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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sábado, agosto 30, 2014
Amar a Deus sobre todas as coisa…é RACIONAL?
Por Ana Burke
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Amar a Deus sobre todas as coisas é destruir todo o restante de tudo o que existe, e até mesmo torturar e matar membros da própria família. Se este ser o exige, todos vão fazer como fazem os Testemunhas de Jeová ao permitir a morte dos filhos se estes necessitam de uma transfusão de sangue para sobreviver, ou abandonar ao desamparo e desespero, pessoas que saem da sua igreja, mesmo que este seja um membro da própria família. Só os Testemunhas de Jeová fazem absurdos como este? Não, mas todos que colocam a fé em primeiro plano em suas vidas matam o seu próprio “eu” colocando-se atrás e abaixo na escala evolucional humana. Adentrar pela porta estreita é entrar pela porta que conduz à insanidade. A maioria das pessoas dizem que têm uma “alma”, um “espírito” e isto os tornam diferentes de qualquer outro animal. Eu penso que a única coisa que temos para nos diferenciar de outros animais é a nossa capacidade de raciocinar e pensar e, se nos tiram isto, nos tornamos inferiores a uma ameba.
Quem ama uma fantasia, um mito, um ser invisível, uma estátua, um defunto a que chamam santo, mais do que ama os pais, ou um outro membro da própria família, não merece respeito.
O que temos por aí? O que vemos por aí? Olhem para si mesmos e, se a mente não estiver sido totalmente tomada, façam um esforço supremo para pensar. Temos por aí… amebas pululantes, amebas lambendo o chão cinco vezes ao dia como fazem os muçulmanos, amebas com demônios, amebas seguindo doutrinas ditadas por fantasmas, amebas decidindo os rumos e destinos de um país e de todo um povo…e muitas…e muitas destas amebas jamais chegarão a igualar-se ao que se entende por “humano” já que, para ser considerado como pertencente à raça humana, terriam que saber usar a razão.
Mas existe esperança. A prova de que a evolução existe é que muitos já foram amebas…E eu espero morrer como um ser humano…um dia.
*A.Burke
Amar a Deus sobre todas as coisas é destruir todo o restante de tudo o que existe, e até mesmo torturar e matar membros da própria família. Se este ser o exige, todos vão fazer como fazem os Testemunhas de Jeová ao permitir a morte dos filhos se estes necessitam de uma transfusão de sangue para sobreviver, ou abandonar ao desamparo e desespero, pessoas que saem da sua igreja, mesmo que este seja um membro da própria família. Só os Testemunhas de Jeová fazem absurdos como este? Não, mas todos que colocam a fé em primeiro plano em suas vidas matam o seu próprio “eu” colocando-se atrás e abaixo na escala evolucional humana. Adentrar pela porta estreita é entrar pela porta que conduz à insanidade. A maioria das pessoas dizem que têm uma “alma”, um “espírito” e isto os tornam diferentes de qualquer outro animal. Eu penso que a única coisa que temos para nos diferenciar de outros animais é a nossa capacidade de raciocinar e pensar e, se nos tiram isto, nos tornamos inferiores a uma ameba.
Quem ama uma fantasia, um mito, um ser invisível, uma estátua, um defunto a que chamam santo, mais do que ama os pais, ou um outro membro da própria família, não merece respeito.
O que temos por aí? O que vemos por aí? Olhem para si mesmos e, se a mente não estiver sido totalmente tomada, façam um esforço supremo para pensar. Temos por aí… amebas pululantes, amebas lambendo o chão cinco vezes ao dia como fazem os muçulmanos, amebas com demônios, amebas seguindo doutrinas ditadas por fantasmas, amebas decidindo os rumos e destinos de um país e de todo um povo…e muitas…e muitas destas amebas jamais chegarão a igualar-se ao que se entende por “humano” já que, para ser considerado como pertencente à raça humana, terriam que saber usar a razão.
Mas existe esperança. A prova de que a evolução existe é que muitos já foram amebas…E eu espero morrer como um ser humano…um dia.
*A.Burke
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