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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 29, 2013

Alckmin enrola ao responder se colocaria filho ou neto em Escola pública de SP


GOVERNADOR ALCKMIN, O SR. COLOCARIA SEU FILHO EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE SÃO PAULO DEPOIS DE 17 ANOS DE GOVERNO DO PSDB?

Político em mandato deve ser atendido no SUS (Sistema Único de Saúde) e colocar o filho na escola pública. Só assim, educação e saúde devem melhorar.  Imagina

Veja no vídeo abaixo o caso do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que em breve completará 8 anos como governador, dos quase 20 do PSDB em São Paulo.  É exemplar.

*EducaçãoPolitica

domingo, abril 28, 2013

Charge foto e frase do dia

































Sete jovens nazistas são presos após agressão a nordestino no RJ


Cuba: Visita a una cárcel de régimen abierto





No PIG Imprensa Golpista Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo sepulta de vez o projeto de uma Lei de Meios elaborado por Franklin Martins e compra briga com dirigentes do PT, em evento da Fundação Perseu Abramo; acusado de ter mais proximidade com as emissoras de televisão do que com o partido, Bernardo disse que cumpre orientações da presidenta Dilma.

Uma nota publicada na coluna Holofote, do jornalista Otávio Cabral, deve esgarçar ainda mais os ânimos entre o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, e a direção do Partido dos Trabalhadores. Com todas as letras, Paulo Bernardo afirma que a proposta de uma Lei de Meios, criada pelo ex-ministro Franklin Martins para regular os meios de comunicação, está sepultada.  

Leia, abaixo, a nota:
Censura enterrada

"O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participou de uma reunião na Fundação Perseu Abramo, na semana passada, sobre controle da imprensa. Ele foi incisivo: nenhuma proposta que ameace a liberdade de expressão será apoiada pelo governo Dilma Rousseff. "O projeto de Franklin Martins está enterrado", afirmou, em relação à iniciativa do ex-ministro de Lula que buscava cercear os meios de comunicação. Dirigentes petistas que estavam no encontro, como Valter Pomar, atacaram o ministro e o acusaram de ter mais afinidade com as grandes redes de TV do que com o partido. Bernardo respondeu que apenas cumpre as orientações da presidente."
Fonte: Brasil 247
PIG Imprensa Golpista: Lei de meios: "Apenas cumpro as orientações da presidente." diz Paulo Bernardo



A filha do presidente cubano Raúl Castro teve negada pelo Departamento de Estado americano a permissão para ir até a cidade da Filadélfia, na Pensilvânia, para participar de uma conferência e receber um prêmio por seu ativismo pelo direito dos homossexuais, segundo informações da agênciaAP

Mariela Castro era esperada para uma conferência na próxima semana sobre direitos civis de comunidades lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, patrocinada pelo Fórum da Igualdade, de acordo com Malcolm Lazin, representante jurídico do organizador. Ao final do evento, a cubana receberia um prêmio após um jantar.
Nós achamos chocante que nosso Departamento de Estado negue o direito de liberdade de expressão, particularmente em um encontro internacional sobre direitos civis, para qualquer pessoa, muito menos para a filha do presidente cubano”, disse Lazin.

Porta-voz do órgão do governo norte-americano, Noel Clay afirmou que não faria comentários sobre o caso porque os registros de vistos são confidenciais. Mariela estava em Nova York nesta quinta-feira participando de uma reunião das Nações Unidas.O Departamento de Estado proíbe diplomatas cubanos de viajar a mais de 40 quilômetros da região central de Manhattan.

Mariela, sobrinha de Fidel, é diretora do Centro Nacional para Educação Sexual de Cuba. Proeminente ativista no país, Mariela instituiu campanhas de conscientização e treinamento policial especificamente para lidar com a comunidade LGBT e age para legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo.
*Centrodosocialismo 

Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil



PATRÍCIA CAMPOS MELLO

DE SÃO PAULO
Do site da Folha - PIG

O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.
Segundo o governo, elas praticam "propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo angolano", além de não terem reconhecimento do Estado.
"O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa", disse à Folha Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975.
Cerca de 15% da população angolana é evangélica, fatia que tem crescido, segundo o governo.
Em 31 de dezembro do ano passado, morreram 16 pessoas por asfixia e esmagamento durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus em Luanda. O culto reuniu 150 mil pessoas, muito acima da lotação permitida no estádio da Cidadela.
O mote do culto era "O Dia do Fim", e a igreja conclamava os fiéis a dar "um fim a todos os problemas que estão na sua vida: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas."
O governo abriu uma investigação. Em fevereiro, a Universal e outras igrejas evangélicas brasileiras no país -- Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém-- foram fechadas.

Editoria de Arte/Folhapress
No dia 31 de março deste ano, o governo levantou a interdição da Universal, única reconhecida pelo Estado.
Mas a igreja só pode funcionar com fiscalização dos ministérios do Interior, Cultura, Direitos Humanos e Procuradoria Geral da Justiça. As outras igrejas brasileiras continuam proibidas por "falta de reconhecimento oficial do Estado angolano". Antes, elas funcionavam com autorização provisória.
As igrejas aguardam um reconhecimento para voltar a funcionar, mas muitas podem não recebê-lo. "Essas igrejas não obterão reconhecimento do Estado, principalmente as que são dissidências, e vão continuar impedidas de funcionar no país", disse Falcão. "Elas são apenas um negócio."
Segundo Falcão, a força das igrejas evangélicas brasileiras em Angola desperta preocupação. "Elas ficam a enganar as pessoas, é um negócio, isto está mais do que óbvio, ficam a vender milagres."
Em relação à Universal, a principal preocupação é a segurança, disse Falcão.


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