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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 30, 2011

Educação com Viviane Mosé - Café Filosófico -- CPFLCultura

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=YRRzVBkAS04

A boquinha tucana de João Faustino em São Paulo

                             A boquinha tucana de João Faustino em São Paulo Foto: Divulgação

Detido pela Operação Sinal Fechado, o ex-deputado e suplente de senador recebia, até o ano passado, remuneração mensal de duas estatais paulistas de transporte; tanto no governo de José Serra (à esq.) quanto no de Geraldo Alckmin (à dir.)


247 – Detido por conta da investigação de um esquema de fraudes em licitações do Detran do Rio Grande do Norte, o suplemente de senador João Faustino (PSDB-RN) recebeu, até julho do ano passado, remuneração mensal da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) de São Paulo. O pagamento de jetons que variavam de R$ 3,5 mil a R$ 4,4 mil pelas estatais de São Paulo aproxima ainda mais o ex-deputado detido do ex-governador José Serra e do atual governador do estado, Geraldo Alckmin.
Enquanto Serra foi governador de São Paulo, Faustino despachava no Palácio dos Bandeirantes, como subchefe da Casa Civil. Naquela época, ele estava diretamente subordinado ao então chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, hoje senador pelo PSDB. Quando Serra se tornou presidenciável, João Faustino passou a coordenar as atividades da campanha – inclusive a arrecadação de recursos – fora de São Paulo. Mas não deixou de receber das estatais paulistas.
Hoje acusado de fazer lobby para um consórcio envolvido no esquema da inspeção veicular, Faustino era apenas um dos dez ex-parlamentares que as empresas do governo de São Paulo empregaram até o ano passado em seus conselhos de administração, entre eles a ex-vereadora e ex-subprefeita Soninha Francine (PPS). A lista incluía políticos de partidos como PSDB, PPS e DEM, de estados como Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins. Todos recebiam, por reunião mensal, entre R$ 3,5 mil e R$ 4,4 mil, o chamado jetom – como o regulamento permite até duas sessões remuneradas por mês, eles podiam acumular até R$ 8,8 mil em 30 dias.
A conexão Rio Grande do Norte–São Paulo foi reforçada ainda mais nesta segunda-feira, quando o procurador jurídico da prefeitura de São José do Rio Preto, Luiz Antonio Tavolaro, deixou o cargo sob a acusação de integrar a quadrilha que controlava o serviço de inspeção veicular no estado nordestino. Ex-diretor Jurídico da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A de São Paulo), Tavolaro foi um dos responsáveis pela licitação que contratou o consórcio Inspar para o serviço de inspeção veicular no Rio Grande do Norte.


"É mais fácil falar o futuro do euro do que o do PSDB", diz FHC

O ex-presidente, em visita à Argentina, não emitiu preferências sobre os atuais pré-candidatos do PSDB à Prefeitura de São Paulo

AE via iG
"É mais fácil falar o futuro do euro do que o do PSDB". Com estas palavras, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso referiu-se - durante uma breve visita à Bueno Aires, Argentina, nesta terça-feira (29) - ao cenário que desponta sobre o partido dos tucanos.
"A política é imprevisível", frisou o ex-presidente, levantando ironicamente a sobrancelha direita. No entanto, destacou a importância das prévias que o partido - que em 2013 completará um quarto de século de existência - fará para definir qual será o candidato à prefeitura de São Paulo.
"Começa a existir um interesse em função da prévia. Isso é importante", sustentou. Mas, depois ressaltou que "é muito cedo, ainda falta muito tempo para as eleições".
FHC preferiu não emitir preferências sobre os atuais pré-candidatos do PSDB. "Se eu tivesse um preferido, não poderia dizê-lo". O ex-presidente afirmou que "quem deve definir isso são os delegados (do partido). E eu não sou delegado...".
O ex-presidente indicou que as acusações existentes sobre irregularidades na gestão do prefeito Gilberto Kassab devem ser analisadas pela Justiça. "Ora, como disse o presidente Lula e a presidente Dilma, temos que ver. Deixa a Justiça julgar".
Sobre a "faxina" exigida por setores da população à presidenta Dilma, Fernando Henrique afirmou que será "inevitável". "A pressão da opinião pública é tão grande que ela terá que tomar medidas, porque não há alternativas".
O ex-presidente disse ainda que a Comissão da Verdade "é importante". "Temos que virar essa página. Eu fui o primeiro a criar uma comissão para reconhecer o que havia sido feito. E pedi desculpas pelos excessos do Estado brasileiro". No entanto, FHC considera que a comissão não deve ter "espírito de revanchismo". Mas, ressaltou que "as pessoas tem o direito de saber o que aconteceu".


Diretora do FMI "passa o chapéu" em visita ao Brasil. O que os tucanos tem a dizer?

Enquanto os principais ministros de economia se reúnem para tentar articular uma solução política para o problema da dívida soberana dos países da Zona do Euro, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, busca resolver o impasse que permeia a turbulência financeira: de onde virão os recursos para salvar grandes economias europeias, como Espanha e Itália? Depois de visitar o México e o Peru, a representante do FMI desembarcará amanhã no Brasil para conversar com a presidente Dilma Rousseff. Na pauta, estará o pedido de novo aporte do banco central brasileiro, que já injetou US$ 10 bilhões na primeira rodada da crise, em 2009.
 

A conversa entre Dilma e Lagarde acontece em meio às discussões na Zona do Euro sobre a possibilidade de obter ajuda financeira emergencial para Roma e Madri dos bancos centrais nacionais, que seria repassada ao FMI. O motivo por trás dessa articulação é a Alemanha que se opõe à ideia de que o Banco Central Europeu (BCE) atue como fiador de última instância......

Controlar do Cerra é uma fraude.
Não controla nada




“Carro sem inspeção passa ileso por (sic) radar”

“Prefeitura (do Kassab, vice do Cerra – um especialista em escolher vices … PHA ) só checa se motorista fez medição de poluentes, caso ele cometa outra infração, como exceder velocidade”

“Problema é apontado como um dos motivos para o baixo número de autuações”.

O Jornal Agora (o único que presta em São Paulo), mostra na pág. A3:

“Kassab pagou R$ 1,5 milhão para Controlar acessar dados”.


“Promotoria pediu à Justiça devolução do valor.”

Simples: a Controlar queria ter acesso IRRESTRITO aos dados dos  carros e seus proprietários.

Aí, o Kassab (vice do Cerra) pagou do bolso da Prefeitura ao DETRAN do Governo do Estado para pegar os dados e entregar, de graça, à Controlar.

Os bens do Kassab estão indisponíveis.

O Alckmin põe a culpa nele.

Mas, Kassab não deve se preocupar.

Se for deposto, volta logo, como aconteceu com o presidente do metrô, que voltou ao cargo, apesar das suspeitas.

João Faustino, operador da Controlar e suplente do senador José Agripino, amigo dileto de Fernando Henrique e do Cerra, está em cana.

Faustino trabalhou na Casa Civil do Cerra, ao lado do Aloysio 300 mil durante anos e anos a fio.

E o PSDB faz um comercial sobre ratos.

Como diz o Mino Carta, naquele editorial sobre o denuncismo: são uns hipócritas !

Ou, “por que se denuncia tanto ?”

Entre outros motivos, para fazer uma barreira de proteção contra o que se passava em São Paulo, dentro do Palácio do Governo.

O que o João Faustino fazia no Governo Cerra ?

Por falar nisso, o que fazia a empresa de arapongagem que o Cerra pagava com dinheiro do Erário e o Alckmin mandou embora ?

Era para grampear quem ?


Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
*PHA

Reitor não vai a debate na Assembleia para discutir problemas da USP

Estudantes e entidades de funcionários e professores denunciam arbitrariedades e retaliações
Representantes de alunos, professores e fundionários
da USP discutem problemas na universidade
O reitor da Universidade de São Paulo (USP), João Grandino Rodas, não compareceu a audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para esclarecer a desocupação do prédio da reitoria, na madrugada do dia 9. O professor alegou outro compromisso no mesmo horário. A reunião foi solicitada pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL) e contou com representantes de organizações de docentes e funcionários da universidade, além de estudantes.
A entrada da Assembleia na tarde desta segunda-feira (28) foi controlada por policiais militares, que revistaram mochilas e bolsas. A corporação também chegou a filmar as pessoas durante a audiência até a postura ser questionada por Giannazi, que lembrou que o debate já estava sendo registrado pela TV Alesp. O coronel Navarro, responsável pelo policiamento da Casa, não comentou o motivo das filmagens e disse que só poderia se pronunciar com autorização do presidente da Assembleia, o deputado Barros Munhoz (PSDB).
Quatro comissões permanentes da Alesp – Educação, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e Direitos Humanos – podem convidar o reitor por diversas denúncias, desde o corte de mais de mil árvores na Cidade Universitária até a compra de prédios e salas no centro de São Paulo. Segundo Giannazi, as solicitações de audiência devem ser votadas até a próxima semana e há expectativa de que mesmo aliados do governador Geraldo Alckmin fiquem a favor dos requerimentos.
Rodas
"Na base aliada do Alckmin tem contradições em relação ao Rodas. Como foi o ex-governador (José) Serra que o indicou temos grande chance de aprovar a convocação em algumas das comissões", garantiu o deputado, em referência ao fato de Serra ter indicado para o cargo de reitor o segundo colocado da eleição indireta promovida na USP, quebrando um acordo informal respeitado desde 1981, ainda no governo de Paulo Maluf.
Apesar de uma lista tríplice definida a partir dos votos do Conselho Universitário, com peso majoritário de professores titulares, ser apresentada ao governador paulista, o tucano ignorou o nome do professor Glaucius Oliva e preferiu indicar Rodas, que já tinha um histórico de conflitos como diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
As reivindicações dos estudantes são anteriores à própria posse de Rodas. Thiago Aguiar, um dos representantes do Diretório Central de Estudantes (DCE) da USP, explica que o estatuto que rege a universidade é o mesmo da época da ditadura e, por isso, precisa ser revisto. Além disso, os estudantes pedem que processos administrativos e crimininais contra as pessoas que participaram da ocupação da reitoria no início do mês sejam retirados e que o convênio com a PM seja encerrado.
Em relação à segurança do campus da zona oeste, a comunidade discente sugere um plano alternativo, discutido na comunidade universitária. "Há denúncias de policiais questionando alunos sem motivo aparente e entrando até em entidades estudantis, como o diretório acadêmico da Escola de Comunicações e Artes (ECA)", conta Thiago.
Denúncias
O estudante de Letras e integrante da comissão de greve Rafael Alves conta que ele e muitos de seus colegas sofrem retaliações tanto da universidade quanto da polícia. Ele é um dos 73 detidos na reintegração de posse da reitoria no dia 9. "Tenho dez inquéritos policiais abertos, processos administrativos e fui expulso da moradia estudantil, além de ter sido jubilado. Eu fui preso do lado de fora da reitoria e estou respondendo aos crimes como se estivesse lá dentro", relata.
Rafael prestou vestibular novamente para poder continuar seu curso e tentou voltar ao Conjunto Residencial da USP (Crusp), mas sua participação do processo de escolha foi negada, segundo ele, apesar de todos os requisitos serem preenchidos. No momento, o estudante mora "de favor" em unidades do Crusp habitadas por colegas.
Os funcionários e professores da USP apoiam o movimento estudantil e pedem mais democracia dentro da universidade. "Esse reitor está restaurando o pior período da ditadura com a militarização e as possíveis escutas e pessoas infiltradas em nossas reuniões", aponta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho. Segundo ele, há relatos literais sobre as assembleias e também de pequenas reuniões do sindicato que só poderiam ser fruto de escutas ou de pessoas infiltradas.
Para o vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), César Minto, a situação atual da universidade é muito preocupante, já que uma instituição pública de ensino deveria ser exemplo de democracia para a sociedade. "Hoje vivemos em um sistema de poder altamente concentrado na mão do reitor e na mão dos professores títulares que ocupam os órgãos colegiados. Não existe discussão democrática e nem tratamento democrático em nenhuma das áreas", afirmou.
Jéssica Santos de Souza
*Rede Brasil Atual

Dilma entra na lista de “pensadores globais” de revista americana

A revista americana Foreign Policy, dedicada à análise das relações internacionais, incluiu a presidente Dilma Rousseff em sua lista de “100 pensadores globais” de 2011 por ela representar “a poderosa voz do novo Sul Global”. Dilma ficou em 42º lugar em uma lista que engloba os principais líderes mundiais e que é encabeçada por um grupo de 14 pessoas que inspiraram a Primavera Árabe.
A FP lembra o passado marxista de Dilma e afirma que enquanto muitos líderes mundiais enfrentam a raiva de suas populações em uma era de desemprego crescente, Dilma está encarregada de comandar “a economia em boom de seu país, que mais que triplicou na última década, e está determinada a ascender à proeminência no cenário mundial.” A revista lembra ainda que ela prometeu reduzir a dívida brasileira e inseriu o Brasil nos esforços para resolver a crise da dívida da Europa.
O Brasil ainda pode ser um dos países mais desiguais do mundo, mas Rousseff colocou a erradicação deste problema no centro de seu governo. Em seus primeiros meses no cargo, ela divulgou o plano “Brasil sem Miséria”, que tem o objetivo de tirar mais de 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema. “Na cadeia você aprende a sobreviver, mas também que você não pode resolver seus problemas da noite para o dia, ela explicou a Newsweek. “Esperar necessariamente significa [ter] esperança, e se você perder a esperança, o medo toma conta. Eu aprendi a esperar”.

Cenário de guerra – A falência dos EUA 

 

 

Via Diário Liberdade
Laerte Braga
Eleições nem sempre refletem democracia porque muitas vezes a vontade popular não é a que sai das urnas. Há todo um processo objetivo e subjetivo num pleito eleitoral. Em se tratando de um país que emerge de uma ditadura de muitos anos, onde os militares são subordinados a potência estrangeira e os limites da lei eleitoral excluem setores importantes da vida do Egito, além da costumeira fraude em situações assim, toda a barulheira que a mídia ocidental vai fazer sobre a democracia que “nasce” no Egito, é só barulheira.
O povo está nas ruas e exige que os militares – subordinados aos EUA e a Israel – deixem o poder, vistam fardas egípcias e assumam seus deveres com a nação.
Se não for assim é farsa e tem todo esse cheiro, essa moldura para prestar-se a um quadro de guerra no Oriente Médio.
É a consequência das bestas feras agora feridas – Israel e EUA – e cada vez mais próximas da grande boçalidade. Falidos, se valem de arsenais de barbárie para sobreviverem. Irã e Síria são os dois objetivos primeiros e todo o Oriente Médio, o petróleo num plano imediato.
A agência de classificação de riscos FITCH revisou na segunda-feira para negativa as nota dos Estados Unidos. É o resultado do fracasso das negociações do chamado supercomitê formado por seis parlamentares republicanos e seis democratas, a propósito de um corte de 1,2 trilhão de dólares para a redução do déficit público.
Um jogo de mentiras, já que banqueiros, grandes corporações e montados na extrema direita republicana e no disfarce Obama intentam uma guerra contra o Irã, tal e qual fizeram à Líbia, o destruir para reconstruir, no terrorismo de Estado a ameaçar o mundo inteiro.
A diretora do FMI já chamou Dilma Rousseff para conversar, quer que o Brasil ponha dinheiro para ajudar países da Comunidade Europeia, a maior colônia de banqueiros e corporações nazi/sionistas fora dos territórios de Israel e EUA.
Voltamos aos barões e marqueses de Portugal levando o ouro do Brasil.
Breve tropas de burros descendo de São João Del Rei com bandeiras de El Rey – e dos tucanos – com o ouro brasileiro.
No patíbulo nada de Tiradentes, mas o povo brasileiro, a soberania nacional e a integridade de nosso território. Atacam por baixo d’água, caso da CHEVRON ao tentar piratear áreas do pré-sal.
Em Damasco, na Síria, centenas de milhares de cidadãos saem às ruas para emprestar apoio ao governo do país. Nenhuma notícia na mídia podre e comprada dessas bandas. Só os protestos.
O governo do Paquistão anunciou que vai rever suas relações com os EUA e a OTAN. Estão usando bases naquele país para atacar forças do próprio país que julgam contrárias aos seus interesses. O Paquistão tem armas nucleares.
Em Israel milhares de cidadãos vão para as ruas protestar contra o governo sionista de Benjamin Netanyahu, suas políticas interna e externa.
Na Líbia permanece a resistência de forças leais a Gaddafi – barbaramente assassinado e estuprado pelos rebeldes democratas –.
Na Arábia Saudita mantém-se intocada a família real pró EUA e num regime de terror quase que absoluto, assim como no Iêmen.
Não se trata de direitos humanos. Mas de garantias que o nazi/sionismo predominará e terá seus interesses assegurados. Militares são os alvos preferidos desse modelo. Curvam-se docilmente a qualquer brinquedinho que voa e atira com um mínimo de precisão, tanto quanto se lhes apetece baixar a borduna.
Foi assim em 1964, quando sob comando do general Vernon Walthers ponderável parcela das forças armadas brasileiras derrubou um governo constitucional sob pretextos falsos e mergulhou o País em trevas de tortura, assassinatos, estupros, etc, nos porões da ditadura que se instalou. Trevas que se estenderam a toda a América Latina.
O cenário é de guerra e a tendência é norte-americanos e o governo sionista de Israel chegarem às raias da loucura plena no afã de assegurar o modelo político e econômico falido.
As pessoas não enxergam isso na mídia privada. Todo um esforço vai ser feito para mostrar que as eleições no Egito significam um novo caminho para paz enquanto aviões despejam bombas no Afeganistão, tentam submeter o Paquistão e transferir a conta dessa insânia para países como o Brasil.
A afirmação feita por Ernesto Guevara que seria preciso criar mil vietnãs para o mundo se libertar do jugo capitalista parece próxima da realidade, num contexto de tempo e espaço diverso, mas real, de que é preciso criar mil praças Tahir, mil protestos gregos, para derrubar um modelo falido, perverso e capaz de tudo o que se possa imaginar de abominável.
Essa percepção se estende inclusive a alguns países da Europa. Itália, Grécia, Portugal, França, Irlanda, como acontece nos EUA, onde 20 milhões de indigentes fazem coro ao movimento OCUPA WALL STREET, um dos três mais importantes centros de toda a barbárie dos dias de hoje. O Pentágono (e suas empresas contratadas na história da terceirização da boçalidade) e Tel Aviv são os dois outros.
Não é só uma escolha de egípcios. É de todos os povos do mundo.
Ou as ruas para fazer ruir esse modelo carcomido, podre, corrupto e excludente, ou as senzalas da escravidão na sociedade do espetáculo e toda a iluminação feérica do Natal que para muitos povos do mundo vai ser a da explosão de bombas e centenas de milhares de mortos e feridos na sanha democrata/capitalista.
Não existe outra alternativa.