Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, março 02, 2015

Crise política: Caminho é a luta

Por José Reinaldo Carvalho, no Portal Vermelho:

Na política, como na vida, nada é absoluto a não ser omovimento. E precisamente neste está contida a polarização como lei inexorável da luta política e social. É dos antagonismos que surgem as mudanças. A crise é o momento que precede as mudanças. Não se pode fugir nem da polarização nem das crises se se quer revolucionar a sociedade.

A polarização entre o PT e o PSDB é a expressão mais saliente e nítida, no plano institucional, das contradições de fundo da sociedade brasileira. Um dos polos contém, além do PT, um largo espectro de forças, entre elas os comunistas do PCdoB, os nacionalistas do PDT, os setores patrióticos e de esquerda remanescentes do PSB, demais formações da esquerda consequente, personalidades independentes de todos os segmentos da população e a miríade de organizações que integram o movimento social, destacadamente as centrais sindicais classistas, as entidades estudantis, as organizações de trabalhadores rurais, os movimentos pela moradia, uniões juvenis e femininas.

O enfrentamento da crise por esses setores progressistas, sob a liderança da presidenta Dilma Rousseff, requer discernimento sobre quem são e o que querem os inimigos do povo brasileiro e da nação.

O PSDB e os seus aliados dentro e fora das instituições parlamentares e governos estaduais e municipais, na mídia e até entre setores corrompidos do movimento sindical, estão em plena ofensiva para assaltar o poder, pela via golpista, numa manobra antidemocrática de dimensões inauditas na vida política brasileira contemporânea. Não se trata aqui de mera luta por cotas pessoais ou regionais de poder, mas de um combate que tem na alça de mira o impedimento da realização de mudanças e reformas estruturais no país.

O PSDB e seus aliados são os inimigos principais da nação e do povo brasileiro porque atuam nas instituições políticas como instrumentos de classes e camadas sociais reacionárias da sociedade e das potências imperialistas, cujos interesses fundamentais serão golpeados caso prevaleça e vingue o projeto democrático, popular e patriótico consubstanciado no programa e nas ações dos partidos progressistas e do movimento popular. Destarte, é falso o diagnóstico de que estamos diante de uma polarização artificial, como são inócuos e mesmo funcionais a interesses antiprogressistas os apelos à conciliação entre esses polos antagônicos.

Nessa perspectiva, a crise não pode ser contornada, mas assumida com frontalidade, as ameaças que contém, confrontadas, a luta feita nos termos em que é objetivamente apresentada. É a mensagem que se depreende do discurso do ex-presidente Lula no ato em defesa da democracia e da Petrobras.

A convocação por agrupamentos reacionários de manifestações pelo impeachment não pode ser vista como o anúncio do apocalipse, mas como a mais cabal demonstração de que o lado de lá se prepara afanosamente para o confronto. O dia 15 de março não é mais do que um episódio deste embate. Apenas nos desafia a também lutarmos. “Não chores, meu filho;/ Não chores que a vida/ É luta renhida:/ Viver é lutar./ A vida é combate,/ Que os fracos abate,/ Que os fortes, os bravos/ Só pode exaltar. (Gonçalves Dias, em “Canção do Tamoio”)

Como diziam os antigos, “Si vis pacem para bellum”. O ciclo político aberto com a primeira vitória do povo em 2002 e que prossegue hoje sob a liderança da presidenta Dilma só passará à história como uma etapa progressista e virtuosa se as forças dirigentes forem capazes de canalizar os anseios e lutas do povo brasileiro. Isto requer uma estratégia bem traçada que conjugue unidade em nível mais elevado do núcleo de esquerda, a firme defesa do mandato presidencial, contra todo intento golpista, a defesa de um programa de luta pelas reformas estruturais democráticas, a mobilização do povo para a resistência e a luta e a ampliação do leque de alianças com as forças democráticas e patrióticas.

A reflexão sobre esse último aspecto leva as forças de esquerda a adotar uma posição acurada. Setores do centro que compõem a base de apoio do governo no Congresso atuam objetivamente como força de oposição, pressionando e chantageando para que se adote um programa contrário ao que foi sufragado pela maioria do povo na eleição presidencial.

Não há verdadeira frente política sem a combinação de unidade e luta entre os seus componentes. Sua razão de ser está na tomada do programa de mudanças como ponto de referência e convergência. E o bom método é sempre a luta a do povo
*SoletrandoaLiberdade

domingo, março 01, 2015

Dono da lista do HSBC vaza 15 nomes para… a Globo

Autor: Miguel do Rosário
image
Após muita pressão das redes sociais, o “dono” da lista do HSBC no Brasil, o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, decidiu vazar alguns nomes que estão sendo investigados pela Receita Federal.
São 15 nomes dos 342 que O UOL teve a generosidade de informar à Receita que estão presentes em sua lista com mais de 8 mil nomes.
Vazou para a Globo…
Explicando de novo. O UOL teve acesso aos 8 mil nomes de brasileiros com contas secretas no HSBC. Desses 8 mil, enviou 342 para a Receita Federal.
E agora vaza 15 nomes para Globo…
O esforço vem logo em seguida à abertura da CPI do HSBC, pelo senador Randolfe Rodrigues, para a qual não contou com nenhuma assinatura do PSDB.
A Globo vem bloqueando o assunto de todas as formas.
A reportagem da revista Época – que pertence à Globo – é o primeiro esforço da Vênus de estabelecer o controle sobre a narrativa desse escândalo, que tem potencial para desencadear um grande debate nacional sobre o problema da evasão fiscal.
Um problema que o andar de cima tem pavor de discutir.
A Globo, principalmente.
Enfim, ao menos o negócio já começou a vazar.
Agora que começou, não pode parar.
*
Abaixo, o texto publicado no site da Época.
A lista das contas de brasileiros no HSBC na Suíça
ÉPOCA teve acesso aos nomes dos correntistas que são investigados pela Receita Federal
THIAGO BRONZATTO

investigacao_documento
SOB A LUPA A lista de investigados pela Receita. O vazamento abre uma brecha no sistema bancário suíço (Foto: Reprodução)
O gaúcho Lirio Parisotto, diretor presidente da fabricante de plásticos Videolar, e a família Steinbruch, dona do Banco Fibra, costumam figurar nas listas dos mais ricos do país. Recentemente, passaram a integrar uma nova lista, muito mais seleta: a dos brasileiros que mantinham contas na Suíça e estão em investigação pela Receita Federal. ÉPOCA teve acesso à lista de 342 correntistas brasileiros do banco HSBC na Suíça e ao relatório sigiloso do Fisco sobre os 15 primeiros brasileiros investigados no caso conhecido como SwissLeaks – que desnuda o inextricável sistema bancário de Genebra.
Também fazem parte dessa lista outros empresários, doleiros e, segundo o documento, gente suspeita de ligação com o tráfico de drogas. Alguns podem ter sido relacionados só por ter conta na Suíça, o que não é ilegal.
O vazamento começou quando documentos com dados de 106 mil pessoas com contas no HSBC da Suíça foram entregues por um ex-funcionário do banco a autoridades francesas. Os documentos chegaram a um grupo internacional de jornalistas investigativos, conhecido como Icij (na sigla em inglês). E surgiram no Brasil em reportagens de Fernando Rodrigues, no site UOL. Os 8.667 brasileiros na lista tinham depósitos de cerca de US$ 7 bilhões em 2006 e 2007. A Receita recebeu uma relação de 342 investidores e analisou a lista, cruzando-a com dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Surgiu daí o primeiro grupo de suspeitos, que ÉPOCA publica com exclusividade. Agora, apura se eles de fato fizeram algo ilegal.
lista_nomes

*tijolaço

Líder socialista espanhol busca em Lula uma inspiração contra a crise Pedro Sánchez reuniu-se em São Paulo com o ex-presidente, que ele considera “referência da boa política”



Pedro Sánchez e Lula no Instituto Lula. / ATLAS

secretário-geral do Partido Socialista Obrero Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, participou de uma reunião na sexta-feira, em São Paulo, com aquele que considera uma “referência da boa política” global, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como ponto de partida de uma rápida viagem de três dias à América Latina, que ainda o levará à cerimônia de posse do presidente Tabaré Vázquez, no Uruguai. A reunião, que durou cerca de uma hora, serviu para compartilhar ideias econômicas, segundo Sánchez, e transmitir “o sentimento de proximidade do povo espanhol com o povo brasileiro”. “Lula tirou o Brasil de uma situação de crise econômica e deu oportunidades às pessoas que não as tinham tido até então. Apostou na construção de uma classe média forte no Brasil por meio de um progresso inclusivo, uma economia justa”, comentou Sánchez no Instituto Lula.
O socialista destacou a importância de “ter líderes políticos que apostem na economia justa, na criação de bons empregos e na construção de um país com uma classe média trabalhadora forte e sólida”. “Isso também é o que quero para a Espanha”, afirmou, “que se reduzam as desigualdades sociais, que se aposte em uma economia inclusiva, uma economia justa, e que se criem bons empregos”.
Entre 2003 e 2010, durante os dois Governos de Lula, o Brasil cresceu uma média de 4% ao ano apesar das crises da Europa e dos EUA. Graças às exportações, ao crédito fácil, ao baixo nível de desemprego e às medidas sociais do Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), o país viveu um boom econômico que beneficiou mais de 30 milhões de brasileiros, que pela primeira vez trabalharam fora da economia informal, com salários mais dignos e programas sociais.

Depois da reunião com Lula, Sánchez almoçou com uma dezena de empresários espanhóis para transmitir-lhes as propostas econômicas do PSOE mas, principalmente, para “conhecer as sensações, as possibilidades e as oportunidades que as empresas espanholas têm no Brasil”. Entre os convidados havia representantes da Iberia, Gás Natural, Telefônica e Iberdrola. Depois, Sánchez se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).Aqueles anos de bonança contrastam com o segundo mandato de Dilma Rousseff, que procura antídotos ao crescimento negativo que se espera em 2015 e tenta recuperar a confiança dos investidores e empresários aplicando duros ajustes fiscais. E ainda mais com a situação da Europa, que Lula e Sánchez também analisaram. “Conversamos sobre a crise econômica que temos de resolver e sobre a necessidade de termos politicas de investimento público que efetivamente criem emprego”, resumiu o espanhol.
A visita de Sánchez ao Brasil é rápida, mas simbólica. As relações do Governo do PP com o Executivo do Partido dos Trabalhadores são frias e um dos últimos exemplos foi a posse de Dilma Rousseff, no dia 1º de janeiro, à qual a Espanha enviou a menor delegação (apenas o embaixador Manuel de la Cámara) à cerimônia de investidura de um presidente ibero-americano nos últimos anos. Embora o Governo tenha justificado a decisão pelo fato de tratar-se de uma reeleição e não de um primeiro mandato, o certo é que até sua coroação, em junho do ano passado, dom Felipe ia a essas cerimônias na América Latina. O próprio Mariano Rajoy foi, em julho, à posse do panamenho Juan Carlos Varela, e o rei Juan Carlos assistiu em agosto, depois de abdicar, à posse do colombiano Juan Manuel Santos. Ele, como Dilma Rousseff, iniciava seu segundo mandato. A última viagem oficial de Rajoy ao Brasil foi em 2012.
Pedro Sánchez insistiu no interesse do PSOE em “estreitar os laços com os partidos irmãos na América Latina” e reconheceu que é fundamental que o Governo espanhol tenha as relações “mais próximas possíveis” com o país. O Brasil é o segundo destino de investimentos da Espanha no exterior, depois do Reino Unido, com mais de 85,3 bilhões de dólares acumulados (cerca de 242,5 bilhões de reais). Por seu lado, a Espanha é o terceiro investidor direto no Brasil, atrás dos Países Baixos e dos EUA.
8*El

sábado, fevereiro 28, 2015

Cristina Fernandez de Kirchner

lementos de prueba que respalden la grave imputación que aquí se ha formulado”, dice el dictamen. Y agrega que “el salto imaginativo debe ser aún mayor, pues sus tomas de postura sobre este particular han sido a la vez, coherentes con toda su actuación política, desde 1994 en adelante. Es decir, que si la grave acusación del Dr. Nisman fuera cierta, habría que admitir que una figura política, que actualmente reviste la presidencia, que a lo largo de 20 años de trayectoria ha sido consecuente en la búsqueda en proveer verdad y justicia a las víctimas del atentado, conciba dar un giro en sus convicciones de 180 grados, e instruya a sus subordinados, a traicionar a esos valores, a su país, y especialmente a las víctimas que siguen esperando por verdad y justicia.” Por si faltaran argumentos, el juez concluye: “En suma, podemos afirmar que, a partir de todas las evidencias reunidas en este expediente a la fecha (…) llego a la conclusión de que no hay un solo elemento de prueba, siquiera indiciario, que apunte a la actual Jefa de Estado.”

Repudio Alerta

12.779 visualizações
Junto de voluntários brasileiros o solidário e jornalista independente Alejandro Acosta dá voz a nossa opinião sobre a prisão de oito espanhóis por terem participado da luta no Donbass. Nós REPUDIAMOS o governo semi-fascista espanhol nessa ação que criminaliza não só os voluntários antifascistas que não estavam sob jurisdição espanhola, mas a própria luta do povo do Donbass contra a Junta fascista e genocida de Kiev. Estes voluntários internacionalistas do Donbass são como aqueles que lutaram contra o franquismo na Espanha de 36, entre eles muitos soviéticos, russos e ucranianos. Eles não cometeram nenhum crime nos quais são enquadrados. Lembramos também que nesse momento a sombra da Lei Antiterrorista ainda paira sobre todos os brasileiros, que poderão ser enquadrados no crime de "terrorismo" e condenados a 20 anos de prisão por quebrar uma vidraça de banco.
O Opera participou da preparação dessa mensagem e assina embaixo. Dois dos voluntários que aparecem no vídeo preferiram conservar sua identidade.
SOLIDARIEDADE COM O DONBASS
SOLIDARIEDADE COM OS OITO ANTIFASCISTAS PRESOS NA ESPANHA
NÃO PASSARÃO
(OBS: Nós nos desculpamos pela falta de edição do vídeo, é uma questão de tempo e possibilidade, mas a mensagem está aí apesar do "tá filmando" e do "pronto?".
Nos desculpem!)
RevistaOpera

VAMOS REVERTER JÁ

A Vale do Rio Doce já foi um dos orgulhos do País. As imensas riquezas minerais controladas pela empresa geravam rendimento, lucro e progresso para a sociedade. Ela valia 100 bilhões, foi "vendida" por 3. Hoje a Vale é guiada pela lógica do lucro máximo. Com a Lei Kandir, feita às vésperas da privatização, a empresa reduziu drasticamente os recursos que deixa no Brasil. Pergunte a alguém do Estado do Pará, onde fica Carajás e outras jazidas imensas, se o estado recebe algo da Vale. Ou pergunte aos mineiros, vítimas da mesma situação.
O Brasil não ganha nada com a Vale privada. Até autuada por trabalho escravo a empresa agora é. Submeteu 309 pessoas a trabalho análogo ao de escravo em Itabirito, Minas Gerais. Isso hoje, em pleno Século XXI.

Lenin avisa relaxa é natural


Lenin e a democracia, polêmico.
É esse trecho que faz alguns autores colocarem Lenin como um autor que tem uma visão ontonegativa da política, vendo ela como superável (sem classes = sem necessidade de política), que seria o inverso de Gramsci, que tem uma visão ontopositiva da política, pois até numa sociedade sem classes haveria a necessidade de tomar decisões e isso envolveria contradições, etc.
O trecho também contém certa visão etapista, que embora tenha algum valor metodológico, é problemático.
É um trecho de "O Estado e a Revolução - Lenin", livro que pode ser baixado em nosso grupo:https://www.facebook.com/groups/557711580977919/557712650977812/
Curta a página Socializando
[para melhorar nossa interação, deixe o mouse sobre a opção curtiu e clique em obter notificações, para ser avisado quando postarmos, ou adicionar à lista de interesses, para que nossas publicações apareçam na sua timeline]
*socializando

Deleite - VTC KKKKKK

El Parlamento de Italia vota a favor de reconocer el Estado de Palestina


El Parlamento de Italia vota a favor de reconocer el Estado de PalestinaREUTERS/Alessandro Bianchi
Los parlamentarios italianos han votado a favor de reconocer el Estado de Palestina.
El Parlamento de Italia ha aprobado el documento que solicita al Gobierno del país reconocer el Estado palestino, informa 'La Stampa'
La iniciativa fue presentada por el Partido Democrático, que gobierna el país, el Partido Socialista y Alianza por Italia. El documento fue aprobado por 300 votos a favor y 40 en contra (59 abstenciones).
Al mismo tiempo los parlamentarios votaron a favor de otra resolución relacionada con Palestina, que insta a la reanudación del diálogo entre Palestina e Israel y el cese de la violencia como condición del reconocimiento (237 a favor, 84 en contra y 64 abstenciones).
En 2014, varios países europeos realizaron votaciones similares en sus órganos legislativos, como Irlanda, Reino Unido, Francia y España. Al mismo tiempo, el Gobierno de Suecia ha sido el primer país de la Unión Europea que reconoció oficialmente el Estado de Palestina.
*RT