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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Remédio grátis para 960 mil diabéticos e hipertensos em 15 mil farmácias populares


Proprietária de uma famárcia em Fortaleza (CE), Kléisa Gonçalves recebe da presidenta Dilma Rousseff e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, placa comemorativa a marca de 15 mil farmácias populares no Brasil. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
As 15 mil unidades do programa “Aqui Tem Farmácia Popular” começam a distribuir medicamentos contra diabetes e hipertensão que, num primeiro momento, atenderá a 960 mil pacientes. Para conseguir o remédio basta apenas apresentar a receita médica de um profissional do Sistema Único de Saúde (SUS) ou um médico particular, no balcão da farmácia conveniada ou na rede própria do SUS. Um acordo firmado entre governo federal e a indústria farmacêutica permitiu que o acesso grátis aos medicamentos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que até o dia 14 de fevereiro todas as farmácias do sistema devem estar preparadas para assegurar a gratuidade dos remédios aos pacientes. Antes, os medicamentos tinham um custo equivalente a 10% do preço no varejo. Os 90% restantes eram custeados pela União. Acontece que, neste momento do programa, os hipertensos e diabéticos terão à disposição 24 tipos de remédios, além de outros cinco medicamentos para doenças como asma, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma.
O anúncio da gratuidade dos remédios foi feito no Palácio do Planalto em cerimônia sob comando da presidenta Dilma Rousseff e que contou com as presenças de ministros de Estado, governadores, deputados federais, senadores e empresários do setor farmacêutico. A cerimônia serviu também para marcar o cumprimento do primeiro compromisso de campanha da presidenta que foi o acesso gratuito da população aos medicamentos para estas duas doenças.
*planalto

Internet: PT pode unir redes sociais e movimentos populares



Nas últimas eleições, as redes sociais e a participação da militância petista foi decisiva para afirmar apoio e enfrentar aos ataques à candidatura de Dilma Rousseff. É o que afirma Renato Simões, secretário de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT, ao programa TVPT Entrevista. “Não acredito mais em militância política que não lance mão desses instrumentos de comunicação e que isso, seja um avanço importante para a democratização dos meios de comunicação de massa do Brasil”.

Na avaliação do secretário, o Partido dos Trabalhadores pode ser protagonista junto com a militância virtual na integração entre internet e política. “É um momento oportuno pra nós discutirmos de que forma o PT abre e dá sustentação a um espaço de participação dessa militância virtual”.

Renato Simões diz que é necessário capacitar os petistas para usar a internet como meio de interação e debate. “Não só disponibilizar a tecnologia através de politicas públicas avançadas como vem sendo discutido nessa etapa do governo Dilma, mas também para a qualificação das pessoas que estejam, portanto aptas a utilizar dessas tecnologias e de criar em cima dela novas formas de comunicação”. (Julita Kissa – Portal do PT)

TVPT –Assista a entrevista completa com Renato Simões sobre internet e movimentos populares.

Fonte: Partido dos Trabalhadores
Extraído do http://www.mobilizacaobr.com.br/
*umpoucodetudodetudoumpouco

Presidenta Dilma foi muito aplaudida no seu discurso, na entrega da mensagem ao Congresso.


osamigosdopresidentelula

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

cinema : Um Lugar ao Sol - 2009




SINOPSE
Um Lugar ao Sol é um documentário que reúne depoimentos de moradores de luxuosas coberturas de Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. O diretor conseguiu acesso aos moradores através de um curioso livro que mapeia a elite e pessoas influentes da sociedade brasileira. No livro, foram catalogados 125 donos de coberturas. Desses, apenas 8 cederam entrevista. O documentário oferece um rico debate sobre desejo, visibilidade, altura, status e poder. É um filme que reflete sobre a classe dominante brasileira e a verticalização das cidades, abordando o imaginário sócio-cultural de um grupo pouco problematizado na cinematografia nacional.

DADOS DO ARQUIVO
Diretor: Gabriel Mascaro
Áudio: Português
Duração: 71 min.
Qualidade: DVDRip (AVI)
Tamanho: 753 MB
Servidor: Fileserve

LINKS
Parte única

Postado por Lamash

McDonald’s é multado em R$ 13,2 milhões


Por descumprir acordos trabalhistas, a poderosa rede de fast food McDonald’s será obrigada a destinar R$ 11,7 milhões, nos próximos nove anos, à promoção de campanhas publicitárias contra o trabalho infantil. A punição foi aplicada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e passou a valer a partir de janeiro. A multinacional estadunidense ainda deverá doar outros R$ 1,5 milhão à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) para a aquisição de equipamentos de reabilitação física.
A decisão representa um duro golpe na imagem do McDonald’s. Entre as irregularidades, o MPT listou a ausência da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e da emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), alimentação inadequada e a falta de vestiários. Em algumas franquias, o expediente ultrapassava o limite legal de duas horas extras diárias e os funcionários não tinham descanso semanal previsto em lei. O McDonald’s também é acusado de dificultar a sindicalização dos trabalhadores.
Abusos na multinacional são antigos
As primeiras denúncias por descumprimento de acordos coletivos foram feitas pelo Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Hospedagem, Gastronomia, Alimentação de São Paulo), em 1995. A batalha jurídica foi prolongada e dura, mas agora deu seus frutos. “Foi uma vitória. As empresas têm de cumprir as leis trabalhistas e, se não estiverem dispostas a respeitar os direitos dos trabalhadores, devem ser punidas”, disse o presidente da entidade, Francisco Calasans.
Numa reportagem de dezembro passado, a própria revista Época lembrou que os abusos trabalhistas na rede são antigos. “Em 2008, o MPT e o McDonald’s firmaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), estabelecendo prazos para a adequação das condições de trabalho dos empregados da rede. Recentemente, ao constatar que os itens do TAC não estavam sendo cumpridos, o MPT ameaçou aplicar multa milionária à rede. O acordo da campanha publicitária e da doação à USP serviu para evitar a multa. Ele não desobriga o McDonald’s a encontrar soluções para os problemas trabalhistas listados na Ação Civil Pública original”.
*comtextolivre

Kassab governando para a família Kassab:




+ do NUNkassab

A construtora da família do prefeito Gilberto Kassab (DEM), dona do imóvel que foi anistiado pela Prefeitura dois anos após o pedido de regularização haver sido negado e o prazo para recurso ter vencido, deixou de pagar R$ 3.143,93 de Imposto Sobre Serviço (ISS) sobre a área que estava irregular. Pela legislação, o auto de regularização para imóveis comerciais e de serviços, como a empresa do prefeito, depende da apresentação do comprovante de pagamento do imposto municipal.

O problema é que o cálculo do valor de ISS a ser recolhido foi feito quando Kassab e o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM), seu ex-sócio na R&K Engenharia – hoje Yapê Engenharia –, entraram com requerimento na Subprefeitura da Vila Mariana para regularizar uma área de 229,82 m², em outubro de 2003, mas a taxa não foi paga à época. Em 8 de março de 2006, o pedido foi indeferido devido ao não atendimento ao comunique-se – documento emitido pela Prefeitura –, ou seja, abandono do processo.

Só que, em 13 de agosto de 2008, quando Kassab já era prefeito e disputava a reeleição, o processo indeferido foi considerado extraviado pela Comissão Permanente de Processos Extraviados (CPPE), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Gestão, e, em seguida, foi reconstituído parcialmente. À época, o documento, cuja responsabilidade era da subprefeitura, estava há cerca de um ano engavetado na Secretaria Municipal de Habitação (Sehab).

Caducou

No dia 21 de agosto daquele ano, o Departamento de Aprovação das Edificações (Aprov), órgão ligado à Sehab, emitiu certificado afirmando que o ISS sobre a área irregular era “incobrável por decadência” (quando expira o prazo legal), porque havia passado o prazo de cinco anos que a Prefeitura tem para cobrar o imposto dos contribuintes. Hoje, além da Yapê Engenharia, funciona no local a Yapê Transportes, outra empresa em nome de Kassab – sócio majoritário – e mais três irmãos.
No dia 22 de agosto de 2008, a diretora substituta do Aprov à época, Lucia de Sousa Machado, emitiu despacho que deferiu o auto de regularização para o imóvel localizado na Rua Leandro Dupré, 765, Saúde (zona sul).

Ex-assessores

Tanto Lucia, arquiteta aposentada da Prefeitura que assinou o deferimento como diretora substituta, quanto o diretor titular de Aprov desde 2005, o advogado Hussain Aref Saab, foram assessores de Kassab quando ele ocupou o cargo de secretário municipal de Planejamento na gestão do ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000), morto em 2009. Aref, como é conhecido, foi o responsável na pasta pelas Operações Interligadas, que permitiam a construção de imóveis acima do limite legal mediante contrapartida financeira à Prefeitura. Lucia era sua assessora técnica à época.

Na Câmara Municipal, que voltou ontem do recesso, o vereador Aurélio Miguel (PR), autor do pedido de investigação do caso ao Ministério Público Estadual (MPE), disse que pretende convocar os servidores na Comissão de Finanças e Orçamento da Casa para explicar a tramitação do processo nos departamentos da Prefeitura.
*osmigosdapresidentadilma