Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 01, 2014

Charge foto e frase do dia








































































 *enterro de Frida Kalo com a Bandeira Comunista



Felicita Putin a Raúl Castro por aniversario del triunfo de la Revolución


putinEl presidente ruso, Vladimir Putin, felicitó hoy a su par cubano, Raúl Castro, por el aniversario 55 del triunfo de la Revolución y el Día de la liberación nacional, según un mensaje divulgado por el servicio de prensa del Kremlin.
En la misiva por la fiesta nacional de Cuba y el advenimiento del Nuevo Año, Putin destacó los progresos y perspectivas en la realización de proyectos conjuntos en las áreas energética, económico-financiera, científico-técnica, cultural y humanitaria.
Constató, asimismo, el interés de Rusia en la edificación de una asociación constructiva con esfuerzos mutuos.
Putin envió también felicitaciones en ocasión de los festejos de Nuevo Año, y de Navidad, a numerosos jefes de Estado, de Gobierno y titulares de organizaciones internacionales, entre las que destaca la ONU.
Resaltó en particular los éxitos alcanzados en 2013 en las relaciones ruso-belarusas y en el ámbito de proyectos conjuntos en materia de integración regional, en el formato del Estado Unificado, la Unión Aduanera y el Espacio Unico Económico.
En la misiva al presidente venezolano, Nicolás Maduro, Putin rememoró al fallecido presidente Hugo Chávez, a quien calificó de gran amigo de Rusia, cuya obra y legado ha continuado Maduro, subrayó.
Dijo que Rusia y Venezuela lograron importantes acuerdos, y con éxito interactuaron en la arena internacional. Expresó confianza en una labor fructífera de los dos países en 2014, en beneficio del bienestar de los pueblos ruso y venezolano.
Igualmente, en su nota de felicitaciones a la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, Putin encomió los grandes progresos en los vínculos bilaterales, en todas las direcciones clave, y mostró confianza en una dinámica activa de los nexos intergubernamentales en el venidero año, con énfasis en el papel de los dos países como garantes de la estabilidad y seguridad internacionales.
Similares mensajes fueron remitidos a los dignatarios y presidentes de Gobierno de Abjasia, Alemania, Azerbaiyán, Armenia, China, Kazajstán, Moldova, Estados Unidos, India, Italia, Israel, Francia, Japón, Corea del Sur, Osetia del Sur, Kirguistán y Serbia.
El mandatario ruso felicitó también a los gobernantes de Tayikistán, Turkmenistán, Turquía, Uzbekistán, Ucrania, Reino Unido y Sudáfrica; así como a los reyes de España y de Mónaco.
(Con información de Prensa Latina)
*Cubadebate
247 - Prestes a assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) em março, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou ao blogueiro Eduardo Guimarães, em um telefonema no último dia do ano, que crê "que os rumos da Justiça brasileira serão corrigidos". Na defesa de teses no Supremo, Lewandowski é o que mais se contrapõe às decisões do atual presidente, o ministro Joaquim Barbosa. Também reclama, com frequência, da forma autoritária como Barbosa encaminha certas questões. 
Ao dizer que pretende corrigir os rumos da Justiça, Lewandowski faz uma crítica clara e objetiva ao atual presidente, que fez do julgamento da Ação Penal 470, o mensalão, seu possível trampolim para uma carreira política. O comentário serve também de crítica a forma como Barbosa encaminhou as prisões dos condenados na ação, priorizando os petistas, colocando-os em regime diverso ao que determinou as decisões (em regime fechado ao invés do semiaberto), e deixando livres réus confessos, como Roberto Jefferson, que assumiu ter administrado R$ 4 milhões para o caixa 2 do PTB.
Quando houver a mudança de comando na Suprema Corte, o atual presidente deve antecipar sua aposentadoria para não ser presidido pelo colega Lewandowski e também para dar prosseguimento a seus projetos eleitorais.
Abaixo a postagem feita pelo blogueiro Eduardo Guimarães em seu perfil no Facebook:
Companheiras e companheiros, concluo as minhas postagens no Facebook em 2013 com um relato. Como ajudava a esposa com a ceia que preparamos para filhos e netos, não ouvi o celular tocando. Quando vou vê-lo, há seis ligações não atendidas. Todas do mesmo número. Como o número era privado, não pude retornar.
Mas, agora com o aparelho no bolso, ouço e atendo a sétima ligação do mesmo número. A ligação com os votos de bom Ano Novo dessa importantíssima figura da vida nacional foi dirigida a este que escreve e à sua família, mas divido com todos vocês porque vossa leitura e divulgação de meu trabalho como blogueiro os torna partícipes dele.
Mais uma vez, o ministro Ricardo Lewandowski reafirma sua leitura diária do Blog da Cidadania, cobre-me de elogios e reafirma, igualmente, sua crença em que os rumos da Justiça brasileira serão corrigidos. Como disse a ele, cada um de nós faz o que está ao seu alcance para melhorar este país. Eu, Lewandowski e vocês somos apenas engrenagens da mesma máquina que trabalha a todo vapor pela democracia brasileira. Feliz 2014, companheiras e companheiros. A luta continua. Eduardo Guimarães e família.
*Brasil247

Primero de Enero: el dia que no tendrá fin



Omar Pérez Salomón - Blog "La pupila insomne".-
Cuando se trata de Cuba, -lo mismo ocurre con Venezuela, Ecuador y Bolivia- la gran prensa capitalista despliega su maquinaria para que todo lo que se divulgue y perciba por el público sea lo que conviene a los intereses imperialistas. Como dijera la Doctora en Ciencias Políticas y Sociología, y profesora de la Universidad Complutense de Madrid, Ángeles Diez, “Los periodistas ocultarán los indicadores positivos, magnificarán y difundirán solo los negativos, y si alguno no se puede ocultar será el resultado de la propaganda gubernamental. Como suelen afirmar los sociólogos si uno tortura suficientemente los datos estos acaban por confesar lo que uno quiere”.
A pesar del recrudecimiento del bloqueo estadounidense, la crisis económica global y la distorsión sistemática de la realidad cubana en los medios de comunicación capitalistas, Cuba avanza en la actualización de su modelo económico y social, y cada vez es más sólido su prestigio en la arena internacional.
Entre esos indicadores positivos que no alcanza a ver la lupa imperial, llamo la atención de 55 hechos que muestran la fortaleza de la Revolución cubana en vísperas de su aniversario.
1. El Informe sobre Desarrollo Humano 2013 del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), que contempla los índice de esperanza de vida, acceso a la educación y nivel de vida, ubica a Cuba en el lugar 59 entre 187 países, con un desarrollo humano alto.
2. El Plan de la Economía para 2014 asegura los recursos necesarios en interés de las exportaciones de bienes y servicios, y concibe preservar los principales programas inversionistas, diseñados para la generación de nuevos y crecientes ingresos.
3. Cuba trabaja en la proyección, sobre bases sólidas, del Programa de Desarrollo Económico Social hasta el año 2030, con el propósito de crear los cimientos de una sociedad próspera y sustentable.
4. La Asamblea Nacional del Poder Popular aprobó el nuevo Código de Trabajo, que fue previamente debatido por más de 2 millones 800 mil trabajadores de todos los colectivos laborales del país, generando 171 mil 680 planteamientos que permitieron modificar significativamente la versión inicial, lo cual constituye en la actualidad un referente internacional de democracia participativa en el mundo laboral.
5. Están en marcha medidas para dotar de mayor autonomía a la empresa estatal socialista, lo que permitirá a partir de este 2014 favorecer una mejor explotación de sus capacidades productivas, acceso al mercado, multiplicar sus exportaciones, ayudar a la disminución de las importaciones y un avance en la aplicación del concepto socialista de la retribución con arreglo al trabajo.
6. Se crea la Zona Especial de Desarrollo Mariel, que representa para Cuba la oportunidad de atraer la inversión extranjera y experimentar modernas tecnologías, formas y métodos de gestión empresarial, así como la ampliación de nuevas fuentes de empleo para el pueblo.
7. Se aprobó el perfeccionamiento de la política para la Inversión Extranjera, que implica aprobar una nueva Ley en marzo próximo en la Asamblea Nacional permitirá incentivar la producción de bienes y servicios para dinamizar el desarrollo económico y social del país
8. La generación eléctrica satisface la demanda de la economía tanto en el sector estatal como en el residencial, a partir de una mayor eficiencia en el uso de los portadores energéticos, resultados que se espera mantener en el año 2014.
9. Existe una expansión del sector del trabajo por cuenta propia y de otras formas de gestión no estatal, lo cual está actuando como un elemento dinamizador en la esfera del consumo y los servicios, y en la tendencia creciente en los ingresos a captar por el Presupuesto del Estado para ser invertido en bien de nuestro pueblo.
10. Se amplía el experimento de las cooperativas no agropecuarias, de las cuales se encuentran funcionando más de 250 en el sector industrial y en los servicios, que están permitiendo el ahorro de importaciones, soluciones nacionales en función del cuidado y alargamiento de la vida útil de recursos sociales y particulares del país, el estímulo a la creatividad, así como el rescate de tradiciones locales y nacionales para disfrute de la población.
11. Más de 400 mil cubanos que ejercen el trabajo por cuenta propia, están protegidos por el sistema de seguridad social, con garantías para la jubilación.
12. En Cuba nunca habrá paquetes de ajuste económico ni terapias de choque al estilo neoliberal como ocurre actualmente en varios países europeos.
13. El nivel de desempleo está por debajo de un 5%, índice que la sitúa entre los primeros 30 países con mejor desempeño en esta esfera, por encima de países desarrollados como Estados Unidos, Francia y otros.
14. El 54 por ciento de los gastos corrientes de la actividad presupuestada – 17 mil 191 millones de pesos – está destinado a los servicios sociales que reciben los cubanos de manera gratuita.
15. Cuba garantiza el acceso universal y gratuito a la Salud Pública a todas las personas.
16. La Salud Pública participa del 22 por ciento de los gastos corrientes de la actividad presupuestada, lo que sitúa a Cuba entre los países con más presupuesto estatal destinado a este sector.
17. La asistencia social recibirá 341 millones de pesos del presupuesto del Estado en el próximo año, para proteger a las personas impedidas para el trabajo o que no cuenten con familiares que le brinden apoyo.
18. El gobierno cubano garantizará los gastos de más de 80 millones de consultas médicas para 2014, cifra superior que la destinada en el año precedente.
19. El Estado cubano aumentará el respaldo financiero para garantizar 22 millones de consultas de estomatología que permitan una mejor calidad de vida para la población cubana en general.
20. El presupuesto de Salud Pública tiene cobertura para 1.140.000 ingresos hospitalarios a lo largo de toda la geografía de la Isla en el año 2014.
21. Continúa ejecutándose el Plan Integral para la Prevención y Control de la Anemia por Deficiencia de Hierro, para niños y mujeres embarazadas.
22. Cuba alcanzó este año la tasa más baja de mortalidad infantil con 4,2 por cada mil nacidos y desde hace décadas se mantiene por debajo de 5, cuestión que la ubica entre los mejores países del orbe. Según estadísticas publicadas en Naciones Unidas, la tasa de mortalidad infantil promedio en Cuba en el quinquenio de 1955 a 1960 fue de 69,86 por mil nacidos vivos.
23. La mortalidad materna se ubica en 21 por cada cien mil, también de las más bajas entre todas las naciones.
24. La expectativa de vida del cubano al nacer es de 77,9 años cifra que ubica a Cuba entre los más avanzados del planeta.
25. Cuba cuenta actualmente con más de 56 600 médicos laborando en el país, lo cual nos sitúa como uno de los mejores en el mundo en cantidad de galenos por habitantes.
26. El Programa de Vacunación garantiza una de las más amplias coberturas de inmunización en el mundo, permitiendo la prevención de 13 enfermedades.
27. En el 2013 se efectuaron más de un millón de operaciones y se redujeron los tiempos de espera.
28. En este año se han realizado 300 trasplantes de córnea, 121 de riñón, 17 de hígado, 14 hematopoyéticos y dos de corazón, sin costo para los pacientes.
29. La “Operación Milagro” ha propiciado más de 2 millones de intervenciones quirúrgicas para devolver la visión a personas de bajos ingresos de 34 países de América Latina, el Caribe y África.
30. La Escuela Latinoamericana de Medicina (ELAM), ubicada en la capital cubana, graduó 9 960 médicos de 58 países en el período 2005–2011.
31. Más de 40 mil colaboradores cubanos de la salud cumplen misión en más de 70 países, llevando solidaridad y humanismo a lugares donde nunca ha existido un médico.
32. Cuba es uno de los pocos países del mundo que desterró desde hace medio siglo el analfabetismo y a pesar de la crisis y la permanente agresión económica de Estados Unidos por su política de bloqueo, mantiene para todos sus ciudadanos el acceso universal y gratuito a la educación.
33. El sector de la Educación asimila el 27% de los gastos corrientes de la actividad presupuestada del país, lo que confirma la voluntad del gobierno cubano para seguir garantizando las conquistas de la Revolución, aun en medio de una compleja situación económica.
34. El informe de Seguimiento de la Educación para Todos de la UNESCO (2011), reconoce a Cuba con un desarrollo educacional alto, y la ubica en el lugar 14 en el mundo.
35. En Cuba se garantiza la continuidad de estudios para el próximo año de 1.763.500 estudiantes en la enseñanza preescolar, primaria y media, y 229.800 en la Educación Superior.
36. Más de 2 mil maestros cubanos prestan colaboración en 43 países.
37. Se han graduado del programa de alfabetización cubano “Yo sí puedo” 8 millones de personas en 29 países y 1,3 millones en el programa “Yo sí puedo seguir”.
38. Cuba se mantiene en la cima del deporte mundial con el lugar 15 en los Juegos Olímpicos de Londres con 14 medallas, a pesar del robo de talentos proveniente de países desarrollados.
39. El gobierno cubano implementa acciones para fomentar la creación artística y literaria, la conservación del patrimonio cultural, la defensa de nuestra identidad y el trabajo comunitario, como vías para enriquecer la vida cultural y satisfacer las necesidades espirituales de los cubanos.
40. La cultura cubana ha estado representada en diversos eventos y nominaciones internacionales.
41. Cuba es el país de América Latina con menos hechos de violencia en infantes.
42. Cuba promueve un enfoque preventivo en materia de educación y reinserción social para evitar la delincuencia; es uno de los países con más seguridad para vivir.
43. Cuba es uno de los países con más bajo índice de uso de drogas y psicofármacos, existiendo programas para la prevención y el enfrentamiento de estos vicios, los cuales cuentan además con el respaldo de la comunidad a través de las organizaciones sociales y de masas radicadas en todo lo largo y ancho del país.
44. El sistema penitenciario cubano se caracteriza por su humanismo y la implementación de varios programas para la reincorporación a la sociedad de la población penal.
45. Cuba ocupa el quinto lugar entre todos los países en habilidades en el uso de las Tecnologías de la Información y las Comunicaciones (TIC), según el informe del 2012 de la Unión Internacional de Telecomunicaciones y en medio de las dificultades económicas, En 2014 seguiremos avanzando en la ampliación y masificación de los accesos en todo el país.
46. Más de 4 millones de cubanos han recibido instrucción acerca de las TIC en los Joven Club de Computación en los últimos 26 años, la mayoría niños y jóvenes.
47. El 14 de diciembre se celebró el tercer aniversario de la primera red social digital de contenidos de Cuba, EcuRed, que tiene más de 112 mil artículos enciclopédicos y recibe más de 120 mil visitas diarias.
48. Se inició en Cuba la migración hacia la Televisión Digital Terrestre con una zona de demostración en la capital cubana, que se extenderá paulatinamente al resto del país. Este proyecto que se extenderá hasta el año 2022, prevé ampliar los programas televisivos e incorporar otros servicios.
49. Se realizó de manera exitosa el Ejercicio Estratégico “Bastión 2013”, con la participación de la población, que permitió continuar el perfeccionamiento constante de la capacidad defensiva alcanzada por el país.
50. En Naciones Unidas 188 países condenaron el bloqueo genocida de Estados Unidos contra Cuba durante la Asamblea General de la ONU en noviembre pasado, quedando aislado nuevamente el gobierno norteamericano en este escenario.
51. Cuba fue elegida en este año miembro del Consejo de Derechos Humanos, como muestra del reconocimiento y la simpatía que despierta en el mundo el ejemplo del pueblo cubano.
52. Durante este año Cuba ha ejercido la Presidencia Pro Témpore de la CELAC, concertando acciones para fortalecer la integración de nuestros pueblos.
53. El próximo enero se celebrará en La Habana la Cumbre de los Jefes de Estado y de Gobierno de América Latina y el Caribe, que será otra oportunidad para adoptar decisiones políticas a favor de nuestras naciones.
54. Más de quince años de injusto encierro en cárceles norteamericanas, no ha mellado la convicción y entereza de los héroes cubanos Gerardo, Ramón, Antonio y Fernando.
55. El pueblo cubano está convencido de que solo la unidad en torno al Partido y la Revolución permitirá preservar la nación cubana y las conquistas económico-sociales.
El 1ero de enero de 2014 se celebrará en Santiago de Cuba el aniversario 55 del triunfo de la Revolución, con muchas razones para continuar avanzando por la senda del socialismo.

Por que o sonho americano se transformou num pesadelo


Os americanos estão muito mais para isso que para Bill Gates
Morris Berman, 67 anos, é um acadêmico americano que vale a pena conhecer.
Recomendo a leitura de “Por Que os Estados Unidos Fracassaram”, dele. A primeira coisa que me ocorre é: tomara que alguma editora brasileira se interesse por este pequeno – 196 páginas — grande livro.
A questão do título é respondida amplamente. Você fecha o livro com uma compreensão clara sobre o que levou os americanos a um declínio tão dramático.
O argumento inicial de Berman diz tudo. Uma sociedade em que os fundamentos são a busca de status e a aquisição de objetos não pode funcionar.
Berman cita um episódio que viu na televisão. Uma mulher desabou com o rosto no chão em um hospital em Nova York. Ela ficou tal como caiu por uma hora inteira, sob indiferença geral, até que finalmente alguém se movimentou. A mulher já estava morta.
“O psicoterapeuta Douglas LaBier, de Washington, tem um nome para esse tipo de comportamento, que ele afirma ser comuníssimo nos Estados Unidos: síndrome da falta de solidariedade”, diz Berman. “Basicamente, é um termo elegante para designar quem não dá a mínima para ninguém senão para si próprio. LaBier sustenta que solidariedade é uma emoção natural, mas logo cedo perdida pelos americanos porque nossa sociedade dá foco nas coisas materiais e evita reflexão interior.”
Berman afirma que você sente no ar um “autismo hostil” nas relações entre as pessoas nos Estados Unidos. “Isso se manifesta numa espécie de ausência de alma, algo de que a capital Washington é um exemplo perfeito. Se você quer ter um amigo na cidade, como Harry Truman disse, então compre um cachorro.”
Berman
O americano médio, diz ele, acredita no “mito” da mobilidade social. Berman nota que as estatísticas mostram que a imensa maioria das pessoas nos Estados Unidos morrem na classe em que nasceram. Ainda assim, elas acham que um dia vão ser Bill Gates. Têm essa “alucinação”, em vez de achar um absurdo que alguém possa ter mais de 60 bilhões de dólares, como Bill Gates.
“Estamos assistindo ao suicídio de uma nação”, diz Berman. “Um país cujo propósito é encorajar seus cidadãos a acumular mercadorias no maior volume possível, ou exportar ‘democracia’ à base de bombas, é um navio prestes a afundar. Nossa política externa gerou o 11 de Setembro, obra de pessoas que detestavam o que os Estados Unidos estavam fazendo com os países delas. A nossa política (econômica) interna criou a crise mundial de 2008.”
A soberba americana é sublinhada por Berman  em várias situações. Ele cita, por exemplo, uma declaração de George W Bush de 1988: “Nunca peço desculpas por algo que os Estados Unidos tenham feito. Não me importam os fatos.” Essa fala foi feita pouco depois que um navio de guerra americano derrubou por alegado engano um avião iraniano com 290 pessoas a bordo, 66 delas crianças. Não houve sobreviventes.
Berman evoca também a Guerra do Vietnã. “Como entender que, depois de termos matado 3 milhões de camponeses vietnamitas e torturado dezenas de milhares, o povo americano ficasse mais incomodado com os protestos antiguerra do que com aquilo que nosso exército estava fazendo? É uma ironia que, depois de tudo, os reais selvagens sejamos – nós.”
Você pode perguntar: como alguém que tem uma visão tão crítica – e tão justificada – de seu país pode viver nele?
A resposta é que Berman desistiu dos Estados Unidos. Ele vive hoje no México, que segundo ele é visceralmente diferente do paraíso do narcotráfico pintado pela mídia americana — pela qual ele não tem a menor admiração. “Mudei para o México porque acreditava que ainda encontraria lá elementos de uma cultura tradicional, e acertei”, diz ele. “Só lamento não ter feito isso há vinte anos. Há uma decência humana no México que não existe nos Estados Unidos.”
Clap, clap, clap.
*GilsonSampaio

A verdade é maior do que a omissão, a mentira


APOSENTADO INVOCADO 

Os mais velhos meus contemporâneos devem se lembrar de e os mais novos fiquem sabendo que nos tempos maravilhosos do passado quando o povo brasileiro era apenas lixo e como tal era tratado, o acesso à comida de qualidade e bebidas estrangeiras como o whisky só eram vistos nas mesas da ‘elite’ escravagista, a mobilidade urbana era feita com bondes abertos com bancos de madeira, lotações apertados, com tetos baixos e calorentos e, no meu caso particular, ônibus papa-fila que nada mais era do que um caminhão com carroceria atrelada. A verdade meus caros jovens é que a nossa luta por dias melhores sempre foi combatida pela porta-voz da ‘elite’ brasileira. Jovens estudem, pensem por si mesmos e não seja massa de manobra da aristocracia e da imprensa corrupta brasileira. A verdade é maior do que a omissão, a mentira, a sonegação e a corrupção da maldita imprensa corrupta brasileira. 2014, ano da luta.



* Blog Justiceira de Esquerda

Estatuto do Nascituro: um retrocesso inaceitável



Blogueiras Feministas - A íntegra do projeto prevê que o aborto seja proibido em qualquer circunstância. Ou seja, mesmo adolescentes estupradas seriam obrigadas a seguir com a gravidez resultante da violência. Em contrapartida, oferece a possibilidade de reivindicar "paternidade" do estuprador e requerer pensão alimentícia.



Na última quarta-feira, 5 de junho, a Comissão de Finanças da Câmara dos deputados considerou viável o Estatuto do Nascituro (PL 478/07), como também já havia feito a Comissão de Seguridade Social e Família em 19 de maio de 2010. O texto prevê que nascituros terão direitos análogos aos das pessoas nascidas.
Como feministas, a perspectiva de aprovação do Estatuto do Nascituro não poderia nos assustar mais. A íntegra do projeto prevê que o aborto seja proibido em qualquer circunstância. Ou seja, mesmo adolescentes estupradas seriam obrigadas a seguir com a gravidez resultante da violência. Em contrapartida, oferece a possibilidade de reivindicar "paternidade" do estuprador e requerer pensão alimentícia. Assim, as mesmas forças conservadoras que não reconhecem que um casal homossexual unido por amor e respeito seja uma família, querem impôr que estuprador e vítima se tornem pai e mãe. Reduz o drama de uma vítima de estupro que engravidou a uma mera questão econômica de quem sustentará o fruto deste abuso. Uma concepção misógina das mulheres, que lhes retira dignidade ao obrigá-las a parirem mediante a uma bonificação estatal. Além disso, essa suposta "reparação" representa uma prioridade do parentesco biológico – o que pode trazer várias consequências quanto ao entendimento de quais famílias devem ser beneficiadas pelas políticas públicas brasileiras.
Entre outras consequências graves da aprovação deste projeto, estaria também a exposição de mulheres à investigação criminal em casos de aborto espontâneo (o artigo 23 prevê a penalização do aborto "culposo", ou seja, não intencional) e a impossibilidade de acesso a tratamentos médicos que ameacem a viabilidade da gestação (como o caso de quimioterapias para pacientes de câncer). Por fim, aquelas que, como nós, são favoráveis a descriminalização do aborto, estariam sujeitas a processo criminal por "apologia", de acordo com o artigo 28.
A Comissão de bioética da OAB publicou um parecer sobre o Estatuto do Nascituro, que pode ser lidoaqui. Nossas impressões sobre o teor da proposta são compartilhadas pela entidade:
"No caminho inverso ao reconhecimento da liberdade e autonomia das mulheres, o projeto pretende impor compulsoriamente a maternidade em caso de risco de vida e à saúde das  mulheres, justamente as nessas circunstâncias, em que a gestação deveria resultar de uma escolha livre, responsável e informada. Pelo projeto, há uma clara ponderação pró-feto que novamente reconduz a mulher à condição análoga à de uma incubadora, sem autonomia, tornando-a objeto e lhe retirando a dignidade humana que lhe é garantida no art. 1º, III, da Constituição brasileira, pois nem se fez a ressalva de que o disposto no art. 10 não se aplica no caso de prejuízos à vida e à saúde da gestante, de forma imediata ou futura, ou nos casos de incompatibilidade com a vida extrauterina"

Importante deixar claro que a versão aprovada ontem é uma substitutiva, sugerida pela relatora da Comissão de Família e Seguridade Social, que exclui os pontos em que o PL entra em confronto com o Código Penal. Ou seja, nessa versão, ainda que se  estabeleça a possibilidade de atribuição de paternidade ao estuprador, não há sugestão de criminalização de condutas, que é o que mais nos preocupa. Mas isso não significa, em absoluto, que estamos a salvo. Como avalia a OAB:
"A proposta atropela princípios ético-jurídicos e constitucionais, derroga leis existentes, e destrói conquistas duramente obtidas, como a admissão de pesquisa com células tronco, além de ignorar os direitos fundamentais das mulheres e legitimar a violência contra a mulher, ao se propor que elas sejam "pagas" pelo Estado para terem um filho gerado por estupro. Por todo o exposto, o Projeto de Lei 478/2007 (Estatuto do Nascituro), seus apensos e o substitutivo revelam graves inconstitucionalidades e não se mostram adequados juridicamente como política social, devendo ser integralmente rejeitados."

Outra das "graves consequências" identificadas pelo parecer da OAB recai sobre a fertilização in vitro:
"(...) relativas à atribuição de personalidade ao embrião congelado, o que geraria efeitos civis e perplexidades, desde problemas de identificação, reflexos sobre o registro civil, controvérsias relativas à representação civil e à parentalidade dos embriões gerados exclusivamente com material fecundante de doadores, assim como desdobramentos referentes às relações de parentesco e intrincadas questões de ordem sucessória, além da pretensa possibilidade de exercício dos direitos da personalidade"

Conforme discutido por Débora Diniz, no artigo O Estatuto do Nascituro e o Terror, esses efeitos produzirão novas demandas de políticas sociais focalizadas, e assim, uma nova direção da ação social do Estado. Além de representar gastos públicos mal investidos, esse projeto contraria as demandas de reconhecimento de famílias constituídas por casais não heterossexuais, por priorizar o parentesco biológico e por abrir prerrogativas de proteção social para embriões congelados.
"Trata-se de focalização das políticas sociais como nunca antes desenhada pelas reformas da seguridade social — o nascituro terá "prioridade absoluta", propõe o Estatuto."

Para entrar em vigor, o PL 478/07 precisa ser ainda submetido à Comissão de Justiça e Cidadania, além da votação geral na câmara dos deputados e a assinatura da presidenta. Enquanto o texto original, mais perigoso, não for declarado inconstitucional em alguma dessas etapas, ele pode ser reapresentado e aprovado. Há quem afirme que, como a inconstitucionalidade é clara, ainda que aprovado no poder legislativo ele seria derrubado pelo STF e não chegaria a entrar em vigor. Também queremos acreditar nisso, mas o estrago já está feito em alguma medida. Enquanto os países vizinhos discutem a ampliação dos direitos reprodutivos, nós nos vemos obrigadas a lutar para manter os que ainda temos. Retroceder na discussão é uma vitória da agenda conservadora que, infelizmente, temos que reconhecer.
Mesmo que o PL 478/07 não seja aprovado, sabemos que parte significativa das mulheres encontra dificuldades imensas para ter acesso ao aborto legal. Em março, Jéssica da Mata Silva, 21 anos e com câncer diagnosticado, teve que entrar na justiça para interromper sua gestação e se submeter à quimioterapia. Logo, teve dificuldades em acessar a interrupção da gestação prevista legalmente, porque como sabemos, não basta redigir uma lei para garantir um direito, é preciso que haja uma conscientização dos atores sociais envolvidos (neste caso, os agentes de saúde e o sistema judiciário) para que a lei seja efetivamente cumprida. Projetos de Lei como o do Estatuto do Nascituro contribuem para a manutenção de uma mentalidade reacionária de que as mulheres não são capazes de lidar com as tragédias que lhes abatem, como uma gravidez de risco ou resultante de violência sexual, devendo ser tuteladas pelo Estado.
Há entre nós o grande temor que o PL 48/07 seja desengavetado às vésperas da próxima eleição, para assim como foi feito em 2010, o aborto virar moeda de troca eleitoral. E sabemos, pela experiência passada, que não é possível construir um debate de qualidade, como a questão merece, neste cenário.
Por isso chamamos a sociedade para se mobilizar contra o Estatuto do Nascituro. Trata-se de um retrocesso social imenso, um desrespeito à mulher e à sua dignidade ao tratar um agressor sexual como progenitor. Além disso, fere a Constituição  brasileira, afronta a laicidade do Estado, renega avanços científicos e tecnológicos que podem beneficiar milhares de pessoas com a pesquisas embrionárias e põe em risco a vida de qualquer pessoa que tenha um útero e que possa engravidar, inclusive jovens, menores de idade, que já estão em período fértil. Reflita sobre a sociedade em que você quer viver, que você quer deixar para seus descendentes, e una-se a nós. Assine a petição, diga não ao PL 478/07 e saiba mais sobre os atos que ocorrerão contra o Estatuto do Nascituro nas cidades de  São Paulo e do Rio de Janeiro.


Fonte: Diário da Liberdade 
*inversodocontraditorio