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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 28, 2012

Presidenta da Argentina lança nota de 100 pesos com rosto de Eva Perón


(Reuters) - A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou nesta quarta-feira uma edição especial de uma nota de 100 pesos argentinos com o rosto de Eva Perón em comemoração ao sexagésimo aniversário de sua morte.
Cristina disse que pedirá às autoridades monetárias do país que emitam a nota de forma permanente para substituir a atual, que leva a imagem do ex-presidente Julio Argentino Roca.
"Acho que a proposta de transformar paulatinamente ... essa nota como a nota de 100 pesos dos argentinos me parece ser uma homenagem que devemos não apenas a ela, mas a nós", disse Cristina durante um ato celebrado na Casa de Governo.
Eva Perón, uma atriz que em 1945 se casou com o ex-presidente Juan Domingo Perón, é adorada por milhões de argentinos por ter ajudado as mulheres a conseguir o direito ao voto, conquistar benefícios aos trabalhadores, além de fundar hospitais e orfanatos.
Ela morreu de câncer em 1952, quando estava no auge de sua popularidade, enquanto Perón foi deposto por um golpe de Estado três anos depois e voltou do exílio para se converter em presidente novamente em 1973, morrendo no ano seguinte.
Cristina, que em seus discursos cita frequentemente Evita, como era chamada por seus seguidores, explicou que a nota original havia sido desenhada logo depois da morte da líder política, mas que então um golpe de Estado interrompeu o governo de seu marido.
Segundo a presidente, um funcionário da Casa da Moeda escondeu a nota atrás de um móvel e anos mais tarde ela foi encontrada enquanto o edifício passava por uma reforma.
Cristina não deu detalhes de quando as notas entrarão em circulação, nem de quantos bilhetes serão emitidos.
(Reportagem de Karina Grazina)

*Esquerdopata

Cadê o PIG e o STF? Valério firma em cartório: R$ 4,5 mi para Azeredo

E este mensalão de 1998 que não sai do lugar?
Cadê o PIG e o STF?
CARTA CAPITAL TRAZ "DECLARAÇÃO PARA FINS DE PROVA JUDICIAL" DO PUBLICITÁRIO MARCOS VALÉRIO; ELE AFIRMA TER DOADO R$ 4,5 MILHÕES PARA EX-GOVERNADOR EDUARDO AZEREDO, EM 1998; DINHEIRO SAIU DO "BEMGE, CREDIREAL, BANCO RURAL, COMIG, COPASA, LOTERIA MINEIRA, ANDRADE GUTIERREZ E ARG", CONTOU
247 – O tiro mais forte da metralhadora giratória da reportagem 'Juiz? Não, réu' recai sobre o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo. Documento assinado e reconhecido em cartório pelo publicitário Marcos Valério contém uma declaração que ele próprio repassou R$ 4,5 milhões para o "Dr. Eduardo Brandão de Azeredo, com autorização dos coordenadores financeiros da campanha Sr. Claudio Roberto Mourão da Silveira e Dr. Walfrido Silvino dos Mares Guia Neto". No parágrafo seguinte, Valéria atesta de onde obteve o dinheiro para fazer a doação em regime de caixa dois. "A importância recebida pelo Dr. Eduardo de Brandão de Azeredo tiveram (sic) suas origens do (sic) BEMGE, CREDIREAL, BANCO RURAL, COMIG, COPASA, LOTEIRA MINEIRA, e por intermédio das construtoras ANDRADE GUTIERREZ e ARG".
A revelação tem força para complicar ainda mais a situação de Azeredo no Supremo Tribunal Federal, onde ele responde a processo como acusado de ser "um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado". Ele foi denunciado por peculato e lavagem de dinheiro. O processo está sob a guarda do relator Joaquim Barbosa.
247 procurou, em Brasília, o ex-governador de atual deputado federal Eduardo Azeredo, para conhecer seus comentários a respeito da reportagem de Carta Capital. A informação foi a de que ele não irá se manifestar a respeito.


THIETRE - RIO DE JANEIRO

"Estratégia do Grande Ocidente" ameaça supremacia dos EUA

 

Por Marco Antonio L.
Por Manlio Dinucci, No Redecastorphoto
Finalmente – depois de terem sido vítimas durante mais de dois séculos de guerras, invasões e golpes de estado por parte dos Estados Unidos – os povos da Ásia, África e América Latina decidiram que era tempo de acabar com isso.

A ideia genial foi a de adotar os mesmos métodos de Washington, mas para uma causa justa.

Assim, constituiu-se um Grupo de Ação para os Estados que, graças a reuniões de peritos, elaborou o plano, denominado “estratégia do Grande Ocidente”.
A intervenção foi assim explicada: nos EUA está no poder desde há mais de dois séculos o mesmo presidente que, ao personificar-se num político republicano ou democrata, representa os mesmos interesses da elite dominante.

A Comunidade Internacional deve, portanto, agir para por fim a este regime ditatorial.


Preparando-se para depor o presidente Obama, uma comissão de dissidentes escreveu uma nova Constituição dos Estados Unidos da América, que garante uma democracia real no interior e uma política externa respeitosa dos direitos dos outros povos.
Ao mesmo tempo (com a ajuda de peritos consultores cubanos, iraquianos e líbios) o Grupo de Ação impôs um embargo de ferro aos Estados Unidos, congelando todos os capitais estadunidenses e encerrando todas as atividades das suas multinacionais no estrangeiro, inclusive os fast food McDonald e os distribuidores da Coca-Cola.

Na sequência do bloqueio das especulações financeiras e da exploração da mão-de-obra e das matérias-primas da Ásia, África e América Latina, Wall Street ruiu e a economia estadunidense afundou na crise.

O México foi obrigado a erguer uma barreira metálica ao longo da fronteira, vigiada por veículos e helicópteros armados, para impedir que clandestinos estadunidenses entrassem no seu território em busca de trabalho.

A estas medidas juntaram-se outras, militares, para atacar no interior conforme a estratégia da “guerra não convencional”.

Na América Latina foram constituídos campos militares, nos quais são treinados e armados rebeldes estadunidenses: trata-se sobretudo de nativos americanos, descendentes das populações exterminadas pelos colonizadores e afro-americanos descendentes dos escravos cuja exploração (mesmo após a abolição da escravatura) permitiu às elites dominantes construir fortunas colossais.

Sob a bandeira do “Exército Americano Livre”, os rebeldes retornam aos Estados Unidos. Ao mesmo tempo são infiltradas forças especiais africanas, latino-americanas e asiáticas, cujos comandos (escolhidos entre aqueles que dominam a língua) podem ser confundidos com rebeldes estadunidenses. Eles estão dotados de armamento e de sistemas de comunicação refinados, que lhes permitem efetuar ataques e sabotagens temíveis. Dispõem, além disso, de grandes quantidades de dólares para corromper funcionários e militares.

Como o núcleo duro da Presidência, formado pelos chefes do Pentágono e do complexo militar-industrial, continua resistindo, o grupo de ação redigiu uma “kill list” dos elementos mais perigosos, que são eliminados por agentes secretos ou por drones e killers.

A batalha já faz estrondo nas ruas de Washington e diz-se que o presidente Obama está prestes a fugir.

Londres e Paris estão cada vez mais preocupadas: sabem que são os próximos objetivos da estratégia do Grande Ocidente.

24/Julho/2012

O artigo original, em italiano, está em: “L'ARTE DELLA GUERRA - I have a dream: il crollo USA” e a versão em francês em: “L’art de la guerre - I have a dream : l’écroulement des USA”.
Esta tradução foi extraída de Resistir e ligeiramente modificada pela redecastorphoto.
Postado por Castor Filho

Globo quer expurgar Haddad do noticiário

 

A pareceria entre José Serra (PSDB) e a TV Globo continua sólida como sempre. A legislação eleitoral exige que o noticiário na TV trate todos os candidatos de forma igual, até mesmo os chamados nanicos. Ou mostra todos ou não mostra ninguém. Para fugir dessa realidade, só fazendo um acordo aceito pelos partidos que disputam a eleição.

A emissora, nas eleições passadas, sempre cobriu o dia-a-dia dos candidatos conforme dita a lei, recorrendo ao subjetivismo de mostrar o que o bom para as candidaturas que ela apoia, e esconder o que é bom dos candidatos que a emissora toma como adversários.

Agora que o PSDB se interessa por esconder José Serra, esfriando a campanha para manter os números das pesquisas como estão, a Globo faz uma proposta indecente.

A emissora demotucana propôs exibir só os dois primeiros colocados nas pesquisas nos telejornais local SPTV diariamente. Os outros quatro candidatos (Haddad, Chalita, Soninha, Paulinho), apareceriam em rodízio, 3 vezes por semana. Giannazi e Levy Fidelix, nem isso.

Todos rechaçaram a proposta, menos Serra e Russomanno (que hoje são os dois mais conhecidos e que aparecem na frente das pesquisas). Novo encontro foi remarcado para terça-feira na emissora.

Fica claro que a TV Globo faz uma proposta sabidamente inaceitável, para arrumar uma desculpa e esfriar a campanha no noticiário, conforme querem os marqueteiros tucanos.

A emissora também quer melar qualquer debate no primeiro turno, ao propor fazer só com os 5 primeiros colocados. Serra foge dos debates para não ter que responder sobre sua promessa descumprida em 2004, pela má gestão de Kassab, além de coisas mais cabeludas como a Privataria Tucana, Paulo Preto, a doação milionária do Gontijo ligado à empeiteira Delta, e o escândalo das propinas para licenciar Shopping Centers. 
*Osamigosdopresidentelula

Charge do Dia

Sarah Menezes faz história

Brasil é ouro em Londres. Sarah Menezes entra para a história do judô
A judoca Sarah Menezes, beneficiada pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, entrou para a história do judô nacional, neste sábado (28.07), ao conquistar a primeira medalha de ouro feminina do Brasil na modalidade. A brasileira venceu a atual campeã olímpica, a romena Alina Dumitru, campeã nos Jogos de Pequim, em 2008.

Arabia Saudita abre fogo contra manifestação pacífica

 do  Somos Todos Palestinos

Arabie: Manifestation réclamant la libération des détenus
Forças de segurança da Arabia Saudita  abriram fogo contra uma manifestação de várias centenas de pessoas na região de Qatif, no leste do país, que exigiam a libertação de presos políticos, manifestantes detidos pelas autoridades , no Distrito Oriental de Qatif.
De acordo com testemunhas citadas pela AFP, Mohammad Chakhouri, cujo nome aparece em uma lista de 23 pessoas procurados pelas autoridades, foi ferido por balas, dos quais dois disparos atingiu-o  nas costas e no pescoço e, em seguida, foi levado para um hospital militar perto de Dhahran .
Além de balas de fogo,  a pol ícia fez uso  do gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes que exibiam retratos dos prisioneiros, incluindo o influente clérigo Nimr al-Nimr, preso no início do mê de Julho.
Dois manifestantes foram mortos em julho, provocando a ira dos habitantes da região leste.
Esta região, leste da Arábia Saudita, uma região rica em petróleo, está sendo sacudida por desafios populares desde março de 2011, exigindo reformas políticas no Reino.
Dezenas de manifestantes foram feridos gravemente e outros  14  foram detidos , informou o Canal de TV Al Alam.
*GilsonSampaio