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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, julho 24, 2014

Tancredoporto de Cláudio também foi irregular. Mas 160 vezes mais barato que o Aecioporto

* Fernando Brito
Quem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Ficamos sabendo, pelo Estadão, que a pista de terra que antecedeu o aeroporto asfaltado feito com dinheiro público para levar Aécio Neves à sua fazenda, no Município de Cláudio também foi feita com dinheiro público. Mais precisamente com dinheiro que Tancredo Neves transferiu do governo de Minas para seu cunhado (e prefeito) Múcio Tolentino ...

    Os pareceres de Aécio são a emenda má no soneto ruim. O fato é que lhe serraram as asas

    23 de julho de 2014 | 15:58 Autor: Fernando Brito
    É pior a emenda que o soneto, dizia minha velha avó. Os pareceres dos ex-ministros Carlos Velloso e Ayres Brito, do Supremo Tribunal Federal, chovem no molhado. Tratam de, como dizem os advogados, “lana caprina”: coisas desimportantes É evidente que não é irregular fazer uma obra em terreno com a imissão de posse. Do contrário, uma ponte, um viaduto, uma avenida teriam de espe...

      Aeroporto de Cláudio custou quase oito vezes mais que o padrão de obras iguais em Minas

      23 de julho de 2014 | 11:45 Autor: Fernando Brito
      Ao anunciar o “pacote” de obras do qual fazia parte o asfaltamento da pista do Aeroporto de Cláudio, o governo de Minas Gerais anunciou também a pavimentação de estradas no interior do estado, que tinham piso de cascalho, exatamente como o da pista que existia antes na fazenda de seu tio. Eram 295, 2 km de estradas, a um custo de R$ 96,6 milhões. Como está detalhadamente registr...

        Ibope repete Datafolha, mas desmonta “empate no 2° turno”. Preparando-se para o pouso?

        23 de julho de 2014 | 10:54 Autor: Fernando Brito
        Escrevi, há uma semana, que a pesquisa Datafolha registrava um quadro eleitoral sem mudanças, exceto em uma: o acenar com possível empate em segundo turno, que se construiria com uma inacreditável transferência dos votos de todos os candidatos (de esquerda, de direita e até de nenhuma identidade) para Aécio Neves. A espequisa Ibope divulgada ontem repete, basicamente, os mesmo números de ...

          Outro aecioporto: a pista fantasma de Montezuma, cidade de menos de oito mil habitantes

          22 de julho de 2014 | 23:04 Autor: Fernando Brito
          Montezuma é uma pequena cidade no pobre Norte de MInas. Tem, como se dizia no meu tempo, menos de oito mil almas: 7.900, segundo o IBGE. Mas tem, também, a Perfil Agropecuária e Florestal, empresa de Aécio Neves e de sua irmã, Andréa Neves, da qual já eram sócios e, agora, herdeiros de seu pai, o ex-deputado Aécio Cunha. Uma “terrinha” de apenas 950 hectares – ou 9.500....

            Aécio quer um “abutre” na Fazenda? Não? Devia ler O Globo, então

            22 de julho de 2014 | 18:38 Autor: Fernando Brito
            Por todas as (altas) rodas comenta-se que Armínio Fraga, o homem das medias impopulares, seria o Ministro da Fazenda de Aécio Neves. Ainda bem que não será, porque o tucano não será eleito. Mas, de qualquer forma, é bom que os brasileiros saibam nas garras de quem essa turma quer colocar a economia brasileira. De alguém que, no mínimo, coopera com um banco internacional que especula com ...

              Aecioporto foi superfaturado? Perguntem ao Anastasia. O de Muriaé custa seis vezes menos…

              22 de julho de 2014 | 15:05 Autor: Fernando Brito
              Ontem, publiquei aqui que o preço da construção do “aecioporto” de Cláudio, que Aécio construir em terreno originalmente pertencente a seu tio e a seis quilômetros de sua fazenda, não guardava proporção com o preço das obras de construção de aeroportos semelhantes ou muito maiores. Trago mais um exemplo, para ver se nossa valorosa imprensa se interessa em pesquisar se os R...

              Aecioporto foi superfaturado? Perguntem ao Anastasia. O de Muriaé custa seis vezes menos…

              22 de julho de 2014 | 15:05 Autor: Fernando Brito
              muriaé
              Ontem, publiquei aqui que o preço da construção do “aecioporto” de Cláudio, que Aécio construir em terreno originalmente pertencente a seu tio e a seis quilômetros de sua fazenda, não guardava proporção com o preço das obras de construção de aeroportos semelhantes ou muito maiores.
              Trago mais um exemplo, para ver se nossa valorosa imprensa se interessa em pesquisar se os R$ 13,4 milhões contratados em dezembro de 2008 correspondem ao custo de uma obra como aquela.
              E, desta vez, recorro ao próprio governo de Minas Gerais que, no início do ano, licitou obras no Aeroporto de Muriaé, cidade com 105 mil habitantes, quase quatro vezes mais  que os 28 mil de Cláudio.
              Segundo o Estado de Minas, reproduzindo um release do governo tucano, ” dentre as melhorias a serem realizadas no Aeródromo de Muriaé/Cristiano Ferreira Varella estão a aplicação de revestimento em concreto nas pistas de pouso e de táxi e no pátio de estacionamento de aeronaves. Após as obras, o aeroporto vai contar com uma pista de pouso e decolagem de 1.083 m x 23 m. As intervenções também incluem instalação de alambrado no entorno de todo o local. Os serviços ainda incluem terraplenagem, em uma área de 56,6 mil metros quadrados, obras de fresagem da pista, execução de drenagem, implementação de muro de contenção e iluminação para balizamento noturno. “
              Certamente mais obras que as realizadas em Cláudio, porque o aeroporto  deve estar pronto para “receber aeronaves com 14 assentos, o que vai possibilitar ligação direta com as cidades de Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo”, segundo o jornal.
              Orçamento?
              R$ 3 milhões.
              Menos de um quarto do custo do “aecioporto”, em 2008/2009.
              Ou seis vezes menos, em valores atualizados.
              Será que alguém vai se interessar em perguntar ao Anastasia, agora homem-forte da campanha de Aécio, porque Muriaé é tão mais barato?

              *Tijolaço

              Procuradoria: Não houve nenhum crime na compra de Pasadena




              Por André Richter, daAgência Brasil
              O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou hoje (23) um pedido de investigação protocolado por um grupo de senadores contra oConselho de Administraçãoda Petrobras e a presidenta Dilma Rousseff para apurar  supostas irregularidades na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. Na época, Dilma presidia o conselho.
              Na decisão, Janot reconhece que a operação pode ter provocado prejuízos financeiros, mas ressalta que a decisão do Conselho de Administração que aprovou a compra, por unanimidade, estava alinhada com o planejamento da Petrobras e seguiu as regras do estatuto da empresa.
              “Ainda que se esteja diante de uma avença [acordo] malsucedida e que importou, aparentemente, em prejuízos à companhia, não é possível imputar o cometimento de delito de nenhuma espécie aos membros do Conselho de Administração, mormente quando comprovado que todas as etapas e procedimentos referentes ao perfazimento do negócio foram seguidos”, disse Janot.
              Sobre a apuração de possíveis prejuízos, o procurador afirmou que as responsabilidades deverão ser apuradas pelos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas de União (TCU), por exemplo.
              A polêmica sobre a compra de Pasadena é motivada pelo valor pago pela Petrobras, que desembolsou no total US$ 1,25 bilhão no negócio. Segundo a presidenta da estatal, Graça Foster, a companhia belga Astra, antiga dona da refinaria, pagou, no mínimo, US$ 360 milhões, e não US$ 42,5 milhões, conforme divulgado. Graça disse, em depoimento na CPI da Petrobras, que a estatal brasileira pagou US$ 885 milhões, e a Astra, US$ 360 milhões. O restante foram juros e honorários.

              Leia outros textos de Plenos Poderes

              "De minha parte, não tenho a menor dúvida de que quando o presidente Xi Jinping encerrar sua viagem no hemisfério, da mesma forma que o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, ambos os países estarão concluindo uma das maiores proezas da história humana", afirmou Castro.

              Fidel afirma que China e Rússia liderarão “novo mundo” e critica cobertura dos Brics


              Cubano afirma que liderança desses países permitirá a sobrevivência humana "se o imperialismo não causar uma criminosa e exterminadora guerra"
              O ex-presidente de Cuba Fidel Castro, em artigo publicado nesta terça-feira (22/07) no jornal cubano Granma, opina que a Rússia e a China "estão convocadas" a liderar um "novo mundo" para a "sobrevivência humana" e ressalta a contribuição que essas potências podem dar ao desenvolvimento da América Latina.
              Granma

              Durante conversa com Putin foram lembrados os laços históricos entre ambos os países
              Em um extenso artigo, Fidel expressa "pontos de vista pessoais" sobre diversos temas, como o recente fórum Brics no Brasil, o papel internacional da Rússia e da China e a viagem latino-americana dos presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping, este último desde ontem em visita a Cuba.
              "Rússia e China, os dois países chamados a liderar um mundo novo que permitiria a sobrevivência humana se o imperialismo não causar antes uma criminosa e exterminadora guerra", asseverou o líder da revolução cubana, de 87 anos, que foi afastado do poder por uma grave doença intestinal em 2006.
              Fidel afirmou que essas duas nações se inspiraram nas "utopias" de Marx e Lênin, e lembrou como a URSS, o bloco socialista, China e Coreia do Norte ajudaram Cuba a "resistir com provisões essenciais e armas, ao bloqueio econômico implacável dos Estados Unidos".
              O ex-mandatário considerou que atualmente "a contribuição que a Rússia e China podem dar em ciência, tecnologia e desenvolvimento econômico da América do Sul e do Caribe é decisivo".
              "Os grandes eventos da história não se forjam em um dia. Enormes provas e desafios de crescente complexidade se vislumbram no horizonte. Entre China e Venezuela foram assinados 38 acordos de cooperação. É hora de conhecer um pouco mais as realidades", escreveu.
              No dia 11, Castro conversou durante uma hora sobre temas de política e economia com Putin, durante a visita de um dia que o presidente russo realizou a Cuba antes de assistir ao fórum Brics, integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, as grandes economias emergentes do mundo.

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              Por que os médicos cubanos assustam


              Não se descarta que o líder cubano receba Xi Jinping hoje, que está na ilha para uma visita oficial de dois dias, como parte de um percurso que o levou também ao fórum Brics e à Argentina e Venezuela.
              "De minha parte, não tenho a menor dúvida de que quando o presidente Xi Jinping encerrar sua viagem no hemisfério, da mesma forma que o presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, ambos os países estarão concluindo uma das maiores proezas da história humana", afirmou Castro.
              Ao elogiar a cúpula dos Brics, que aconteceu na semana passada em Fortaleza e em Brasília, o ex-governante criticou, no entanto, que não houve "um pouco mais de análise séria sobre a importância" dessa cúpula.
              O líder cubano também comemorou a importância da declaração emitida pelo fórum, que a julgar pela imprensa, disse, "parece que se trata de mais um acordo entre os muitos que aparecem constantemente nos envios de matérias das principais agências ocidentais de imprensa".
              O artigo de Fidel Castro de hoje é o segundo em menos de uma semana, já que na sexta-feira passada os veículos de imprensa cubanos divulgaram um texto do líder da revolução cubana intitulado "Provocação insólita", onde atribuía à Ucrânia a queda do avião da Malaysia Airlines.

              Manifestação contra genocidio em GAZA em BRASÍLIA


              COMO PENSA
              A ELITE BRASILEIRA

              “A elite brasileira comprou o livro de Piketty, O Capital no Século 21. Não gostou. Achou que era sobre dinheiro, mas o principal assunto é a desigualdade”


              Conversa Afiada reproduz excelente artigo de Antonio Lassance, da Carta Maior:


              COMO PENSA A ELITE BRASILEIRA




              A elite brasileira comprou o livro de Piketty, O Capital no Século 21. Não gostou. Achou que era sobre dinheiro, mas o principal assunto é a desigualdade.


              A elite brasileira é engraçada. Gosta de ser elite, de mostrar que é elite, de viver como elite, mas detesta ser chamada de elite, principalmente quando associada a alguma mazela social. Afinal, mazela social, para a elite, é coisa de pobre.

              A elite gosta de criticar e xingar tudo e todos. Chama isso de liberdade de expressão. Mas não gosta de ser criticada. Aí vira perseguição.

              Quando a elite esculhamba o país, é porque ela é moderna e quer o melhor para todos nós. Quando alguém esculhamba a elite, é porque quer nos transformar em uma Cuba, ou numa Venezuela, dois países que a elite conhece muito bem, embora não saiba exatamente onde ficam.

              Ideia de elite é chamada de opinião. Ideia contra a elite é chamada de ideologia.

              A elite usa roupas, carros e relógios caros. Tem jatinho e helicóptero. Tem aeroporto particular, às vezes, pago com dinheiro público – para economizar um pouquinho, pois a vida não anda fácil para ninguém.

              A elite gosta de mostrar que tem classe e que os outros são sem classe.

              Mas, quando alguém reclama da elite por ser esnobe, preconceituosa e excludente, é acusado de incitar a luta de classes.

              Elite mora em bairro chique, limpinho e cheiroso, mas gosta de acusar os outros de quererem dividir o país entre ricos e pobres.

              O negócio da elite não é dividir, é multiplicar.

              A elite é magnânima. Até dá aulas de como ter classe. Diz que, para ser da elite, tem que pensar como elite.

              Tem gente que acredita. Não sabe que o principal atributo da elite é o dinheiro. O resto é detalhe.

              A elite reclama dos impostos, mesmo dos que ela não paga. Seu jatinho, seu helicóptero, seu iate e seu jet ski não pagam IPVA, mesmo sendo veículos automotores.

              Mas a elite, em homenagem aos mais pobres e à classe média, que pagam muito mais imposto do que ela, mantém um grande painel luminoso, o impostômetro, em várias cidades do país.

              A elite diz que é contra a corrupção, mas é ela quem financia a campanha do corrupto.

              Quando dá problema, finge que não tem nada a ver com  a coisa e reclama que “ninguém” vai para a cadeia. “Ninguém” é o apelido que a elite usa para designar o pessoal que lota as cadeias.

              A elite não gosta do Bolsa Família, pois não é feita pela Louis Vuitton.

              A elite diz que conceder benefícios aos mais pobres não é direito, é esmola, uma coisa que deixa as pessoas preguiçosas, vagabundas.

              Como num passe de mágica, quando a elite recebe recursos governamentais ou isenções fiscais, a esmola se transforma em incentivo produtivo para o Brasil crescer.

              A elite gosta de levar vantagem em tudo. Chama isso de visão. Quando não é da elite, levar vantagem é Lei de Gérson ou jeitinho.

              Pagar salário de servidor público e os custos da escola e do hospital é gasto público. Pagar muito mais em juros altos ao sistema financeiro é “responsabilidade fiscal”.

              Quando um governo mexe no cálculo do dinheiro que é reservado a pagar juros, é acusado de ser leniente com as contas públicas e de fazer “contabilidade criativa”.

              Quando o governo da elite, décadas atrás, decidiu fazer contabilidade criativa, gastando menos com educação e saúde do que a Constituição determinava, deram a isso o pomposo nome de “Desvinculação das Receitas da União” -  inventaram até uma sigla (DRU), para ficar mais nebuloso e mais chique.

              A elite bebe água mineral Perrier. Os sem classe se viram bebendo água do volume morto do Cantareira.

              A elite gosta de passear e do direito de ir e vir, mas acha que rolezinho no seu shopping particular é problema grave de segurança pública.

              A elite comprou o livro de um francês, um tal Piketty, intitulado “O Capital no Século 21″. Não gostou. Achou que era só sobre dinheiro, até descobrir que o principal assunto era a desigualdade. 

              A pior parte do livro é aquela que mostra que as 85 pessoas mais ricas do mundo controlam uma riqueza equivalente à da metade da população mundial. Ou seja, 85 bacanas têm o dinheiro que 3,5 bilhões de pessoas precisariam desembolsar para conseguir juntar.

              A elite não gostou da brincadeira de que essas 85 pessoas mais ricas do mundo caberiam em um daqueles ônibus londrinos de dois andares.

              Discordou peremptoriamente e por uma razão muito simples: elite não anda de ônibus, nem se for no andar de cima.
              A tradição golpista da burguesia quando as urnas não lhe agradam.
              Procedimento padrão da burguesia desde a instituição do sufrágio universal.
              Só há sufrágio quando as urnas representam a burguesia, em caso contrário há ditadura. Na história do Brasil, por exemplo, isso sempre ocorreu, Vargas (por mais nacionalista e desenvolvimentista que fosse) também caçou os comunistas e posteriormente, quando as urnas escolheram Jânio Quadros e João Goulart, os empresários, a igreja e o exército escolheram o Castelo Branco (1964).
              O que foi dito sobre o Brasil poderia ser dito sobre a maioria dos países capitalistas que instituíram o sufrágio universal.
              Na imagem é um trecho do "18 de Brumário de Luís Bonaparte", onde Marx narra a ascensão do sobrinho de Napoleão, sua eleição e suas artimanhas para concentrar todo o poder sobre si mesmo.
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              São Paulo terá segundo ato unificado pela Palestina esse domingo

              DentroAcontece neste domingo, dia 27 de julho, a partir das 11 horas saindo da praça Osvaldo Cruz, zona oeste de São Paulo, o segundo ato unificado pela Palestina e contra a agressão do Estado Sionista de Israel. O ato é organizado pela comunidade árabe, movimentos sociais, partidos e juventudes de esquerda.
              Centenas de manifestações desse tipos estão ocorrendo em vários países do mundo e é necessário que as mobilizações cresçam ainda mais. Não podemos ficar calados nem parados enquanto crianças, idosos, mulheres e homens da faixa de Gaza estão sendo massacrados de maneira absurda.
              Vamos para a rua defender que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas, colaborações comerciais e científicas com estado assassino de Israel. O isolamento diplomático do sionistas é o único meio de fazer cessar a violência e construir as condições uma solução de paz na Palestina. Participe!
              Redação São Paulo
              Governo Brasileiro investe em aeroportos cubanos ? MENTIRA das Páginas antipetistas na internet.



              Após sair a notícia do aeroporto do Aécio as páginas antipetistas como Brasil Consciente, É mentira do PT, Conversa com Petistas, DIlma Bolada Fake, espalharam que o governo federal emprestou dinheiro para melhorar aeroportos cubanos e colocaram um link com notícia do Diário de Cuba, acontece que o Brasil não pode emprestar através do BNDES á países e governos.

              Segundo ponto a construtora Odebrecht foi a que recebeu o empréstimo ano passado para construir infra estrutura em CUBA e deter vantagens operacionais, comerciais e aumentar a presença do Brasil e de empresas brasileiras na América Central e Ilhas Caribenhas, como foi Mariael em que mais de 600 empresas brasileiras se instalaram em uma zona econômica especial no litoral de CUBA e que escoará produção destas empresas para o Caribe e América Central, como os EUA que investiu dinheiro no Canal do Panamá para aumentar sua presença na América Central e Latina e asism como a CHINA investe US$ 40 bilhões em um grande Canal na Nicarágua para aumentar a influência chinesa na região, o Brasil empresta dinheiro para empresas investirem e com isso ganha vantagens comerciais, diplomáticas e política com as mesmas, espalhem a verdade !

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