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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, outubro 13, 2013

EUA subornaram generais em 64

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EUA subornaram generais em 64

13 de outubro de 2013 | 12:31
O Conversa Afiada acaba de publicar um vídeo que muda um bocado as leituras que se fazem do golpe de 64. A participação americana no golpe não se limitou à comprar a mídia (a Globo, sobretudo), patrocinar campanhas de parlamentares, e estacionar porta-aviões na costa brasileira. Os EUA subornaram a cúpula do Exército Brasileiro. Um deles foi Amaury Kruel, comandante do II Exército de São Paulo.
O vídeo foi feito pelo Instituto João Goulart.

*Tijolaço

INVASÕES NORTE-AMERICANAS PELO MUNDO





INVASÕES NORTE-AMERICANAS

Ronald  Santos Barata**


I - Na América Latina

MÉXICO
1846/1848–EUA anexaram a República do Texas;
1913 -Fuzileiros invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução. Bloqueiam as fronteiras.
1914/1918 -Marinha e exército invadem e interferem na luta contra nacionalistas;.

HAITI
1891 - Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;
1915/1934 - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia, permanecendo lá durante 19 anos;
1994/1999 - Bill Clinton determina que tropas americanas ocupem o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe. Na verdade, era para evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos para os Estados Unidos;

HONDURAS
1903 -Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;
1907 - Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam o país durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;
 1911 - Tropas invadem para proteger interesses americanos durante a guerra civil.
1912 - Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano
1919 - Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;
1924/1925 - Tropas dos EUA desembarcam e invadem o país duas vezes durante eleição nacional;
1983/1989 - Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem o país;
2009 - Zelaya é derrubado por golpe militar.

GUATEMALA
1920 - Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária;
1954 - Comandos americanos orientados pela CIA derrubam o presidente Jacobo Arbenz, democraticamente eleito e impõem uma ditadura militar no país. Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e realizava a reforma agrária;
1966/1967 - Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário;

NICARÁGUA
1894 - Tropas ocupam Bluefields, cidade no mar do Caribe, durante um mês.
1898 - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;
1899 - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem o pais todo;
1907 - Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado sobre o território livre da Nicarágua;
1910 - Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto
1912/1933- EUA invadem com tropas com a desculpa de combaterem guerrilheiros e ocupam o país durante 20 anos;

PANAMÁ
1895 - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;
1901/1914 - Marinha apoia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; Tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início a polêmica construção do canal;
1908 - Fuzileiros invadem o país durante período de eleições.
1912- Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais
1925 - Tropas invadem para debelar greve geral dos trabalhadores;
1958 - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos;
1989 – Invasão batizada de “Operação Causa Justa”, com 27 mil soldados, para prender o pres.. Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Bush mandou derrubá-lo por estar promovendo tráfico de drogas para os EUA. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos EUA.

CUBA
1898/1902 - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana
1906/1909 - Tropas dos EUA invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições;
1912 - Tropas invadem o país com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;
1917/1933 - Tropas desembarcam e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;
1961 – Exilados anticastristas nos EUA, treinados pela CIA e pelo exército norte-americano invadem a Baía dos Porcos. São rechaçados no episódio denominado La Batalia de Giron.

REPUBLICA DOMINICANA
1903/1904 - Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;
1914 - Fuzileiros navais invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Sto. Domingo;
1916/1924 - Os EUA invadem e estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;
1965/1966 - Trinta mil fuzileiros e paraquedistas desembarcaram em Santo Domingo, para impedir nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924.

EL SALVADOR
1932 - Navios de Guerra são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional – FMLN, comandadas por Marti; (carece de mais pesquisa para confirmar)

PORTO RICO
1898 - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos
1950 - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;

GRANADA
1983/1984 - Após bloqueio econômico de quatro anos, a CIA coordena o assassinato do Primeiro Ministro Maurice Bishop. Por determinação de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha, alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos, mas era para eliminar a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha.

BOLIVIA
1964 - Victor Paz Estenssoro é derrubado por um golpe militar liderado pelo vice-presidente René Barrientos e Alfredo Ovando, ,comandante do exército, com a ajuda de CIA.
1971- O governo socialista de Juan José Torres González é derrubado por violento golpe militar
1986 – Exército norte-americano invade o território boliviano sob o pretexto de ajudar no combate ao tráfico de cocaína e erradicação de plantações de coca.

HAWAI
1893 - Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA

ILHAS VIRGENS
1989 - Tropas americanas invadem a parte ocidental das ilhas durante revolta do povo contra o governo americano; É território dos EUA.

PARAGUAI
2012 - Fernando Lugo é derrubado por um golpe-branco, com apoio de multinacionais americanas.

CHILE
1891 - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas
1973 - A CIA trabalhou, sem sucesso, para evitar que Salvador Allende, eleito em 1970, assumisse a presidência do país. O presidente dos EUA, Nixon, mandou que se promovessem ações que fizessem a “economia do Chile gritar”. O golpe de Estado foi consumado em 11 de setembro de 1973, Oficiais do exército e da marinha chilena, com apoio militar e financeiro da CIA e de organizações terroristas neofascistas colocam Augusto Pinochet na presidência.


VENEZUELA
1947 - Com apoio dos EUA que invadiram e derrubaram o presidente eleito Rómulo Gallegos, que havia aumentado o preço do petróleo exportado, os militares colocam um ditador no poder;
2002 - Hugo Chávez é derrubado por um golpe militar, mas graças a militares nacionalistas, impõe-se o contra-golpe.

EQUADOR
1963 - O presidente esquerdista Carlos Julio Arosemena Montoy é deposto por um golpe militar e deportado para o Panamá.
1972 -  José Maria Velasco Ibarra tentou implantar a reforma agrária. Foi derrubado por um golpe militar.

URUGUAI
1973 - golpe militar.que acabou em 31/10/2004 com a eleição de Tabare Vasquez que tomou posse em março/2005.

PERU
1992 - Alberto Fujimori dá um autogolpe, com o apoio dos militares. Ocupa a presidência de julho/1990 a novembro/2000. Foi condenado por corrupção e genocídio. Inicialmente ocupava uma cela de 800m” e hoje uma “cela” de 10.000 m”, com imensas mordomias.

COLOMBIA
2000 - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, Esse Plano, engendrado nos EUA, destinava-se, formalmente, a combater o tráfico de drogas e erradicar as plantações de coca, mas visava também a desestruturar as guerrilhas de esquerda, como as FARC <http://pt.wikipedia.org/wiki/FARC> , com ajuda financeira e militar dos EUA ao governo colombiano.

ARGENTINA
1890 - Desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos;
1966 - Arturo Umberto Illia é derrubado por golpe militar apoiado pelos EUA por ter cancelado contratos de extração de petróleo por companhias estrangeiras, reduziu a miséria, o desemprego, iniciou um plano de alfabetização e aprovou a lei do salário mínimo. Assumiu o general Jaun Carlos Ongania.
1976 - Junta militar retira Isabel Perón do poder.



BRASIL
1964 – Temendo que o presidente João Goulart “transformasse o Brasil numa China de 1960” (declaração do ex-embaixador Lincoln Gordon), os EUA apoiaram o golpe liderado pelo Marechal Humberto Castelo Branco, então chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Nos dias anteriores ao golpe, a CIA encorajou manifestações contra o governo, promoveu ampla campanha de calúnias com o apoio da grande mídia e forneceu combustível e “armas de origem não norte-americanas” (procedência raspada) aos que apoiavam os militares. Entre outos trabalhos, há na internet o vídeo “O dia que durou 21 anos”.
                                              
II - OUTRAS REGIÕES
A atuação imperialista dos EUA não se restringe à América Latina. Segue resumo de alguns exemplos na Ásia, África e Europa, alongando-me um pouco apenas em dois países que considero emblemáticos. Veja abaixo:
China (4 vezes), Coréia (2 vezes), Filipinas, Ilha de Guam (hoje colônia, juntamente com as Ilhas Marianas, no Pacífico), Ilha de Samoa, Laos (2x), Camboja (2 x), Rússia (5x - derrotadas pelo exército bolchevique), Iugoslávia, Turquia, Albânia, Irã, Grécia, Egito, Líbano, Libéria (2 x), Iraque (3x), Afeganistão, República do Congo (Zaire), Libia... UFA! tem mais... mas já basta.

VIETNAM
É uma história de heroicas lutas. Depois de mil anos de dominação chinesa, o Vietnam conquista a independência no ano 939. Ressentimentos permanecem até hoje. A França promove um processo de colonização e finalmente consegue, no sec. XVI, dominar o território da Conchichina e daí todo o país. Em 1747 o país é dividido em dois.e reunificado em 1802, A partir de 1930, o Partido Comunista lidera várias lutas de libertação na Indochina, mas o Vietnam sofre ocupação japonesa durante a segunda guerra mundial, da qual se livra em 1945. A organização nacionalista Viet Minh, liderada por Ho Chi Minh, declara independência e assume o governo em Hanoi. A França, após bombardear o porto de Haiphong, causando milhares de mortes, reconhece Hanoi como estado livre dentro da União Francesa. O Viet Minh exige independência total. Em maio/1954, os insurgentes, comandados pelo general Vo Nguyen GIAP, promovem cerco à poderosa base francesa de Dien Bien Phu. Após 55 dias, e apesar do apoio norte-americano, os franceses se rendem. Em julho/1954, é estabelecido um acordo em Genebra, em que os franceses reconhecem a independência do Vietnam, mas o país é dividido em dois, com a condição de haver eleições em todo o país, seis meses depois. O governo do sul, do imperador Bao Daí, é derrubado e proclamada a República no Vietnam do Sul. Instala-se uma ditadura com apoio dos EUA e que se nega a realizar eleições. O Norte tinha apoio da URSS. O presidente dos EUA, Lyndon Johnson, determina bombardeios aéreos sistemáticos e, em seguida, envia tropas norte-americanas. Os vietnamitas resistem heroicamente e os EUA, derrotados, aceitam um cessar fogo em 1973 e retiram suas tropas. O governo sul vietnamita resiste por dois anos até que apresenta rendição incondicional.

IRÃ
            Em 1953, o Primeiro Ministro Nohamed Mossaadegh é destituído em um golpe patrocinado pela CIA-Central Inteligency Agency. Só em 2013, a Agência assumiu a autoria. Houve também a participação da Grã Bretanha. Mossadegh, aristocrata nacionalista, alcunhado de “O Incorruptível”, doou seus grandes latifúndios aos que trabalhavam nas terras e o salário para os estudantes pobres de Direito.  Nacionalizou a multinacional inglesa Anglo Iranian Oil que tinha o monopólio dos hidrocarbonetos no Irã(o). Em 1941, a Grã Bretanha patrocina a derrubada do Reza Xá, que se aproximara de Hitler, ,e coloca no poder seu filho, Rehza Pahlavi. Encerra-se o desterro de Mossadegh, imposto pelo Xá anterior, e elege-se deputado. Foi ministro das Finanças e dos Negócios Estrangeiros. . É alçado a Primeiro Ministro e promove grandes reformas na estrutura da semi-colônia, em busca de real independência para o país. Em 1952, o governo britânico, apoiado pelo presidente Truman dos EUA, consegue que o Xá demita Mossadegh. Mas, devido ao grande clamor popular, reassume com poderes especiais. Em 1953, Mossadegh aborta um golpe e o Xá foge para Roma. O governo britânico e a CIA estimulam manifestações de rua com muitos agentes provocadores e vândalos e a tradicional campanha de difamação e injurias que a CIA costuma realizar, com apoio das mídias. O exército apoia o golpe. O primeiro ministro é preso e desterrado. O Xá volta e revoga as leis que modificavam a sociedade islâmica. E escancara o país para empresas norte-americanas de petróleo. A Anglo Iranian Oil volta com o nome de British Petroleum. O Irã passa a ser aliado dos EUA, mas a ditadura acaba em 1979 quando ao Ayatolah Khomeiny implanta a República Islâmica.

            Hoje, os EUA realizam ataques com VANTs ou Drones (Veículos Aéreos Não Tripulados)


         **   Recolhi dados em:
1)    trabalhos de Alberto da Silva Jones, professor da UFSC, no sítio Centro da Mídia Independente/Brasil. 
2)    Jornal Resumem Latino Americano, com tradução de Maria Fernanda Souza e Heitor Cesar Oliveira.
3)    Carta Maior
4)      Trabalho de Fred Goldstein, World View Forum, New York, 2008, traduzido por João Camargo.




 * O blog agradece ao companheiro Raul Longo pelo envio
* Georges Bourdoukan

HENRIQUE CARNEIRO: Propostas para a legalização


*coletivoDAR

Abraço de afogado de FHC



Abraço de afogado de FHC

O maior dos problemas do PSDB mora em Higienópolis... O mundo presencia em tempo real ao desdobramento da maior crise econômico-financeira desde o Crash de 1929. As receitas, com variações e graduações mais ou menos acentuadas, caminham em direções opostas, por exemplo, n'alguns países da América do Sul e na Europa. 
 
A receita ortodoxa pró-cíclica ministra os remédios do corte de investimentos estatais, do arrocho salarial e da demissão em massa de funcionários públicos. O outro modelo propugna por mais intervenção do estado, diretamente ou como indutor e regulador da atividade econômica.
 
Quais são as receitas do PSDB para o Brasil atual? O governo Dilma Rousseff vem pesando a mão (para os padrões brasileiros dos últimos 20 anos) na intervenção econômica. Interveio nas concessões de geradoras de energia elétrica, nos juros da taxa SELIC e não abre mão do reforço ao PAC. Qual é a política do PSDB para o salário mínimo, para as relações internacionais do país, para as comunicações, para o pré-sal, etc? 
 
Ao que parece Aécio Neves resolveu ressuscitar Fernando Henrique Cardoso (e toda a sua antiga equipe econômica), renegado duas vezes por José Serra (2002 e 2010) e renegado por Alckmin em 2006.
 
Isto representa, na prática, uma ode ao passado neoliberal que ruiu em 15 de setembro de 2008. Será que trazendo economistas dos 'áureos' tempos de globalização neoliberal, será que resgatando as teses do Consenso de Washington o PSDB conseguirá conquistar os corações e mentes do povo brasileiro? 
 
Gostem ou não, a América do Sul viveu em pouco tempo experiências distintas, diametralmente opostas e que deixou como herança alguns símbolos políticos importantes. Os símbolos da era que ruiu são justamente os ex presidentes Carlos Menem, Alberto Fujimori e Fernando Henrique Cardoso, para citar apenas os mais conhecidos.
 
Os símbolos da era pós neoliberal são os presidentes Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Dilma Rousseff. Por mais esforço que um analista político queira fazer nos dias atuais para negar determinados fatos, pelo menos um ele não conseguirá negar. 
 
Qual seja, o fato de que os presidentes neoliberais dos anos 90 do século passado figuram no imaginário das populações de seus respectivos países como recordações desagradáveis de um tempo de submissão canina ao FMI, ao Clube de Paris, um tempo de 'relações carnais' com os EUA, de desregulamentação financeira, de solapamento de direitos trabalhistas, de aumento das desigualdades sociais, de arrocho salarial e desemprego galopante, etc.
 
Soa incompreensível para o mais principiante cientista político o fato de que Aécio Neves pretenda subir a rampa do Palácio do Planalto no dia primeiro de janeiro de 2015 empunhando bandeiras de triste memória. Se fossem apenas bandeiras de triste memória, tudo bem, mas a questão é que além da triste memória são bandeiras que levaram o mundo ao impasse atual, são teses que faliram fragorosamente. 
 
Em que pese o tempo da política e das massas não ser o tempo da economia real, não há possibilidade no Brasil de hoje de que alguém ganhe musculatura eleitoral negando os 10 anos de governos do PT, ou fazendo-lhe oposição frontal. Isso seria nada mais do que um improducente suicídio eleitoral.
 
O PSDB precisa dizer ao povo brasileiro, de forma convincente, qual é o seu novo credo em matéria de economia política. Precisa dizer se permanece fiel aos dogmas moribundos do passado que ruiu ou se foi capaz de construir uma nova síntese. 
 
Até o presente momento, o partido apresenta velhas fórmulas que se aplicadas como panaceia para os males de Pindorama, em menos de seis meses transformariam o Brasil numa Grécia ou numa Espanha. É isso que pretendem apresentar como solução para o país? Enfim, se alguém ainda tem dúvida de que Dilma Rousseff é favoritíssima para vencer a eleição de 2014, pode 'tirar o cavalinho da chuva'...
 
Mesmo com eventuais falhas aqui e acolá na condução da política e da economia nacionais, Dilma Rousseff está a frente de um trem que avança no rumo certo para vencer a crise. O povo brasileiro está muito amadurecido politicamente e não trocará um trem que avança (mesmo que lentamente) pelo caminho certo por um trem que pretende avançar (ao que parece rapidamente) rumo ao precipício da volta aos tempos do estado mínimo. 
 
A onda moralista, neo udenista, será capaz de suprir a falta de um projeto alternativo (não neoliberal) ao capitaneado hoje pelo PT? Não foi capaz em 2006 e nem em 2010, porque seria em 2014?
 
Alguma alma caridosa deveria avisar Aécio Neves de que ao abraçar tão decididamente a figura de Fernando Henrique Cardoso, ele corre o sério risco de acabar sem oxigênio, num autêntico abraço de afogados. A questão que fica é a seguinte, o PSDB tem atualmente entre seus quadros capacidade e desejo de superar o seu passado de principal partido neoliberal do Brasil? 
 
Se não conseguir virar a página com um nova formulação programática, pode sucumbir antes mesmo de um dia ter feito jus ao 'social democracia' que ostenta em seu nome partidário. Enquanto isto, o PT segue nadando de braçadas.
 
* Texto publicado em 27/02/2013. Republico-o em 'homenagem' aos 60% de rejeição de FHC junto ao povo brasileiro. Ou Aécio e o PSDB enterram de vez o zumbi de Higienópolis, ou correm o sério risco de sucumbir enquanto alternativa primeira da oposição ao Partido dos Trabalhadores.
*Nassif

Daniela Mercury se casa com Malu Verçosa: ‘Minha esposa, inspiração para viver’

Daniela Mercury e Malu se casaram na noite do sábado (12) (Foto: Célia Santos/Divulgação)
Daniela Mercury
, 48, e Malu Verçosa, 37, se casaram na noite deste sábado (12), em Salvador, na Bahia.
Na madrugada deste domingo (13), a jornalista compartilhou no Instagram algumas imagens dacerimônia. Na montagem de fotos, as duas aparecem com vestidos de noiva e buquês. "Daniela agora é minha esposa, minha família, minha inspiração para viver. Malu Mercury", escreveu ela na legenda.
(Reprodução: Instagram)A cantora de axé, que assumiu o namoro com Malu em abril deste ano, dividiu sua felicidade no Twitter. "Estou muito feliz. Muito obrigada pelas mensagens gentis e carinhosas pelo nosso casamento. Bom Domingo!Viva o amor!", postou.
Segundo o site "Ego", as duas fizeram questão de cuidar pessoalmente de todas as particularidades da ocasião. As alianças de ouro do casal tiveram detalhes de flores em brilhantes. Já no buffet, ao invés de bem-casados, Daniela rebatizou o tradicional doce de "bem-casadas".
A lua de mel das apaixonadas será em uma pousada em Fernando de Noronha, Pernambuco.
*Yahoo

sábado, outubro 12, 2013

Cristina Kirchner recibirá el alta mañana al mediodía en la Fundación Favaloro

Lo adelantaron fuentes gubernamentales a Infobae. La Presidente está "con muy buen ánimo y en plena recuperación", aseguró el secretario de Comunicación Pública, Alfredo Scoccimarro. La jefa de Estado fue sometida el martes a una cirugía por una colección subdural crónica en el cráneo
Crédito: Télam
Seis días después de haberse sometido a una cirugía en el cráneo en la Fundación Favaloro, la presidente Cristina Kirchner recibirá el alta médica este domingo al mediodía, según adelantaron fuentes oficiales a Infobae.
*+http://www.infobae.com/2013/10/12/1515723-cristina-kirchner-recibira-el-alta-manana-al-mediodia-la-fundacion-favaloro

A grande e maior rede de TV do Brasil é uma ferramenta criada pela CIA para esconder a operação Brother Sam e a extração de niobio do Brasil.

A CHACINA QUE O MUNDO TODO VIU MENOS OS BRASILEIROS

Imagem Página

Genocidio no Brasil, Campo de concentração em Minas Gerais,  aquela que depois se tornaria o grande ícone da imprensa no Brasil da um show de desinformação; estrangeiros vem no Brasil, filmam tudo e as imagens rodam o mundo. 

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O grande ícone da grande imprensa brasileira, estrategicamente, acusa erroneamente garimpeiros brasileiros da chacina mobilizando a opinião pública mundial contra o Brasil. A justiça brasileira investiga e, um mês depois, descobre que a culpa são de empresas como a Arruda e Junqueira, empresas terceirizadas por Nelson Rockefeller e pela CIA para o extermínio generalizado de centenas de tribos que vivem em regiões de interesse de mineradoras internacionais. Mas isso não é transmitido para o mundo e nem para o Brasil. Segundo decisão dos donos da grande emissora "para não gerar uma visão negativa do Brasil do exterior". 
 
 O ano é 1963. O padre Edgar Smith recebe em seu confessionário o genocida Ataíde Pereira que prevendo a morte breve e atormentado pelos crimes que havia cometido procura o padre para confessar seus pecados e tentar de alguma forma mudar o rumo das coisas. Todos seus companheiros já estão mortos, o chefe da expedição, Francisco Brito, o piloto do avião que bombardeara a tribo e até o próprio padre Edgar estariam mortos algumas semanas mais tarde. Além disso não havia recebido os quinze dólares prometidos pelo serviço. O padre convenceu Pereira de repetir sua confissão em um gravador e entregou a fita ao SPI, Serviço de Proteção ao Indio. O caso foi abafado no Brasil mas não no mundo. Finalmente, com toda a pressão internacional o caso chega ao procurador geral de justiça que pede uma investigação completa do caso. 
As provas do genocidio são incontestáveis, 20 volumes de provas são coletados e acusam que entre 1957 e 1968 cerca de 100 mil indios foram assassinados por mineradoras estrangeiras. Os que não resistiram a ocupação, tiveram a vida poupada e foram levados para Crenaque em M.G. onde existia um enorme campo de concentração onde mais alguns milhares morreriam de fome e maus tratos. O detalhamento do genocidio é chocante, os Nambikuaras haviam sido mortos com metralhadoras, os Pataxós com variola inoculada no lugar de vacinas, os Canelas mortos por jagunços, os Maxakalís drogados e mortos a tiros, os Beiços de Pau receberam alimentos com formicida e arsênico. Todas as tribos estudadas pelo SIL haviam sido mortas, o Instituto Summer de Linguistica aprendia a lingua da tribo o suficiente para dar alternativa aos indios. Ou eles fugiam para o campo de Crenaque ou morreriam. Trechos da confissão de Pereira mostram como era a vida do matador. ..." estavamos com bastante medos uns dos outros. Nesse tipo de lugar, as pessoas atiram umas nas outras e são alvejadas, pode-se dizer, sem saber a razão. Quando abrem um buraco em você , eles tem mania de enfiar uma flecha na ferida, para colocar a culpa nos indios..." As próximas vítimas eram os Cintas-Largas, uma pequena tribo indígena da Amazônia brasileira que havia cometido o erro de se instalar sobre uma mina de nióbio e se recusavam a sair. O depoimento de Pereira, da chacina dos cintas largas mosta como era o cotidiano desses matadores. Após metralhar toda tribo haviam sobrado somente uma jovem menina e uma criança que chorava abraçada a menina no centro da aldeia. Os matadores pedem pela vida da menina alegando que pode ser usada para prostituição. ..." Chico atravessou a cabeça da criança com um tiro, ele parecia descontrolado ficamos muito assustados. Ele amarrou a garota índia de cabeça para baixo numa árvore, as pernas separadas, e a rasgou ao meio com o facão. Quase com um único golpe, eu diria. A aldeia parecia um matadouro. Ele se acalmou depois de cortar a mulher e nos disse para queimar as cabanas, jogar os corpos no rio. Depois disso, pegamos nossas coisas e retomamos o caminho de volta, tomando cuidado para esconder nossas pegadas. Mal sabia que um dia a pegada a ser apagada seria ele. No fim foi provado que o SPI estava diretamente envolvido nas chacinas com a distribuição de roupas contaminadas por variola, alimentos envenenados, crianças escravizadas, mulheres prostituidas e muito mais. Dos 700 funcionários 134 foram processados mas todos perdoados na ditadura, foram então treinados pela CIA aos moldes da Policia Tribal do Departamento de Assuntos Indios(BIA) dos EUA e colocados sob a chefia do ex-chefe do serviço militar de informações. Assim por mais alguns anos a FUNAI adotou a politica de arrendar terras indigenas para empresas mineradoras, encaminhando os índios para morrerem em Crenaque. Os militares do ministério do interior cooperavam com a agência americana de pesquisa geológica mapeando a Amazônia. Trechos do livro Seja Feita a Vossa Vontade de Gerard Colby com Charlotte Dennett. A grande e maior rede de TV do Brasil é  uma ferramenta criada pela CIA para esconder a operação Brother Sam e a extração de niobio do Brasil. Através de Nelson Rockefeller a CIA obtém, usando a CBMM do falecido amigo e sócio, Walter Moreira Salles o nióbio de Araxá praticamente de graça. Quando Getulio Vargas, descobriu e tentou interromper esse processo foi deposto no golpe militar que levaria a sua morte. Quando Jango descobriu, cassou a Hanna Mineradora e anunciou as reformas de base também morreu. Em todos esses momentos Moreira Salles estava presente. Agora que o Ministério Público começou a investigar a relação desta emissora com a CBMM surgiu a PEC 37. Se não colar, os tumultos estão ai nas ruas, como o IPES fez em 1964 criando o caos para justificar a intervenção militar. Não podemos fazer protestos violentos e a razão da luta não pode ser aumento do preço da passagem e sim o fim da exploração oculta do nióbio. Isso é a origem de todo problema. Precisamos mostrar aos EUA que nós sabemos o que está se passando para que ele libere ainda mais a famosa emissora e grande rede de TV brasileira da obrigação de nos manter desinformados, sempre sabotando o QI dos brasileiros com programas alienativos, condenando ao esquecimento nossos heróis e politicos honestos e escondendo o extermínio sistemático dos nossos índios para beneficiar as empresas estrangeiras, facilitando seus interesses, até  tomarem posse de suas terras sem serem notadas. Acorda Brasil !


Bomba! Geraldo Alckmin protege o PCC


marcola

As relações do PCC com a polícia de SP

12 de outubro de 2013 | 18:05
O Globo de hoje publica, com muito estardalhaço, uma investigação do Ministério Público de São Paulo, que mostra a proliferação do crime organizado paulista para todo país.
A matéria, contudo, vem repleta de repetidas e enfadonhas defesas do governo Alckmin, e ao invés de analisar os dados colhidos nas investigações, se aferra a bravatas de membros desconhecidos do bando, para transmitir a impressão que as coisas ficaram mais difíceis para o PCC por causa de um suposto endurecimento por parte do governo de SP.
Não ficaram, tanto que o bando cresceu e se espalhou pelo país a fora.
A própria manchete é estranha, porque exageradamente centrada numa suposta ameaça à vida do governador. Na verdade também não passa de uma gíria dita por membro não graduado do grupo.
Fosse realmente comprometido com a verdade, a grande imprensa poderia agora relembrar dois fatos importantes:
1) a declaração de Alckmin, alguns anos atrás, de que o PCC estaria “acabado”. Não acabou. Ao contrário, cresceu.
2) poderia lembrar uma denúncia feita pela Band, em 2012, com documentos secretos da Polícia Civil de São Paulo, que revelam que a Secretaria de Segurança do Estado de SP estaria engavetando denúncias gravíssimas sobre o envolvimento de agentes públicos com o crime organizado.
Entrevistado pela Band, o desembargador e especialista em segurança pública, Walter Maierovitch, alerta que o PCC teria “cooptado” setores do governo de São Paulo. A reportagem fala em altas somas de dinheiro pagas à polícia paulista. A reportagem tenta entrevistar o secretário de Segurança, mas não consegue. 

*Tijolaço 

PCC planeja matar Alckmin, diz MP

O Primeiro Comando da Capital (PCC) decretou a morte do governador Geraldo Alckmin. 
Interceptações telefônicas mostram que pelo menos desde 2011 a facção planeja matar o governador de São Paulo. 
 
O Estado teve acesso ao áudio de uma interceptação telefônica na qual um dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, conversa com dois outros integrantes da facção. O primeiro seria Rodrigo Felício, o Tiquinho, e o segundo era o integrantes da cúpula do PCC, Fabiano Alves de Sousa, o Paca.
A conversa ocorreu no dia 11 de agosto de 2011, às 22h37. Paca questiona os comparsas sobre o que deveriam fazer. Em seguida, manda seus comparsas arrumarem “uns irmãos que não são pedidos (que não são procurados pela polícia) e treinar”. O treinamento para a ação seria para fazer um resgate de presos ou para atacar autoridades.
No meio da conversa, surge a revelação. LH diz que o tráfico de drogas mantido pela facção está passando por dificuldades. E diz: “Depois que esse governador (Alckmin) entrou aí o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que ‘nois’ decretou ele (governador), então, hoje em dia, Secretário de Segurança Pública, Secretário de Administração, Comandante dos vermes (PM), estão todos contra ‘nois’.”

 Nota do Blog: Nossa total solidariedade e apoio ao governador eleito democraticamente.Que prevaleça a   lei!

SAIBA MAIS
ESTADÃO

AÉCIO FALA MAL DO BRASIL EM NY. COMO FHC E coloca o Banco do Brasil e a Caixa na pedra





O Conversa Afiada reproduz texto da Rede Brasil Atual:



MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO


O banqueiro dono do BTG Pacual, André Esteves, não esconde de interlocutores próximos o sonho de arrematar o controle acionário de algum dos grande bancos estatais brasileiros – Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil – caso um governo privatista resolva vendê-los. Não por acaso, junto com seu sócio tucano Pérsio Arida, um dos ícones das polêmicas privatizações no governo FHC, promoveu uma conferência em Nova York sobre investimentos cujo palestrante principal foi Aécio Neves, o pré-candidato tucano que tem defendido toda e qualquer privatização realizada de 1995 a 2002, mesmo a polêmica venda da Vale a preço pífio, subavaliada, e o sistema Telebrás, arrecadando menos do que o valor investido nas teles ainda estatais, para saneá-las.

Aécio, em sua palestra, não chegou a prometer diretamente privatizar a Caixa e o Banco do Brasil, mas não faltaram indiretas quando criticou os governos Lula e Dilma por terem descontinuado pilares da política econômica de FHC e por fazerem o que ele chamou de “intervenção estatal”. Para bom entendedor, meia palavra basta. Afinal, como os dois governos petistas preservaram a estabilidade da moeda no controle da inflação, sobra a interrupção da privatização do controle acionário de empresas estatais estratégicas. 

No setor financeiro, os bancos estatais voltaram a crescer e ganhar fatias de mercado nos governos do PT. Aliás, durante o governo FHC, o “Memorando de Política Econômica”, de 08/03/1999, do Ministério da Fazenda ao Fundo Monetário Internacional (FMI), dizia explicitamente que o plano era deixar o mercado bancário nas mãos dos bancos privados, seja privatizando parcialmente os bancos públicos, seja tornando-os bancos de segunda linha. Felizmente o governo tucano não conseguiu concluir seu plano, pois os bancos públicos foram fundamentais para salvar o Brasil dos efeitos da crise internacional, quando sumiram as linhas de créditos nos bancos privados em 2008. Além disso, sem bancos públicos disputando o mercado também não seria possível baixar significativamente os juros ao consumidor e às empresas, como ocorreu em 2012.

O presidenciável tucano repetiu também um velho costume tucano: falar mal do Brasil no exterior. FHC era useiro e vezeiro nisso. Parece que achava chique.

Aécio, no linguajar tucanês que muitas vezes não tem compromisso com a realidade, disse que “o Brasil se tornou pouco confiável”. Ora, basta olhar o risco-Brasil na era tucana e agora para confirmar que uma declaração destas seria adequada apenas como piada.

O tucano criticou um dos maiores sucessos brasileiros na última década: o crescimento do consumo pela inserção de milhões de brasileiros que saíram da pobreza para ingressar na nova classe média. Criticou também a expansão do crédito, com mais gente tendo acesso a financiamentos, como pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Criticou o que ele chama de “intervencionismo” no setor energético, a renovação negociada da concessão de hidrelétricas tendo como contrapartida a redução na conta de luz, que beneficia não apenas o cidadão em sua residência, mas também a indústria que tem a eletricidade como insumo nos custos de produção. 

O discurso soou como música para especuladores que gostam de ver aquilo que desejam comprar depreciado, para comprar barato. O preocupante é quando trata-se do patrimônio do povo brasileiro e esse discurso vem de um candidato a pr esidente da República. Certamente capta investidores interessados em financiar candidatos para depois recuperar o investimento feito na campanha eleitoral através de negócios privilegiados com o Estado. Os antecedentes dos cartéis que pagavam propinas a autoridades dos governos tucanos paulistas por contratos no Metrô, inclusive para financiar campanhas do PSDB, delatados pela multinacional Siemens, recomendam cuidado redobrado com esse discurso de Aécio Neves.



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* Blog Justiceira de Esquerda