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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, outubro 05, 2014

Dilma: "esta é a nossa sétima vitória"

Dilma: "esta é a nossa sétima vitória" "Mais uma vez, o povo brasileiro me honrou com a sua confiança", disse a presidente Dilma Rousseff, ao abrir seu discurso; ela afirmou que esta foi "a sétima vitória do PT", citando duas do ex-presidente Lula em 2002, duas em 2006 e as duas que ela própria teve em 2010; Dilma disse ainda que compreendeu sua votação como um recado do povo; "um recado para que eu siga em frente"; e afirmou que a luta do PT e dos partidos aliados será vitoriosa; "Esta é a luta dos construtores de futuro, que não deixarão jamais o Brasil voltar para trás"

O sionismo expressa o grau de degeneração irreversível do sistema capitalista internacional

Via PCB
Carmelo Suárez
Nas primeiras décadas do século XX, o nazifascismo expressou, historicamente, o exacerbado desenvolvimento das lutas interimperialistas no sistema capitalista europeu e como esse sistema capitalista chegou a gerar um grau de violência, até então desconhecido, apoiando-se no antissemitismo e no anticomunismo.
Os cruéis antecedentes da Primeira Guerra Mundial, até então expressão em um grau inferior de desenvolvimento do enfrentamento interno no capitalismo europeu, empalideceram ante os mais de cinquenta milhões de vítimas, os fornos crematórios ou o cerco de Stalingrado na Segunda Guerra Mundial.
O capitalismo promoveu o nascimento, posteriormente, de todo tipo de guerras e ditaduras, todas elas com um grau de violência e terror muito maior. Dezenas de milhões de vítimas marcam a história do capitalismo da segunda metade do século XX e princípios do XXI.
A Indonésia de Suharto, o Vietnã agredido por diferentes potências imperialistas, a Guatemala cruelmente ensanguentada e aterrorizada (dois milhões e meio de vítimas em um país pequeno), a invasão japonesa da China com mais de cinco milhões de vítimas, o golpe de estado contra a Unidade Popular chilena de Allende, etc, etc, todo um rastro de terrorismo de estado, violência extrema seguindo as instruções do Manual do Terror da CIA, sempre na lógica da defesa dos interesses das classes dominantes oligárquicas e parasitárias, de caráter minoritário. Um poder tão socialmente injusto necessita tal grau de desenvolvimento da violência para tentar manter seu antissocial sistema de dominação.
Nos anos mais recentes, essa guerra organizada, incitada e financiada pelo capitalismo internacional se estende pelo corredor euro-asiático, que possui grande valor estratégico na dominação mundial. Assim, Líbia, Síria, Líbano, Iraque, Irã, etc., são vítimas de todo tipo de violência e crimes, em uma espiral de provocada instabilidade desta área geopolítica, para impedir a estabilização de qualquer sistema de desenvolvimento social.
Vez por outra, a classe operária internacional se levanta em luta heroica para acabar com o sistema capitalista decrépito e agonizante. Eventos históricos ocorrem há mais de um século por todo o planeta. De nosso inigualável 5° Regimento, sua resistência operário-popular contra o fascismo até o valente sandinismo frente à “contra” financiada pelos EUA, o Vietcong descalço que derrotou o exército mais poderoso do mundo ou o valente Exército Árabe Sírio, que hoje consegue expulsar de sua terra as fanáticas forças mercenárias financiadas por imperialismos diversos.
Do capitalismo internacional não se pode subtrair esta lógica criminosa e seu crescente processo de deterioração e degradação. A violência cada vez maior, mais criminosa e miserável, sem limites de princípios éticos e/ ou morais. A atual e persistente crise capitalista internacional provoca a dinâmica infernal dessas tendências, que alcançam níveis cada vez mais superiores de horror e espanto.
Esta lógica criminosa irrefreável ocorre em paralelo com as manipuladas estruturas legitimadoras que o capitalismo desenvolve em sua superestrutura, para fazer com que essa violência não provoque seu descrédito social. A manipulação das informações sobre estes episódios, por parte dos meios de comunicação massiva, é sustentada por métodos gebelianos, de sofisticada elaboração; o circo e a banalidade são utilizados para esconder a natureza criminosa inerente desta lógica capitalista.
Nesta ocasião, o sionismo utiliza técnicas de terror da maior baixeza moral: o assassinato intencionado massivo de civis, especialmente de crianças; o bombardeio de hospitais e escolas; e, ultimamente, a destruição do fornecimento de luz e água a toda a população cercada em Gaza, que resiste com heroicidade.
No entanto, os chamados governados democráticos burgueses omitem e/ ou aplaudem estes crimes.
Este silêncio ou aceitação cúmplice é imprescindível para os fins criminosos do Estado sionista de Israel. Sem isso não seria possível a continuidade da agressão criminosa e genocida contra o povo palestino de Gaza.
Netanyahu é tão criminoso quanto Merkel, Obama ou Rajoy. O primeiro dispara e os outros cobrem suas costas para que possa continuar suas ações assassinas. Netanyahu é tão assassino quanto Rajoy; as bombas sionistas que massacram os meninos e meninas em Gaza são disparadas com a autorização de Rajoy. O Presidente do Governo espanhol tem as mãos manchadas de sangue palestino.
Esta guerra miserável e cínica que o sionismo promove hoje, para nossa desgraça, não é mais que o anúncio do que o imperialismo tem reservado à humanidade para um futuro próximo, caso a classe internacional não dê fim a este sistema perverso. E não por uma questão de governantes mais ou menos criminosos, mas porque o sistema capitalista em crise não tem outra opção que esta lógica demente e desesperada para tentar sobreviver a seu próprio fim histórico.
Nós, pertencentes à classe operária consciente, sua vanguarda revolucionária e os Partidos Comunistas marxistas-leninistas, temos a responsabilidade histórica de enfrentar, com a determinação e a audácia com que ontem empreenderam todos os destacamentos que, ao longo da história, produziram as heroicas lutas pela derrota do capitalismo.
Por isso, hoje o chamamento tem que ser a uma prática consequente do internacionalismo proletário, em solidariedade com o povo palestino e contra o sionismo internacional, com o objetivo de iniciar uma luta generalizada e de massas contra a guerra imperialista e o terrorismo de Estado, pela dissolução dos exércitos imperialistas e suas alianças internacionais (OTAN), pela dissolução dos serviços secretos imprescindíveis para esta lógica criminosa: CIA, Moshad, MI5, CNI, Frontex, etc., pela anulação de todas as legislações que dão cobertura ao sistema de espionagem universal sobre todas as populações.
Hoje, nossa prioridade, nosso primeiro clamor é contra os crimes do sionismo em Gaza, contra os governantes burgueses de nosso país, que legitimam esses crimes, e contra as posições dos oportunistas que enganam a classe operária, fazendo-a acreditar que é possível reformar o capitalismo e geri-lo para que tome uma forma mais humana.
Com o povo palestino de Gaza, nossa luta é pelo poder operário e pelo socialismo-comunismo, pela destruição até seus alicerces do sistema capitalista internacional.
Viva a Palestina Livre!
Carmelo Suárez
Secretário Geral do PCPE
Fonte: http://www.pcpe.es/index.php/comite-central/item/33345573-el-sionismo-expresa-el-grado-de-degeneracion-irreversible-del-sistema-capitalista-internacional
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)
*GilsonSampaio

Suécia vai ser primeira na UE a reconhecer Palestina


Stefan Lofven, o novo primeiro-ministro sueco
Stefan Lofven, o novo primeiro-ministro suecoFotografia © REUTERS/Henrik Montgomery/TT News Agency
No seu discurso inaugural ao parlamento, o novo primeiro ministro sueco, Stefan Lofven, declarou hoje que a Suécia vai reconhecer o estado da Palestina. Torna-se assim no primeiro membro da Europa dos 15 a fazê-lo.
Stefan Lofven, dirigente do partido dos Sociais Democratas, fez hoje o seu primeiro discurso enquanto primeiro ministro, e o anúncio do reconhecimento do estado da Palestina é, assim, o seu primeiro ato oficial.
"O conflito entre Israel e a Palestina só pode ser resolvido através de uma solução de dois estados," afirmou. Esta solução "requer reconhecimento mútuo e uma vontade de coexistir pacificamente. A Suécia vai portanto reconhecer o estado da Palestina." Por agora, o primeiro ministro não deu indicação de quando esse reconhecimento será oficializado.
O partido dos Sociais Democratas venceu o mês passado as eleições legislativas suecas, embora sem maioria. O partido de Stefan Lofven coligou-se depois com os Verdes e outras forças de esquerda.
A União Europeia não tem posição oficial relativamente ao reconhecimento do estado da Plestina. A maioria dos países europeus não o reconhecem, com a exceção de alguns países da Europa de Leste. No entanto, como é o caso da Polónia ou da Hungria, deram esse reconhecimento antes de se juntarem à UE. A Suécia torna-se portanto no mais antigo membro da União Europeia a tomar esta posição.
Os Estados Unidos e Israel são os principais opositores do reconhecimento da Palestina enquanto estado, defendendo que uma solução de dois estados para o conflito só pode advir de negociações entre Israel e a Palestina, negociações essas que se encontram suspensas. Embora a maior parte da Europa e da América do Norte não reconheçam a Palestina, o estado é reconhecido por grande parte dos países africanos, asiáticos e sul-americanos..
*http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4160188&seccao=Europa

Nosso colunista pede desculpa a Luciana Genro por não votar nela

LG
LG

CARTA ABERTA A LUCIANA GENRO
Prezada Luciana,
Meu voto era seu até semana passada.
Mudei de ideia, porém, isso nada tem a ver com a senhora.
Continuo com a certeza de que tu és a melhor candidata.
Com seu jeito gaúcho de chamar as coisas pelo nome, o apoio a todas as causas progressistas, que só permanecem polêmicas em países atrasados. A defesa do imposto sobre grandes fortunas, do fim do fator previdenciário, por dizer não à independência do Banco Central.
Por impedir que empreiteiras, bancos e multinacionais participem de sua campanha.
Por ter como principal compromisso o combate à desigualdade e por apresentar propostas radicais para combatê-la.
Radicais por atingirem a raiz do problema.
Nesse sentido, és radical, mas não extremista, ou mesmo comunista. E nisso acredito que te diferencias dos outros candidatos à esquerda do PT que sonham em acabar com o capitalismo e não em transformá-lo.
Mas estás além dos rótulos, por representares algo novo.
Socialismo e liberdade, afirma o teu partido logo no próprio nome, e assim se distancia das experiências totalitárias que deturparam o pensamento marxista no século XX.
E em ti eu acredito.
Chego a vibrar muitas vezes, muito mais do que com qualquer outro candidato.
Sua enquadrada em Aécio Neves no debate em que o tucano falava sobre corrupção, falta de ética, e esquecia que o PSDB comprou a reeleição de Fernando Henrique, foi espetacular. Sugerir ao Danilo Gentili que ele volte aos estudos também.
Por tudo isso, o meu voto seria seu, não fosse um único ponto em que discordamos e a força das circunstâncias.
Não acho que Dilma, Marina e Aécio são iguais.
Podem estar muito mais próximos entre eles do que em relação a sua candidatura. Mas Marina e Aécio estão mais distantes.
São candidatos neoliberais e de direita.
E nisso concordo com Rodrigo Constantino, aquele colunista que disse esses dias que qualquer pessoa que vote em ti é idiota. A direita devia se assumir como direita e parar de tentar fingir ser o que não é para agradar aqueles que Rodrigo chama de “esquerda caviar”.
Segundo o colunista, a direita pode sim ter força para eleger um presidente, desde que se assuma como direita.
E isso pode acontecer com Marina ou Aécio, nunca com Dilma.
E acredito que muito graças a sua candidatura e a tudo o que disseste para demonstrar que na verdade és tu quem representa a mudança, as Jornadas de Junho, a nova política, e não Marina, Dilma pode ganhar no primeiro turno.
Peço então que me entendas, que não fique magoada caso as urnas não lhe tragam tantos votos quanto tu mereces.
Deve demorar um pouco para o Brasil ter uma presidente como tu. Mas estamos ainda sob risco de colocar a direita no poder, ou uma incógnita que pode ou não ser de direita.
Voto então em Dilma porque, infelizmente, ela é a única candidata que pode evitar que isso aconteça já nesse domingo e, admito, tenho pressa.
Porque talvez, depois dessa campanha e inspirada por ti, Dilma tenha a coragem que lhe faltou no primeiro mandato para ir além, para aprofundar o combate à desigualdade, para garantir os direitos humanos, o estado laico e a liberdade.
Todas as propostas que tu defendeste tão bem e que Dilma parece muito mais disposta a abraçar do que Marina ou Aécio.
Voto então em Dilma porque queria que tu fosses eleita, mas, infelizmente, ainda não é possível. Porque votar em ti ajuda a direita a chegar ao segundo turno.
Porque Dilma, no atual sistema, com a Câmara e o Senado que devem se formar, continua a ser o que tem para hoje.
Por tudo isso, meu voto é dela, mas meu coração é seu.
E que o futuro nos reserve dias melhores. Circunstâncias melhores para votar em ti e para que possas governar como pretendes.
Espero que me entendas.
Com pesar e gratidão,
Leonardo Mendes.
*DCM

Agora não é mais só uma eleição. Agora é a História.


Não é difícil perceber que se formou, nestes dias finais da campanha eleitoral do primeiro turno (e talvez da própria campanha eleitoral), uma imensa e tresloucada aliança do conservadorismo brasileiro.
Um clima histérico que capturou, admita-se, parte da classe média e da mediocridade fútil que foi entronizada pela mídia como sendo a “inteligência” brasileira.
brasil-cara-pintada
Chegamos aos píncaros de uma onda de pessimismo que não encontra base nos fatos profundos da economia – não há desemprego, não há queda violenta do poder de compra da população, não há uma crise social como tantas que vimos em nossa história – e muito menos nos da política, porque jamais vivemos numa democracia formal tão completa como hoje, embora os imbecis chamem a tudo de “perigo vermelho”, 50 anos atrasados em sua guerra-fria neurótica.
Mas os jornais publicam um país que arde: as bolsas despencam,  o “mercado” incorpóreo  prevê o desastre e embolsa lucros milionários.
Mas o outro mercado, o da esquina, faz tempo que não tira a plaquinha do “estamos contratando”.
O debate nacional se reduz à pobreza  mental do aparelho excretor de Levy Fidélix, como se Levy Fidélix e e a polivalência de aparelhos excretores fossem as causas nacionais e este não fosse um país que tenta se livrar de sua condição histórica de colônia.
Um Brasil que pode e vai assumir seu papel de um dos gigantes do mundo, já não só pela sua “própria natureza”, e não mais ser, me perdoem, o cu da Terra.
Mas é assim a alienação de nossas classes médias transformadas em diletantes do voto: o ator americano que faz o papel de Hulk ou a neurose  fanática do pecuniário pastor Malafaia  contam mais que o aumento do salário mínimo que alimenta melhor 40% dos 200 milhões de brasileiros.
Ou que os espelhinhos energéticos da Siemens (caríssimos, aliás) fossem nos prover da gigantesca energia de que precisamos e nos fizessem guardar para os espertos o petróleo do pré-sal. Ou se um país pudesse se desenvolver sem portos, ferrovias, gasodutos, estradas, transportes.
Assim é, em tudo, a manipulação que nos impõe, como se fôssemos,  um bando de tolos e superficiais.
O que teria ou não teria dito um safardana que foi demitido da Petrobras e ao qual se promete o perdão de anos de cadeia por todos os roubos se envolver neles  os que o demitiram de lá ( perdão que faria um desqualificado moral que, a esta altura, acusaria a própria mãe) flui, anonima e criminosamente, de meia dúzia de meganhas e promotores que podem dizer o que quiserem, na sombra do que seria, no mínimo, a violação dos seus deveres funcionais, mas os confessados e comprovados aeroportos privados e jatinhos de caixa-2, ah, estes repousam no silencioso limbo da conveniência.
Em tudo se tenta distrair o povo brasileiro do que está por trás da eleição.
É preciso que se deixe de olhar para a história deste país infelicitado por quase ininterruptos 512  anos de governos de elites coloniais, daqui e de fora, para que se atribua a quem nos tenta  tirar daí a culpa pelas carências e roubalheiras que nos marcaram por séculos.
É preciso transformar em tolos ou corruptos quem tem trajetória de luta, de honradez, de amor ao povo brasileiro e que não se serviu dele para exibir-se como um exotismo manso e servil aos senhores de nossa escravidão histórica.
O povo brasileiro a tudo vem resistindo, na sua sabedoria inconsciente, aquela que se forma apenas pela força irresistível da realidade, que é  o único componente da verdade que não se forma com fumaça e que, por isso, não se esfumaça com os dias.
Hoje não é dia mais de dados, de números, de “denúncias”.
Nada disso importa mais, porque nossa imprensa e nossas classes dominantes transformaram dados, números e “denúncias” em  panfletos imundos que se penduram nas bancas de jornal ou se exibem na tela das televisões. O nosso povão, na sabedoria que lhe vem da vida e da pele, na sua maioria, já o entendeu e o repele.
Hoje e os próximos três dias são de honradez, de altivez, de dignidade e, por isso, de absoluta tranquilidade.
Sabemos contra o que lutamos e pelo que lutamos.
A nossa causa é digna, é bonita, é humana, é generosa.
A deles, é feia, sombria, perversa e, por isso, precisa revestir-se de mil mentiras e das falsas juras de quem há muito entregou  sua fé, como Judas, pelos trinta dinheiros com que os novos (e eternos) romanos compram alguns de nossos filhos.
Os que representam a causa do povo brasileiro, nestes dias finais, devem se sublimar.
Banharem-se na  serenidade dos  que sabem que sentem a razão e o destino a seu lado.
Distantes do ódio, do nervosismo e dos medos, inseguranças próprias de cada um e de todos nós, seres humanos.
Há momentos em que as circunstâncias são o  senhor supremo nossos atos e decisões.
Porque  é a hora que faz os grandes e os que e aqueles que apenas planejam sê-lo declinam quando chega o momento da verdade.
Este é o instante em que já não somos apenas nós mesmos, mas somos o o passado mesclado ao futuro,  somos nossos pais e nossos filhos,  somos negros, pardos, brancos, índios, somos esta massa diversa, fervilhante e teimosa que é o povo brasileiro .
A História, esta  força imensa que habita em cada um de nós, nos absorve quanto mais a amamos.
E, quando  amamos agudamente, temos a confiança dos amantes e  deixamos que ela nos possua e fale por nossa boca.
E as palavras, então, tornam-se invencíveis.
Escrito por: Redação
*Tijolaço

EVENTO DE APOIO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS A DILMA


sábado, outubro 04, 2014

O Brasil é mais forte com os BRICS

O Brasil é mais forte com os BRICS
"Os países que compõe os Brics são os cinco os maiores do mundo em termos de dimensão territorial e número de população. Juntas, essas nações representam cerca de 30% da população mundial e mais de 25% da renda do planeta. E com o nível de crescimento econômico desses países em menos de 20 anos vão acumular cerca de 40% das riquezas do mundo. Em 30 anos a estimativa é que esse percentual suba para 60%. Além disso, a China e a Rússia fazem parte do Conselho de Segurança da ONU, que hoje é o organismo de maior poder e que pode vetar qualquer intervenção militar no mundo. Então fazer parte dessa aliança nos dá um papel no mundo muito importante."

Vermelho