Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 30, 2012

PTB ainda não sabe para quem se vender, nem o preço

 Bonito penteado 
Exigência de vice inviabiliza aliança do PTB com Serra
CATIA SEABRA

O presidente estadual do PTB, Campos Machado, exigiu na tarde desta quinta-feira (28) a vice da chapa de José Serra como condição para costura de uma aliança na corrida municipal. Numa reunião com emissários do candidato do PSDB, Machado condicionou a acordo a uma coligação para a Câmara de Vereadores.
Participantes do encontro, o senador Aloysio Nunes Ferreira, e o deputado Vaz de Lima, afirmaram que a indicação do vice dependeria do aval do prefeito de São Paulo, José Serra.
Na reunião, realizada na tarde desta quinta-feira, Machado admitiu que o partido conversa com Celso Russomanno, segundo colocado na disputa municipal.
Mas contou que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, discute diretamente com o vice-presidente da República, Michel Temer, um acordo com Gabriel Chalita, do PMDB.

Mensalão do DEM desviou R$ 110 milhões; Arruda ficou com 40%

De acordo com a denúncia, ex-governador José Roberto Arruda
ficaria com 40% do valor arrecadado no esquema
Portal Terra

A denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra 37 suspeitos de envolvimento no escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM informa que o valor desviado pelo esquema, entre 2005 e 2010, seria de R$ 110 milhões. Entre os acusados da ação, divulgada nesta sexta-feira, estão o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o ex-vice-governador Paulo Octavio, além de secretários de governo, deputados distritais e membros do Tribunal de Contas do DF.
O montante teria sido pago a título de reconhecimento de dívidas por prestação de serviços em favor das empresas beneficiadas pelo esquema e viria de contratos que totalizaram R$ 712 milhões. Segundo a denúncia, por meio de Durval Barbosa, Arruda cobrava entre 7% a 10% do total líquido pago pelo governo às empresas - dentre as quais a Linknet, Adler e Call Tecnologia -, o que equivale à proporção entre os R$ 110 milhões e os R$ 712 milhões.
Para a Procuradoria, 40% do valor solicitado e arrecadado pela quadrilha era destinado ao ex-governador, 30% a Paulo Octávio e 20% ao secretário da pasta que reconhecia a dívida. Os 10% restantes ficariam à disposição de Arruda "para ser destinado à corrupção de parlamentares e representantes de partidos políticos".
"Em contrapartida, esse referido grupo de empresários logrou êxito em manter relacionamento comercial com o governo do Distrito Federal, recebendo altos valores", diz o texto.
A denúncia afirma ainda que Arruda seria o "líder máximo" de uma "poderosa quadrilha". O grupo, segundo o texto, "implantou um sofisticado estratagema de corrupção e de desvio de recursos públicos" dentro do governo do Distrito Federal, "com a finalidade de cometer crimes para financiar suas atividades ilícitas, conquistar e manter o poder político e enriquecer seus membros e aliados".
O mensalão do DEM
O chamado mensalão do DEM, cujos vídeos foram divulgados no final de 2009, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.
O então governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em sua defesa, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados". Em meio ao escândalo, ele deixou o Democratas.
As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.
Acusado de tentar subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do caso, Arruda foi preso preventivamente em fevereiro de 2010, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, que ainda o afastou do cargo de governador. Ele ficou preso por dois meses e, neste período, teve o mandato cassado por desfiliação partidária.



*esquerdopata

Já pensou? MPF indicia vice de Cerra num mensalão



Qual o partido que sempre apoiou o PSDB, o Serra? Essa é fácil:  o rabo do PSDB,  o  DEM.  Na eleição de 2010  o candidato a vice do Serra  seria o Arruda, "vote em um careca e leve  dois". Mas ele foi pego com a mão grande na  ladroagem e foi para a cadeia. Quem  seria o Ministro da Justiça  do governo  Serra, e possivelmente  ministro do STF,  como queria o Carlos Cachoeira?  Essa também é fácil: Demóstenes Torres. Se, por uma imensa desgraça, Serra tivesse sido eleito, o Cachoeira estaria  livre, a corrupção e a contravenção  estariam a milhões por segundo.  Já imaginaram Demóstenes Torres  Ministro  da Justiça ou Ministro do STF?  Quem sabe o  Carlos  Cachoeira também não seria um  ministro  do governo Serra, junto com deputado Leréia, do PSDB, amigão do contraventor, chantagista e corruptor  Cachoeira?  Se o Serra, por uma imensa desgraça, tivesse sido eleito, a CPI do Cachoeira não existiria e o Marconi Perillo não estaria prestes a se cassado por sua ligações com o contraventor Carlos Cachoeira, por recebimento de caixa 2 da contravenção. Graças a Deus, graças ao Lula, graças à presidenta Dilma,  o Serra não foi eleito. Sem falar que, com a crise econômica europeia,  o Brasil  já teria ido para o buraco se o Serra, por uma imensa desgraça, fosse o presidente. Está vendo do que o Brasil se livrou? Espero que Sampa  tenha  consciência  e não eleja  Serra prefeito.
Jussara Seixas

Alemão naturalizado brasileiro é eleito presidente do STJ

O ministro Felix Fischer, 64 anos, foi eleito nesta quinta-feira presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o biênio 2012-2014. Ele também presidirá o Conselho da Justiça Federal (CJF), que faz a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeira e segunda instâncias. A posse de Fischer será no segundo semestre. Na mesma sessão, o ministro Gilson Dipp, 67 anos, foi escolhido para ocupar a vice-presidência da Corte.

Natural de Hamburgo, na Alemanha, e naturalizado brasileiro, o ministro Felix Fischer formou-se bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Em sua trajetória profissional, ocupou, entre outras funções, a de procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná e também a de ministro e corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi, ainda, diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e presidente da Comissão de Jurisprudência do STJ.

Ministro do STJ desde 1998, Dipp foi coordenador-geral do Conselho da Justiça Federal (2007) e corregedor nacional de Justiça (2008-2010). Atualmente, integra também o TSE, é vice-diretor da Enfam e coordenador da Comissão da Verdade, instalada pela Presidência da República. Além disso, foi presidente da comissão de juristas que elaborou o anteprojeto do novo Código Penal.
*Brasilmostraatuacara

Charge do Dia





PCC ocupa a Chuíça (*).
Intervenção Federal, já !

É ou não é o caso de uma intervenção federal ?


Saiu no Estadão:

Em 11 dias de junho, SP registra 53% mais homicídio que o mês todo de 2011

Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 28, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo

Bruno Paes Manso e William Cardoso
O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – Uma onda de homicídios passou a assustar os moradores das periferias da capital nos últimos 11 dias, período em que os ataques contra policiais militares e os incêndios a ônibus se intensificaram na capital. Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 28, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O total é 53% maior do que o total de homicídios nos 30 dias de junho no ano passado.

Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O crescimento da violência começou a se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis policiais em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a morte do soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias 17 e 23, mais cinco policiais morreram.

A comparação entre a proporção dos dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127 homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174 assassinatos no Estado.


Saiu no Agora (o único jornal que presta, em São Paulo), na pág. A6:

Grande SP vive explosão de mortes após ataques a PMs.

Comparação entre quinzenas aponta alta de 142% dos casos após primeira morte de PM, dia 13.

Ônibus é incendiado depois de morte de jovem em Capão Redondo.


Clique aqui para ler “PCC assume a madrugada Chuíça (*). O resto vem depois”.

Aqui para ler “O depoimento dramático de um morador da Chuíça”.

E aqui para ler “PCC fecha o comércio e tira ônibus da rua. Viva a Chuíça (*) !”.
Navalha
É ou não é o caso de uma intervenção federal na donataria que os tucanos governam há 18 anos ?
A pergunta se dirige ao paulista e Ministro (?) da Justiça (?), o Zé – clique aqui para ver por que o amogos do Daniel Dantas o chamam carinhosamente de Zé – Cardozo.
E o Cerra, aquele cujo vice foi em cana e nela pode continuar, e o Cerra acha que vai ser prefeito.
Quando é que os jornais (?) do Ali Kamel vão cobrir a endêmica criminalidade da Chuíça ?




Paulo Henrique Amorim

Homicídios em São Paulo disparam na capital: 127 mortes em junho

Para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), são fatos "isolados". Enquanto o PCC atacava, secretário de Segurança de Alckmin torcia pelo Corinthians na Argentina -

Uma onda de homicídios passou a assustar os moradores das periferias da capital paulista nos últimos 11 dias, período em que os ataques contra policiais militares e os incêndios a ônibus se intensificaram. Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O total é 53% maior do que o total de homicídios nos 30 dias de junho no ano passado. Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) da Secretaria da Segurança Pública.

O crescimento da violência começou a se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis policiais em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a morte do soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias 17 e 23, mais cinco policiais morreram.

A comparação entre a proporção dos dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127 homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174 assassinatos no Estado. Em junho do ano passado, os homicídios da cidade representaram 27% desse total. "É uma situação alarmante e mostra a fragilidade da redução da violência. A cidade parece estar novamente diante de um ciclo de vinganças. Trata-se de uma visão de guerra", afirma o antropólogo Paulo Malvasi, autor de uma tese de doutorado sobre o mercado de drogas na cidade.

O Capão Redondo, na zona sul, foi o bairro que concentrou a maior quantidade de homicídios nos últimos dez dias. Entre a 0 hora do dia 17 e as 23h59 do dia 28, morreram 21 pessoas na área do 47.º DP. Em junho de 2011, morreram 38 pessoas no bairro. A situação também foi violenta na região central. No 1° DP, na região Sé, foram assassinadas 12 pessoas nos últimos dez dias. Em junho do ano passado, não houve nenhum assassinato na região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
*osamigosdopresidentelula

O bom consumidor

Quem é o fundamentalista?

 Bourdoukan

Definitivamente a mídia continua tratando seus leitores como idiotas.
Insiste em criar slogans usurpadores para catequizar os incautos.
De um lado temos o Ocidente Cristão “tolerante e democrático”.
De outro o Oriente muçulmano “intolerante e fundamentalista”.
O Ocidente é representado por Estados Unidos e Europa.
O Oriente por Iraque, Líbia e Afeganistão ( não por coincidência nações invadidas, ocupadas e saqueadas”).
E a estes três últimos querem acrescentar a Síria e Iran e em quem mais eles estiverem cobiçando.
Enfim, de um lado temos os “tolerantes cristãos” e de outro os “fundamentalistas muçulmanos”.
Mas espera aí.
O Iraque de Saddam Hussein tinha como vice-presidente um cristão.
Em que país cristão há algum vice-presidente muçulmano?
No Afeganistão dos Talibãs havia uma Mesquita de Maria.
Alguém conhece alguma igreja ou templo no Ocidente democrático de nome Muhamad?
Isso, claro, para ficar na superfície do texto.
Alguém pode dizer quando o Iraque, a Líbia, o Afeganistão, a Síria ou Iran invadiram o Ocidente Cristão?
Não preciso perguntar quantas vezes o Ocidente cristão invadiu aqueles países.
Qualquer leitor minimamente ilustrado sabe que o Ocidente Cristão fez e ( e continua fazendo) de sua razão a invasão, ocupação e saque de nações.
E não precisa ir longe.
A nossa maltratada America é um excelente exemplo.
Claro também que posso citar a África e a Ásia.
Agora falemos de Israel que, segundo seus psicopatas dirigentes, estaria ameaçado pelo muçulmano Iran.
Porque um dirigente iraniano “teria ameaçado os judeus de extinção”.
O interessante é que no Iran vivem mais de 35 mil judeus que vivem de acordo com os preceitos da religião judaica.
E jamais foram perseguidos ou maltratados.
Mas falemos de Israel, lamentavelmente, um posto militar euro-ocidental a serviço dos Estados Unidos.
Como os “judeus” foram parar ali?
Fugindo dos cristãos ocidentais.
Que jamais cessaram de persegui-los.
Basta consultar menos a mídia e mais a História para verificar essa verdade.
Foram os ocidentais cristãos que perseguiram e maltrataram os judeus durante séculos.
Ao contrario dos muçulmanos, que sempre os abrigaram.
A lista é longa, longuíssima, mas esse é um simples blog e não uma defesa de tese.
Mas se você tiver algum tempo consulte a História e veja como Ocidente Cristão manipula vergonhosamente os fatos.
E veja quem é o fundamentalista.
E como a mídia trata os seus leitores como idiotas.
Depende apenas de você.
E abaixo você ouve Moshe Habusha, acompanhado por Ariel Cohen, cantando em árabe Ya Jarat Al Wadi, do egípcio Mohamad Abel-Wahab. Ressalte-se que Moshe possui um conjunto musical especializado em canções clássicas árabes. Muitas delas ele verteu para o hebraico. Eu o considero um dos melhores interpretes de musica árabe em todo o Oriente Médio.

*GilsonSampaio