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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, março 30, 2013

Azenha anuncia livro sobre atuação política da Globo nas eleições presidenciais

Jornalista Luiz Carlos Azenha anuncia livro sobre Organizações Globo. Foto: Divulgação.
Ex-correspondente da Globo em Nova York, o jornalista Luiz Carlos Azenha afirma que a emissora dos Marinho tentou eleger o tucano Geraldo Alckmin nas eleições de 2006 contra Lula. Em seu blog, Viomundo, ele anuncia que lançará livro sobre a atuação política das Organizações Globo com colaboração de Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo. “Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira”, alerta.
Condenado a pagar R$ 30 mil a Ali Kamel por suposta “campanha difamatória”, Azenha fala que “o objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais”.
O jornalista comenta da desvantagem da mídia alternativa em disputas judiciais contra a emissora que concentra pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico. “Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo”, escreve Luis Carlos Azenha.
*sul21

Documentos da ditadura estarão disponíveis na internet a partir desta segunda-feira


militar
Paulo Cesar Pereio (ao fundo), Norma Bengel e Jardel Filho (1927-1983) participam de movimento contra a ditadura militar
Os arquivos e prontuários do extinto Departamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo, (Deops), órgão de repressão do país no período da ditadura, poderão ser acessados na internet a partir da próxima segunda-feira. Ao todo, cerca de 1 milhão de páginas de documentação foram digitalizadas. O trabalho é resultado da parceria entre a Associação dos Amigos do Arquivo Público de São Paulo e o projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com o Ministério da Justiça, as informações, além de serem um importante registro histórico, poderão facilitar o trabalho de reparação feito pela Comissão de Anistia, uma vez que poderão ser usadas como ferramenta para que perseguidos políticos consigam comprovar parte das agressões sofridas.
A digitalização dos documentos foi feita em dois anos e deve continuar até 2014. Para a realização do trabalho, a Comissão de Anistia transferiu mais de R$ 400 mil à Associação de Amigos do Arquivo. Em dezembro de 2012, o Ministério da Justiça autorizou novo repasse, de mais R$ 370 mil, para digitalização de outros acervos.
A cerimônia de lançamento do portal na internet está marcada para a próxima segunda-feira, as 10h30, no Arquivo Nacional de São Paulo.
*correiodobrasil

Charge foto e frase do dia
































Além da Notícia entrevista Anita Leocadia


Revista Time tem capa para Felicianos e Bolsonaros

Em meio à realização do julgamento da Suprema Corte americana que vai decidir sobre a legalidade do casamento gay nos Estados Unidos, a tradicional revista Time estampou pela primeira vez na capa um beijo gay. A edição desta semana foi impressa em duas versões: uma delas mostra duas mulheres se beijando e, na segunda opção, dois homens. A capa diz “O casamento gay já ganhou. A Suprema Corte ainda não se decidiu, mas a América já”. Pesquisas americanas mostram que a maioria dos cidadãos americanos é favorável à proposta.
*comtextolivre

Maconha: Jamaica já era, a onda agora é Coreia do Norte

A Coreia do Norte fuma maconha todo dia

kimCoreia do Norte - Outras Palavras - [Ben Young, Vice] Choque cultural: num dos países que mais restringem direitos civis e políticos, a erva é fumada livremente — e apreciada em especial pelos soldados...
Ilustrações: Emily Bakes
Há anos, o correspondente/freela de longa-data Alex Hoban vem desvendando a Coreia do Norte pra gente, mas aconteceu que ele tinha tanto para dizer sobre o assunto que decidiu abrir um site de notícias destinado ao país. NK NEWS é o resultado disso, e desde o seu lançamento no último mês de setembro, ótimas histórias têm saído diariamente – como esta que trazemos aqui, do Ben Young. Então vai conferir o site, siga os caras no Twitter e, se você estiver afim de grandes desafios, eles também têm esse misterioso formulário de cadastro que dá a chance de se unir a eles na próxima grande aventura no reino eremita.
Coreia do Norte, o país mais amordaçado, conservador e controlador do mundo também é um paraíso para os maconheiros. Apesar da postura séria do governo sobre uso e distribuição de drogas pesadas, como cristal de metanfetamina (que tem um legado notório no país), a maconha não é considerada droga. Como resultado, a escolha perspicaz bolada no papel de seda de arroz dos norte-coreanos sugere que, no mínimo para a maconheirada, a Coreia pode ser, enfim, o paraíso.
A NK NEWS recebe relatos frequentes de visitantes retornando da Coreia do Norte, dizendo que há plantas de maconha crescendo livremente ao longo das estradas, da cidade portuária de Chongjin, ao norte, até as ruas da capital Pyongyang, no sudoeste, onde é possível dar uma bola livremente pelas ruas e a doce marofa pega as suas narinas de surpresa. Nossas fontes são pessoas que nós sabemos que trabalham dentro da Coreia e fazem viagens para o país periodicamente.
Não existe tabu acerca da erva e seus apreciadores por lá – muitos residentes a conhecem e já a experimentaram. Na Coreia do Norte, a droga atende pelo nome de ip tambae, ou "folha de tabaco", comumente relatada por ser especialmente popular entre os jovens soldados do exército norte-coreano. Ao invés de ficarem viciados em alcatrão e nicotina como os milicos do Ocidente, eles conseguem relaxar acendendo um baseado king-size durante a folga na ronda.
Apesar do fato de o governo não pegar no pé do uso da maconha (ou do ópio) e do seu predomínio entre as pessoas comuns, os mochileiros-maconheiros ansiosos por uma amostra do broto da erva vão se decepcionar. Se um turista ocidental perguntar para o seu guia qual o melhor lugar para se conseguir a "planta especial", como é eufemisticamente chamada, o guia provavelmente evitará responder. A maioria deles é educada o suficiente quanto às legislações ocidentais a respeito da substância, e não sente a necessidade de promover algo que pode atrair propaganda negativa. Mas apareça com uma garrafa de conhaque e eles poderão ficar subitamente mais dispostos a lhe ajudar.coreiadn
As razões para se fumar maconha na Coreia do Norte diferem para o continente americano. Na Coreia, você não acende "unzinho" simplesmente para ficar chapado e rir até suas tripas saírem pra fora, você fuma para economizar e dar um tempo dos cigarros baratos locais. No mercado negro, maconha costuma ser vendida por um preço baixo e é fácil de se conseguir. Portanto, a droga é muito popular entre as pessoas das classes mais baixas da sociedade norte-coreana. Depois de um longo dia de trabalho duro manual, é normal para os trabalhadores locais dar um tapa para relaxar e acalmar os músculos.
Um dos grandes ensinamentos do senso comum norte-coreano e que nós já ouvimos milhares de vezes diz sobre os cidadãos não poderem dobrar seus jornais, para que não dobrem acidentalmente a foto de seus líderes. Mas, felizmente, não é toda página de jornal que traz esses homens poderosos em busca de atenção, então todas as partes do jornal mais fáceis de reciclar (esportes, previsão do tempo, programação da TV) acabam sendo usadas para enrolar tabaco e maconha.
O jornal Rodong Sinmun é a seda preferida entre os fumantes de lá. Ele é cortado em quadrados e então enrolado em forma de pequenos cones. Uma fonte confirmou à NK NEWS  que já encontrou uma ponta semifumada no chão de uma área rural do país, enrolada num Rodong Sinmun. A mesma fonte também notou, tragicamente, que a erva na Coreia Norte não é lá muito forte.
Embora cresça naturalmente pela península coreana, ela é cultivada mais formalmente em determinadas áreas. A maconha costuma ser cultivada em jardins particulares da Coreia do Norte. Um americano que viaja anualmente para lá comentou no Reddit: "Nós fomos a um jardim um dia, demos uma boa olhada e dissemos 'hei, isso é maconha!'. Nós olhamos de perto e nos certificamos de que era cannabis. Eu ouvi que era usada para fins medicinais, e encontrá-la foi interessante".
Relatos da erva na região vêm desde a formação do país. Após a Guerra da Coreia (1950-1953), soldados estadunidenses começaram a arrancá-la de áreas próximas da fronteira das Coreias e fumar. Histórias de tendas virarem saunas enfumaçadas por combatentes cansados são uma lembrança comum do folclore daqueles tempos difíceis.
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De volta ao Ocidente, com a recente legalização nos estados de Washington e Colorado, alguns americanos estão clamando pela legalização em todo o país. Enquanto isso, permanece uma questão controversa o fato de a erva parecer costumeiramente usada na Coreia do Norte como uma fuga barata de uma sociedade rigidamente controlada, sugerindo que, para todas as outras preocupações que eles têm de aturar, pelo menos os norte-coreanos desfrutam de um privilégio negado às pessoas, como eu, que vivem aqui na terra dos livres.
*GilsonSampaio

Xeque-Mate-Marcelo Bancalero

Entendam por que querem nos calar!
A Blogosfera a cada dia caminha para o topo na Pirâmide do 4º Poder.

Os golpistas midiáticos, sabem disso e com apoio de parte de um judiciário vendido, farão de tudo para tentar nos deter.
Se aceitarmos de maneira passiva a perseguição a nossos companheiros, eles se sentirão à vontade para perseguir qualquer um de nós.

Tentarão tirar crédito de nossas postagens com a ajuda dos golpistas dentro do judiciário.
Tentarão nos intimidar usando bodes expiatórios para isso!
Como no caso da AP 470, todas as postagens que temos feito, atacando o STF na pessoa do Joaquim Barbosa, a PGR , na pessoa de Roberto Gurgel...
O que acham que vai acontecer com os blogueiros que reproduziram nossas denúncias se demonstrarmos medo?
Temos de insistir, até que eles entendam que a blogosfera unida, pode muito mais que seus conglomerados.
Por isso é importante que os blogueiros e militantes virtuais que nos ajudam na divulgação dos ERROS do STF, cadastrem-se no Fórum Permanente em Defesa da Democracia, Contra os Erros do Supremo Tribunal Federal (STF) no Julgamento da Ação Penal 470 (AP 470): Pró Verdade e Justiça , para que possamos unir todas estas vozes em numa só, que nos represente judicialmente.
Temos de nos unir, ir às ruas, buscar apoio popular!

"O Poder emana do povo, e em seu nome será exercido"
Por isso estaremos sempre unidos em solidadariedade aos Azenhas, Nassifs, PHAs, e quaisquer um dos blogueros sujos que forem perseguidos por denunciar a verdadeira sujeira, a midiática, golpista e oportunista!
Importante para entender o porquê de tanta perseguição, ler o excelente trabalho ALERTA NA BLOGOSFERA: CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA, 


E ainda, outros links que você pode encontrar na internet, falando sobre a questão da perseguição a blogueiros.