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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 23, 2015

O Shopping dos deputados é uma vergonha!


O Shopping dos deputados é uma vergonha!
Ao mesmo tempo em que aprovou mais uma das medidas de aperto dos gastos públicos, retirando direitos dos trabalhadores, a maioria dos deputados deram aval na noite desta quarta-feira (20) à continuidade do projeto de ampliação da estrutura dos deputados, o que inclui novos gabinetes e a construção de um shopping center.
A obra é uma das bandeiras da gestão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e está orçada em aproximadamente 1 bilhão de reais. A maioria dos deputados que aprovaram a proposta o fizeram por meio de uma manobra, que foi incluir a possibilidade da construção da obra dentro de uma outra Medida Provisória que trata da tributação sobre produtos importados. Ou seja, incluíram de contrabando um artigo que autoriza a possibilidade de a Câmara recorrer a uma PPP (parceria público-privada) para realizar as obras.
O PSOL votou contra essa vergonha. Uma megalomania tipica de quem se acha dono do parlamento brasileiro, e que legisla de costas para o povo e de mãos dadas com os financiadores privados de campanha, que agora serão sócios na construção do Shopping Center em plena Câmara dos Deputados. É o fim da picada! O Povo deve repudiar este abuso.


Mandato Deputado Ivan Valente - PSOL/SP

sexta-feira, maio 22, 2015

PF abre inquérito contra Banco Safra na Zelotes


247 - A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o Banco Safra sob a suspeita de pagar R$ 28 milhões em propina para conseguir vitórias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, num desdobramento da Operação Zelotes. A PF enquadra o caso em quatro crimes: corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa. Documentos mostram que os principais suspeitos são João Inácio Puga, membro do conselho de administração do Banco Safra, e Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf.
De acordo com o site da Época, em 13 de agosto de 2014, Jorge Victor trata com seu “comparsa” Jeferson Salazar, advogado, do valor para resolver os problemas do Safra: R$ 28 milhões. E é aí que Puga entra em cena. A Polícia Federal flagrou um encontro do representante do Banco Safra com Jorge Victor dois dias depois da conversa sobre os R$ 28 milhões, no dia 15 de agosto.
A investigação conseguiu monitorar as reuniões entre Puga e Jorge Victor por meio de interceptações telefônicas. O ex-conselheiro costumava relatar a “comparsas” as reuniões com Puga. Horas depois do encontro com o representante do Banco Safra, Jorge Victor ligou para o colega Jeferson Salazar, e explicou como foi a reunião. “Jorge diz que achou a conversa muito boa e que ele chegou e já abriu logo de cara”, de acordo com a transcrição da PF. Na conversa, segundo o relato de Jorge Victor, Puga pediu os nomes dos conselheiros que “fazem parte do grupo” e prometeu uma resposta rápida do Banco Safra.
Ele então se encontrou novamente com Jorge Victor dez dias depois. Segundo a PF, a reunião ocorreu “a fim de continuarem pessoalmente as tratativas para obter a decisão favorável no Carf visando derrubar os autos de infração”. Depois da reunião, Puga foi direto ao banco Safra.

Brasil cancela um contrato de 2.000 milhões de dólares para os Jogos Olímpicos de 2016 com uma empresa de segurança israelita

Brasil cancela um contrato de 2.000 milhões de dólares para os Jogos Olímpicos de 2016 com uma empresa de segurança israelita

Via O Diário.info
Em resultado de uma campanha realizada por activistas da solidariedade com a Palestina, o Governo brasileiro excluiu uma empresa de “segurança” israelita de trabalhar nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Trata-se de uma empresa com vínculos estreitos ao Exército israelita, bem como uma sórdida história na América Central e América do Sul.
Charlotte Silver

Em Outubro de 2014 a empresa israelita International Security and Defense Systems (ISDS) anunciou que tinha obtido a adjudicação de um contrato por parte do Governo brasileiro, avaliado em 2.200 milhões de dólares, para coordenar a segurança do gigantesco acto desportivo. The Times of Israel descreveu o acordo como “um sucesso sem precedentes para Israel”, e altos cargos da empresa afirmaram que esta tinha já começado a trabalhar.
Mas em 8 de Abril uma secção responsável por grandes eventos no Ministério da Justiça brasileiro negou que tivesse sido adjudicado qualquer contrato à ISDS.
Podia ler-se numa carta do ministério: “Qualquer contrato realizado por Rio 2016 não pressuporá qualquer compromisso por parte do Governo brasileiro”. A campanha contra a ISDS, que foi apoiada por alguns sindicados brasileiros, interpreta-o como um reconhecimento das suas reclamações.
Julio Turra, dirigente da Central Única de Trabalhadores (CUT), o maior sindicato do Brasil, afirma num comunicado de imprensa: “Estamos satisfeitos por o Governo se distanciar da ISDS. Seria ilegal e vergonhoso contratar uma empresa que desenvolve a sua tecnologia em conivência com os crimes de Israel e que acumula denúncias pela sua participação nas ditaduras da América Central”.
O êxito deste boicote junta-se a um outro, recente e muito significativo, alcançado no Brasil pelos activistas da campanha Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS) contra Israel. Em finais de 2014, em resposta a uma campanha independente, o estado brasileiro do Rio Grande do Sul cancelou um contrato para desenvolver um importante centro de investigação aeroespacial com a empresa de armas bélicas Elbit Systems.
Passado sangrento
A campanha contra o contrato com a ISDS centrou-se em pressionar o Governo para que cancelasse qualquer acordo com a empresa, com o argumento de que esta tinha vínculos estreitos ao Exército israelita, bem como uma sórdida história na América Central e América do Sul.
Fundada em 1982 em Tel Aviv por um ex. coronel do Exército israelita, a ISDS tem disponibilizado formação em segurança e “contraterrorismo” a muito estados da América Central, incluindo aos paramilitares em Honduras e Guatemala na década de 80.
A ISDS ajudou a treinar e armar os Contra da Nicarágua, que tentaram derrubar o governo de esquerda sandinista. No livro The “Terrorism” Industry (1989), Edward Herman y Gerry O’Sullivan documentam como a ISDS treinou e ajudou a formar “esquadrões” antiterroristas dentro do Exército da Guatemala dirigidos contra forças da oposição e organizações de base, ao mesmo tempo que fornecia ao Exército vigilância electrónica, armamento, helicópteros e aviões. Para Além disso, a ISDS treinou os esquadrões da morte de Honduras, incluindo el tristemente célebre “Batalhão 3-16″, que perpetrou sequestros, assassínios e tortura contra dissidentes políticos. E ainda não terminou.
Enquanto celebram a decisão do Brasil, os activistas da solidariedade com a Palestina começam a dirigir a sua atenção para o Comité Olímpico, que nomeou a ISDS “fornecedor oficial” dos jogos.
Maristela Pinheiro, membro do Comité de Solidariedade com o Povo Palestino do Rio de Janeiro, declarou: “É seguro que haverá uma forte campanha contra o acordo de prestação de serviços entre a ISDS e o comité organizador de 2016 e continuaremos atentos à Coesrio [a agência governamental responsável pelos Jogos Olímpicos]. Os jogos não podem permitir a intensificação das práticas repressivas no nosso país nem dar cobertura a actos ilegais e imorais”.
Os grandes acontecimentos desportivos como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo são uma atracção para as empresas militares e de segurança, que são contratadas para pacificar, manter sob vigilância e afastar da celebração os pobres e outros segmentos “indesejáveis” da população. A ISDS é uma das várias empresas israelitas e internacionais que beneficiaram desta rotina no passado.
Graças aos activistas da solidariedade com a Palestina, a empresa não obterá os lucros que tinha esperado colher no próximo ano no Brasil.
Charlotte Silver é uma jornalista independente que reside actualmente em San Francisco, e que anteriormente residiu na Cisjordânia. Pode ser seguida em Twitter: @CharESilver.
Fonte: http://electronicintifada.net/blogs/charlotte-silver/brazil-cancels-2-billion-contract-israeli-security-firm-2016-olympics
*GilsonSampaio

A VERDADE SOBRE A MULHER PAPA A "PAPISA JOÃO" QUE FOI PROIBIDO PELA IGREJA CATÓLICA



Segundo uma lenda, no Vaticano, teria existido uma única mulher a se tornar Papisa e ter um filho: Papisa Joana. No século 9, uma mulher disfarçada de homem consegue atingir o topo da hierarquia do Vaticano.

VÍDEO:
By Liberte Sua Mente
O Fundo Monetário Internacional (FMI) enxerga como promissor o fechamento de uma acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, afirmou, nesta quinta (21), a diretora-geral do fundo, Christine Lagarde, após se reunir coma presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Segundo Lagarde, na reunião com a presidenta também foi tratada a agenda das mudanças climáticas e as medidas efetivas que o tema exige. goo.gl/ExYFyu

Chico Buarque chegou junto contra a redução! Por que amanhã há de ser outro dia!

Chico Buarque chegou junto contra a redução! Por que amanhã há de ser outro dia!
"O ódio já se manifestou. Agora é a vez da cultura dizer que é contra a redução da maioridade penal".

Hillary Clinton “Não há um parceiro melhor para iniciar esse esforço do que o Brasil e, particularmente, a presidenta Dilma Rousseff. O compromisso dela com abertura, transparência, sua luta contra a corrupção está estabelecendo um padrão mundial”.

Dilma é conhecida internacionalmente como a Dama da Honestidade pelo combate à corrupção

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“Doa a quem doer” Dilma Rousseff
De acordo com a secretária de governo dos Estados Unidos, Hillary Clinton “Não há um parceiro melhor para iniciar esse esforço do que o Brasil e, particularmente, a presidenta Dilma Rousseff. O compromisso dela com abertura, transparência, sua luta contra a corrupção está estabelecendo um padrão mundial”. (Veja o discurso completo: Dilma cria padrão mundial no combate a corrupção)
A União Européia divulgou o segundo relatório oficial com informações inéditas sobre a corrupção no bloco. O estudo concluiu que todos os 28 países-membros são afetados pela corrupção e que as economias européias perdem cerca de 120 bilhões de Euros ao ano.
No Brasil foram vários os instrumentos de combate a corrupção durante o governo Dilma, mas podemos destacar a autonomia dada a polícia federal e ao ministério público para investigar todas as pessoas, e pela primeira vez na história membros do próprio partido de um presidente foram presos.
Segundo Newton Lima em um artigo para o Carta Maior, o Brasil, no âmbito da União, ampliou e fortaleceu o sistema institucional de defesa do Estado responsáveis pela prevenção e pelo combate à corrupção. Instituiu leis importantes e articulou os órgãos de fiscalização e controle para que pudessem atuar de forma coordenada e autônoma.
As medidas do governo Lula para enfrentar a corrupção tiveram início em 2003, com aprovação da Lei 10.683/2003, que criou a Controladoria Geral da União (CGU) e, em seguida, em 2004, a criação do Portal da Transparência. Em 2005, foi regulamentado o pregão  eletrônico e em 2008 foi criado o Cadastro de Empresas Inidôneas (CEIS). Ao longo dos últimos dez anos muitas outras leis, decretos, portarias, foram instituídas. Em 2012 foi aprovada a Lei de Acesso à Informação.
Todas essas normas jurídicas consolidam a transparência do exercício da função pública e o controle social da gestão dos recursos públicos e dos atos governamentais. A mais recente lei, que entrou em vigor no final ano passado, define a figura do corruptor e responsabiliza pessoas jurídicas por atos contra a administração pública.
O Datafolha divulgou uma pesquisa onde 46% dos entrevistados acham que, desde a redemocratização brasileira, o governo da presidenta Dilma Rousseff foi a gestão em que mais se investigou a corrupção. Em segundo lugar vem o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 16%.
Ainda segundo o levantamento, também foi no governo da presidenta Dilma que os corruptos foram mais punidos, de acordo com 40% dos entrevistados.
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*jovensdeesquerda

"De imediato, estamos representando no TSE contra o programa. E vamos continuar combatendo a campanha suja, odiosa e reacionária dos tucanos e seus sequazes", conclui.

PT vai recorrer ao TSE contra programa do PSDB


O presidente do PT, Rui Falcão, afirmou nesta quarta-feira, 20, que o partido irá entrar com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o programa do PSDB veiculado na noite desta terça-feira, 19, em cadeia nacional de rádio e TV. Em nota, Falcão não cita nomes, mas faz menções indiretas ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), protagonistas do programa.
"Pior que tudo é o ressurgimento daquele que, após deixar comprarem a sua reeleição, posa agora de campeão da moralidade. Triste papel a que foi relegado! O PT não vai deixar que eles transformem a calúnia em verdade. Nem vai permitir que eles tentem nos cobrir com a lama de sua própria hipocrisia", diz Falcão em nota.
Ele também se refere a Aécio Neves e diz que o "candidato derrotado" nas últimas eleições presidenciais mostra "indignação postiça". "De memória curta e alentado prontuário, o candidato derrotado, cuja gestão em Minas Gerais devastou o Estado, invade o vídeo com indignação postiça e pureza inconvincente", ataca o petista.
Antecipada nas redes sociais, a propaganda do PSDB adotou o mote "Oposição a favor do Brasil". Os casos de corrupção na Petrobras tiveram destaque. Em sua fala, FHC usou um bordão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para criticar os adversários. "Nunca antes na história desse País se errou tanto e se roubou tanto em nome de uma causa".
O ex-presidente tucano inovou na estratégia da legenda ao colocar o ex-presidente Lula diretamente na linha de tiro. "Os enganos e desvios começaram no governo Lula", disse Cardoso. A palavra "impeachment" ficou de fora, mas FHC afirmou que se sabe "o suficiente" sobre o "petrolão" para que "a sociedade condene a todos aqueles que promoveram tamanho escândalo".
Na contraofensiva, o presidente do PT, Rui Falcão, também cita indiretamente o conflito ocorrido no final do mês de abril entre policiais e professores no Estado do Paraná e as denúncias de recebimento de dinheiro ilícito pelo governador Beto Richa (PSDB). "O PSDB usa o programa para ocultar seus inúmeros malfeitos e ilicitudes. Não bastassem os escândalos do mensalão mineiro, do bilionário cartel do trensalão do governo de São Paulo, da denunciada propina de R$ 10 milhões para um ex-presidente do partido, os tucanos tentam desviar a atenção de sua mazela mais recente: a do governador que, acusado de receber propina, massacra os professores e aterroriza a população", diz Falcão.
No trecho final, o dirigente anuncia que o partido irá apresentar a representação no TSE contra o PSDB. "De imediato, estamos representando no TSE contra o programa. E vamos continuar combatendo a campanha suja, odiosa e reacionária dos tucanos e seus sequazes", conclui.
*Yahoo

Estão querendo me 'balear', afirma Lula

Um dia depois de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dizer no programa de rádio e TV do PSDB que "nunca antes na história deste País se roubou tanto em nome de uma causa", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu a acusação desafiando o adversário a contar a história da aprovação da emenda constitucional que permitiu sua reeleição.

O petista disse também estar assustado com os ataques que vem sofrendo nas últimas semanas. Segundo ele, o motivo é o medo dos adversários de enfrentá-lo novamente nas eleições de 2018. "Eu estou assustado. Gente do céu! Agora eles já não querem mais atacar a Dilma. Agora eles já estão pensando é que tem que balear o Lula pensando que o Lula vai voltar em 2018. Eu nem sei se vou estar vivo", afirmou o ex-presidente nesta quarta-feira, 20.

Lula classificou de "bobagem" a fala no programa de FHC sobre a corrupção. "Um homem que foi presidente da República, letrado como ele é, não tinha o direito de falar a bobagem que ele falou ontem (anteontem) à noite. Porque se ele quisesse falar de corrupção precisaria contar para este País a história da sua reeleição", desafiou Lula, durante um seminário promovido ontem pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), em São Paulo.

Aprovada em 1997, a emenda da reeleição foi alvo de acusação de compra de votos no Congresso por parte do governo FHC. O caso foi arquivado pelo então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, por falta de provas. "Se não quiser dizer para mim, não tem problema. Eu sei como foi. Sente na frente do seu neto e conte para ele", provocou Lula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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