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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, novembro 21, 2015

Putin explica como os Estados Unidos criaram o ISIS


Putin explica como os Estados Unidos criaram o ISIS [ou Estado Islâmico]
Acesse o site Guerra na Síria: http://bit.ly/1tUr8z5 Curta a Página Comunistas:http://on.fb.me/1kSVHAw CANAL DE…
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consciencia é mais todo dia deve ser


Danclads Andrade compartilhou o vídeo de Canal Curta.
7 h
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Canal Curta
O geógrafo e filósofo Milton Santos fala sobre o papel do Dia da Consciência Negra.‪#‎canalcurta‬

Tucanos torraram 2,5 bilhões de reais na reforma de 98 vagões, com 35 anos de uso, dinheiro que daria para comprar 136 vagões novos


Por Ester Neves
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Após um ano e meio de investigações, o Ministério Público de São Paulo divulgou um relatório sobre o superfaturamento de quase 1 bilhão de reais em contratos para reforma de trens do Metrô, da capital paulista.
Resumo desse descalabro: foram pagos 2,5 bilhões de reais pela reforma de 98 vagões, com 35 anos de uso. Valor esse que daria para comprar 136 vagões novos. Mas, o PSDB acha que não deve dar nenhuma explicação.
Sobre essas graves denúncias, baseadas em fortes indícios de superfaturamento, estamos vendo, por um lado, o PSDB empenhado em evitar a apuração, como sempre fez. Esta tem sido a marca registrada desse partido: jogar a sujeira para debaixo do tapete e  por outro, a mídia corrupta, capitaneada pela Globo, finge que nada está acontecendo. Chega a ser nauseabunda essa situação.
Se fossem os bagrinhos do PT já estavam todos fritos, mas com os tubarões assassinos não acontecerá nada.
A revista ISTOÉ traz matéria, muito bem documentada, que revela que, na gestão Serra, a máfia dos trens “incentivada por agentes públicos, superfaturou contratos em quase um bilhão. Acesse a matéria pelo link:
E agora, Serra?
Por: Pedro Marcondes de Moura, Sérgio Pardellas e Alan Rodrigues, Isto É
09/12/2013
O ex-governador José Serra nega irregularidades, mas novos documentos obtidos por ISTOÉ mostram que a máfia dos trens, incentivada por agentes públicos, superfaturou contratos em quase R$ 1 bilhão durante sua gestão
A primeira reação da maioria dos políticos que se tornam alvo de denúncias de corrupção é negar enfaticamente sua ligação com os malfeitos. A partir do surgimento de novas evidências, em geral as justificativas vão sendo readaptadas. Quase todos agem assim. O ex-governador de São Paulo, José Serra, cumpriu o primeiro passo da má liturgia política, mas não o segundo. Mesmo com o escândalo do Metrô de São Paulo chegando cada vez mais próximo dele, Serra mantém as alegações iniciais. O ex-governador tucano diz que durante sua gestão não tomou conhecimento de qualquer cartel montado por empresas de transportes sobre trilhos. Muito menos que teria incentivado o conluio, pois sempre atuava, segundo ele, a favor do menor preço. Mas Serra não poderá mais entoar por muito tempo esse discurso, sob o risco de ser desmoralizado pelas investigações do Ministério Público. Novos documentos obtidos por ISTOÉ mostram que a máfia que superfaturou contratos com o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) não só agiu durante o governo Serra como foi incentivada por agentes públicos a montar um cartel.
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O TREM DA CORRUPÇÃO
Cartel operou na CPTM durante gestão Serra
Conforme a documentação em poder do MP, as irregularidades ocorreram entre 2008 e2011. No período em que a maior parte dos contratos irregulares foi assinada, Serra era governador (entre 2007 e 2010). Os superfaturamentos estão relacionados a um controverso projeto de modernização de 98 trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. A reforma dos veículos, com cerca de quatro décadas de operação e considerados “sucata” pelas autoridades que investigam o caso, custam ao erário paulista R$ 2,87 bilhões em valores não corrigidos, um prejuízo de quase R$ 1 bilhão. Para se ter uma ideia, os valores se assemelham aos desembolsados pelo Metrô de Nova York na aquisição de trens novos. E quem vendeu os trens ao Metrô nova-iorquino foi justamente uma das companhias responsáveis pela modernização em São Paulo.
Além do flagrante superfaturamento, o promotor Marcelo Milani, do Patrimônio Público, já confirma a prática de cartel. O conluio, segundo ele, foi incentivado por agentes públicos em pelo menos um dos dez contratos relacionados à modernização. Trata-se do contrato do sistema de sinalização, o CBTC. Em depoimento ao MP, o engenheiro Nelson Branco Marchetti, ex-diretor técnico da divisão de transportes da Siemens, relatou que representantes da multinacional alemã e da concorrente Alstom foram chamados para uma reunião por dirigentes do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos. Na época, o órgão era comandado por José Luiz Portella, conhecido como Portelinha, braço direito de Serra. Durante o encontro, as companhias foram incentivadas a montar cartel para vencer a disputa pelo contrato do sistema de sinalização dos trens das linhas 1, 2 e 3 do Metrô. Os executivos das empresas ainda sugeriram que o governo licitasse a sinalização linha por linha, o que triplicaria a concorrência. Mas o governo foi enfático ao dizer que gostaria que um consórcio formado por duas empresas vencesse os três certames. A Alstom acabou vencendo sozinha o contrato para o fornecimento do CBTC para as três linhas do Metrô. Em outro depoimento prestado à Polícia Federal, Marchetti já havia relatado que as pressões do governo paulista eram constantes. “No edital havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF (empresa espanhola) não possuía. Mesmo assim, o então governador do Estado (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF”, declarou ele sobre o contrato para fornecimento de vagões pela CPTM em que o ex-governador e Portella teriam sugerido que Siemens e CAF se aliassem para vencer a licitação. A prática narrada acima acrescenta novos elementos ao escândalo na área de transporte, que Serra, apesar das constantes negativas, não tem mais como refutar.
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CONLUIO
Contratos de modernização de trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha foram vencidos sem disputa a preços acima do estabelecido pelo Metrô de São Paulo
Novos documentos e depoimentos em poder do Ministério Público também reforçam que o esquema criminoso teria o apoio de políticos e funcionários públicos beneficiados pelo recebimento de propina. Na última semana, outro executivo da Siemens, além de Everton Rheinheinmer, confirmou a existência de pagamento da comissão para agentes públicos de São Paulo. Em depoimento à Polícia Federal, o vice-chefe do setor de compliance da multinacional alemã, Mark Willian Gough, relacionou uma conta em Luxemburgo de Adilson Primo, ex-presidente da companhia no Brasil, no valor de US$ 7 milhões, aos subornos. À ISTOÉ, um ex-dirigente da MGE, outra empresa envolvida no cartel, também confirmou que representantes da Siemens cobraram de sua companhia o pagamento de propina a autoridades, em troca da obtenção de contratos com o governo paulista. A cobrança teria partido do próprio Rheinheinmer. O dinheiro, segundo o ex-executivo da Siemens, teria como destinatários parlamentares da base aliada ao governo tucano na Assembleia Legislativa. Ainda de acordo com o ex-dirigente da MGE, Rheinheinmer também teria o procurado para abrir uma conta no banco suiço Credit Suisse, em Zurique. O ex-dirigente da MGE afirma que era para lá que a Siemens mandaria parte do dinheiro desviado. “Fui procurado por Everton da Siemens tanto para pagar propina para a base aliada quanto para abrir a conta na Suíça”, confirmou à ISTOÉ o executivo da MGE.
O Ministério Público paulista investiga o superfaturamento na modernização dos 98 trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô paulista há pelo menos um ano e meio. Um dos fatos que chamaram a atenção do promotor Milani foi a falta de competitividade na licitação dos quatro lotes de veículos reformados. Cada um deles foi disputado por um único consórcio, que reunia uma ou mais empresas. Ao final, sagravam-se vencedores com propostas acima dos valores estabelecidos pelo Metrô em consulta de tomada de preço feita com as próprias empresas. Tamanho disparate nos preços fez com que até dirigentes das companhias oferecessem descontos para a estatal. Um deles foi assinado pelo ex-presidente da Siemens Adilson Primo. As apurações, no entanto, esbarravam em um obstáculo. A iniciativa de reformar veículos com cerca de quatro décadas em operação só existe no Estado de São Paulo. Em outros lugares do mundo, esses veículos seriam aposentados e trocados por novos por questão de segurança dos usuários e desempenho do sistema. Sem parâmetro de comparação de preços, ficava inviável concluir se a decisão tomada pela gestão de José Serra lesava ou não os contribuintes paulistas.
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Após realizar 30 oitivas, porém, o promotor pôde confirmar as irregularidades. Ao contrário do que se pensava inicialmente, quando o Metrô de São Paulo justificou que a opção pela reforma aconteceu porque ela sairia 60% mais barato do que o valor a ser desembolsado para compra de trens novos, os altos custos da modernização dos trens não apareciam apenas nos quatro contratos de reforma. Em um claro movimento de despiste, o governo paulista fracionou o serviço e acrescentou outros seis contratos à reforma. O serviço foi, oficialmente, orçado em R$ 1,6 bilhão. Só que, na verdade, a modernização dos 98 trens, com 588 vagões, teve um custo de R$ 2,87 bilhões. Sem contar as correções monetárias. Segundo o Ministério Público, o Metrô de Nova York realizou a compra de 300 vagões, neste ano, por US$ 600 milhões, o equivalente a RS 1,4 bilhão. Pagou proporcionalmente menos pelos veículos novos do que São Paulo está desembolsando na revitalização daquilo que o MP classifica como sucata. Procurado, o Metrô nega problemas com os trens e irregularidades nos contratos.
Em depoimento ao MP em 9 de setembro ao qual ISTOÉ teve acesso, o ex-diretor do Metrô e signatário de contratos da reforma dos trens Sérgio Correa Brasil confirmou que a estatal não previa no orçamento “o chamado truque, bem como a caixa que importariam em 40% do custo final”. No entanto, esses e outros itens, de acordo com seis contratos extras analisados pelo MP, foram licitados e estão sendo trocados. Diante das irregularidades, o promotor Marcelo Milani deu, na terça-feira 3, um prazo de 30 dias para que o presidente do Metrô de São Paulo suspenda os dez contratos de modernização.
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Fotos: PEDRO DIAS

*Forum

Guilherme Boulos: “Nossa saída terá que ser construída nas ruas”

Guilherme Boulos
Guilherme Boulos

A Verdade
 entrevistou com exclusividade Guilherme Boulos, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), um dos principais movimentos que lutam pela reforma urbana e pelo direito à cidade no Brasil. Na entrevista Boulos afirma que o Programa Minha Casa, Minha Vida está minado pelo ajuste fiscal, fala da Frente Nacional de Mobilizações Povo sem Medo, iniciativa que pretende realizar mobilizações de rua no próximo período contra o ajuste fiscal e o avanço da direita conservadora, e diz que a saída popular para a crise terá que ser construída nas ruas. |Sandino Patriota, São Paulo|
A Verdade – Como surgiu o MTST e quais são seus objetivos?
Guilherme Boulos – O MTST é um movimento que, desde 1997, organiza a luta por moradia digna, reforma urbana e pelo direito à cidade. Temos atuação em 11 estados do Brasil e mais de 35 mil famílias em nossas ocupações e núcleos comunitários. O entendimento do MTST é que não há conquista de direitos sem amplas mobilizações. E é o que buscamos fazer com ocupações, marchas e bloqueios. Entendemos ainda que a luta por moradia e reforma urbana é essencialmente uma luta contra o capital, no caso o capital imobiliário e da construção, que ganham muito com este atual modelo de cidade.
Como vocês avaliam o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) do governo federal? O ajuste fiscal trouxe prejuízos ao programa?
O programa MCMV não foi feito para resolver o déficit habitacional, mas para salvar construtoras após o estouro da crise em 2008. O programa surge poucos meses depois. Neste sentido, tem vários limites: as empreiteiras são os principais agentes, a localização e qualidade das moradias são muito ruins, a lógica do programa é a da lucratividade. Por outro lado, depois de 30 anos sem política habitacional (desde o fim do BNH), o MCMV trouxe um volume de subsídio expressivo para moradia, permitindo atender famílias com renda menor que três salários, que são 70% do déficit e que não cabem no crédito imobiliário. Agora, mesmo este mérito do programa está sendo minado pelo ajuste fiscal. 2015 foi um ano morto para a moradia popular.
Qual seu ponto de vista sobre a atual situação da moradia no Brasil?
O déficit habitacional hoje é de 5,8 milhões de famílias, além de cerca de 15 milhões vivendo em moradias sem infraestrutura (o chamado déficit qualitativo). Este problema não se resolve apenas com construção de novas moradias. Mesmo com as construções pelo MCMV o déficit aumentou em várias regiões metropolitanas do país. Porque o ritmo de produção de novos sem-teto é maior, por meio da especulação imobiliária e o consequente aumento dos aluguéis. Sem falar nos grandes despejos e remoções. Nossas cidades são máquinas de criar sem-teto. Para resolver o problema é preciso enfrentar a especulação imobiliária, a lógica da cidade do capital e construir uma política de reforma urbana, não só fazer casas.
Como o MTST se organiza para lutar pela moradia? 
Nossa principal forma de organização são as ocupações. É da experiência de organização coletiva e mobilização das ocupações que o movimento se ergue como uma força social para lutar por moradia, por direitos e por outra saída para a crise atual.
Recentemente foi lançada a Frente Nacional de Mobilizações Povo sem Medo. Por que a frente foi fundada e como vocês avaliam o seu desenvolvimento?
A Frente Povo sem Medo é uma iniciativa de mais de 30 movimentos sociais brasileiros para apresentar uma saída popular e à esquerda para a crise que estamos vivendo, combater a ofensiva da direita, o ajuste fiscal do governo Dilma e suas versões estaduais e apresentar uma plataforma de reformas populares. A proposta do Povo sem Medo é fazer isso nas ruas, com amplas mobilizações, buscando estimular um novo ciclo de luta de massas no Brasil. É uma frente necessária para os desafios da conjuntura.
Em sua opinião, quais serão os desdobramentos da atual crise econômica e política que vive o Brasil? 
Difícil dizer como acabará esta história. De um lado temos uma pressão dos setores mais atrasados da sociedade brasileira querendo costurar uma saída pela direita, com um pacote de retrocessos que ameaçam até mesmo os pontos progressivos da Constituição de 1988. De outro lado, um governo covarde, que cede cada vez mais a cada ataque desta direita, e protagoniza ataques aos trabalhadores com um ajuste antipopular. Uma saída popular não está pautada nas alternativas que têm se discutido da crise política. E nem é possível esperar que seja pautada por estes atores, o governo ou o Congresso nacional. Da parte deles, ou é recomposição de uma governabilidade conservadora ouimpeachment para impor ainda mais ataques. Nossa saída terá que ser construída nas ruas.
*AVerdade

sexta-feira, novembro 20, 2015

Precisamos MOSTRAR ao BRASIL o CAOS da Educação PAULISTA.


1:21/1:21
269.007 visualizações
Os Professores do Brasil
22 de abrilEditado
COMPARTILHEM o MÁXIMO que puderem nos GRUPOS, PÁGINAS e PERFIL...
Precisamos MOSTRAR ao BRASIL o CAOS da Educação PAULISTA. E também como a MÍDIA MANIPULA o Brasil por interesse PARTIDÁRIO.

explicado por que Alckmin quer fechar escolas: ele cortará R$ 2 bi da Educação em 2006 PM NA JUVENTUDE

Menos de 24h após Alckmin dizer que não usaria a PM em “escolas invadidas”, há repressão policial em três; veja vídeos

publicado em 19 de novembro de 2015 às 22:03
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Ocupação da EE Sylvia Ribeiro, na cidade de Marília:  antes e depois da PM baixar os cassetetes. Fotos: Diário de Marília
por Conceição Lemes
Desde que os estudantes da rede pública estadual começaram a ocupar as escolas em protesto contra o fechamento de 93 e desestruturação outras 700, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) tinha só uma estratégia: reintegração de posse pela Polícia Militar (PM). Tanto que foi à Justiça requerê-la para várias unidades. E PM, todos nós sabemos, significa, no mínimo, porrada, cacetadas, gás pimenta.
Nessa quarta-feira 18, ele resolveu mudar de atitude: “Alckmin diz que não usará PM em escolas invadidas”, publica o Estadão.
Na manhã desta quinta-feira 19, portanto, em menos de 24h, houve repressão policial em três escolas ocupadas: Professora Francisca Lisboa Peralta, no município de Osasco, Professora Maria Petronila Limeira dos Milagres, em Santo Amaro, e na Sylvia Ribeiro, na cidade de Marília, ocupada por 150 estudantes.
No momento da invasão policiais militares desferiram borrachadas e utilizaram gás pimenta para tentar disperçar a multidão. Pelo menos dois estudantes com cerca de 16 anos ficaram feridos e foram levados para o Hospital das Clínicas em ambulâncias do SAMU. Uma outra aluna foi detida e levada ao Plantão Policial.
 Os dois vídeos abaixo, gravados na Sylvia Ribeiro, em Marília, comprovam:
A pergunta que fica: governador, quem então mandou a sua própria PM desocupar à força as escolas Francisca Lisboa Peralta, a Maria Petronila e Sylvia Ribeiro?
Como é de praxe, a mídia se cala.
Leia também: