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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, junho 29, 2012

Mensalão: onde o PiG vai
enfiar o dólar da cueca ?

 

E, agora, onde o PiG vai enfiar os dólares que atingiram Genoíno e o irmão ?

Justiça livra José Guimarães de investigação dos dólares na cueca

Sete anos depois – e às vésperas do julgamento do mensalão – o Superior Tribunal de Justiça (STJ) livrou o vice-líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), da acusação de envolvimento no episódio em que um assessor dele, José Adalberto Vieira, foi preso no Aeroporto de Congonhas em São Paulo com US$ 100 mil escondidos na cueca, e mais R$ 209 mil numa maleta de mão, quando embarcava para Fortaleza.

O fato ocorreu no dia 8 de julho de 2005, em meio aos desdobramentos do mensalão, e precipitou o afastamento do então deputado José Genoíno da presidência do PT.

Irmão de Guimarães, Genoíno era alvo de investigação da CPI dos Correios e cogitava deixar o comando do PT. Ele acabou renunciando ao cargo dois dias depois da prisão do assessor parlamentar de seu irmão, que na época era deputado estadual e presidente do PT no Ceará.

Hoje Genoíno é um dos 38 réus do mensalão, que será julgado a partir de agosto. Já Guimarães, em plena ascensão no PT, é coordenador da bancada do Nordeste e cotado para assumir a liderança da bancada federal em 2013.

A Primeira Turma do STJ – da qual faz parte o novo Corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão – acolheu, por unanimidade, no último dia 21 de junho, recurso para determinar que José Guimarães não figure mais como réu na ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal, em tramitação na 10a Vara Federal em Fortaleza, embora ainda não haja até hoje, sentença final de mérito e o processo ainda se encontre na fase das alegações finais.

(…)
Navalha
E, agora, onde o PiG vai enfiar os dólares que atingiram Genoíno e o irmão ?
O amigo navegante talvez se lembre do frenesi do PiG quando explodiu o dólar na cueca.
Fez parte do Golpe que o Zé Alencar se recusou a dar, como conta o Tarso Genro.
Um Golpe parlamentar paraguaio.
E, agora, quando o Peluso absolver o José Dirceu – já que não há provas contra ele -, onde o Merval vai depositar a espada de sua Cruzada ?




Paulo Henrique Amorim

Minas Gerais, literalmente, quebrou

 

O choque de gestão implantado por Aécio Neves corre o risco de se transformar em curto-circuito
O Estado de Minas Gerais está literalmente quebrado! Os dados foram publicados pela própria Assembleia Legislativa de MG revelam a realidade, mas o governo se recusa em aceitar a situação e age como se o problema não fosse com ele e, muito menos, dele.
A impressão que fica após a sua leitura é que o Choque de Gestão virou Curto-Circuito.
Precisamos ressalvar que temos uma baita crise econômica pela frente. Com um detalhe: ela já nos atingiu em cheio!
Não vou discorrer sobre isso, até porque já está nos jornais. E não adianta tampar o sol com a peneira. Ela já está aí.
Enquanto continuarmos pensando ser Minas uma ilha isolada, desconectada do País e do mundo, com os gravames da composição estrutural negativa da nossa produção, vamos continuar sendo uma economia de 5ª categoria, colonial, periférica e, pior, a reboque.
Minas não tem mais empresas de Minas, tem unidades produtoras aqui instaladas.
O que restou são empresas em Minas, sem nenhuma ou pouca/reduzida capacidade de decisão ou de tomada estratégica. De pouca expressão nacional.
Concluímos e vamos divulgar em breve, o XVI Ranking das Empresas Mineiras, quando analisamos mais de 3000 balanços de empresas estabelecidas aqui.
Percebo que não temos “nenhum projeto econômico de envergadura”, capaz de, pelo menos, provocar o início de uma inversão do status quo econômico com que somos prisioneiros seculares. Se bobearmos, vamos começar a comemorar com galhardia, pompa e circunstância, apenas e daqui pra frente, a inauguração de vários carrinhos de pipoca, de algodão doce etc – como se esses fossem soluções e caminhos gerais para o nosso Estado.
Não conseguimos transbordar mais nossas ideias e opiniões para fora. Não é mais a questão ou impeditivo das alturas geográficas e das nossas várias montanhas, é, em grande parte, a falta de meios de comunicação que não saem de nossas fronteiras e que estão literalmente compromissados pela avalanche das ricas e abundantes verbas publicitárias distribuídas sem critérios, que insitem em permanecer misteriosas, não transparentes. Elas calam Minas, antes de tudo!
Não podemos ignorar Minas como a origem do Mensalão.
Com raras exceções, não temos mais nem geração de novos empresários. São poucos os empresários mineiros que sobreviveram.
O processo de transferência de sedes de empresas mineiras e de outras que foram adquiridas, precisa ser melhor compreendido.
Ainda bem que temos o privilégio de contar, ainda, com alguns valorosos empresários, a exemplo do Murillo Mendes, Salim Mattar, Modesto Araujo, Lúcio Costa, Alair Martins, Rubens Menin, Ricardo Eletro, Ricardo Valadares Gontijo, Luiz Alberto Garcia, Domingos Costa, Modesto Araujo, Robson Andrade, Eduardo Borges, Aguinaldo Diniz, Sérgio Cavalieri e Olavo Machado, Vitorio Medioli, Abílio Gontijo, Flávio Pentagna, Fábio e Francisco Guerra, além de alguns outros poucos que cabem na palma das mãos, que teimam e insistem sobreviver nestes cenários contrários. Eu os louvo, admiro e os homenageio como os Tiradentes dos tempos modernos de Minas!
Minas continua exportadora de minérios e mineiros.
Cabe destacar, no entanto, que hoje, aqui Minérios e Mineiros, só têm valor quando deixam Minas!
Esta realidade precisa ser mudada, urgente.
Enquanto o governo estadual busca condenar a atual estrutura dos royalties dos minérios, calamo-nos vergonhasamente diante da inconstitucional e absurda relação da distribuição dos royalties do petróleo, desfrutados por alguns poucos estados e municípios privilegiados. Este sim, é um grande absurdo e aberração nacional, que Minas deveria liderar, rebelar, não transigir e boicotar.
Não denunciamos e nos acomodamos diante da obsoleta e vergonhosa estrutura tributária, em que se rasga literalmente o Pacto Federativo. Todos os Estados são hoje prisioneiros, reféns da União, que abocanha 2/3 da arrecadação nacional e a sua distribuição vem se constituído numa das maiores benesses à corrupção.
Nem a Coroa Portuguesa, com a Derrama e tudo mais, ousou tanto em decisão e concentrou tanto poder político nesse sentido!
A recente campanha do governo mineiro lançada a favor da busca de um pretenso aumento dos royalties minerários é, na minha opinião, uma visão de curto prazo, ensimesmada, pequena, tacanha e vergonhosa. Está na contramão da nossa história e, ao contrário, outra deveria, isto sim, sugerir e incentivar uma insurreição contra esta verdadeira derrama tributária que se pratica contra a sociedade e os seus meios de produção. E pedir uma melhor e justa redistribuição da arrecadação tributária, atualmente a maior de toda a história, e uma das mais elevadas de todo o mundo. Com um detalhe: com baixíssimo retorno aos contribuintes e à sociedade!
A campanha do governo de Minas ao que parece, assim como aquela que é empreendida pela Assembleia Legislativa de Minas a favor da renegociação da dívida estadual (e que não é de sua competência nem decisão), visa muito mais agradar os meios de comunicação locais – com raríssimas excepcionalidades, com abundantes verbas publicitárias, do que qualquer outra coisa.
Não podemos condenar a mineração. Ao contrário, devemos nos reconciliar com ela, com novas propostas sinergéticas, pontuais, modernas, parceiras e com visão de futuro.
Sem a mineração Minas não justifica nem o seu próprio nome e grandeza! A mineração tem de se tornar a grande parceira do desenvolvimento de Minas, com uma visão mais precisa, consentânea e dinâmica em relação ao futuro.
Deveriamos, sim, gritar contra a vergonhosa e precária situação de nossos aeroportos, portos, estradas, saúde, e, principalmente, contra a revoltante e precária educação, não inclusiva e despropositada em termos de conteúdo e objetivo final.
Nem contra a ridícula situação das pixações de prédios, todo o acervo, e capital social básico, além de outros, somos capazes de mostrar resistência. Há uma visível epidemia social, a do crack, que já contamina todas as principais cidades e áreas metropolitanas.
E, a tudo isso, aceitamos, toleramos, estamos inertes, sem reação. Porque o estado inexiste, o poder público parece desaparecido, inerte, esgotado!
Trata-se, enfim, de um quadro muito ruim, péssimo.
E o constrangimento é que Minas não está melhor e está sonolenta. Nem mais é exemplo e tem muito pouco a declarar ou a exibir! Pouquíssima a mostrar ou a requisitar, a exigir qualquer coisa.
Vamos ficar por aqui.
O diagnóstico mais direto é que Minas já não é mais a mesma.
E entendo que precisa mudar, concisa e rápida, como pioneira de atitudes novas, como as que sempre liderou e inspirou antes, ao futuro da Nação Brasileira.
Mercado Comum que, a partir do próximo mês, inicia o seu 20º ano de circulação, não tolerará nem mais se calará diante desses absurdos. E as nossas edições procurarão despertar a consciência em busca de uma nova sociedade, melhor e justa. Com um novo caminho, sempre buscando a direção do progresso consistente, constante e vigoroso.
Tudo isso, de uma forma independente, isenta e séria, que se constituem a nossa grande identidade.
Conto com vocês.
Vamos acordar Minas e o Brasil!
Peço que repassem esta mensagem a todos que amam Minas e o Brasil, e que acreditam ser possível mudar, para melhor.
Carlos Alberto Teixeira de Oliveira
Presidente/Editor Geral de Mercado Comum- Revista Nacional de Economia e Negócios e da ASSEMG-Associação dos Economistas de Minas Gerais
No 247

Gobierno de facto en Paraguay inició detenciones ilegales y selectivas

 

 

  do Darío Vive
Carlos Augusto Velandria
“Acaban de detener a Eulalio López”, precisó la fuente. “Le montaron un expediente y ahora es detenido y llevado inmediatamente a la cárcel de San Pedro sin cumplir el debido proceso”, aclaró.
Eulalio López es parte de la FIP y también tiene la vocería de la Liga Nacional de Carperos (LNC), que lleva una amplia lucha en contra de los terratenientes en Paraguay. Se estima que en la nación el 85% de las tierras están en poder del 3% de la población, una situación inaceptable por la LNC.
El Gobierno de facto de Federico Franco inició hoy un proceso de detenciones selectivas contra líderes de diferentes organizaciones sociales en Paraguay, denunció una fuente de la Fuerza de Integración Popular (FIP) que prefirió omitir su nombre.
“Acaban de detener a Eulalio López”, precisó la fuente. “Le montaron un expediente y ahora es detenido y llevado inmediatamente a la cárcel de San Pedro sin cumplir el debido proceso”, aclaró.
Eulalio López es parte de la FIP y también tiene la vocería de la Liga Nacional de Carperos (LNC), que lleva una amplia lucha en contra de los terratenientes en Paraguay. Se estima que en la nación el 85% de las tierras están en poder del 3% de la población, una situación inaceptable por la LNC.
“No tenemos noticias de López”, acotó el informante. “Sólo sabemos que fue llevado a la cárcel de San Pedro. Este es un proceso de detenciones selectivas por parte del gobierno de facto. Buscan golpearnos”.
La prensa local criminaliza de inmediato a López recordando que tiene un expediente desde 2006 por “perturbación de la paz pública y otros delitos”.
El comisario del departamento de San Pedro, Hilario Lesme, explicó que López fue detenido en un control rutinario de personas y vehículos en Guayaybí, a 160 kilómetros de la capital departamental. 
*GilsonSampaio

Império terrorista engole a seco a compra de petróleo iraniano pela China

EEUU exime a otros 2 países de sanciones por compra de crudo a Irán
El Gobierno de los Estados Unidos ha eximido hoy a China y Singapur de los embargos petroleros contra la República Islámica de Irán, medida que constituye otro paso atrás en el proceso de la imposición de las sanciones petroleras contra Teherán.
Según la decisión de Washington hecha público este jueves, día que vence el ultimátum dado por EE.UU. a otros países para que dejen de comprar crudo iraní; ahora el sistema financiero estadounidense no aislará a los bancos chinos y singapurenses por adquirir petróleo persa.
La administración del presidente estadounidense, Barack Obama, ha eximido ya a 18 países de la lista de las sanciones petroleras contra Irán.
A principios de este mes, Washington permitió a La India, Corea del Sur, Turquía, Taiwán, Malasia, África del Sur y Sri Lanka importar petróleo desde Irán.
Previamente, el pasado mes de marzo otros diez países europeos, más Japón, salieron de la lista de sanciones unilaterales estadounidenses contra el país persa a cambio de reducir la adquisición del petróleo iraní. Los países son Bélgica, el Reino Unido, República Checa, Francia, Alemania, Grecia, Italia, Países Bajos, Polonia, España más Japón.
Ciertos países occidentales, liderados por los Estados Unidos, tratan de perturbar el programa pacífico de energía nuclear de Irán, acusando a Teherán de estar buscando desarrollar armas nucleares bajo la fachada de sus actividades nucleares.
Obama había firmado el 31 de diciembre último, una nueva ley de sanciones contra el país persa que busca penalizar a otros países que compren petróleo iraní o mantengan relaciones comerciales con el Banco Central de Irán.
El pasado 23 de enero, los países de la Unión Europea (UE), presionados por los Estados Unidos acordaron imponer un embargo gradual contra las compras del petróleo iraní.
Irán defiende el carácter pacífico de su programa nuclear, tanto como su derecho legítimo para beneficiarse de la energía nuclear como miembro de la Agencia Internacional de Energía Atómica AIEA) y signatario del Tratado de No Proliferación Nuclear (TNP).
Las autoridades iraníes han advertido también sobre las negativas consecuencias que dejará sobre la economía mundial el embargo del crudo iraní.
aha/rh/hnb
*Gilsonsampaio

Conheça os imóveis dos principais políticos brasileiros

 




*Nina

quinta-feira, junho 28, 2012

fotos




Jovens usam máscaras de Maluf para criticar Haddad

Simpatizantes do PSOL com máscaras de Lula e Maluf ficam atrás de Haddad (helvio Romero/ AE)O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, enfrentou protestos da juventude do PSOL em evento realizado na manhã desta quinta em São Paulo. Com máscaras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do deputado federal Paulo Maluf (PP), os manifestantes gesticulavam e gritavam "PT com Maluf, Maluf com PT" sempre que o pré-candidato petista ia responder às perguntas de jornalistas. O candidato petista participou nesta quinta de debate promovido pela Rede Nossa São Paulo, com avaliação do Plano de Metas da atual gestão municipal, de Gilberto Kassab (PSD). Segundo a instituição, Kassab cumpriu apenas 36% das suas propostas.
*Yahoo

Preço dos pedágios aumenta 4,98% em São Paulo


Todas as rodovias estaduais do Estado de São Paulo terão reajuste neste final de semana.

O governo do Estado de São Paulo autorizou um aumento de 4,98% nas tarifas de pedágio nas rodovias estaduais.
Os novos valores, anunciados pela Artesp (agência que regula os transportes no Estado) passam a valer a partir do dia 1º de julho. A correção é aplicada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado de junho de 2011 a maio deste ano e está prevista nos contratos de concessão.
Até o ano passado, o governo usava dois índices na correção: IPCA e IGP-M, nas rodovias com contratos de concessão assinados antes de 1998.
Como a diferença entre os dois índices cresceu muito, o governo deve usar um único índice que, segundo a Artesp, já está sendo avaliado. Nas rodovias em que o IGP-M for o índice adotado, o reajuste ficará em torno dos 4,26%.
Desde junho, o governo está testando um sistema de pagamento de pedágio por trecho percorrido, que promete baratear os custos para os motoristas.
Confira os novos valores nas principais rodovias paulistas:
Arte: Trasporta Brasil
Fonte: Portal Transporta Brasil

Demissão de Samuel Pinheiro Guimarães é começo do fim de feira

GilsonSampaio
Uma das mais sentidas decepções com o governo Dilma foi a não nomeação de Samuel Pinheiro Guimarães para o Ministério das Relações Exteriores, em seu lugar o mauricinho Antony Patriota esposo de uma estadunidense e com estampa, cara, vassalagem e atitudes de tucano envernizado.
Samuel Pinheiro Guimarães é um BRASILEIRO digno, caminha com os dois pés calçados e de cabeça erguida.
Como cidadão brasileiro exijo saber as reais motivações do diplomata para seu pedido de demissão.
A golpe no  Paraguai abriu uma situação periclitante para a América do Sul: sendo ou não expulso do Mercosul, a direita vassala do país vizinho cedera? para o império terrorista ávido de instalar uma base terrorista na tríplice fronteira. Já existe um ‘pacto do Pacífico’ entre o império terrorista, a Colômbia, o  Peru e  o Chile.
A soberania da região está vinculada de forma diretamente proporcional à reversão do golpe no Paraguai.
Crise no Paraguai provoca demissão de diplomata brasileiro durante cúpula do Mercosul
Samuel Pinheiro Guimarães alegou falta de apoio aos projetos apresentados por ele
FGV/Divulgação
O Itamaraty confirmou a renúncia do Alto Representante-Geral do Mercosul , o embaixador brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães, na tarde desta quinta-feira (28/06), durante a Cúpula do bloco em Mendoza, Argentina.
Segundo a agência de notícias Reuters, fontes ligadas ao Itamaraty informaram que Pinheiro Guimarães renunciou por discordar de decisões tomadas pelo bloco em relação à decisão do Congresso paraguaio em destituir Fernando Lugo da Presidência do país, ocorrida na última sexta-feira (22/06). Ainda segundo a Reuters, Guimarães alegou falta de apoio aos projetos apresentados por ele.
O secretário Fabiano Bastos Moraes, coordenador de imprensa do Itamaraty, afirmou que não há informações sobre quais seriam os pontos de divergência que motivaram a saída de Pinheiro Guimarães, que assumiu o cargo em janeiro de 2011. O mandato era de três anos e poderia ser renovado.
A Cúpula se reúne especialmente para tratar o futuro do Paraguai no bloco, após a destituição do presidente eleito Fernando Lugo, há uma semana. Pela primeira vez desde sua criação, um país do Mercosul foi excluído de uma reunião, o que gerou protestos da chancelaria paraguaia.
Pinheiro Guimarães foi o secretário-geral do Itamaraty e ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República durante o governo Lula (2003-2008). Sua principal função como alto representante é formular propostas e representações das posições comuns do bloco.
Na sexta-feira, a expectativa é que seja votado o pedido de exclusão do Paraguai do bloco comercial. À tarde, o mesmo deve ocorrer com os chefes de Estado da Unasul (União das Nações Sul-Americanas).