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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Datafolha e Cracolândia. Que vergonha!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Antes que Deus me leve quero ter a oportunidade de debater, olho no olho, com ao menos um desses mistificadores da grande mídia que adubam, dia após outro, a estupidez, a desinformação e o egoísmo que o povo da cidade de São Paulo não se cansa de exibir.

Esses pistoleiros da Veja, da Globo, do Estadão ou da Folha não resistiriam a 5 minutos de debate sério sobre questões como a operação policial que foi objeto de pesquisa de opinião pelo instituto Datafolha, a operação na Cracolândia paulistana.

Justiça? Nahas faliu e mora em mansão

A Falência daJustiça

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Em 1989, o mega-especulador Naji Nahas praticamente levou a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro à falência. Agora em 2012, ele consegue a proeza de levar a própria Justiça à falência.

Não à falência financeira, muito pelo contrário, pois o Poder Judiciário parece até ir muito bem de caixa, como provam os super-salários de alguns juízes do Rio de Janeiro. O que está ruindo é a própria razão de ser do Judiciário, a capacidade de fazer justiça...



Nahas quebrou a Bolsa do Rio deixando um rastro de dívidas que deveria alcançar seus bens. Sua holding Selecta S/A faliu quando seu esquema falhou. A Justiça do Rio de Janeiro condenou o especulador e tipificou o crime como falência fraudulenta. Nahas recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o processo ficou "dormindo" até prescrever, livrando-o da condenação. Um primeiro sinal da falência da nossa Justiça.

Por razões que só o Judiciário e os governos tucanos podem explicar, Nahas fica falido e não é ele quem é despejado de sua mansão. Quem é tirado de suas casas desumanamente são 1,7 mil famílias no Pinheirinho, em São José dos Campos, num terreno que pertencia à Selecta e pelo qual deve milhões de reais em impostos não pagos.

A constatação de que Nahas continua vivendo em sua mansão – com quadra de tênis, piscina e elevador, entre outros luxos –, sem ser despejado, prova que a lei para os ricos é uma, e para os pobres é outra.

O Judiciário pode gastar páginas e mais páginas, recorrendo a leis e mais leis para explicar como essa situação chegou a tal ponto, mas todo esse compêndio não passará dos autos que atestarão a falência da Justiça no Brasil.

Diante disso, fica a pergunta: quem fará a "reintegração de posse" da Justiça para o povo brasileiro?

Governo Alckmin é condenado por racismo

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Material distribuído por professora da rede pública a alunos associava a cor negra ao demônio; indenização será de R$ 54 mil a família que se sentiu atingida

Fernando Porfírio _247 - O governo paulista foi condenado por disseminar o medo e a discriminação racial dentro de sala de aula. A decisão é do Tribunal de Justiça que deu uma “dura” no poder público e condenou o Estado a pagar indenização de R$ 54 mil a uma família negra. De acordo com a corte de Justiça, a escola deve ser um ambiente de pluralidade e não de intolerância racial.
O Estado quedou-se calado e não recorreu da decisão como é comum em processos sobre dano moral. O juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública, a quem cabe efetivar a decisão judicial e garantir o pagamento da indenização, deu prazo até 5 de abril para que o Estado dê início à execução da sentença.
O caso ocorreu na capital do Estado mais rico da Federação e num país que preza o Estado Democrático de Direito instituído há quase 24 anos pela Constituição Federal de 1988. Uma professora da 2ª série do ensino fundamental, de uma escola estadual pública, distribuiu material pedagógico supostamente discriminatório em relação aos negros.
De acordo com a decisão, a linguagem e conteúdo usados no texto são de discriminatórias e de mau gosto. Na redação – com o título “Uma família diferente” – lê-se: Era uma vez uma família que existia lá no céu. O pai era o sol, a mãe era a lua e os filhinhos eram as estrelas. Os avós eram os cometas e o irmão mais velho era o planeta terra. Um dia apareceu um demônio que era o buraco negro. O sol e as estrelinhas pegaram o buraco negro e bateram, bateram nele. O buraco negro foi embora e a família viveu feliz.
O exercício de sala de aula mandava o aluno criar um novo texto e inventar uma família, além de desenhar essa “família diferente”. Um dos textos apresentados ao processo foi escrito pela aluna Bianca, de sete anos. Chamava-se “Uma Família colorida” e foi assim descrito:
“Era uma vez uma família colorida. A mãe era a vermelha, o pai era o azul e os filhinhos eram o rosa. Havia um homem mau que era o preto. Um dia, o preto decidiu ir lá na casa colorida. Quando chegou lá, ele tentou roubar os rosinhas, mas aí apareceu o poderoso azul e chamou a família inteira para ajudar a bater no preto. O preto disse: - Não me batam, eu juro que nunca mais vou me atrever a colocar os pés aqui. Eu juro. E assim o azul soltou o preto e a família viveu feliz para sempre”.
A indenização, que terá de sair dos cofres públicos, havia sido estabelecida na primeira instância em R$ 10,2 mil para os pais do garoto e de R$ 5,1 mil para a criança, foi reformada. Por entender que o fato era “absolutamente grave”, o Tribunal paulista aumentou o valor do dano moral para R$ 54 mil – sendo R$ 27 mil para os pais e o mesmo montante para a criança.
De acordo com a 7ª Câmara de Direito Público, no caso levado ao Judiciário, o Estado paulista afrontou o princípio constitucional de repúdio ao racismo, de eliminação da discriminação racial, além de malferir os princípios constitucionais da igualdade e da dignidade da pessoa humana.
“Sem qualquer juízo sobre a existência de dolo ou má-fé, custa a crer que educadores do Estado de São Paulo, a quem se encarrega da formação espiritual e ética de milhares de crianças e futuros cidadãos, tenham permitido que se fizesse circular no ambiente pedagógico, que deve ser de promoção da igualdade e da dignidade humana, material de clara natureza preconceituosa, de modo a induzir, como induziu, basta ver o texto da pequena Bianca o medo e a discriminação em relação aos negros, reforçando, ainda mais, o sentimento de exclusão em relação aos diferentes”, afirmou o relator do recurso, desembargador Magalhães Coelho.
Segundo o relator, a discriminação racial está latente, “invisível muitas vezes aos olhares menos críticos e sensíveis”. De acordo com o desembargador Magalhães Coelho, o racismo está, sobretudo, na imagem estereotipada do negro na literatura escolar, onde não é cidadão, não tem história, nem heróis. Para o relator, ao contrário, é mau, violento, criminoso e está sempre em situações subalternas.
“Não é por outra razão que o texto referido nos autos induz as crianças, inocentes que são, à reprodução do discurso e das práticas discriminatórias”, afirmou Magalhães Coelho. “Não é a toa que o céu tem o sol, a lua, as estrelas e o buraco negro, que é o vilão da narrativa, nem que há “azuis poderosos”, “rosas delicados” e “pretos” agressores e ladrões”, completou.
O desembargador destacou que existe um passado no país que não é valorizado, que não está nos livros e, muito menos, se aprende nas escolas.
“Antes ao contrário, a pretexto de uma certa “democracia racial”, esconde-se a realidade cruel da discriminação, tão velada quanto violenta”, disse. Segundo Magalhães Coelho, na abstração dos conceitos, o negro, o preto, o judeu, o árabe, o nordestino são apenas adjetivos qualificativos da raça, cor ou região, sem qualquer conotação pejorativa.
“Há na ideologia dominante, falada pelo direito e seus agentes, uma enorme dificuldade em se admitir que há no Brasil, sim, resquícios de uma sociedade escravocrata e racista, cuja raiz se encontra nos processos históricos de exploração econômica, cujas estratégias de dominação incluem a supressão da história das classes oprimidas, na qual estão a maioria esmagadora dos negros brasileiros”, reconheceu e concluiu o desembargador.
*Ocarcará

Brasil, Alemanha e Japão pedem (deveriam exigir)Conselho de Segurança maior


Brasil, Alemanha, Índia e Japão voltaram a defender nesta quinta-feira a ampliação do número de membros permanentes e rotativos do Conselho de Segurança da ONU, e pediram ainda que a África esteja sempre representada.
"Compartilhamos a visão comum de um Conselho de Segurança ampliado que reflita melhor as realidades geopolíticas do século 21", indicaram os representantes desses países em comunicado conjunto apresentado à Assembleia Geral, onde nesta quinta-feira se debatia novamente a reforma do principal órgão de decisão da ONU.

Esses países, que formam o chamado Grupo dos Quatro (G4), buscam a condição de membros permanentes do Conselho de Segurança.
"Uma ampla coalizão de Estados-membros apoia a ampliação do Conselho de Segurança tanto em sua categoria temporária como na permanente, e também respalda a melhora de seus procedimentos de trabalho", acrescentou o G4 em sua mensagem, apresentada pela embaixadora brasileira na ONU, Maria Luiza Viotti.

O grupo defendeu que essa ampliação seja realizada "levando em consideração as contribuições dos países na manutenção de paz e da segurança internacionais, assim como a necessidade de uma maior representação dos países em vias de desenvolvimento em ambas as categorias".

ÁFRICA

"Em muitas ocasiões, defendemos nossa visão de que a África deveria estar representada na categoria de membros permanentes em um Conselho de Segurança ampliado", acrescentou Viotti em nome do G4, ao tempo que assinalou que 80 países já mostraram por escrito seu respaldo à reforma proposta pelo grupo.

A sessão desta quinta-feira foi a primeira das cinco que a Assembleia Geral tem previstas sobre a reforma do Conselho de Segurança daqui até abril, e nela também se apresentou novamente a coalizão "Unidos Para o Consenso", integrada por Itália, Paquistão, Espanha e México, entre outros países.

Essa coalizão se opõe à proposta do G4 e não deseja a ampliação do número de membros permanentes, mas só dos não-permanentes.

O embaixador italiano na ONU, Cesare Maria Ragaglini, afirmou à Assembleia Geral que o plano do G4 recebe o apoio apenas de 35% dos Estados-membros, "longe da maioria requerida pela Carta das Nações Unidas", em referência aos dois terços da Assembleia e o voto afirmativo dos cinco membros permanentes que contempla a normativa.

VIRAR A PÁGINA

"Após quase 20 anos de debates, chegou o momento de virar a página e pedir ao presidente da Assembleia Geral que reconstrua uma atmosfera de confiança entre os Estados-membros na busca de um compromisso verdadeiro", disse Ragaglini, que pediu "maior flexibilidade" ao G4 em seus pedidos.

A ONU tentou várias vezes desde 1979 empreender negociações para modificar os métodos de trabalho e a composição do principal órgão internacional de segurança, que ainda é um reflexo da situação geopolítica do final da Segunda Guerra Mundial.

O Conselho é composto atualmente por 15 membros, dos quais cinco são permanentes e têm poder de vetar resoluções - França, China, Reino Unido, Estados Unidos e Rússia.

Os outros dez são escolhidos pela Assembleia Geral por um período de dois anos, representando grupos regionais. Atualmente, os membros não-permanentes são Alemanha, Azerbaijão, Colômbia, Guatemala, Índia, Marrocos, Paquistão, Portugal, África do Sul e Togo. 
  *MilitâncaViva

O DEUS NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO, A SONOLÊNCIA E OS ESCÂNDALOS DIÁRIOS NA MÍDIA


AS BRAVATAS DO MINISTRO MELLO, O MAIS ARROGANTE DA REPÚBLICA




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"STF não irá se curvar!", afirma Marco Aurélio.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ontem que a Corte tem de atuar de forma independente, não se curvando a pressões e ao clamor público. "Vamos atuar pouco importando o aplauso ou a crítica", disse, ao ser indagado sobre declarações de magistrados de que por trás da crise do Judiciário estaria o processo do mensalão.


Durante encontro em Teresina, como revelou ontem o Estado, presidentes dos Tribunais de Justiça do País afirmaram que o STF está "emparedado" e sugeriram que "alguns réus" do mensalão estariam atuando para desestabilizar a Corte.
O ministro foi direto: "Nessa quadra psicodélica, tudo é possível". Procurado por meio de sua assessoria, o presidente do STF, Cezar Peluso, não quis comentar as manifestações feitas pelos magistrados. Para Marco Aurélio, ao contrário do que deveria ser, existe atualmente no Supremo "uma preocupação muito grande em relação à repercussão das decisões". "O dia em que atuarmos de acordo com o clamor público estaremos mal", afirmou. O ministro lembrou que já disse no plenário do STF que a magistratura está intimidada. "Será que o Supremo também está?"
Ele citou o fato de o tribunal não ter julgado no ano passado a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que questiona o poder do CNJ de iniciar, por conta própria, investigações contra magistrados suspeitos de envolvimento com irregularidades, apesar de ela ter sido colocada na pauta semanas antes.
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Nota do militanciaviva

POR O TRONO ACIMA DA VOZ E DO CLAMOR POPULAR É FALTA DE CONTROLE, É DITADURA. NOS FAZ LEMBRAR O EPISÓDIO NO QUAL, UM OUTRO MELLO, FOI APEADO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL, POR CONTA DA SUA ARROGÂNCIA.
*MilitânciaViva

A fila

Chicago, Estados Unidos, semana passada, 12 graus negativos de temperatura.

A Ford anuncia a intenção de assumir pessoal. Não muito, mas já é suficiente para formar uma fila, alguns passaram a noite em tendas. O resultado são as seguintes imagens, que não passaram em nenhum noticiário americanos.

A fila

Chicago, Estados Unidos, semana passada, 12 graus negativos de temperatura.

A Ford anuncia a intenção de assumir pessoal. Não muito, mas já é suficiente para formar uma fila, alguns passaram a noite em tendas. O resultado são as seguintes imagens, que não passaram em nenhum noticiário americanos.
Após algumas horas, a Ford fechou as portas: os candidatos eram demais.
*Informaçãoincorreta

Charge do Dia

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