa casa (Manchete e TV Omega) durante mais de 15 meses, não vi cor do salário e ainda fui acusado, por advogados da TV Omega, de não ter trabalhado lá. Para eles e para seus patrões e contratantes, eu era apenas um funcionário fantasma…. Provei que trabalhei e por isso me habilitei ao crédito.

Abraço do Berto Filho”.
Navalha
Um dia, no Governo sombrio do Farol de Alexandria, os funcionários da Rede Manchete colocaram no ar uma placa “estamos em greve”.
A Manchete não pagava salário há muito tempo.
O Jornal da Band, então sob a tutela de ansioso blogueiro, exibiu a imagem desesperada dos ex-colegas da Manchete.
O Farol de Alexandria entrou em pânico.
Apesar do dinheiro que a SECOM botava na Manchete – a Globo, como hoje, ficava com a parte do leão, pois ali mandava, como hoje – a empresa não se sustentaria.
E desgastaria a imagem “limpinha” do Governo do Farol.
Rapidamente o então Ministro da Comunicação – função tucânica, até hoje… – Pimenta da Veiga, encontrou uma solução mineiríssima.
(Sem incomodar a Globo ou desfalcar a parte do leão.)
Passou o trator do Sergio Motta por cima dos direitos trabalhistas e entregou a Manchete a dois empresários de cabedais discutíveis.
Por quê ?
O editor chefe do Globo, notável repórter da Manchete, o Ascanio Saleme – o jornalismo de televisão perdeu um astro ! – há de concordar: a Manchete, herdeira de uma parte dos Associados, tinha uma excelente cobertura em Minas.
E Pimenta era e é candidato a governador de Minas pela UDN, até hoje.
O Farol deu a cambalhota.
Pimenta sumiu na estrada.
Os direitos trabalhistas começam a ser pagos, como demonstra o competente Berto.
E a Rede TV cai no colo do Governo Dilma.
Como sair dessa, sem uma Ley de Medios ?
Vai entregar a quem ?
A quem deve à Receita ?
A quem não paga o ECAD ?
Paulo Henrique Amorim

Aliança do Pacífico é tentativa de dividir América do Sul, afirma Evo


Ao encerrar evento que reuniu forças progressistas da América Latina, presidente boliviano lamentou que novo bloco, iniciativa dos EUA, proponha a privatização de serviços básicos, como água e luz
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Evo Morales, em São Paulo, após encerrar Foro de São Paulo: integração regional para garantir democracia e governos progressistas
São Paulo – No Brasil para participar do Foro de São Paulo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, criticou neste domingo (04/08) a criação da Aliança do Pacífico e classificou o novo bloco como uma “tentativa dos Estados Unidos de usarem um ou dois presidentes para dividir a América do Sul”.
“A Aliança do Pacífico quer estabelecer o livre comércio e privatizar serviços essenciais. Esses governos estão condenados a enfrentar os povos em seus países”, afirmou Morales em referência a Peru, Chile, México e Colômbia. Posteriormente, em coletiva de imprensa, o presidente boliviano também argumentou que “os serviços básicos, como luz e água, não deveriam ser tratados como um negócio”.
Evo Morales também deu detalhes de seu encontro de sábado (03/08) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, o boliviano sugeriu a criação de um “conselho permanente para defender e cuidar dos presidentes anti-imperialistas da América Latina”.
“Temos que nos organizar para defender os processos de libertação. Não podemos nos mobilizar apenas quando há problemas. Propus a Lula a criação de comissões técnicas e jurídicas para prevenir problemas que se apresentam a governos esquerdistas e garantir o processo de mudanças na América Latina”, argumentou. Morales veio à capital paulista pois a Bolívia é a próxima anfitriã do Foro de São Paulo, em 2014.
Assim como Lula havia feito na sexta-feira, o boliviano opinou sobre como os partidos de esquerda devem fazer política. “Revolução não se faz com dinheiro, mas com a consciência do nosso povo. Política é a ciência de servir aos outros povos. Se nossos presidentes abusam do poder e da autoridade, se desmoralizam. Se os partidos só pensam nas próximas eleições, estão equivocados. Eles têm que pensar nas próximas gerações. Essa tem que ser nossa diferença em relação aos neoliberais.”
Declaração final
Como parte do último dia do XIX Encontro do Foro de São Paulo, três partidos foram oficialmente integrados à organização de esquerda. São eles: Frente Guasú, do Paraguai, Partido do Povo do Peru e Marcha Patriótica da Colômbia.
Durante os sete dias de encontro na capital paulista, participaram do evento 1.333 pessoas, sendo 359 estrangeiros de 39 países. Na declaração final do encontro foram incluídos dezenas de temas, como o apoio ao diálogo de paz entre o governo colombiano e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia), uma denúncia contra a “sanguinária agressão das potências ocidentais e de seus aliados regionais à Síria” e a crítica à criação da Aliança do Pacífico, vista como uma “tentativa de sabotar a integração regional”.
Além disso, o Foro de São Paulo repudiou o “sequestro do avião” de Morales e a tentativa da “direita venezuelana e internacional de questionar e desestabilizar o mandato do presidente Nicolás Maduro”.
No RBA
*comtextolivre

rei da Espanha indultou um pedófilo preso por violar um garoto de 11 anos


O rei Juan Carlos I, da Espanha, ícone do conservadorismo e sucessor do autocrata Francisco Franco, conseguiu a liberação de 48 espanhóis presos no Marroco, dentre os quais o cidadão espanhol Daniel Fino Galván, preso por estuprar 11 garotos no país africano. O rei espanhol fez o pedido ao rei marroquino Mohamed VI, após sua visita ao Marrocos no mês de julho.
O pedófilo espanhol cumpria uma pena de 30 anos de prisão, tendo já cumprido 18 meses da pena por estuprar garotos entre e cinco anos de idade, gravando tais agressões, após receber a sentença de um tribunal penal em Kenitra, próximo de Rabat.
Após a sua soltura, o cidadão da Espanha foi expulso do território marroquino, deixando para trás dois apartamentos de sua propriedade, no país africano, regressando ao território espanhol com indulto concedido pelo rei.
A decisão dos monarcas marroquino e espanhol geraram a fúria dos usuários do Twitter, para os quais "tal decisão era uma segunda violação" às vítimas. Ativistas do Movimento 20 de fevereiro, que tomou parte em vários eventos da Primavera Árabe, pediram um grande protesto na capital marroquina.
*comtextolivre

Crise na Abril: mais de 150 funcionários demitidos!

Crise na Abril: mais de 150 funcionários demitidos!

por Lino Bocchini na Carta Capital

A editora Abril está fechando na tarde desta quinta-feira 1º de agosto as revistas Gloss, Alfa e Lola. Ontem (quarta) já havia sido anunciado o fim da revista Bravo. Também foram “descontinuados” (eufemismo para fechados) os sites da Contigo e o abril.com. Já são mais de 150 funcionários demitidos nas últimas horas –nas redações citadas e também no portal M de Mulher, nas revistas Info, Recreio, Contigo e Claudia e no site Bebê.com. A expectativa nos corredores do prédio da Marginal Pinheiros é que mais títulos entrem no corte. E acredita-se que a empresa deve se posicionar oficialmente ainda hoje.

Atualização das 15h45: As demissões atingiram também as revistas Quatro Rodas, Viagem & Turismo, Placar e Men´s Health. E a redação da Veja, onde 15 foram demitidos. Até agora o blog confirmou o nome de André Petry, correspondente em Nova York. Entre os demais nomes da Veja, muitos que não são da arte (pesquisadores de imagem, arte etc).

Na Viagem & Turismo e Men´s Health, revistas que não fecharam, foram cortados os diretores de redação (maior cargo de cada publicação). A função fica a cargo dos diretores de núcleo, que funcionarão diretores de redação de várias publicações ao mesmo tempo.

LEIA A ÍNTEGRA DO COMUNICADO OFICIAL DIVULGADO PARA OS FUNCIONÁRIOS ÀS 16H45:
Bolex 788 – Abril S.A. comunica mudanças que focam no crescimento das Unidades de Negócios e convergem investimentos e esforços às marcas líderes

Em linha com o processo de reorganização que vem sendo empreendido nos últimos meses, o presidente da Abril S.A., Fábio Colletti Barbosa, anuncia mudanças nas estruturas editorial e comercial das Unidades de Negócios Abril Segmentadas, Veja, Exame e Negócios Digitais. Entre as principais mudanças na frente comercial está a descentralização da Diretoria de Publicidade Centralizada, que passará a ser distribuída em cada uma das UN´s.

As mudanças são importantes para focar investimentos e esforços nas marcas líderes nos vários segmentos em que atuamos, garantindo assim o crescimento e a relevância das publicações.
“A Abril encara esta fase como parte da evolução natural dos negócios e segue com a missão de difundir a informação, com excelência editorial, pioneirismo e integridade”, afirma Fábio Barbosa.
UN Abril Segmentadas

A Unidade de Negócios Abril Segmentadas, sob o comando da diretora-superintendente Helena Bagnoli, anuncia uma revisão do seu portfólio. Serão descontinuados os seguintes títulos em todas as suas plataformas: Alfa, Bravo!, Gloss e Lola, assim como o portal Club Alfa.

Leitores e anunciantes continuarão tendo, a seu dispor, um portfólio extenso e segmentado (quase 50 títulos), capaz de atender a todos os públicos plenamente. Além disso, os compromissos publicitários e de assinaturas serão honrados, por meio de pacotes de reposição.

Essa revisão possibilita uma reorganização das áreas editorial e comercial da UN, compreendendo o reagrupamento de títulos e a movimentação de pessoas. Assim, os seguintes títulos serão agrupados por segmento e terão um único diretor de Redação:

Elle, Estilo de Vida e Manequim passam a ser comandadas por Dulce Pickersgill.
A família de revistas formada por Men’s Health, Women’s Health, Runner´s World e Placar será dirigida por Sérgio Xavier.

Mônica Kato segue à frente das Femininas Populares e assume também o comando de Máxima.
Bons Fluidos passa a reportar-se a Denis Russo Burgierman, diretor de Redação de Superinteressante e Vida Simples.

Além desses reagrupamentos de títulos, a UN comunica ainda os seguintes movimentos na área editorial:
Sérgio Gwercman, que estava à frente de Alfa, assume a Direção de Redação de Quatro Rodas.
Viagem &Turismo terá como diretora de Redação Angélica Santa Cruz, que respondia pelo comando de Lola.
Armando Antenore, até então redator-chefe de Bravo!, passa a ser repórter especial da UN Abril Segmentadas.
Tatiana Schibuola, ex-diretora de Gloss, assume a Direção de Redação de Capricho.

Giuliana Tatini, até então diretora de Redação de Capricho, passa a comandar o portal MdeMulher.
Caco de Paula, diretor do Núcleo de Sustentabilidade, bem como toda a estrutura do Planeta Sustentável, passam a reportar-se diretamente à presidência da Abril S.A. A revista National Geographic permanece na UN Abril Segmentadas.

Já as áreas de Publicidade e Marketing sofrem as seguintes alterações:
Rogério Gabriel Comprido volta à empresa e assume a Diretoria de Publicidade desta UN. Ele terá em sua equipe os diretores Willian Hagopian e Roberto Severo.

Ficam responsáveis pelas áreas de Marketing e Eventos Wagner Gorab e Louise Faleiros. O Projeto Copa terá no seu comando Tiago Afonso, que se reportará a Dimas Mietto.

Na frente digital da UN Abril Segmentadas, é criada a:
Diretoria de Estratégia Digital, que será comandada por Guilherme Werneck (antes responsável por Desenvolvimento de Novos Negócios da MTV).

UN Veja

Thais Chede Soares, diretora-superintendente Comercial e Administrativa da Unidade Veja, comunica as seguintes mudanças na estrutura de Publicidade e Marketing desta UN:

Sérgio Amaral assume a Diretoria de Publicidade, tendo como reportes diretos os executivos Márcia Sóter, Robson Monte, André Almeida e Alex Foronda; e os gerentes Alexandra Mendonça, Samara Sampaio e Andrea Veiga (Rio de Janeiro).

Renato Cagno fica responsável por projetos publicitários e negócios digitais da UN Veja.
Claudia Furini assume o Marketing da Unidade, atuando no acompanhamento do mercado publicitário e na comunicação da UN Veja.
Andrea Abelleira permanece responsável pela área de Circulação (Avulsa e Assinaturas) e Eventos.
Jacques Ricardo comandará a Diretoria de Publicidade-Regionais, que passa a incorporar também as funções de Classificados, Publicidade Internacional e Estúdio. Sua estrutura atenderá a todas as UN´s.

UN Exame

Claudia Vassallo, diretora-superintendente desta Unidade, também anuncia a nova configuração de sua estrutura de Publicidade:
Marcos Gomez assume a Diretoria de Publicidade da UN, tendo como reportes diretos Ana Paula Teixeira e Eliani Prado, em São Paulo, e Leda Costa, no Rio de Janeiro.
UN Negócios Digitais
Manoel Lemos, diretor-superintendente desta UN, informa que René Agostinho, ex-diretor da Abril Coleções, assume o comando da Operação do Alphabase.

Agradecimentos, desafios e oportunidades

Com as mudanças informadas acima, deixam a Abril os seguintes executivos: Airton Seligman (diretor de Redação de Men’s Health); Claudia Garcia (diretora de Redação de Manequim); Demetrius Paparounis (diretor do Núcleo Femininas Populares); Gabriela Aguerre (diretora de Redação de Viagem & Turismo); Lucia Barros (diretora de Redação de Máxima); Maria Rita Alonso (diretora de Redação de Estilo); Sandra Sampaio (que ocupava uma das diretorias de Publicidade Dedicada da UN Abril Segmentadas); Sandra Soares (diretora de Redação do Portal MdeMulher) e Sérgio Berezovsky (diretor de Redação de Quatro Rodas).
Fábio Barbosa agradece a dedicação e a contribuição de todos os profissionais que agora estão deixando a empresa, desejando-lhes sucesso nos novos rumos de suas carreiras.

Ele também acrescenta e reforça sua crença no potencial da nova estrutura: “Acredito muito na força do time que temos e na capacidade das pessoas que agora assumem novas posições”, diz ele. “Temos talentos para enfrentar os muitos desafios que as transformações do setor representam neste momento. No fundo, estamos diante de oportunidades fascinantes e temos toda a capacidade para aproveitá-las”, conclui o presidente.
*AmoralNato

FHC: uma alma pequena quer um gigante ajoelhado


FHC: uma alma pequena quer um gigante ajoelhado


Não é preciso citar o Pessoa, nem vale a pena, pelo outro Fernando.
O outro Fernando, o HC, é a alma do tamanho que faz com que nada valha a pena.
Seu artigo de hoje é o seu retrato.
Não é um estadista.
É uma alma servil, que vê grandeza onde só há pequenez mental.
Ao menos tem razão em uma coisa: tudo o que escreve deve mesmo ser esquecido.
A sublimação octogenária de FHC é como a da naftalina: estéril e nauseabunda.
Transcrevo do Estadão:
Com ou sem consciência de seus erros, o petismo é responsável por muito do que aí está. Não por acaso seu líder supremo, depois de longo silêncio, ao falar foi claro: identificou-se com as instituições que as ruas criticam e, como Macunaíma, aconselhou a presidenta a fazer oposição a si mesma, como se governo não fosse…
Cínico. Um homem com a sua formação intelectual – por mais de verniz e citações que o seja – não pode deixar de saber que, com um governo progressista ou com qualquer governo – inclusive o dele – as instituições brasileiras são conservadoras, patrimonialistas, discriminatórias e que, na falta de uma revolução que legitimasse sua substituição traumática, sua reforma vai custar décadas, mesmo com as ruas a exigir-lhes pressa.
Tudo se muda, aqui neste país, quando é para garantir que nada mude. Foi assim que, a toque de caixa, fez-se a reeleição (a dele), a perda de direitos sociais (com ele e com o Governo Lula, também), a entrega do patrimônio nacional – petróleo entre ele – e tantas outras mudanças que só visavam manter o status neocolonial e submisso deste país.
Fazer com que as coisas mudem, ao contrário, é penoso, desgastante e conflituoso.
Qualquer fcidadão comum, dotado de um mínimo de senso, pode comprová-lo ao pensar como é aprovar, no Congresso ou na Justiça, qualquer medida que ponha fim a privilégios, distorções, estruturas iníquas, tudo o que mantêm o status quo excludente e neocolonial deste país. Quase temos de pedir licença para sermos uma nação e um povo livres.
Mas é pior. Ao lançar seu “grito de guerra”, Fernando Henrique agiganta sua pequenez e faz ver em tons repugnantes qual é seu projeto de país.
Se as oposições pretenderem sobreviver ao cataclismo, a hora é agora. O Brasil quer e precisa mudar. Chegou o momento de as vozes oposicionistas se comprometerem com um novo estilo de política e de assim procederem. Escutando e interpretando o significado do protesto popular. Sendo diretas e sinceras. Basta de corrupção e de falsas manias de grandeza. Enfrentemos o essencial da vida cotidiana, dos transportes à saúde, à educação e à segurança, não para prometer o milagre da solução imediata, mas a transparência das contas,das dificuldades e dos propósitos.
Sim, senhores e senhoras, este é o Brasil de Fernando Henrique Cardoso: um pobre limpinho, que faz “o dever de casa”, que não sonha e se contenta com as contas miseráveis, de um orçamento bem apertado, fecharem no final do mês.
Um Brasil que renuncia, por covarde, à vocação que lhe permitem seu tamanho, seu povo e suas riquezas e abandona seus sonhos e destinos e se contenta com a mediocridade, com um destino de colônia “arrumadinha e limpa”, onde os pobres, convenientemente, não proporcionem a visão de sua fealdade, de suas carências, de sua…pobreza!
Fernando Henrique nem mesmo um americanófilo é, porque não tem a aspiração que os ”pais fundadores” da América do Norte tiveram, de enxergar a grandeza e o poder daquela terra – até ali uma simples colônia inglesa, para onde se mandaram os indesejáveis – e a transformaram, para o bem e para o mal, na maior das potências da História.
O que ele chama de “falsas manias de grandeza” é a capacidade, o potencial deste país para ser rico, livre e feliz.
O que eu lhe chamo de “pequenez de alma” é seu conselho para que renunciemos a isso e nos conformemos com a condição de gata borralheira, tal como ele o fez, aplicando a sua ciência, a sua consciência e os seus atos em serviços prestados, como presidente e como intelectual, aos esquemas de dominação que ele conhece bem, mas finge ignorar.
Que nos conformemos em ser o gigante dócil, curvado, ajoelhado aos senhores do mundo, a ser puxado por uma cordinha financeira para cá ou para lá.
“E não nos enganemos mais: ou nos capacitamos para participar e concorrer num mundo global áspero e em crise ou nos condenaremos à irrelevância.”
Como participar e concorrer num “mundo global áspero” onde as regras do jogo são viciadas, para que os ricos fiquem mais ricos e os pobres tenham de trabalhar o triplo por migalhas? Como jogar “limpo” quando o mercado financeiro e sua especulação – ele sabe, ele viveu isso – atira anos de esforço por terra com uma crise na bolsa da Tailândia ou um calote em Timbuctú?
Ou, pior, quando nos atocham de dólares com que irrigam suas economias em crise, sem inflacioná-la e, depois, no primeiro espasmo de melhoria, refluem, arrastando consigo a estabilidade econômica dos países emergentes?
Não, senhor Fernando Henrique, não é como bons meninos, arrodilhados aos pés do mundo desenvolvido, que iremos competir com sua aspereza.
Certo que não precisamos ser “enfants terribles”. ao contrário. Discutir, acordar, compor, sim. Mas jamais incondicionalmente, como uma rendição a um sistema que, pelos séculos, nos sugou e empobreceu.
É isso, não outra coisa, que nos condenou à irrelevância, enquanto nossos contemporâneos de América que nos assemelham em tamanho e riquezas, viraram a maior força econômica e política do mundo e o que está transformando a China rural, miserável e atrasada na potência do Terceiro Milênio.
É isso, este pensamento de gente irrelevante perante a História, como o senhor já se tornou.
Um mérito, porém, a ele fica.
O senhor é uma referência: para onde Fernando Henrique apontar é que este país, que o conhece bem, não irá.
Por: Fernando Brito

Propinão tucano no metrô: MP também negocia delação premiada



O Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE) negocia um acordo de delação premiada com os executivos da Siemens para dar os nomes do tucanos paulistas que receberam propinas no processo de compra e manutenção de trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e para o metrô. As suspeitas recaem sobre contratos assinados entre 1998 e 2007, começando no governo de Covas, passando pelas gestões de Alckmin e Serra, todos do PSDB.

A proposta foi feita para um grupo de advogados que defende os seis executivos da Siemens durante uma reunião que contou com a participação de quatro promotores que apuram o caso. Eles devem começar a ouvir o depoimento dos quatro brasileiros e dois alemães que relataram ao Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, as tratativas para a formação do cartel dos trens que atuou em pelo menos cinco licitações. A Siemens e seus executivos estão colaborando.