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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, dezembro 02, 2012

Mensagem para o Mundo

Charge e foto e frese do Dia












71% dos paulistanos acreditam que Alckmin esconde informações sobre a atual onda de violência 

 


Será  que o PCC aprova o governo Alckmin?

Por outro lado, 43% acreditam que PM’s que matam “criminosos” fora de serviço não deveriam ser punidos


Onda de violência derruba aprovação de Geraldo Alckmin


A onda de violência que atinge São Paulo derrubou a aprovação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), segundo pesquisa do Datafolha.
O índice de paulistanos que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 40% em setembro deste ano para 29% na última quinta-feira.
Nesse período, o percentual dos que avaliam que a gestão é ruim ou péssima subiu de 17% para 25%.
O governo é regular para 42% -esse índice era de 40% há dois meses.
A avaliação de Alckmin no quesito segurança é pior do que a do então governador Cláudio Lembo durante os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em maio de 2006, quando 154 pessoas morreram em oito dias.
Para 63%, a atuação do governador na área de segurança é ruim ou péssima. Em 2006, 56% tinham essa mesma avaliação sobre Lembo. O índice de 63% é o maior desde 1997. Há 15 anos, quando Mário Covas (1930-2001) governava o Estado e os homicídios passavam por uma explosão, 57% classificaram a atuação dele na segurança como ruim ou péssima.
O governo não informa o número de mortos em ataques durante a atual crise. Há, no entanto, alguns indicadores oficiais de que a violência está aumentando.
Em outubro, houve um salto de 113% no número de vítimas de homicídios dolosos (praticado com a intenção de matar) quando se compara com o mesmo mês de 2011.
A pergunta sobre a avaliação do governador foi feita em primeiro lugar na pesquisa, antes que o tema da segurança fosse introduzido, para evitar que esta questão contaminasse as respostas.
Alckmin é responsabilizado diretamente pela crise, segundo o levantamento. Para 55% dos paulistanos, ele tem muita responsabilidade sobre os ataques –o mesmo índice atribuído ao comando da Polícia Civil.
Só o comando da Polícia Militar, com 62%, obteve um percentual superior ao do governador quando se pergunta quem teve muita responsabilidade sobre a crise.
A presidente Dilma Roussef (PT) é apontada por 39% como alguém que teve muita responsabilidade sobre a onda de violência.
Praticamente 3 em cada 4 paulistanos (ou exatos 71%) dizem acreditar que o governo Alckmin está escondendo informações sobre as mortes das últimas semanas.
Pouco mais da metade dos entrevistados (53%) dizem sentir mais medo do que confiança na Polícia Militar.
Durante os ataques do PCC, em maio de 2006, esse índice era de 56%. Os que dizem ter mais medo do que confiança na Polícia Civil são 46%.
Apesar de algumas rádios e emissoras de TV nunca pronunciarem o seu nome, o PCC é conhecido por 98% dos paulistanos.





Para 43%, PM que mata bandido não deve receber punição


MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

O policial que participasse de um grupo de extermínio fora do horário de trabalho não deveria ser punido se matasse um criminoso para 43% dos paulistanos.
A revelação faz parte da pesquisa Datafolha que retrata o estado da população da capital após a onda de violência que começou em junho e se intensificou em outubro.
O percentual que defende a prisão desse policial é ligeiramente inferior em relação aos que defendem a impunidade -40%. Para 11%, ele deveria ser expulso da polícia, mas não preso.
O levantamento, feito na última quinta-feira, ouviu 1.082 paulistanos.
O medo de andar à noite nas ruas de São Paulo mais do que dobrou em cerca de três meses.
Na última quinta-feira, 61% diziam se sentir muito inseguros com caminhadas noturnas no bairro onde moram. Na pesquisa DNA Paulistano 2012, finalizada em agosto, o índice era de 26%. Em 2008, também de acordo com a pesquisa DNA, era de 20%.
Só 11% dos paulistanos afirmam se sentir muito seguros ao andar à noite. Em 2012 e 2008, esse índice era o dobro do atual (19% e 21%, respectivamente).
A zona norte de São Paulo, palco de ataques, é considerada insegura por 83% dos paulistanos -um aumento de 34 pontos percentuais em relação à pesquisa DNA 2012, concluída em agosto.
O índice é superior aos das zonas leste e sul, mais violentas do que a região norte. A leste e a sul são apontadas como inseguras por 82% e 72%.
O centro é considerado inseguro por 75%. A zona oeste, uma das áreas menos violentas da cidade, é tida como insegura por 71%.
Notícias de toques de recolher já foram ouvidas por 44% dos paulistanos. Na zona norte, esse índice chega a 54%.
A fonte da onda de violência são as facções criminosas ou bandidos, segundo 34% dos paulistanos.
Para 17%, trata-se de um acerto de contas entre criminosos e polícia. Só 5% consideram que o PCC (Primeiro Comando da Capital) dirige os ataques.
O percentual é idêntico ao dos que dizem que os homicídios decorrem de vingança de criminosos por causa da morte de membros do PCC.
Para 18%, foi o governo que motivou os ataques por desleixo ou falta de controle. Os mesmos 18% põem a culpa na falta de estrutura policial, baixos salários ou ausência de um planejamento estratégico por parte da polícia.
A corrupção policial em geral é apontada como o principal motivo dos ataques para 18% dos paulistanos.
*Cappacete

Por que, só as acusações contra Lula, Dilma e o PT têm uma dimensão que leva a mídia a permanecer falando sobre o assunto todos os dias, de todos os anos e tudo que diz respeito ao PSDB e aliados morre no nascedouro?

O blog Aposentado Invocado, esse lugar onde eu, Helio de Souza Borba, utilizo como catarse, só existe, apesar do meu profundo cansaço de tudo isso, que fatalmente me levará a cantar noutra freguesia, porque fico estarrecido com a imprensa brasileira, que muitas vezes me faz duvidar que seja realmente brasileira. Leio, pacientemente, alguns jornais, revistas e portais da internet e posso garantir todos, sem exceção, atacam Lula e Dilma, todo santo dia, com uma voracidade impressionante, beirando o ódio. O meu sonho para o Brasil não é uma imprensa que diga amém aos governos, ao contrário é uma imprensa que, nas suas mídias, traga o debate, aponte erros, desvende crimes, mas que tenha no seu escopo a informação honesta e não a perseguição política. Tenho uma pergunta para essa instituição: Por que, só as acusações contra Lula, Dilma e o PT têm uma dimensão que leva a mídia a permanecer falando sobre o assunto todos os dias, de todos os anos e tudo que diz respeito ao PSDB e aliados morre no nascedouro?

Deleite - Um comunista Cae, Chico e Ney


Israel deve instituir o apartheid nos meios de transportes


Por Ivanisa Teitelroit Martins
Israel irá criar linhas de ônibus específicas para palestinos
Moradores da Cisjordânia que trabalham legalmente no país não vão poder usar os mesmos veículos que judeus israeleses
Palestinos que trabalham legalmente em cidades israelenses, em breve, não poderão mais utilizar os mesmos ônibus que cidadãos do país. O Ministério de Transporte de Israel anunciou a criação de linhas de veículos específicas para os residentes da Cisjordânia que cobrem o trajeto de Tel Aviv até os postos de controle da fronteira com o território palestino.
No Opera Mundi - Da Efe (22/11/2012)

Soldados israelenses descansam em ponto de ônibus. Governo do país irá criar linha específica para palestinos

A decisão veio após crescentes reclamações de colonos judeus sobre a presença dos palestinos em ônibus públicos. Os colonos reclamam que a segurança está ameaçada pela presença dos palestinos, e exigem que eles sejam devidamente revistadas antes de embarcar no veículo.

De acordo com o plano, citado pelo site de notícias israelense Walla News, as linhas já existentes vão entrar diretamente nos assentamentos judeus na Cisjordânia sem a necessidade de parar nos postos de controle, onde embarcavam os palestinos. Enquanto isso, os novos ônibus terão de passar pela inspeção das Forças de Defesa de Israel no posto de Samaria, na fronteira com o território palestino. Os veículos vão partir nos horários de saída e entrada desses trabalhadores.

*Nassif

ENERGIA GRÁTIS censurado varias vezes .