Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 05, 2013

Charge foto e frase do dia























































































































Aula pública inaugura fórum de discussão sobre a polícia brasileira

Aula pública inaugura fórum de discussão sobre a polícia brasileira http://bit.ly/15GdlNo

Durante a aula desta sexta-feira 6, especialistas vão apresentar suas experiências e ideias, responder a perguntas, e demonstrar porque, no fundo, a verdadeira força da polícia está no respeito
Mídia/Notícias/Publicação · 231.682 curtiram
Aula pública inaugura fórum de discussão sobre a polícia brasileira http://bit.ly/15GdlNo
Durante a aula desta sexta-feira 6, especialistas vão apresentar suas experiências e ideias, responder a perguntas, e demonstrar porque, no fundo, a verdadeira força da polícia está no respeito
*CarlaV.

Impactos da lei antidrogas

via #Smoke Buddies.
Impactos da lei antidrogas
O impacto da legislação brasileira antidrogas no sistema prisional é prova cabal da falência do sistema repressor que criamos. O consumo de drogas não diminui, mas o número de presos por crimes relacionados às drogas aumenta ano após ano, e explodiu desde a promulgação da atual lei que trata do tema, em 2006. De lá para cá, o número de presos por tráfico saltou de 31 mil (11% do total) para cerca de 130 mil (24% do total).

http://smkbd.com/impactos-lei-antidrogas/

Além da explosão do encarceramento, pesquisas já demonstraram que há um perfil muito claro do alvo de nossa legislação antidrogas : jovens (entre 18 e 29 anos), sexo masculino, negros e pardos, com escolaridade até o primeiro grau completo, e primários. Além disso, esse jovem é em geral preso sozinho, sem armas, com pouca quantidade de droga e em “flagrante”, pelas polícias militares – ou seja, sem investigação prévia.

a presidenta Dilma Rousseff mandou cancelar o envio da equipe que estava escalada para preparar sua visita em outubro aos Estados Unidos.

Grupo viajaria no sábado para cuidar de logística da viagem, que está ameaçada de não ocorrer
por Opera Mundi publicado 05/09/2013
Dilma Reuters.jpg
Dilma Rousseff chega a São Petesburgo, na Rússia, para a reunião do G20. Relações com Obama estremecidas
São Paulo – Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a presidenta Dilma Rousseff mandou cancelar o envio da equipe que estava escalada para preparar sua visita em outubro aos Estados Unidos. O grupo embarcaria no próximo sábado (07) para Washington. De acordo com a agência Reuters, através de conversas com assessores, a viagem pode mesmo ser cancelada se os EUA não se desculparem publicamente.
Procurado pela Rede Brasil Atual, o Itamaraty disse não haver confirmação oficial sobre o cancelamento, mas também não o desmentiu.
Segundo o jornal, a suspensão ocorre porque Dilma cogita, e já ameaçou nos bastidores, cancelar sua própria viagem à América do Norte, recusando o convite do presidente Barack Obama por causa das suspeitas de espionagem sofrida pelo governo brasileiro pelos EUA. A viagem, oficialmente ainda de pé, está marcada para 23 de outubro.
A equipe precursora é formada por agentes de segurança, diplomatas e cerimonial da Presidência. Ela é responsável por analisar questões de logística, hospedagem, transporte e rotas, além da agenda e acordos a serem assinados.
Diz a matéria que Dilma teria ficado “furiosa”, segundo assessores relataram à Reuters, com a revelação de que suas mensagens e de seus assessores possam ter sido grampeadas pelos norte-americanos. A irritação teria chegado ao ponto, segundo o Estado, de ela estar sem disposição de conversar com Obama em São Petersburgo, onde ambos participam da reunião do G20.
A revelação das espionagens foi feita por uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, que contou com a participação do jornalista norte-americano Glenn Greenwald, responsável por distribuir as informações confidenciais vazadas pelo ex-agente Edward Snowden.

Desculpas públicas

Ainda segundo a matéria daquele jornal, de acordo com um assessor, Dilma informou que, para que a viagem ocorra, será preciso que os EUA peçam desculpas, se retratem e assegurem que não repetirão o procedimento, o que, pelos sinais dados até agora pelo governo Obama, parece improvável.
Uma fonte do governo revelou à agência que Dilma considerou insuficiente a resposta dada até agora pelo governo americano à reportagem da Globo. "Essa é uma grande, grande crise", disse a fonte sob condição de anonimato. "Precisa haver um pedido de desculpas. Precisa ser público. Sem isso, é basicamente impossível para ela ir a Washington em outubro".
Segundo a Reuters, as represálias poderão incluir também a redução de laços comerciais. Na reunião com Obama, Dilma discutiria a possível compra de caças norte-americanos ao Brasil, um negócio de 4 bilhões de dólares. Além de cooperação nas áreas de petróleo e biocombustíveis.
A decisão definitiva sobre o cancelamento deverá aguardar que os norte-americanos apresentem novas justificativas – dessa vez, por escrito.
*redebrasilatual

Países do BRICS canalizam $100 bilhões para o banco de reservas monetárias


G20 G 20 петербург саммит БРИКС

A Rússia, o Brasil e a Índia contribuirão com $18 bilhões, cada, para o banco de reservas monetárias do BRICS, a China com $41 bilhões e a África do Sul com $5 bilhões. Esta foi a decisão da cúpula de hoje, do BRICS, de acordo com o comunicado sobre seus resultados.

"Quanto ao banco de reservas monetárias, chegou-se ao consenso sobre as questões gerais e operacionais relativas à sua fundação. Em conformidade com os acordos alcançados na cimeira do BRICS em Durban (África do Sul), o capital inicial do banco equivalerá a $100 bilhões. Os compromissos bancários dos países se distribuirão da seguinte forma: China - $41 bilhões, Brasil, Índia e Rússia - $18 bilhões cada, África do Sul - $5 bilhões", diz-se no documento.
*vozdarussia

Relógio como navios e aviões russos são bloqueandole passo para navios de Estados Unidos,

Relógio como navios e aviões russos são bloqueandole passo para navios de Estados Unidos, você pode ver claramente o grande país do urso, Rússia está protegendo a Síria. E está na estrada, o porta-aviões russo Almirante Kuznetsov "para o porto de Tartous sírio! O porta-aviões Almirante Kuznetsov não é nenhum porta-aviões! É o carro-chefe, é o capitão do navio força naval russa, é tradicionalmente o navio usado pelo comandante em chefe da Assembléia dos navios da esquadra naval russa. (Traduzido por Bing)
Observen como los buques y portaaviones rusos estan bloqueandole el paso a los buques de Estados Unidos, se puede apreciar claramente al gran país del OSO, RUSIA ESTÁ PROTEGIENDO A SIRIA. Y va en camino el portaaviones ruso Almirante Kuznetsov" rumbo al puerto Sirio de Tartus! El portaaviones Almirante Kuznetsov no es cualquier portaaviones! Es el buque insignia, es la nave capitana de la fuerza naval rusa, es tradicionalmente la nave usada por el comandante en jefe del conjunto de barcos de la escuadra naval rusa.
*antiimperialista

Brasil é o BRIC mais “avançado socialmente”, segundo o novo “IPS”


Novo índice mede o progresso de uma nação por meio de resultados sociais e ambientais
SÃO PAULO - O Brasil foi considerado o País mais avançado socialmente do BRIC (grupo composto também pela Rússia, Índia e China), de acordo com o novo índice global IPS (Índice de Progresso Social), lançado nesta quarta-feira (4) durante a Conferência Ethos 2013.
Em relação aos países da América do Sul, ele está em terceiro, atrás do Chile (14º) e da Argentina (15º). No ranking mundial, o Brasil figura na 18ª posição dos 50 países pesquisados, com uma pontuação de 52,27.
O IPS foi desenvolvido pelo professor Michael Porter, da Harvard Business School, e pela Instituição Social Progress Imperative, em conjunto com economistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Diferente de outros indicadores que analisam aspectos econômicos, como o PIB, ele mede o progresso de uma nação por meio de resultados sociais e ambientais. Para isso, são utilizados dados do Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde.
O índice tem como base três indicadores que apontam o progresso social de cada país: necessidades humanas básicas (água potável, moradia, saneamento básico, etc), fundamentos de bem-estar (acesso à informação, saúde e bem-estar, conhecimento básico) e oportunidades (liberdade individual, acesso à educação superior, direitos, etc).
No índice mundial, a Suécia está classificada como o país mais avançado socialmente do mundo, com 64,81 pontos. Ela é seguida pelo Reino Unido, Suíça e Canadá. Confira abaixo a lista dos primeiros 25 países:
Ranking Global de Progresso Social
PosiçãoPaísPontuação

1Suécia64,81
2Reino Unido63,41
3Suíça62,80
4Canadá62,63
5Alemanha62,47
6Estados Unidos 61,56 
7Austrália 61,26 
8Japão 61,01
9França 60,70 
10Espanha 60,43 
11Coreia do Sul 59,86 
12Costa Rica 57,36 
13Polônia 56,92 
14Chile 56,60 
15Argentina 56,32 
16Israel 54,79 
17Bulgária 54,08 
18Brasil 52,27 
19Emirados Árabes 50,89 
20Turquia 50,69 
21Rep. Dominicana 50,52 
22Colômbia 50,52 
23Tailândia 50,28 
24Peru 50,00 
25México 49,73 

Brasil
Segundo o IPS, o Brasil demonstrou ao longo dos últimos anos um grande progresso social, mas ainda há o que melhorar. Começando pela dimensão de necessidades humanas básicas, o País carece em segurança pessoal. No item, ele ficou em 46º lugar de 50 países.
Já em fundamentos de bem-estar, o Brasil precisa melhorar em acesso a cuidados médicos de qualidade. Em oportunidades, o País deve melhorar nos índices relacionados ao respeito às mulheres e acesso à educação superior. Ainda neste item, vale destacar que o País foi o segundo colocado em tolerância e respeito, perdendo apenas para os Estados Unidos no quesito.
“O Brasil tem um desempenho superior ao dos outros países do BRIC no Índice, mas quanto mais um país avança, maior é a demanda por progresso social e menos tolerante é sua sociedade a desigualdade, pobreza e deficiências no atendimento das necessidades humanas básicas”, disse o diretor executivo do Social Progress Imperative, Michael Green.
No Social Progress Interative via Contextolivre