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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 02, 2014

Coordenador do núcleo LGBT da campanha de Marina deixa o cargo

Saída acontece após publicação de errata sobre trecho do programa de governo

POR 


— Eu já estava decidido a sair porque estava sem tempo e depois desses contratempos todos — disse.
O coordenador do núcleo LGBT, que é de Pernambuco, justificou que pretende se dedicar à campanha do candidato do PSB ao governo do estado, Paulo Câmara, e da candidata a deputada estadual Laura Gomes.
— Prefiro não falar — disse.
Ele foi o coordenador da equipe redigiu esse trecho do programa de governo e fazia parte do núcleo LGBT desde o início da campanha, quando o candidato do partido era Eduardo Campos.
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— O que redigimos foi exatamente o que saiu. Esperávamos que tivesse cortes. Ficamos surpresos com o que foi publicado.
O coordenador geral da campanha de Marina, Walter Feldman, disse não ter conhecimento da saída de Freitas, mas considerou natural um eventual abandono do posto.
— Não pedimos a ninguém para sair. Houve várias manifestações em relação a mudanças do nosso plano de governo. Elas são democráticas, ninguém é obrigado a apoiar, ninguém é obrigado a ficar. Aquilo que foi reformado expressa exatamente a opinião da candidata e dos coordenadores do programa de governo — afirmou Feldman.


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Pobreza cai 76% no Brasil nos últimos 10 anos, afirma Banco Mundial

Os resultados refletem os efeitos de políticas como Luz para Todos e a melhoria no acesso à educação

Moradora da Comunidade Quilombola Gurubanos, em São Paulo, comprou uma geladeira após a chegada do programa Luz para Todos.Foto: Divulgação/ Ministério de Minas e Energia (Novembro de 2006)
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01/09/2014
 
A pobreza crônica no Brasil, quando consideradas várias dimensões de carências e privação, caiu de 6,7% para 1,6% da população no período de oito anos, entre 2004 e 2012, segundo estudo do Banco Mundial.
A queda de 76% durante os governos do PT foi apresentada por técnicos do Banco Mundial em encontro promovido no Rio de Janeiro pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo World Without Poverty (WWP), projeto conjunto do Banco Mundial, do MDS e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
O estudo considerou pobres de renda aqueles que ganham até R$ 140 mensais por membro da família. O valor é maior do que a linha de extrema pobreza brasileira, de R$ 77 mensais (equivalente a US$1,25 diário), também por membro da família. Se a pobreza crônica considerasse apenas a população em situação de miséria, o percentual da redução seria ainda menor do que o 1,6% da população identificado pelos autores do estudo.
“Os resultados na redução da pobreza multidimensional refletem os efeitos de políticas como Luz para Todos e a melhoria no acesso à educação verificados no Brasil nos últimos anos”, destacou a ministra o Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou do evento. Ela lembrou que mais de 3,1 milhões de residências tiveram acesso à luz elétrica desde o início do programa Luz para Todos em 2004.
A pobreza de renda caiu muito, segundo a ministra, devido a uma série de fatores, como o Bolsa Família, o crescimento do salário mínimo e o aumento da formalização do emprego, mas a queda foi ainda maior se considerados fatores como acesso a bens e serviços públicos.

Escolaridade
O trabalho feito pelo Bird, focado na pobreza multidimensional, considerou, além da renda, sete dimensões da pobreza: se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira. O estudo trabalhou com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE).

A ministra destacou que o Plano Brasil Sem Miséria foi organizado de forma a enfrentar a pobreza em suas diferentes dimensões, garantindo renda, mas também cuidando de melhorar as oportunidades para inserção econômica dessas famílias, assim como o seu acesso a serviços. “Construímos o Plano Brasil Sem Miséria olhando o conjunto da população pobre e extremamente pobre”, explicou ela. “Sempre agimos de maneira multidimensional e os dados do Banco Mundial comprovam isso”.

Programas
Para a  economista do grupo de Desenvolvimento Humano e Proteção Social do Banco Mundial, Anna Fruttero, coautora do estudo, o fato de um indivíduo ser pobre monetário e multidimensional aumenta a probabilidade de ele seguir na pobreza. “O objetivo tem que ser a erradicação da pobreza crônica”, afirmou.
“O que nos estimula”, disse a ministra Tereza Campello, “é que os dados do Banco Mundial mostram que nossa ação tem sido eficaz, pois conseguiu atingir a pobreza crônica”. Ela salientou ainda que o trabalho apresentado pelo Banco Mundial considerou dados até 2012 e que os resultados seriam ainda mais surpreendentes se tivessem sido computados dados de 2013, que incluem parte dos efeitos de programas como Água para Todos, Minha Casa, Minha Vida, e Mais Médicos.


Com informações do PT

Agência FEM-CUT/SP
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segunda-feira, setembro 01, 2014

Jean Wyllys sobre Marina: “Você não merece a confiança do povo”


jean-wyllys
O texto abaixo, do deputado federal Jean Wyllys, a principal liderança do movimento LGBT no Congresso Nacional, mostra o impacto fulminante do recuo de Marina horas depois de uma manifestação raivosa do Pastor Silas Malafaia no Twitter.
A mudança de postura de Marina foi uma decisão pessoal dela, porque a Igreja da qual ela é militante fiel, tem um posicionamento sectário e ultraconservador sobre casamento gay.
Wyllys foi duro: “Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro! Você mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de pessoas.”
*
Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro!
Por Jean Wyllys, no Facebook.
Em “nota de esclarecimento”, Marina Silva desmente seu próprio programa de governo e afirma que não apoia o casamento civil igualitário, mas uma lei segregacionista de “união civil”. Vocês já imaginaram um candidato presidencial dizendo que é contra o direito dos negros ao casamento civil, mas apoiaria uma “lei de união de negros”? A nova política da Marina é tão velha que lembra os argumentos dos racistas americanos de meados do século XX. Contudo, o pior é que ela brincou com as esperanças de milhões de pessoas! E isso é cruel, Marina!
Bastaram quatro tuites do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes. Marina também retirou do programa o compromisso com a aprovação da lei João Nery, a elaboração de materiais didáticos sobre diversidade sexual, a criminalização da homofobia e da transfobia e outras propostas. Só deixou frases bonitas, mas deletou todas as propostas realmente importantes. E ela ainda nem se elegeu! O que esperar então dela se eleita presidenta quando a bancada fundamentalista, a bancada ruralista e outros grupos de pressão começarem a condicionar o apoio a seu governo? Tem políticos que renunciam a seus compromissos de campanha e descumprem suas promessas depois de eleitos. Marina já fez isso mais de um mês antes do primeiro turno. Que medo!
Como todos sabem, minha candidata presidencial é Luciana Genro. Ela SEMPRE defendeu todos os direitos da comunidade LGBT e foi a primeira candidata na história do Brasil que teve a coragem de pautar esses temas no debate presidencial da Band. Contudo, ontem, quando consultado pela imprensa, apesar da minha desconfiança com relação à Marina, elogiei o programa apresentado pelo PSB (apenas no que dizia respeito aos direitos da população LGBT, já que discordo profundamente de muitas outras propostas neoliberais e regressivas nele contidas). Fiz isso porque acho que os posicionamentos corretos devem ser reconhecidos, mesmo que provenham de um/a adversário/a.
É com essa autoridade, de quem agiu de boa fé, que agora digo: Marina, você não merece a confiança do povo brasileiro! Você mentiu a todos nós e brincou com a esperança de milhões de pessoas.
*Tijolaço

Pai compra tênis à vista para os filhos, é tratado como ladrão e dá uma aula de resistência negra para a PM

 As cenas de racismo explícito que vemos nos vídeo nos indigna. Mas a reação do pai à abordagem dos policiais que praticam racismo institucional como das pessoas que assistiram-na, dá-nos algum alento.  Tanto as vítimas como as pessoas ao redor dão nome aos bois. Há um dado momento que um coro grita uníssono: preconceito! Preconceito! Preconceito!
Perguntas: Foi prestada queixa contra a abordagem racista praticada pelo Estado?
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a corregedoria da polícia fará algo em relação a isso?
A formação de uma nova polícia para substituir esses desqualificados vai se iniciar quando?
O vídeo foi postado por Fabiana Alves em seu FacebookDe acordo com ela, o fato aconteceu dia 29 de agosto no calçadão de São José dos Campos, São Paulo: “Um homem e dois garotos foram abordados por policiais que disseram que tinham recebido uma denúncia de roubo.” Para mentes racistas, os primeiros negros vistos só poderiam ser os ladrões e para mentes racistas a abordagem violenta dos mesmo se justifica.
Fabiana relata que indignado, o pai dos garotos mostrou  a nota fiscal dos tênis que havia comprado a vista. Cheio de revolta e desespero o pai informa aos policiais racistas que seus filhos são trabalhadores e estudam, um deles inclusive é bolsista do PROUNI.
De acordo com o relato de Fabiana, o pai disse aos policiais que estavam no direito de averiguar a denúncia, mas não de prejulgar. Como podemos ver no vídeo, a abordagem da PM foi padrão de seu cotidiano violento – primeiro humilha, julga, violenta, para depois descobrir que as vítimas do racismo institucional não eram os supostos ladrões.  
Os suspeitos são comumente tratados como criminosos, sempre prejulgados, a polícia militar faz age como se fosse polícia civil e Justiça. A abordagem completamente inadequada teve revista corporal, forçou as vítimas a colocar a cara na parede, acusou pai e filhos de ladrões, com policiais gritando no ouvido do pai que ele havia roubado.
O desfecho só não foi mais violento porque a multidão reagiu: pessoas começaram a filmar a abordagem dos policiais e se uniram às vítimas. Só assim os policiais recuaram.
Há um momento que todo pai que ama seus filhos agiria da mesma forma que este pai agiu. Ele protege seus filhos com o próprio corpo criando uma barreira entre os policiais e seus filhos. Ele enfrenta os policiais, dizendo com o corpo e com seu clamor indignado algo como: nos meus filhos vocês não vão tocar, não vão levar para a delegacia. Esse é um dos momentos que a multidão ao redor também toma partido das vítimas e enfrenta os policiais. Há uma moça que se aproxima dos policiais e grita: “Não vai levar! Durante todo este tempo podemos ver que o pai tem um papel na mão, possivelmente o cupom fiscal da compra e os policiais não checam o documento para averiguar que ele fala a verdade! 
Nas cenas podemos ver que a indignação das pessoas vai se ampliando, os policiais são chamados de ‘coxinhas’. A moça que enfrentou o policial, checa o papel na mão da vítima e grita, ele pagou!  Quando o pai consegue esticar o cupom fiscal e mostrar pra multidão ao redor, as pessoas aplaudem, gritam numa explosão de alegria e alívio, como se em uníssono dissessem, agora esses ‘coxinhas’ vão parar de violentar esta família. O pai, dá uma aula sobre racismo e esteriótipos contra os negros e diz:
“No Brasil somos 52% da população. Existe negro sem vergonha. Existem branco sem vergonha.” Alguém na multidão grita: Racismo! e o restante em coro: “Preconceito, preconceito, preconceito!”
O pai continua: “Chega de racismo neste país, chega de genocídio!” Chega, chega, chega, cansei!
Será que os policiais desqualificados, que explicitaram seu racismo na abordagem violenta, entenderam a lição dada pelas vítimas? O povo compreendeu perfeitamente. 
As falas cheia de revolta do pai, como diz Fabiana, é um desejo do pai de “mostrar que o RACISMO existe sim e é uma praga em nosso país.”
Tudo isso em quatro minutos de vídeo, onde já estava mais que comprovado que as vítimas não eram ladras e mesmo assim a polícia ainda os mantinha ali. A população passa a gritar: “Libera! Libera! Libera!”
O pai convoca: “Nós vamos para a delegacia todo mundo!” Convoca testemunhas. E afirma que o sistema prisional no Brasil é contra os negros.
Os policiais desqualificados tentam impedi-lo de continuar e ele grita: “Eu vou provar, olha o tanto de gente aqui, ó.”
Tomara que esse pai humilhado e violentado pela PM na frente de seus filhos siga em frente e processe esses policiais despreparados, processe o governo do estado de São Paulo que mantém esta polícia despreparada, violenta e racista e tomara que a multidão que se solidarizou diante da barbárie não recue e sirvam como testemunha deste descalabro.
*MAriaFr
ô
Advinhem qual a religião dessa IGNORANTE e desses RÉPTEIS urrando?
Amigos, estes senhores (e senhora) são alguns dos responsáveis pelos atos racistas contra o goleiro do Santos, Aranha. Um vídeo capturou a moça gritando "MACACO" e os rapazes fazendo sons de macaco atrás do goleiro.
Se você reconhecer algum dos homens (pois a moça já foi identificada), por favor, denuncie! E espalhem para que todos saibam a cara do racismo!
Essa parte da torcida do Grêmio está enojando o Brasil. É o mesmo grupo, sempre posicionado no mesmo local, que há bastante tempo comete absurdos, como gritar "Ô, O FERNANDÃO MORREU", apenas algumas semanas após a morte do ex-ídolo do Inter. Detalhe: a mulher e filha do Fernandão estavam no estádio e era Dia dos Pais.
Já passou da hora de algo ser feito contra esse grupinho vergonhoso da torcida do Grêmio, que não represent a nação gremista, sua história, seus ídolos, seus jogadores e sua tradição.
Não são gremistas, são seres humanos nojentos, mal educados e que deveriam estar atrás das grades.

Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva CHEGOU A HORA: VOTE!

CHEGOU A HORA: VOTE!
O voto online do Plebiscito Constituinte já está disponível:http://bit.ly/VoteConstituinte
PS: Lembrem-se que cada pessoa só pode votar uma vez (na Urna ou OnLine)!

domingo, agosto 31, 2014


Para provar que não roubou, homem tira roupa em shopping de Salvador

viaPragmatismoPolitico


Indignado, homem acusado de roubo tira a roupa para provar inocência. “Só porque sou negro? Eu sou trabalhador, rapaz, não sou ladrão, não”, disse, sob aplausos dos demais consumidores do shopping

Um vídeo que mostra um homem se despindo no Salvador Shopping tem circulado por redes sociais nesta quinta-feira (28). Ele é ouvido dizendo que não se incomoda de ir para delegacia. “Eu sou trabalhador, rapaz, não sou ladrão, não”.
As imagens mostram que, enquanto grita, ele tira a roupa. “Cadê o roubo? Mostre o roubo, aqui, d…”, diz. Os outros consumidores do shopping param para assistir à cena e batem palmas diante de sua atitude.
Segundo as testemunhas que registraram o vídeo, o incidente aconteceu na loja de material esportivo “Centauro”, mas a cena filmada acontece no meio do shopping. Um segurança é visto se aproximando do rapaz depois que ele tira a calça. “Não roubei nada, não. Veio de lá do shopping me seguindo”, diz, ainda gritando, ele.
VEJA TAMBÉM: As últimas frases de homens negros assassinados por policiais
Logo depois, ele bota a mochila e sai. Ainda do lado de fora, continua gritando com o segurança. “Saio do shopping e o cara me seguindo (…) Só porque é negro, é negão, vai roubar. Vá se f…”.
O Salvador Shopping foi procurado e afirmou que o caso aconteceu depois de uma discussão entre um vendedor e o cliente e este último saiu, por vontade própria, da loja. A assessoria não confirmou que o caso aconteceu na Centauro e afirmou ainda não saber se o cliente foi acusado de roubo. Representantes da Centauro não foram encontrados para se posicionar.
Vídeo:
Programa debate o assunto que tomou conta da rede
Alberto Dines apresenta o Observatório da ImprensaAlberto Dines apresenta o Observatório da ImprensaO uso da rede de computadores do Palácio do Planalto para alterar o perfil dos jornalistas Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg demonstrou mais uma vez a vulnerabilidade das novas tecnologias de comunicação e a necessidade de estabelecer protocolos de segurança mais aprimorados para assegurar a integridade do cidadão.
Para garantir que informações pessoais não circulem na rede contra a vontade do usuário, profissionais altamente qualificados são oferecidos por agências. O negócio é altamente lucrativo e empresas de gerenciamento de imagem empregam profissionais de SEO (Search Engine Optimization). Eles fazem o monitoramento em sites de buscas e deixam o cliente bem colocado nas primeiras páginas.
Hoje, as agências de comunicação unem jornalismo, relações públicas, manejo de redes sociais, publicidade e conteúdo e se esmeram em ferramentas para destacar o melhor do cliente e esconder o indesejável. Diversos mecanismos já foram criados. Alguns são usados para denegrir a reputação de internautas, o secret é um exemplo. Lançado no início do ano nos EUA, o aplicativo permite que mensagens anônimas sejam postadas. O recurso que virou febre entre os jovens possibilita a prática de bulling. O caso já virou alvo da Justiça, investigação da polícia e mobilizou debates nas escolas.

http://tvbrasil.ebc.com.br/observatorio/episodio/reputacao-na-internet
Apresentação: Alberto Dines