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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 03, 2010

Dilma é o caminho


Um economista sem “roda presa”

É um alívio ver um economista que não se alinha ao coro monocórdio do “dever de casa” do superávit fiscal, dos juros altos, do freio no país. Por isso, faço questão de transcrever um trecho da entrevista de Paulo Nogueira Batista Júnior publicada pelo Dilmanaweb. É alguém que, mais de uma vez, tenho mencionado – e torcido muito – pode ser alguém muito importante na cúpula da área econômica do Governo Dilma.

Se o critério for ser capaz de lidar com diferenças de visão na economia, experiência não lhe falta. Afinal é o representante do Brasil que quer crescer no FMI que sempre fez muxôxo ao crescimento do Brasil.

“Brasil abandonou as ilusões da globalização”, diz diretor do FMI

Qual a avaliação sobre o desempenho dos países em desenvolvimento na crise financeira mundial, iniciada em 2008?
Foi uma grande surpresa. Os países em desenvolvimento, em sua maioria, enfrentaram a crise razoavelmente bem. O Brasil se destacou nesse particular. Muito do prestigio atual do país se deve à percepção de que o Brasil soube lidar bem com os choques externos em 2008 e 2009. Houve a maior crise desde a Grande Depressão dos anos 1930, e o Brasil não só não teve grandes problemas em suas contas externas, como virou credor do FMI! Quem diria!
Que significado tem dentro e fora do FMI a mudança de posição do Brasil de devedor para credor externo?

Hoje a nossa posição é outra. A influência do Brasil no exterior, inclusive no FMI, G20, é crescente. O Brasil tem demonstrado capacidade de atuar de forma independente. Nem todos os emergentes têm essa capacidade. Houve, acredito, uma mudança enorme na posição internacional do país. Temos que trabalhar para manter e consolidar essa posição mais forte. Para isso, é importante, entre outras coisas, manter as contas em ordem e evitar a dependência de capitais externos.
Quais vantagens competitivas o senhor vê no Brasil em relação aos outros países?

O Brasil é um país-continente. É um dos maiores do mundo em termos de PIB [Produto Interno Bruto], população e extensão geográfica. Tem recursos naturais abundantes. Uma população ativa e criativa. Sempre acreditei, mesmo nos piores momentos durante os anos 1980 e 1990, no futuro do país e no seu potencial. Passamos por muito sofrimento, muita decepção, mas agora tomamos o rumo do desenvolvimento com independência. “A independência é para os povos, o que a liberdade é para o individuo”, dizia De Gaullle. Depois de muita cabeçada, parece que finalmente o Brasil encontrou o seu caminho, abandonando as ilusões sobre “globalização”, fim do Estado nacional e outras que nos seduziram na década de 1990.
O Brasil pode se tornar a 5ª maior economia do mundo, como algums preveem?
É difícil prever. Mas o Brasil deve continuar crescendo mais do que a média mundial. Para continuar crescendo, é importante manter políticas econômicas sólidas, estimular o investimento e não se deixar inibir pelas estimativas pessimistas que muitos economistas fazem sobre o nosso “crescimento potencial”. Essas estimativas são mais incertas do que se imagina. Não me parece exagerado buscar metas de crescimento ambiciosas, digamos, de 6% ao ano nos próximos anos.

do Tijolaço


Nova Pesquisa IBOPE/ACSP - DILMA 41% - SERRA 34%

Segundo uma fonte da mais alta plumagem tucana, a nova pesquisa do IBOPE/ACSP trás o seguinte resultado: DILMA 41% - SERRA 34% - MARINA 9%, por isso a dificuldade de divulgação por parte dos contratantes (ACSP-GUILHERME AFIF), pois a mesma desmoralizaria de vez o DATAFOLHA.

Vamos aguardar e conferir.
do comtextolivre


O líder do PIG discemina o preconceito e a soberba






Globo humilha a Argentina
ao som de um tango


O Conversa Afiada homenageia o grande Maradona !

Quando o jogo acabou, a Globo rodou um clipe que mostrava os gols da Alemanhae a reação do Maradona.

Ao fundo, um tango.

O Galvão de plantão anunciava, antes de cada gol, a cena que se seguiria: a desolação do Maradona.

A cobertura da Globo foi parcial.

Muito antes de ficar clara a supremacia da Alemanha, ou seja, depois do segundo gol, o Galvão e seus 894 comentaristas já tratavam a Argentina como um timeco.

O deslumbramento era com o time da Alemanha.

A humilhação de Maradona e da Argentina superou a que o Sportv submeteu o Paraguai.

Clique aqui para ler ‘Jornal paraguaio repudia cobertura preconceituosa da Globo’.

A Globo investe no preconceito e na soberba.

E, como Serra, fecharia o Mercosul e todos os que a índio e negro se assemelharem.


Paulo Henrique Amorim





NÃO PODEMOS BASEAR A NOSSA FELICIDADE NA DESGRAÇA DOS OUTROS.VIVA A ARGENTINA !

do aposentadoinvocado

Cantora paraguaia responde aos canalhas da SporTV/Globo


Mello: a prova (definitiva) de que a Globo torcia contra a seleção e queria o fim de Dunga


Caiu a máscara da Globo, com a derrota da seleção para a Holanda.

Esta é a primeira página de O Globo hoje. Precisa falar mais alguma coisa?



Se o jornal tivesse áudio, ouviríamos os fogos e o tilintar das taças de champanhe.

Comentários: as Organizações Globo apostou contra o Brasil e o povo durante a crise fianceira. Vamos lembrar das longas matérias que o Jornal Nacional fez para trazer a crise para dentro de nosso país, com desemprego e tudo mais.

Antes dos interesses do povo brasileiro estão os interesses da Rede Globo. Nâo teremos mais futebol alegre enquanto for escravo dos interesses de uma emissora.

O futebol brasileiro está escravizado. Fora de campo escolhe-se técnicos, convoca-se jogadores que aceitem a máxima de Ronaldo: uma mão lava a outra, referindo aos privilégios que tinha na Rede Globo para o cuidado de sua imagem.

Infelizmente, nós brasileiros não podemos fazer nada, além de mudar de canal e continuar com o "Cala a boca Galvão.
dos olhos do sertão

Burburinho: CBN a rádio que TROCA a notícia (Globo)
mente sobre volta da seleção


Eboli e Piotto trabalham na rádio da Globo que troca a notícia


O implacável caçador de iniquidades, Stanley Burburinho conta que foi ao aeroporto receber a seleção.

Veja o e-mail indignado que o Burburinho mandou:


A CBN insiste em dizer, a cada meia hora no jornal, que teve confusão no aeroporto durante a chegada dos jogadores. Mentira!

O povo que estava lá aplaudiu muito os jogadores.

Grande parte do tal “desequilíbrio” dos jogadores e do Dunga que vocês tanto falam é por culpa de vocês.

Sr. Eboli, tenho o áudio do Sr. humilhando o Dunga no dia da convocação.

Lembra quando o Sr. e o Sr. Piiotto, todos os dias, chamavam, veladamente, o Dunga de burro e criticavam as roupas dele?

Lembra quando o Sr., rindo bastante, dizia: “É nóis, nóis”, humilhando a forma do Dunga falar?

Se o Dunga que não estudou, fala e se veste mal, mas ganha em um mês o que vocês quatro não ganham em um ano e vocês que tiveram condições para estudar e estudaram e são meros locutores de uma rádio e não vão passar disso, então vocês são incompetentes.

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Bravo Chaves




Chávez promete buscar donos de TV "nos confins da Terra"

Proprietário da opositora Globovisión teve prisão decretada pela Justiça
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, garantiu nesta sexta-feira (2) que a Justiça buscará "até nos confins da Terra" os donos "criminosos" da rede de televisão Globovisión, incluindo o presidente do Banco Federal, que sofreu recentemente uma intervenção do governo.
-Há os que não dão a cara e fogem. Não dão a cara aos economistas, aos sócios. Estou falando do Banco Federal, com seus donos fugindo, escondidos. Levaram o dinheiro. Mas claro que a Justiça os buscará até os confins da Terra.
O presidente do Banco Federal, Nelson Mezerhane, sobre quem pesa uma ordem de prisão e é acionista da Globovisión, uma televisão crítica ao governo, também foi criticado por Chávez.
- Ele se foi com o total das economias colocadas em seu banco (...). E o outro é o presidente da Globovisión [Guillermo Zuloaga], fugindo também. Outro criminoso, cujo maior crime não é precisamente monopolizar meios de comunicação. Essa é a ponta do iceberg, que leva a empresas de fachada, documentos forjados.
Além disso, o presidente disse que o governo planeja criar uma lei "que proíba que um banqueiro possa ser dono de redes de televisão, porque começam a utilizar seus canais para enganar as pessoas com campanhas dizendo a elas 'venham, venham depositar', e depois levam o dinheiro".
O Banco Federal recebeu na metade de junho uma intervenção do governo, que informou que a instituição atravessava uma séria crise agravada por uma importante falta de liquidez.
Por sua vez, Zuloaga, que é presidente da Globovisión, é procurado pela Justiça local por crimes financeiros e formação de quadrilha.
Ambos os empresários garantem que as acusações contra eles respondem a pressões políticas por parte do governo por causa da linha editorial da Globovisión.
AFP
By: R7

por Eva Golinger

Um relatório preparado pelo Instituto FRIDE, da Espanha, com financiamento e apoio da Fundação Nacional para a Democracia (National Endowment for Democracy - NED) e pelo Movimento Mundial para a Democracia (entidade criada pela NED), revela que distintas agências internacionais investem entre 40 e 50 milhões de dólares em setores da oposição na Venezuela a cada ano.

Segundo o relatório, que foi publicado em maio de 2010, os fundos multimilionários estão exclusivamente orientados para fins políticos e incluem grandes contribuições para partidos políticos venezuelanos, como Primeiro Justiça, Um Novo Tempo e Copei.

No relatório, o governo do presidente Hugo Chávez está classificado como "autoritário" e "ditatorial", além de "violador dos direitos humanos". Os fundos internacionais destacados no relatório estão destinados a grupos venezuelanos com o objetivo de lutar contra o governo de Hugo Chávez, para "restaurar o Estado democrático".

Os autores do relatório admitem que a "assistência internacional" para fins políticos na Venezuela começou somente em 2001/2002 e, após o fracasso do golpe de Estado de abril de 2002, cresceu. Desde então, o principal objetivo dessas organizações tem sido impulsionar uma "mudança de regime" na Venezuela para conseguir derrocar permanentemente o presidente Chávez e acabar com a Revolução Bolivariana.

Mais de 6 milhões de dólares estão destinados a grupos políticos na Venezuela este ano através das agências estadunidenses, como a Usaid, a NED, o Centro Carter, o Instituto Republicano Internacional (IRI), o Instituto Democrata Nacional (NDI), a Freedom House, a Fundação Panamericana para o Desenvolvimento (PADF) e o Instituto da Sociedade Aberta (OSI). O OSI pertence ao bilionário húngaro George Soros, conhecido por seu extenso financiamento e apoio às chamadas "revoluções de cores", em países como a Sérvia, a Ucrânia e a Geórgia, entre outros da Europa Oriental.

Porém, não são somente os Estados Unidos que financiam a oposição na Venezuela. O relatório revela que devido aos "perigos" enfrentados pelos grupos venezuelanos que recebem as colaborações de Washington para fins políticos no país, criaram uma rede de "triangulação" para canalizar fundos através de fundações europeias e canadenses. A Comissão Europeia (EC) é uma das principais entidades que está filtrando esses fundos, com investimentos entre 6 e 7 milhões de euros a cada ano para grupos opositores na Venezuela. Este ano, segundo o relatório, a Comissão Europeia doou até 3 milhões de euros para financiar ONGs e projetos dedicados a demonstrar as supostas ameaças contra os direitos humanos e pela liberdade de expressão na Venezuela.

A ajuda estadunidense se canaliza da seguinte maneira:

Desde 2002, a contratista Development Alternatives Inc (DAÍ) investiu mais de 40 milhões de dólares em pequenas ONGs e programas dirigidos à formação e capacitação de jovens líderes políticos, movimentos estudantis, companhias midiáticas e "assuntos sociais";

O Instituto Democrata Nacional (NDI) financia desde 2002 partidos políticos da oposição e organizações de observação eleitoral. Fundou a organização venezuelana Olho Eleitoral e subministrou grandes contribuições a Súmate;

O Instituto Republicano Internacional (IRI) financia e apoia estrategicamente aos partidos políticos da direita, como Copei, Primeiro Justiça e Um Novo Tempo;

A NED investe ao redor de 1 milhão de dólares anualmente em distintas ONGs dedicadas aos temas "democracia" e "liberdade de expressão", na Venezuela;

Freedom House está desde 2004 na Venezuela trabalhando com os temas de direitos humanos e liberdade de expressão;

A Fundação Panamericana para o Desenvolvimento (PADF) financia diretamente a ONGs venezuelanas para "fortalecer a sociedade civil";

O OSI está financiando projetos relacionados com as campanhas eleitorais da oposição.

O relatório da NED revela que várias fundações alemãs também estão trabalhando com os partidos políticos e ONGs da oposição na Venezuela. As principais fundações da Alemanha são Konrad Adenauer (KAS) e Friedrich Ebert Foudation (ILDIS-FES). Essas duas fundações alemãs investem ao redor de 500 mil euros anuais em projetos com Copei, Primeiro Justiça e com a Universidade Católica Andrés Bello (Ucab), além de outras ONGs e grupos políticos na Venezuela.

Os governos do Canadá e da Espanha são os outros principais doadores das atividades da oposição venezuelana, apesar de que muitos de seus fundos são também provenientes de Washington.

Finalmente, o relatório evidencia que uma maioria das organizações venezuelanas que estão recebendo essas contribuições internacionais são realmente entidades "virtuais". Não têm escritórios nem equipamentos, nem trajetórias de trabalho. São canais para filtrar recursos para a oposição venezuelana, para manter vivo o conflito político no país.

Também afirmam no relatório que a maioria das agências Internacionais, com exceção da Comissão Europeia, está trazendo os fundos em moeda estrangeira e cambiando-os no mercado paralelo, em clara violação da lei venezuelana. Em alguns casos, como destaca o relatório da NED, abre contas no exterior para depositar os recursos ou os entregam em euros e em dólares em efetivo. A Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela poderia utilizar a mala diplomática para trazer grandes quantidades de dólares ou euros ao país que, em seguida, seriam entregues a atores venezuelanos de forma ilegal, sem nenhuma contabilidade formal do Estado venezuelano.

A maioria das agências estadunidenses que hoje financiam a oposição venezuelana opera através da Embaixada dos Estrados Unidos em Caracas. Quando antes tinham escritórios na Venezuela, agora operam a partir do exterior, para evitar o monitoramento do governo venezuelano.

Fonte: http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=8426

Maldito seja o Estado de Israel

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, acusou os Estados Unidos de “patrocinarem o terrorismo” de seu “aliado Israel” e chamou o país de “genocida” pelo “massacre que cometeu” contra uma frota de navios que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

“Maldito seja o Estado de Israel!”, disse Chávez.

O estadista criticou a “dupla moral” do presidente Barack Obama, afirmando que o norte-americano só “condena o terrorismo quando não é cometido por seu Governo ou por seus aliados – como Israel”.

“Eles nos acusam de patrocinar o terrorismo. São eles que o fazem”, afirmou o líder, em ato oficial transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão.

Chávez ressaltou que “tudo é permitido a Israel”, porque é um “aliado dos EUA”, e pediu à população que imaginasse por um momento que o episódio de Gaza tivesse ocorrido na Venezuela. “Já teríamos sido invadidos”, afirmou.
Acrescento este vídeo de 2009, que retirei do blogue O Pensador da Aldeia, no qual, Chávez repudia o genocídio do povo palestino pelo governo sionista de Israel. Uma bela lição para a hipócrita "comunidade internacional"!




O retrato de uma monstruosidade

Em janeiro deste ano, a BBC divulgou uma matéria onde o governo israelense admitia que dois de seus oficiais a punição disciplinar por terem autorizado a utilização de fósforo branco no bombardeio de um bairro residencial na cidade de Gaza, há um ano. É evidente que os dois oficiais só usaram armas porque as tinham, embora o fósforo branco seja um armamento proibido pelas leis internacionais, a começar pela Convenção de Genebra.

Os Estados Unidos admitiram, em 2005, ter usado armas deste tipo, mas rejeitaram a acusação de o tenham feito sobre civis.

A substância voltou a ser usada para bombardear o bairro de Tel El Hawa, no dia 15 de janeiro de 2009, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza.

Ontem, o importante jornal médico The Lancet, da Inglaterra, fundado em 1823, publicou um artigo científico sobre os ferimentos provocados pelas vítimas do fósforo branco na ofensiva israelense. As imagens são muito fortes e eu não quis estampá-las no blog, para que pessoas se vejam abrupta e inesperadamente frende a imagens monstruosas.

Mas são imagens verdadeiras, e também não posso deixar que as pessoas não vejam a realidade chocante do que faz este tipo de arma, porque o horror ao que elas produzem é a melhor forma de bani-las.

Por favor, só clique na imagem deste post, que mostra o lançamento de projéteis com fósforo branco sobre Gaza – a foto é do site da BBC - se desejarem, voluntariamente, ver o que esse tipo de arma causa sobre o ser humano.

É muito feio e repugnante, eu aviso a todos.

do Tijolaço




desenho de Carlos Latuff


Irã e Brasil: retaliações e soberania

Enquanto uma frota de 11 navios dos EUA e 3 submarinos nucleares de Israel dirige-se ao Golfo Pérsico, com a colaboração da Arábia Saudita e do Egito, para uma ameaça real e uma não descartada agressão militar ao Irã, anunciam-se retaliações contra interesses econômicos do Brasil por não concordar com as sanções impostas aquele país. Hoje o Brasil não vende etanol para o Irã, mas se pretendesse vender, aqueles que se arrogam campeões do livre comércio, não permitirão, está proibido! O artigo é de Beto Almeida.

Enquanto uma frota de 11 navios dos EUA e 3 submarinos nucleares de Israel dirige-se ao Golfo Pérsico, com a colaboração da camarilha de vassalos da Arábia Saudita e do Egito, para uma ameaça real e uma não descartada agressão militar ao Irã, anunciam-se retaliações contra interesses econômicos do Brasil por não concordar com as sanções impostas à nação persa. Diante do risco da incineração de um povo que não invadiu nenhum outro país ou sequer explora outras nações, vamos registrando aqui no Brasil a elevação de tom de algumas vozes que muito longe de clamar por uma solução pacífica, aproveita a situação de perigo, hoje encoberta pela fumaça futebolística da Copa, para condenar não as retaliações que o Brasil pode receber dos EUA, mas a política externa do Brasil por defender nossa soberania, bem como uma solução pacífica para impasses desta natureza.

Nas novas sanções adicionais que o presidente Obama anuncia contra o Irã, ficam claras as intenções de atingir vários outros países. Ou seja, que por detrás das medidas punitivas ao Irã há também o objetivo de promover guerra comercial para ampliar o controle econômico do mundo em mãos das grandes corporações transnacionais, controladoras do mando político nos EUA. Pelas sanções, os EUA não aceitarão, assim mesmo, de modo imperial, que o Brasil venda etanol para o Irã, já que o objetivo é realizar um estrangulamento econômico e energético daquela nação. Hoje o Brasil não vende etanol para o Irã, mas se pretendesse vender, aqueles que se arrogam campeões do livre comércio, não permitirão, está proibido!

Nota-se satisfação em alguns articulistas da imprensa sempre sintonizada com os poderes internacionais na maneira de tratar estas absurdas retaliações. Agora transformam-se soberania e defesa de princípios e de fundamentos pacifistas para a solução de impasses em irrealismo diplomático. Ou seja, culpa-se o Itamaraty por não se curvar à prepotência inadmissível da Casa Branca, ora ocupada pelo primeiro presidente descendente de africanos, mas, apesar da diferença da cor da pela, igualmente teleguiado pelos desígnios do Pentágono, pelo complexo militar-industrial, provavelmente a verdadeira presidência dos EUA.

Irrealismo diplomático versus realismo vassalo

Para criticar o Itamaraty e a política externa de Lula, estes porta-vozes informam, com satisfação, que empresários brasileiros ligados ao setor de defesa foram comunicados por fornecedores ou parceiros em uma grande feira internacional que seus governos “estavam reavaliando as licenças de exportação de componentes sensíveis para o Brasil”. De acordo com estas fontes, os motivos são “a posição do Brasil em apoio ao Programa Nuclear Iraniano e também dúvidas sobre a própria ação das políticas nucleares do Brasil”

Na realidade, o problema não é novo. Há um veto imperial histórico das grandes nações capitalistas que querem impedir que outras nações desenvolvam-se tecnologicamente, sobretudo quando são possuidoras de grandes riquezas minerais e energéticas, como o Irã e também como o Brasil. Não por acaso houve tantos golpes de estado na Bolívia até que um índio aymara, - ensandecido de realista dignidade e de soberania, como teria sido nosso Tiradentes - desse um basta à uma sangria secular. Para os vassalos que analisam os fenômenos políticos sob a ótica tacanha do irrealismo diplomático, mesmo depois de ter expulsado o embaixador dos EUA, a Bolívia de Evo Morales segue altiva, já sendo território livre do analfabetismo, tendo reduzido em 75 por cento o preço de gás para o consumo doméstico e tendo implantado uma renda de cidadania , tudo a partir da nacionalização corajosa e soberana de seus recursos energéticos.

Sempre houve retaliações

O Brasil também já foi alvo de várias pressões e sabotagens, muito antes de praticar este propalado “irrealismo diplomático”. Turbinas nucleares importadas por Vargas da Alemanha foram seqüestradas por militares dos EUA no porto de Hamburgo, em 1952, quando seriam embarcadas para o Brasil. Posteriormente, quando Geisel firmou convênio nuclear com a Alemanha, em 1975, estas mesmas vozes posicionaram-se, como sempre, ao lado dos EUA buscando impedir que o Brasil se nuclearizasse. A lógica deste setor de plantão é impedir que um país emergente atinja plenitude sócio-econômica. Querem que o Brasil não tenha capacidade militar, de preferência reduzindo drasticamente suas forças armadas, e, também, relegando-as à função de mera polícia de bairro. Não querem que o Brasil tenha indústria naval, nem produção de fertilizantes, o que o impedirá de ter , de fato, soberania alimentar. Este setor, que comemorou o suicídio de Vargas e depois tentou frivolamente demolir a Era Vargas desnacionalizando o que pudesse, continua de plantão.

Desarmamento unilateral

Outra prova disso é a entrevista do físico José Goldemberg, ex-ministro do governo Collor, concedida à Revista Época, cujo título intrigante, sobretudo pelo momento em que o Brasil é alvo de retaliações imperiais é “O Brasil quer a bomba atômica”. Tanto o professor como a revista são por demais conhecidos. Mas, cabe salientar a torcida que ele faz para que o Brasil assine o Aditivo ao Tratado de Não Proliferação, mesmo sabendo que isto não apenas permitira inspeções sem qualquer reserva em todas as nossas instalações de pesquisa, algo que, evidentemente, os EUA, por exemplo , jamais admitiriam. Mas, o professor quer que o Brasil se submeta inspeções sem limites. Inclusive sob o risco de perder controle sobre desenvolvimentos tecnológicos avançados e não alcançados, ainda, por outros países.

Além disso, a posição do professor expressa a consciência de que a assinatura do Aditivo do TNP implicaria na renúncia, pelo Brasil, do desenvolvimento do projeto do submarino nuclear. E o professor, como todos nós, sabe que há uma imensa riqueza petroleira submarina e que as grandes potências têm uma práxis histórica de ignorar soberanias e territorialidades. Mesmo assim ele não se constrange em revelar seus pensamentos. Por que as potências imperiais não tiveram coragem suficiente para, apesar de toda sabotagem, pressão e agressividade, impedir que a China se transformasse numa das grandes potências econômicas, sendo também uma potência espacial? Porque diferentemente do Brasil, as forças armadas da China são......armadas. O que ainda não se pode afirmar em relação à capacidade de defesa do Brasil, apesar de uma positiva inversão de rota nas políticas para o setor de defesa que ainda possui jipes e tanques utilizados na guerra da Coréia e nem pode sequer garantir o rancho para todos os recrutas.

O caso dos aviões tucanos

As retaliações contra o Brasil não surgem agora pela política atual do Itamaraty. Eles obedecem a lógica da dominação do mundo, que nunca foi um mundo para meigos. A diferença é que os que alardeiam "irrealismo diplomático" praticaram, quando no governo, o mais vexatório realismo vassalo. Exemplo claríssimo desta disposição infinita para obedecer ordens externas: com a privatização-desnacionalização da Embraer permitiu-se que há alguns anos, antes da crise do Irã, o Brasil fosse proibido de vender 150 aviões Tucanos para a Venezuela, disposta a comprá-los. Diante do veto imperial, sob o argumento de que há nos computadores das aeronaves componentes de fabricação norte-americana, a Venezuela fez a compra na China. Com a queda nas encomendas, a Embraer colocou no olho da rua 4800 metalúrgicos. Mesmo havendo no Brasil um imenso potencial para o desenvolvimento da aviação regional. Eis o preço social de tal realismo vassalo. Retaliações não são de hoje. Indaguem-se quantas houve contra o Programa Espacial Brasileiro, para que o país não consiga entrar no seleto clube das potências espaciais.

A função das TVs Públicas

O período eleitoral no Brasil coincide com o agravamento da crise mundial do capitalismo e de uma clara intenção das grandes potências de sair da crise pela via da dinamização da indústria bélica. Isto merece todo o bom debate do mundo por parte dos meios de comunicação, mas o que se verifica, salvo honrosas exceções para uma informação mais eivada de espírito público, é uma campanha de demolição da política externa brasileira. E mesmo na TV Brasil a pluralidade de opiniões sobre este tema realmente explosivo é bastante precária, havendo na editoria internacional um mesmismo de linha editorial que condena o Irã por não abrir mão de sua soberania. É um quase recado disfarçado para que o Brasil também devesse optar pelo realismo subalterno.

É urgente que este debate se aprofunde e se qualifique, até porque a agressão contra o Irã pode se materializar, dolorosamente. Já fizeram Hiroshima e Nagasaki! E, as retaliações contra o Brasil e outros emergentes, podem se agravar sim. Só há duas alternativas: uma, quase impublicável, da qual é partidário o professor, a de querer ver o Brasil curvar-se ante os ditames do império. A outra, irrecusável, fortalecer nossa capacidade de realizar políticas soberanas e independentes, a capacidade de estabelecer novas parcerias internacionais, baseadas na cooperação e na solidariedade. Mas, com base no realismo histórico, isto implica em ter capacidade de defesa, independência tecnológica e aprimoramento de nossa democracia, superando as enormes dívidas sociais e vulnerabilidades externas e ideológicas que ainda nos machucam como nação. Em razão disso, obviamente, a turma do mantra do “irrealismo histórico” e do desarmamento unilateral, vocalizada pelo citado professor, certamente não estará com a candidata Dilma Roussef. Ela já disse que prega a continuidade das políticas em curso e seu aprofundamento, além de referir-se a Lula como um continuador de Vargas.

(*) Beto Almeida é diretor da Telesur

do Boca no Trombone

Recomendado

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Documentário


Zeitgeist: The Movie -

Gênero: Documentário
Tamanho: 665 MB
Áudio: Inglês
Legenda: Português

DOWNLOAD


Sinopse

Zeitgeist, the Movie é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, que apresenta uma série de teorias de conspiração relacionadas ao Cristianismo, ataques de 11 de setembro e a Reserva Federal dos Estados Unidos da América. Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007. Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.

O filme é dividido em três seções
  • Primeira parte: “The Greatest Story Ever Told” (”A maior história já contada”).
  • Segunda parte: “All The World’s A Stage” (”O mundo inteiro é um palco”).
  • Terceira parte: “Don’t Mind The Men Behind The Curtain” (”Não se importem com os homens atrás da cortina”).

sexta-feira, julho 02, 2010

Quero falar de derrota




Muitas vezes o que parece derrota na verdade é vitória.
Nesta seleção vemos a vitória da decência de uma seleção que a muito tempo não se via tão unida e sem vaidades, e interesses mercantilistas acima da nação.
Me lembro dos contrabandos em aviões lotados de muambas, de acertos com a midia (PIG) .
Para mim ficou claro, um primeiro tempo, muiitttooo superior, onde só faltou olé. E um Dunga a partir de certo momento inconformado, revoltado mesmo. O que se pode estranhar, pois ganhava de 1 x 0 ainda no primeiro tempo, que o 4º juíz veio tentar acalmá-lo. Tivemos penalti que não foi dado.
É comum em copas do mundo "acertos", extra esportivos, tôdos sabemos da superioridade do futebol Brasileiro. E que sempre ficam histórias mal contadas.
É claro é de se lamentar, mas incorrigível eu continuo sempre torcendo, mesmo sabendo que trata-se de uma alienação, ópio do povo.
Cada vez mais escancarado o poder do PIG não só aqui mas mundial em tentar cada vez mais que as pessoas creiam em suas opiniões e digam amém. Vejo com tristeza pessoas chorando e repetindo o que os PIGs da vida puseram em suas bôcas para se lamentar e malhar ou crucificar o Dunga da vez.
Mas

"SIC TRANSIT GLÓRIA MUNDI"

(SÃO TRANSITÓRIAS AS GLÓRIAS DO MUNDO)

ouviram PIG´s

NT. Outra Coisa acho péssimo o logotipo da copa de 2014 associar o Brasil e o esporte a imagem de Chico Xavier.

http://www.opapaehpop.com.br/wp-content/uploads/chicoxavier-logo-copa-do-mundo.jpg

Por um Brasil Laico

João CHEbola

Opinião da Carta Capital e +


Por que apoiamos Dilma?

Mino Carta

Coragem é o que não falta ao Mino


http://3.bp.blogspot.com/_sQ00yEv9tpk/TC7JYxMvBYI/AAAAAAAAIEk/JGJ6BY_-uuQ/s1600/cartacapital.jpg


Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor

Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A
verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte.

O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje.

De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu.

E aqui, em ocasiões diversas, esclareceuse o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem.

E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valerse das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem.

Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar.

Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em
afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio...

Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. Nunca deixamos, dentro da nossa visão, de apontar as falhas do governo Lula. Na política ambiental. Na política econômica, no que diz respeito, entre outros aspectos, aos juros manobrados pelo Banco Central. Na política social, que poderia ter sido bem mais ousada.

E fomos muito críticos quando se fez passivamente a vontade do ministro Nelson Jobim e do então presidente do STF Gilmar Mendes, ao exonerar o diretor da Abin, Paulo Lacerda, demitido por ter ousado apoiar a Operação Satiagraha, ao que tudo indica já enterrada, a esta altura, a favor do banqueiro Daniel Dantas. E quando o mesmo Jobim se arvorou a portavoz dos derradeiros saudosistas da ditadura e ganhou o beneplácito para confirmar a validade de uma Lei da Anistia que desrespeita os Direitos Humanos. Hoje apoiamos a candidatura de Dilma Rousseff com a mesma disposição com que o fizemos em 2002 e em 2006 a favor de Lula. Apesar das críticas ao governo que não hesitamos em formular desde então, não nos arrependemos por essas escolhas. Temos certeza de que não nos arrependeremos agora.


A revista demonstra transparência e honestidade quando assume sua posição perante os leitores.

Veja, Estadão, Folha e Globo deveriam seguir o exemplo e serem honestas, também declarando o que todo mundo sabe: que apoiam Serra, em vez de ficarem se dizendo neutras, mas desdizendo no conteúdo de seus textos, onde fazem campanha para o demo-tucano.

dos amigos do Presidente Lula

39% X 38%: SERRA É ELEITO PRESIDENTE DE UM PAÍS CHAMADO DATAFOLHA. ENQUANTO ISSO, NO BRASIL...

5º feira, Campinas-SP: Dilma Rousseff recebe o apoio de 117 prefeitos do Estado de SP -- 50 deles pertencentes a partidos da oposição. O PSDB foi o partido que mais levou prefeitos ao evento, denominado de Movimento Pluripartidário de Prefeitos Pró-Dilma Rousseff. No total, compareceram 25 tucanos. O PT, partido da candidata, e o PMDB, do vice, levaram 22 prefeitos cada um. Esse apoio pode explicar o crescimento de Dilma na região. Nas últimas pesquisas a petista passou o tucano José Serra, no Sudeste.Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS --legendas que oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV...

PARA MEDIR A CONSISTENCIA DO DATAFOLHA VALE RECORDAR O CAVALO-DE-PAU PRODUZIDO PELO INSTITUTO DA FAMÍLIA FRIAS EM 22 DE MAIO [Carta Maior 22-05]

Em um mês [entre o final de abril e o final de maio] o Datafolha 'deu' e 'tirou' 12 pontos de Serra para ajustar os números do instituto à evidência incontornável de um crescimento generalizado de Dilma em todo o país, conforme os levantamentos da Sensus e da Vox Populi já haviam sinalizado. Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino de um candidato 'cordial progressista' tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar. A 'virada' do Datafolha não resultou apenas da exposição de Dilma no programa eleitoral do PT, como quer o reducionismo conveniente dos 'analistas'da pág 2. Acontece que o figurino 'cordial progressista', quase lulista, de Serra fere uma percepção difusa porém marmorizado no imaginário social, que é a oposição golpista, sistemática, da própria mídia ao governo Lula, indissociável de seu alinhamento escandaloso à candidatura demotucana. As manobras em alta velocidade do Datafolha apenas corroboram essa adesão agressiva. O que se está colhendo agora é o efeito bumerangue dessa endogamia despudorada: o golpismo de seus aliados na mídia denuncia a farsa de um Serra 'continuador' do governo Lula. Evidencia, ademais, uma profunda crise de identidade de sua estratégia eleitoral, decorrente da falta de um projeto político e econômico convincente para o país. Só o Datafolha ainda não havia mensurado o desdobramento desse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao 'lulismo' de Serra --com as consequências eleitorais desse 'ajuste' ; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo lacerdista do diretório midiático.
--
(Carta Maior; 02-07)


Gilmar Dantas passa por cima da Lei do Ficha Limpa para salvar o Sapo-Boi, braço direito do Serra.


Condenado em decisão colegiada, o Sapo-boi, cacique do DEMos e membro da tropa de choque do Vampiro, deveria estar proibido de participar da próxima eleição, devido ao projeto do Ficha-Limpa, que seu partido disse apoiar. Mas eis que o velho Coroner Gilmar Dantas, que acha que é dono do país, decidiu passar mais uma vez por cima do legislativo e disse que os ostrogodos não devem cumprir a lei, afinal nunca foram cidadãos verdadeiramente.

Vice do Serra: "Não Tenho a Menor Idéia de Nada".

Índio: mais um que Nunkassab...


Questionado sobre se a campanha desastrosa de Serra deveria mudar, seu vice, Índio da Costa disse: "Faz três horas que fui indicado, e não tenho a menor idéia de nada". Clique aqui para ver.

Homem-Legenda: "caí de para-quedas, fui colocado aqui para perder". Mais um vice do Serra que Nunkassab.

"Data-Trolha: O Resultado da Pesquisa Depende do Cliente."


Todos nós sabemos o dilema da Falha: sua credibilidade junto ao público de maior senso crítico já foi para o espaço. Agora ela enfrenta um desafio paradoxal: tentar evitar que sua receita e seu número de assinaturas e de vendas caiam ainda mais, ao mesmo tempo em que tenta emplacar seu candidato impopular: Zé Pedágio.

A obsessão e a irracionalidade com que persegue ambos os objetivos fará com que fracasse em ambos. Agora cometeu mais uma bizarrice. Além dos sucessivos resultados da pesquisa do Data-Trolha só permitirem a conclusão absurda de que o povo brasileiro é esquizofênico (na verdade eles supõem que nós somos todos idiotas), segundo o site dos Amigos do Presidente Lula, em uma pesquisa interna que eles conduziram recentemente para o PT, deram 8% de vantagem para a Dilma. Clique aqui para ler. Ou seja, seus resultados variam de acordo com o cliente. Essa é a trolha.

do Vendedor de Bananas

Vox Populi dá Dilma 5% na Frente de Serra.


A Band e a Globope nunca esconderam de ninguém que apoiam o Serra (além de apoiarem a ditadura, a desigualdade social, a manipulação da informação, etc.). Mesmo assim nenhuma delas teve a coragem de mentir e fraudar pesquisas (e outros documentos) tão descaradamente como a Falha tem feito. Tem coisas que só o Tavinho Ditabranda faz por você.



Mais uma pesquisa de intenção de votos aponta a liderança da candidata do PT, Dilma Rousseff entre o eleitorado. O canal de televisão Band divulgou ante-ontem levantamento feito pelo instituto Vox Populi que mostra a petista com 40% da intenção de votos.

O candidato do PSDB, José Serra, novamente aparece em segundo, com 35%. E Marina Silva, do PV, permanece em terceiro com 8%. Os percentuais se referem ao cenário em que todos os nomes dos postulantes à Presidência da República são apresentados aos entrevistados.

A margem de erro da pesquisa é de 1,8% para mais ou para menos. O levantamento ouviu 3 mil eleitores entre 24 e 26 de junho.

Na última pesquisa divulgada pela Band em parceria com o Vox Populi, Dilma já liderava, mas dentro da margem de erro. Em 15 de maio, ela tinha 38% das intenções de voto e Serra acumulava 35%. Marina Silva manteve os 8% do último levantamento.

Cenários

Na pesquisa espontânea, Dilma ampliou sua vantagem sobre o candidato da oposição em relação a maio. A petista tinha 19% das intenções naquele mês e, agora, subiu para 26%. Serra subiu de 15% para 20%. Marina Silva é lembrada espontaneamente por 4% dos eleitores, segundo a Vox Populi.

Num possível segundo turno entre Dilma e o tucano, ela levaria vantagem por quatro pontos percentuais: 44% a 40%. Essa diferença era de dois pontos percentuais a favor de Dilma em maio. Segundo o levantamento, para 50% dos eleitores Dilma tem mais chances de vencer a eleição do que os demais candidatos. Esse percentual em relação a Serra é de 35%.



SURGE GILMAR DANTAS/SERRA MENDES – E O DATA MENTIRA FOLHA



Laerte Braga

Estava faltando, onde já se viu trapaça de grande porte, bandalheira de assustar criança, habeas corpus para Daniel Dantas, liminar para Heráclito Fortes, esse tipo de “negócio” sem o brilho corrupto e impávido de Gilmar Mendes?

Ou sem pesquisa montada para José Arruda Serra, tudo acertadinho pela porta dos fundos, dinheiro por baixo do pano e absoluta falta de caráter e integridade, ou coisa que o valha?

Toda vez que dá dor de barriga em Arruda Serra o DATA FOLHA, da FOLHA DE SÃO PAULO (a dos caminhões para desovar as vítimas da tortura) entra em cena com uma pesquisa a favor do tucano. Só que Arruda Serra, quando chega na espontânea perde. É muita ficha suja a um tempo só. Os caras não têm um pingo de vergonha, tudo quatrocentão em matéria de canalhice.

O candidato José Arruda Serra, enquanto tenta desesperadamente nos bastidores rifar Índio da Costa, foi à sede da CNA – Confederação Nacional da Agricultura – (latifundiários), declarar, entre outras diatribes, que a imprensa não deve destacar o passado corrupto do seu companheiro de chapa e que Índio da Costa “é preparado e experiente para o cargo”.

Segundo Arruda Serra o “destaque negativo” é um erro.

Uai, Arruda Serra quando em disputa dentro do seu partido contra Aécio Neves montou um baita dossiê negativo do então governador de Minas e valeu-se do seu empregado Juca Kfoury para mandar um recado ao mineiro, daquele tipo se não sair da parada eu prendo e arrebento.

Em seguida derramou-se em declarações de amor a Aécio, convidando-o a ser seu companheiro de chapa. Quer dizer cínico ao absoluto, achou que enrolava o companheiro (vá ser companheiro assim no raio que os parta!), aquele máxima da máfia, de qualquer máfia, inclusive as tipo PSDB, DEM, PPS, “são só negócios, nada pessoal”.

Sem falar na esnobação do faraó FHC chamando Aécio para “aprender a comer virado paulista, não ficar só no virado a mineira”. Pô os caras ou não têm desconfiômetro, ou não têm vergonha na cara. Não têm nem uma coisa e nem outra.

Índio da Costa, quando secretário de Administração da Prefeitura do Rio de Janeiro, dividiu a cidade em 49 regiões para efeito de licitação de compra de produtos básicos de merenda escolar, não fez licitação coisa alguma e uma única firma, a Milano, ganhou todas as áreas. Mesmo onde não tinha concorrente apresentou preço mais baixo.

No relatório da vereadora Andréa Gouvêa Vieira, do PSDB, em CPI sobre as tais licitações, todas as irregularidades foram apontadas, demonstradas e provadas.

Al Capone contribuía para o natal dos pobres em Chicago. Ia aos abrigos noturnos distribuía beijos, abraços, roupas, cestas natalinas, era considerado um grande benfeitor.

É para deixar para lá então, segundo o raciocínio de Arruda Serra? Juca Kfoury quando mandou o recado para Aécio fez menção a um tapa que o mineiro teria dado em sua namorada num hotel no Rio, em meio a um evento e concitou os brasileiros a refletirem sobre os candidatos para não eleger um novo Collor. Está lá com todas as letras.

Não pode “refletir” sobre Índio da Costa não? Tem que ficar calado?

É como diz o Aécio em sua “vingança salamaligna” – “o Serra consegue desorganizar tudo que está organizado –.

A vereadora em questão, Andréa Gouvêa Vieira, reiterou em entrevista a vários jornais todas as acusações constantes do relatório de 2005 sobre o vice DEM do tucano Arruda Serra. Diz que vota em Arruda Serra, afinal é tucana, mas lamenta e deplora o companheiro de chapa.

Relatou o projeto da ficha limpa? E daí? Muito ficha suja votou a favor do projeto escorado nas emendas que foram feitas para não limpar tanto assim. Tipo sabão que lava mais ou menos, deixa meio amarelado.

Heráclito Fortes, DEM do Piauí, é aquele senador que na armação da revista VEJA para salvar a pele do ministro Gilmar Mendes e do banqueiro Daniel Dantas, a tal gravação que nunca aconteceu, tudo para desmoralizar o delegado Protógenes Queiroz. É ficha suja. Quando foi prefeito de Teresina aprontou e foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado.

Aí, lógico quem? Quem? Gilmar Mendes, ministro do STF (o dele é SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DANTAS INCORPORATION LTD), concedeu efeito suspensivo ao senador para que ele possa ser candidato. Em liminar suspendeu a lei da ficha limpa.

Gilmar Mendes foi um dos principais colaboradores (putz que esculhambação!) do governo de FHC, foi ministro inclusive (Advogado Geral da União) daquele presidente e indicado pelo vendedor/presidente (vendeu quase todo o patrimônio público e até bueiro da Light explode no Rio, no milagre da privatização) para a Corte Suprema.

Está suspensa a lei da ficha limpa pelo tucano Gilmar Mendes, dono de Diamantino no Mato Grosso e parceiro do dinheiro público em vários contratos irregulares com um centro de estudos que mantém em Brasília, onde emprega/compra o silêncio de jornalistas da GLOBO.

É amigo do peito de Arruda Serra.

Agora, cá para nós é estranho, muito estranho, que todos esses recursos digamos assim meio complicados, no caso do senador um recurso extraordinário, sejam sempre distribuídos ao ministro (ministro? Pelo amor de Deus meus sais!) Gilmar Mendes. Tem um trem errado aí, no duro que tem.

Os caras diante do naufrágio da candidatura Arruda Serra estão tentando desmoralizar o processo democrático, transformar as eleições em esculacho geral, criar uma baita confusão, só pode.

E o Arruda Serra disse na CNA que vai criar o “transgênico verde e amarelo”. Será que não sabe que todos aqueles latifundiários, sustentados a trabalho escravo, inclusive a senadora DEM Kátia de Abreu (que responde a processo por desvio de verba pública) estão nas mãos da MONSANTO?

Que a MONSANTO é forte “contribuidora” das campanhas eleitorais do DEM e do tucanato?

Juca Kfoury errou no diagnóstico dele. Quem está pirado é Arruda Serra. Está que nem trem desembestado descendo montanha abaixo e ninguém acha o freio.

Protagonista de um acintoso e aviltante desrespeito ao povo brasileiro, ao Brasil, seja no que fala, seja na escolha de um vice corrupto e atolado até a alma em bandidagem na Prefeitura do ex-quase sogro César Maia. Cacciola é mais negócio.

E não quer comentários negativos?

Quer então que sejam realçadas as virtudes do seu vice? Quais? A Milano, empresa que ganhou a concorrência para fornecer produtos do cardápio da merenda escolar deve saber quais as “virtudes” dele.

Os caras perderam de vez a vergonha e assim vai ficar difícil para a GLOBO sustentar a candidatura tucana. Para VEJA inventar milagres e atribuí-los a Serra, ou demonizar Dilma. Para a FOLHA DE SÃO PAULO ficar publicando currículos falsos.

Pior, vai ser difícil, quase impossível, montar pesquisas ao feitio tucano. Aquelas que o resultado é sempre a favor deles mesmo quando estão perdendo.

É como diz o ex-governador de Minas, perplexo quando soube dos esquemas, “o Serra desorganiza tudo que está organizado”.

Se fosse só isso tudo bem, questão de reorganizar, o diabo é que o dinheiro some. Vai para o bolso deles.

E para variar, nas trapaças de agora, o indispensável Gilmar Mendes. É peça obrigatória nessas tranças e destranças, arroz de festa em matéria de corrupção.

E tome liminar. E haja habeas corpus.

Falta alguém para fechar o caixão de Arruda Serra.

Tem um detalhe, foram vários os relatores do projeto ficha limpa, uma espécie de mistão partidário. Um deles o deputado José Eduardo Cardoso do PT de São Paulo (que, aliás, nem vai disputar a reeleição).

Integrante da mesa da convenção do DEM o deputado Alberto Fraga, de Brasília, ex-secretário do governo do Arruda original. O José Roberto (“vote num careca e leve dois”, frase de José Arruda Serra com a mão sobre os ombros de José Roberto Arruda).

Tem certeza que os caras são “aliados?” Sei lá, tenho minhas dúvidas.

Ao conceder a liminar a Heráclito Fortes o “ministro” Gilmar Mendes chama o assunto ao STF, abre portas para que todos impedidos pela lei possam ser candidatos subjudice, até decisão final do plenário da Corte e com isso avacalha geral. Tenta isso, essa a manobra, inclusive o ficha suja Índio da Costa, por conta da merenda escolar. Assim tipo roubar pirulito de criança.

Mas cá para nós, tem outra coisa, quem precisa de lei para não eleger bandido é porque o negócio está bravo para todos os lados.

do Gilson Sampaio


PARA QUEM SÃO FEITAS AS PESQUISAS:A BALA DE PRATA

Nesta última semana tivemos a publicação da pesquisa da "imparcial" do datafolha, que arranjou, não só uma recuperação de Serra, como sua volta à liderança. note-se que nos dias que antecederão a pesquisa, só tivemos desgaste e trapalhadas da campanha tucana.
Assistimos brigas internas dos apoiadores serristas serem externadas via twitteres, jornais e rádios. Ficando claro para bom observadores que a escolha do vice causou estragos definitivos no lado conservador.
Basicamente, no Paraná, com a fritura de Álvaro Dias/PSDB e com a escolha definitiva de seu irmão Álvaro Dias, numa frente , junto com o PT, para o governo estadual, apoiando Dilma, as condições de melhora dos índices da candidata petista só tendem a aumentar.
E, vejam o contracenso, exatamente no Sul, é que o Datafolha relata uma "inexplicável" arrancada de 12 pontos de Serra.
É óbvio, para aquele afeito ao processo eleitoral, que estamos diante de uma armação descarada, que visa colocar Serra em condições de igualdade no início da disputa.
O Ibope, deverá corroborar os números da datafolha, visto ser outro instituto "amigo" dos tucanos.
Vemos o pessoal da esquerda e os jornalistas independentes bradarem contra esta vergonhosa armação.
Mas, para quem são feitas as pesquisas?
Engana-se quem acha que são feitas para os envolvidos no processo político-eleitoral.
São feitas para a classe média, primeiramente. Aquela que se considera politizada e superior, alvo predileto dos jornalões serristas. Aqueles que assistem o Jornal Nacional e lêem Veja e Época, e que pertencem a classe que, ironicamente, cresceu e é a mais populosa, graças ao bom governo petista.
Contudo, não apenas para estes, mas para a classe C, de grande número no país, que aos poucos se condiciona aos hábitos pequeno-burgueses, de viés conservador, da classe dominante.
Neste fim de semana já vemos praticamente todos os meios de comunicação, orquestrados, obviamente,. a afirmar que a "corrida ficou indefinida", que Serra parte no início da canpanha oficial em igual condições à Dilma, mas, provavelmente por imposição de Serra, "levemente" na frente nas pesquisas.
Para os informados, soa como uma admissão da inferioridade de seu candidato no mundo real.
Entretanto o mundo real não interessa aos conservadores. Se a realidade não ajuda, mudemos a realidade, afirmando uma mentira até que se torne verdade, nem que apenas nas mentes de alguns.
A fuga de recursos para a campanha tucana, e a evidente perda de vitalidade dos atores políticos serristas tinha de ser estancad a qualquer custo.
O que me preocupa é que parece ter dado certo.
Reverbera nos espaços públicos, nas rodas de conversa, a retomada da campanha de Serra.
E vejam que eu falo da impressão aqui no Sul, exatamente onde Serra já tinha seu melhor desempenho.
E porque me preocupa?
Não pelo fato em si de agora. Há muito o que acontecer e a campanha oficial ainda não começou.
O que me preocupa é a certeza, que agora a direita tem, de que pesquisa eleitorasi podem modificar o ânimo eleitoral. Que as pesquisas realmente balizam a disputa.
O que me preocupa é a "bala de prata" , que já me referi aqui em outro post, que inevitavelmente será preparada para a candidata petista.
Imaginem os amigos leitores, se, nas duas últimas semanas, estas mesmas pesquisas mostrarem uma derrocada de Dilma, e uma "avassaladora" subida de Serra?
Importará se for verdadeira?
Ou seu resultado prático é o que contará?
Não só para uma virada real tucana, como para encobrir uma fraude eleitoral.
Nada, absolutamente nada pode ser descartado.

Read more: http://miguelgrazziotinonline.blogspot.com/#ixzz0sd8Pzceh
















Folha: dá para confiar?


Emir Sader da Agência Carta Maior,

O jornal que emprestou seus caros para a Operação Bandeirantes, disfarçada de jornalistas, levar a cabo prisões arbitrárias, fuzilamentos sumários de detidos, conduzir os sobreviventes para tortura, para a desaparição, para a morte.

O jornal que considerou a ditadura militar – o mais ditatorial dos regimes, de imposição do terror, o mais antidemocrático – como a salvação do país, pregou sua realização, saudou a ruptura da democracia e a deposição de um presidente legitimamente eleito pelos cidadãos, apoio a ditadura, ajudou a escondeu seus crimes e, mais recentemente, chamou-o de “ditabranda”.

O jornal que publicou uma ficha falsa da Dilma em manchete de primeira página de um domingo. Pego em flagrante, nunca corrigiu sua brutal manipulação.

Uma executiva do jornal declarou que, dada a fraqueza dos partidos da oposição, a imprensa assume o papel de partido da oposição. Isto é, o jornaleco virou boletim de um partido opositor, os jornalistas não são mais jornalistas, todos eles militantes desse partido opositor. A direção, que nunca foi eleita por ninguém, mas designada pela família, o Comitê Central desse partido. O seu diretor, escolhido por seu pai para sucedê-lo na direção da empresa familiar, presidente do partido.

Suas pesquisas são pesquisas internas dos tucanos, feitas por encomenda e atendendo às penúrias do candidato-colunista do jornal, que passeia pela redação do jornal como pela sua casa, dá broncas no que não gosta, nomeia empregados, como a chefe da sucursal de Brasília, nomeada por ele, porque tucana e porque casada com publicitário – ex funcionário da Globo – que codirige a campanha derrotada em 2002 e agora em 2010.

Quem acredita nas pesquisas do Databranda?

Quem compraria um jornal usado da família Frias?

Que lê o Diario Oficial dos Tucanos, com todos os editorais cheios de pluma tucana da página 2?

O povo não é tonto. Com tudo o que eles dizem, apenas 3% aceitam seus argumentos e rejeitam Lula.

Ou será 0%, na margem de erro?

A derrota de Serra e seu vice de ocasião é também a derrota da imprensa das oligarquias familiares, da imprensa mercantil, da imprensa mentirosa e manipuladora, a derrota dos Frias, dos Marinhos, dos Mesquitas, dos Civitas e dos seus associados regionais e internacionais.

Daí seu desespero, daí sua depressão, daí mentiras como essa pesquisa encomendada pelos tucanos e em que nem eles mesmos acreditam. Otávio Frias Filho (que ocupa o cargo por ser filho de Otávio Frias pai), seus parentes e militantes do seu partido, não conseguem mais ditabrandar em nome do país.

Prêmio Corvo do semestre para Otávio Frias Filho e sua trupe!


Kassab é investigado em fraude na merenda..Índio também comeu merenda das crianças...

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) é investigado pelo Ministério Público por ter conhecimento de um esquema de corrupção ativo na Secretaria Municipal da Educação.

A Promotoria do Patrimônio Público diz que Kassab tem informações sobre a existência de uma máfia formada por empresas que fornecem merenda escolar, mas não age contra a eventual irregularidade. As empresas pagam propinas anuais, no valor de R$ 6 milhões, a servidores públicos, desde 2007, pela manutenção dos contratos.

Se for denunciado à Justiça, Kassab terá de responder por improbidade administrativa, quando há mau uso do dinheiro público. Documentos que comprovariam as irregularidades estão nas mãos de Kassab, segundo o promotor de Justiça Silvio Marques. "Faz tempo que ele sabe de tudo. Ele recebeu recomendação oficial para que não contratasse mais o sistema terceirizado [de merenda], e não o fez. Agora só nos resta uma ação pessoal. Ele é investigado por manter o esquema."

Leia também

O que as pesquisas podem e o que não podem mais

A nova pesquisa Ibope, é claro, deu os números naquele velho esquema de “nado sincronizado” que mantém com o Datafolha.

Serra está sendo mantido vivo por aparelhos, embora seja perceptível que quase ninguém, entre os operadores da política, acredite mais em sua candidatura.

Tanto é assim que a debandada em suas forças é mais que evidente.

Como é evidente que a escolha de Indio da Costa como seu candidato a vice seria impensável se as forças políticas serristas estivessem disputando para valer. Um lugar de vice-presidente não é “dado” assim, “no más”, como dizem os gaúchos.

Amanhã, com os dados mais detalhados, tento fazer o que for possível de análise. Sabem vocês que não é fácil estabelecer a densidade da lama, não é?

Você quer saber digo isso? Basta olhar a série da Datafolha sobre a intenção de voto no Sul do Brasil, que me remeteu o leitor Daniel: 17 de Abril: Serra 48%, Dilma 26%; 22 de Maio: Serra 38%, Dilma 35%; 01 de Julho: Serra 50%, Dilma 32%.

Um candidato – não importa se Serra ou Dilma – abrir 15 pontos de vantagem em um mês sobre outro não existe, a não ser se um deles, como eu já disse aqui, salvar uma criança que morria afogada em um rio diante das câmeras de televisão ou o outro atropelar uma velhinha andando com o carro na contra-mão. Ou, talvez, se ambas as coisas ocorrerem.

Mas eles apostam até o fim na sua capacidade de “fazer a cabeça” do povo brasileiro.

Esquecem que a propaganda, embora forte e bem-feita, tem grande, enorme dificuldade em se sobrepor á realidade.

do Tijolaço

Brasileirinhooo