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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 30, 2012

Ditadura Militar (1964 - 1985)


Mas a saga dos Civita, no Brasil, será conhecida por duas fases: a do velho Victor Civita com suas histórias em quadrinhos, suas coleções de livros de economia, filosofia e música, a ousadia em lançar Realidade, Quatro Rodas e Veja. E a era de Roberto Civita, que errou em todas suas estratégias e transformou a menina dos olhos da Abril - a revista Veja - no mais repelente modelo de jornalismo que o país jamais teve em toda sua história.




Lula e Civita: a solidariedade no câncer

Luis Nassif
No Sirio, em tratamento, Lula soube que seu arquiinimigo, Roberto Civita, também estava internado, só que em situação bem mais grave. Assim que foi informado, decidiu visitá-lo, apesar da resistência de dona Marisa.
Desceram ao apartamento de Roberto Civita acompanhado do oncologista de Lula, Roberto Kalil. Civita se emocionou com a visita e pediu desculpas pelos ataques a Lula e ao filho. Lula lhe disse para não se emocionar muito para não atrapalhar o tratamento.
Kalil viu sinais de ironia no alerta de Lula. Quem o conhece, viu a solidariedade para com o próximo.
A visita foi para a pessoa de Roberto Civita. Mas em nada mudou o julgamento de Lula sobre o publisher Roberto Civita.
Desdobramentos
Algumas deduções e desdobramentos da notícia acima.
Ganha consistência o rumor de que João Roberto Marinho esteve na Casa Civil do governo Dilma, solicitando o empenho do governo para a não convocação de Roberto Civita pela CPI, devido à doença. Da Abril ele seria a única pessoa a poder responder pelos movimentos da Veja nos últimos anos. Nenhum executivo - com exceção de Fábio Barbosa - tem acesso às instâncias mais altas da República.
A notícia do agravamento da doença, além disso, lança nuvens de suspeita sobre o futuro da editora. Os herdeiros não demonstram pique para segurar o timão. Analista do mercado - com quem acabo de conversar agora - julga que se encerra o ciclo Civita na mídia brasileira, sem conseguir chegar até a terceira geração. Não significa o fim da Abril, mas, a médio prazo, dos Civita à frente do grupo.
Roberto recebeu uma editora sólida do pai e teve oportunidades de criar um império. A influência da mídia sobre o governo Sarney permitiu-lhe conquistar uma rede de TV a cabo, a TVA. Depois, com a BOL, foi o primeiro grupo de mídia a tentar explorar as possibilidades da Internet.
Na segunda metade dos anos 90, junto com Otávio Frias de Oliveira, tentou adquirir a Rede Bandeirantes. Na época, fiz uma espécie de meio campo entre ele, Frias e João Saad.
Gradativamente, o grupo foi fracassando em todas as frentes. A BOL acabou fundindo-se com a UOL - da Folha. Mais à frente, Civita foi engolido por Luiz Frias que, na primeira capitalização do grupo, adquiriu a participação da Abril. De um lado, Civita tentava reduzir o endividamento. De outro, julgava que na hora em que quisesse, o conteúdo do grupo permitiria montar uma nova UOL. Perdeu o bonde.
Mais tarde, também para reduzir a dívida, vendeu a TVA para o grupo Telefonica, matando sua última oportunidade de virar um grupo multimidia.
Finalmente, houve um processo de capitalização em que o sul-africano Nasper adquiriu 30% da Abril. Outros 20% ficaram com duas holdings de Delaware, cujo controle nunca foi revelado. Quando vendeu a TVA, provavelmente a Abril recomprou os 20% adicionais.
Alguns anos atrás, a Abril lançou a toalha do lado midiático. Civita passou a investir em educação, montando cursos apostilados e adquirindo editoras de livros didáticos. O poder de intimidação da Veja, as parcerias políticas permitiram avançar em algumas frentes.
Montou estratégias de ataques a concorrentes. Atacou um curso de Ribeirão Preto com informações mentirosas. Depois, apoiou-se em uma ONG recem aberta para ataques macartistas contra concorrentes. A aproximação com jornalistas de outros veículos fez com que, uma semana depois de conceder duas páginas ao livro de um deles, este publicasse em O Globo artigo criminalizando politicamente livro de história de editora concorrente.
Ainda há chão pela frente.
Mas a saga dos Civita, no Brasil, será conhecida por duas fases: a do velho Victor Civita com suas histórias em quadrinhos, suas coleções de livros de economia, filosofia e música, a ousadia em lançar Realidade, Quatro Rodas e Veja. E a era de Roberto Civita, que errou em todas suas estratégias e transformou a menina dos olhos da Abril - a revista Veja - no mais repelente modelo de jornalismo que o país jamais teve em toda sua história.

Não é a fé que perpetua a Igreja, é o dinheiro


Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que as falhas humanas estão na origem do “drama da história do próprio papado” e que a Igreja Católica é mais forte do que “as forças do mal”.
*DiarioAteista

Venezuela será incorporada ao Mercosul em 31 de julho


 

A Venezuela será incorporada ao Mercosul em reunião especial que será realizada em 31 de julho no Rio de Janeiro, anunciou nesta sexta-feira a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, no âmbito da Cúpula de chefes de Estado do bloco.
O acordo tem a assinatura dos líderes de Brasil, Uruguai e Argentina (membros pleno do Mercosul). O Paraguai, que não havia ratificado essa decisão em seu Parlamento, está suspenso do bloco devido à deposição do ex-presidente Fernando Lugo.
(…)
O tiro saiu pela culatra.
O Golpe “democrático” no Paraguai era para fortalecer o interesse nacional americano.
Por isso tantos colonistas mervais, como a Catanhede e o de muitos chapéus – clique aqui para ler – , defenderam a “legalidade” do golpe.
O que menos interessa ao interesse nacional americano é o fortalecimento do Mercosul.
É por isso que o Padim Pade Cerra queria dinamitá-lo.
O maior obstáculo à entrada da Venezuela no Mercosul foi o presidente Sarney.
No Continente, o Senado paraguaio golpista é o que impedia isso.
Os americanos foram o Espírito Santo de orelha do golpe “democrático” e não esperavam que a Dilma e a Cristina Kirchner aproveitassem a ausência do Paraguai para trazer Chavez para a mesa de trabalhos.
Merval, Merval…
Paulo Henrique Amorim
*Conversa Afiada

Brasil caminha para algo raro: mudança de religião hegemônica


Título original: Revolução quase silenciosa

por Hélio Schwartsman

Número de evangélico continuará
a crescer, preveem demógrafos
Dados do IBGE mostram que a proporção de católicos no Brasil continuou caindo entre 2000 e 2010 e que, pela primeira vez, verificou-se também uma redução em seu número absoluto. Isso tudo era mais ou menos esperado. A questão que intriga os especialistas é saber se há ou não um fundo do poço, um piso abaixo do qual os católicos não despencam.

E uma análise dos números de 2010 sugere que não. No ainda inédito artigo acadêmico "A dinâmica das filiações religiosas no Brasil entre 2000 e 2010", os demógrafos José Eustáquio Diniz Alves, Luiz Felipe Walter Barros e Suzana Cavenaghi mostram que a população evangélica tem proporcionalmente mais mulheres e jovens, e menos idosos. Isso significa que apenas pelo efeito da inércia demográfica, ou seja, mesmo que não houvesse novas conversões, o rebanho evangélico já cresceria mais do que o católico.

Mais interessante ainda, o texto mostra que o colar da região metropolitana do Rio de Janeiro, excluída a capital, funciona como uma espécie de "eu sou você amanhã" para o Brasil. O que ocorre nessa área em termos de religião acaba se repetindo no país 20 ou 30 anos depois.

E, olhado para esse conurbado, verificamos que os católicos são só 39%, enquanto os evangélicos já chegam a 34%. Mantidas as tendências atuais, no Brasil, até 2030, os católicos serão menos de 50% e, até 2040, deverá haver empate entre as filiações de católicos e evangélicos. Detalhe importante: os católicos caem com mais rapidez onde é maior a pluralidade de denominações. Ou seja, diversidade gera diversidade.

Ao que tudo indica, o Brasil caminha para um feito relativamente raro na história das nações, que é o de mudar sua religião hegemônica. E deve fazê-lo sem derramamento de sangue ou autos de fé. Só não será uma revolução silenciosa, brincam os autores, porque evangélicos não costumam respeitar a lei do silêncio.
Número de evangélicos cresce 61,45% em 10 anos, diz IBGE.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1zIcIb54H
Paulopes

Essa dupla incomoda muita gente

Dilma olha Cristina e vê: eu sou você amanhã


Afinidade entre Brasil e Argentina nunca foi tão grande como agora; lá, Cristina Kirchner se reelegeu com 70% dos votos, percentual semelhante ao dos brasileiros que, hoje, aprovam o governo Dilma; é a volta do efeito Orloff?

 
Na história de Brasil e Argentina, criou-se o mito do efeito Orloff: o que lá acontecia, pouco tempo depois se repetia no Brasil. Na década de 80, os argentinos fizeram, com Raul Alfonsín, um plano para estabilizar a economia, que, no Brasil, foi copiado por José Sarney com o Cruzado – ambos fracassaram. Na de 90, eles dolarizaram a economia com Carlos Menem e a ideia foi levada ao então presidente Fernando Collor pelo economista André Lara Resende – como Collor caiu antes, o Brasil escapou da feitiçaria.
Agora, Brasil e Argentina vivem momento de rara sintonia, com as presidentes Cristina Kirchner e Dilma Rousseff. Mais do que líderes de nações que se complementam economicamente, as duas são amigas pessoais. E têm conduzido agendas que, em vários pontos, são convergentes. Um exemplo é a Comissão da Verdade. Na Argentina, onde a ditadura foi mais aguda do que no Brasil, as punições também têm sido mais severas – lá, torturadores e até generais já foram julgados. Aqui, Dilma tem adotado uma posição mais cautelosa.
Na economia, no entanto, ambas têm dado demonstrações de coragem. O grande ato de Cristina foi a retomada do controle da petroleira YPF das mãos da espanhola Repsol – o que foi aprovado por praticamente toda a população argentina. No Brasil, Dilma conheceu hoje os resultados de uma pesquisa que ampliou seus índices de aprovação pessoal e isso foi motivado – em grande medida – por sua decisão de abrir guerra aos juros altos cobrados pelas instituições financeiras.


 
Hoje, Dilma é aprovada por 72% dos brasileiros e 77% avalizam o seu governo. Isso significa que ela tem grandes chances de obter uma reeleição consagradora em 2014, nos moldes da obtida por Cristina no ano passado – onde ela obteve 70% dos votos. Há, portanto, grandes chances de que o efeito Orloff se repita.

Mas muitos eleitores de Dilma, mais à esquerda, gostariam que ela se mirasse ainda mais no exemplo de Cristina. Além de punir generais e torturadores, a presidente argentina avançou mais em outros pontos, como na agenda da democratização dos meios de comunicação com a sua Ley de Medios. Uma lei que impede a concentração da propriedade da mídia nas mãos de poucas famílias, o que abriu uma guerra com o grupo Clarín. Aqui, embora um projeto nesses moldes tenha sido elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins, ele foi engavetado por Paulo Bernardo.

 
De todo modo, a agenda argentina aos poucos se impõe no continente. Foi Cristina quem, hoje, em Mendoza, anunciou o ingresso da Venezuela no Mercosul. E partiram também da chancelaria argentina as posições mais duras em relação ao evento ocorrido no Paraguai na semana passada. Sem meias palavras, Cristina tratou como “golpe” a deposição de Fernando Lugo.

À sua maneira, mais discreta, Dilma tem parecido concordar com as posições argentinas. O Brasil é o gigante regional, mas os dois países hoje falam a mesma língua. E Cristina fala mais.Brasil 247



 

Nave espacial com a primeira astronauta chinesa retorna à Terra

 

Liu Yang acena ao retornar de missão espacial

Após 13 dias de missão, os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang aterrissaram em boas condições, segundo equipe médica

EFE - iG

A nave espacial chinesa Shenzhou IX, lançada ao espaço no último dia 16, retornou nesta sexta-feira à Terra após completar com sucesso o primeiro acoplamento espacial manual realizado pela China, informou a agência de notícias "Xinhua".

A nave aterrissou por volta das 10h locais (23h de Brasília) no condado de Siziwang, ao norte da região autônoma da Mongólia Interior (norte da China). Após 13 dias de missão, os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang, esta última a primeira mulher chinesa a viajar ao espaço, voltaram para casa em "boas condições", segundo indicou a equipe médica que os atendeu após a aterrissagem.
Os astronautas foram recebidos com uma breve cerimônia, após adaptarem-se à gravidade da Terra e saírem da nave, uma hora depois da aterrissagem. A tripulação do Shenzhou IX entrará para a história da China por completar com sucesso a quarta missão tripulada produzida pelo país asiático e conseguir realizar o primeiro acoplamento manual entre uma nave chinesa e o módulo espacial Tiangong I, embrião da futura base espacial do gigante asiático.
"Esta conquista teve um significado muito importante para a corrida espacial chinesa", destacou o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim. A China, o terceiro país a levar astronautas ao espaço, quer demonstrar com seu programa espacial que está capacitada tecnologicamente para trabalhar em bases permanentes no cosmos, em resposta à reserva de países como os Estados Unidos quanto à sua participação na Estação Espacial Internacional (ISS). O país asiático espera instalar seu primeiro laboratório no espaço em 2016 e dispor de uma base permanente até o final desta década. 

*esquerdopata

PTB ainda não sabe para quem se vender, nem o preço

 Bonito penteado 
Exigência de vice inviabiliza aliança do PTB com Serra
CATIA SEABRA

O presidente estadual do PTB, Campos Machado, exigiu na tarde desta quinta-feira (28) a vice da chapa de José Serra como condição para costura de uma aliança na corrida municipal. Numa reunião com emissários do candidato do PSDB, Machado condicionou a acordo a uma coligação para a Câmara de Vereadores.
Participantes do encontro, o senador Aloysio Nunes Ferreira, e o deputado Vaz de Lima, afirmaram que a indicação do vice dependeria do aval do prefeito de São Paulo, José Serra.
Na reunião, realizada na tarde desta quinta-feira, Machado admitiu que o partido conversa com Celso Russomanno, segundo colocado na disputa municipal.
Mas contou que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, discute diretamente com o vice-presidente da República, Michel Temer, um acordo com Gabriel Chalita, do PMDB.

Mensalão do DEM desviou R$ 110 milhões; Arruda ficou com 40%

De acordo com a denúncia, ex-governador José Roberto Arruda
ficaria com 40% do valor arrecadado no esquema
Portal Terra

A denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra 37 suspeitos de envolvimento no escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM informa que o valor desviado pelo esquema, entre 2005 e 2010, seria de R$ 110 milhões. Entre os acusados da ação, divulgada nesta sexta-feira, estão o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o ex-vice-governador Paulo Octavio, além de secretários de governo, deputados distritais e membros do Tribunal de Contas do DF.
O montante teria sido pago a título de reconhecimento de dívidas por prestação de serviços em favor das empresas beneficiadas pelo esquema e viria de contratos que totalizaram R$ 712 milhões. Segundo a denúncia, por meio de Durval Barbosa, Arruda cobrava entre 7% a 10% do total líquido pago pelo governo às empresas - dentre as quais a Linknet, Adler e Call Tecnologia -, o que equivale à proporção entre os R$ 110 milhões e os R$ 712 milhões.
Para a Procuradoria, 40% do valor solicitado e arrecadado pela quadrilha era destinado ao ex-governador, 30% a Paulo Octávio e 20% ao secretário da pasta que reconhecia a dívida. Os 10% restantes ficariam à disposição de Arruda "para ser destinado à corrupção de parlamentares e representantes de partidos políticos".
"Em contrapartida, esse referido grupo de empresários logrou êxito em manter relacionamento comercial com o governo do Distrito Federal, recebendo altos valores", diz o texto.
A denúncia afirma ainda que Arruda seria o "líder máximo" de uma "poderosa quadrilha". O grupo, segundo o texto, "implantou um sofisticado estratagema de corrupção e de desvio de recursos públicos" dentro do governo do Distrito Federal, "com a finalidade de cometer crimes para financiar suas atividades ilícitas, conquistar e manter o poder político e enriquecer seus membros e aliados".
O mensalão do DEM
O chamado mensalão do DEM, cujos vídeos foram divulgados no final de 2009, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.
O então governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em sua defesa, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados". Em meio ao escândalo, ele deixou o Democratas.
As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.
Acusado de tentar subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do caso, Arruda foi preso preventivamente em fevereiro de 2010, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, que ainda o afastou do cargo de governador. Ele ficou preso por dois meses e, neste período, teve o mandato cassado por desfiliação partidária.



*esquerdopata

Já pensou? MPF indicia vice de Cerra num mensalão



Qual o partido que sempre apoiou o PSDB, o Serra? Essa é fácil:  o rabo do PSDB,  o  DEM.  Na eleição de 2010  o candidato a vice do Serra  seria o Arruda, "vote em um careca e leve  dois". Mas ele foi pego com a mão grande na  ladroagem e foi para a cadeia. Quem  seria o Ministro da Justiça  do governo  Serra, e possivelmente  ministro do STF,  como queria o Carlos Cachoeira?  Essa também é fácil: Demóstenes Torres. Se, por uma imensa desgraça, Serra tivesse sido eleito, o Cachoeira estaria  livre, a corrupção e a contravenção  estariam a milhões por segundo.  Já imaginaram Demóstenes Torres  Ministro  da Justiça ou Ministro do STF?  Quem sabe o  Carlos  Cachoeira também não seria um  ministro  do governo Serra, junto com deputado Leréia, do PSDB, amigão do contraventor, chantagista e corruptor  Cachoeira?  Se o Serra, por uma imensa desgraça, tivesse sido eleito, a CPI do Cachoeira não existiria e o Marconi Perillo não estaria prestes a se cassado por sua ligações com o contraventor Carlos Cachoeira, por recebimento de caixa 2 da contravenção. Graças a Deus, graças ao Lula, graças à presidenta Dilma,  o Serra não foi eleito. Sem falar que, com a crise econômica europeia,  o Brasil  já teria ido para o buraco se o Serra, por uma imensa desgraça, fosse o presidente. Está vendo do que o Brasil se livrou? Espero que Sampa  tenha  consciência  e não eleja  Serra prefeito.
Jussara Seixas