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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, agosto 04, 2014

Charge foto e frase do dia
















































































































































Pesquisa: 77% de policiais a favor de desmilitarização


Um terço dos policiais brasileiros pensa em sair da corporação na qual trabalham. A conclusão é de uma pesquisa feita com policiais de todo o país, lançada nesta quarta-feira (30). Ainda segundo o estudo, 77,2% dos policiais disseram ser a favor da desmilitarização da PM.
O estudo foi realizado com 21.101 policiais militares, civis, federais, rodoviários federais, bombeiros e peritos criminais de todos os Estados. Os profissionais foram ouvidos entre os dias 30 de junho e 18 de julho.
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
A pesquisa “Opinião dos Policiais Brasileiros sobre Reformas e Modernização da Segurança Pública” foi promovida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, pelo Centro de Pesquisas Jurídicas Aplicadas da Fundação Getúlio Vargas e pela Secretaria Nacional de Segurança Pública .
Segundo a pesquisa, 34,4% dos policiais afirmaram que pretendem sair da corporação “assim que surgir outra oportunidade profissional”. E 55,1% disseram que planejam se aposentar onde trabalham atualmente.
Perguntados se, caso pudessem escolher, optariam novamente pela carreira na sua corporação, 43,7% falaram que sim; 38,8% responderam que não.
Dos policiais que participaram do projeto, mais da metade (52,9%) é da Polícia Militar. Outros 22% são da Polícia Civil. A maioria (63,5%) tem ensino superior completo ou especialização, e grande parte (44,4%) trabalha em média oito horas por dia.
Em relação à renda mensal, 27,2% deles ganham de R$ 5.000 a R$ 10 mil; 26,2%, de R$ 2.000 a R$ 3.000; e 20,9%, de R$ 3.001 a R$ 4.000. O valor é líquido, incluindo os adicionais.
Os policiais também foram questionados sobre a atual forma de organização de suas corporações.
Sobre a hierarquia, 77,2% deles disseram não concordar que as polícias militares e os corpos de bombeiros militares sejam subordinados ao Exército, como forças auxiliares, demonstrando que são a favor da desmilitarização da PM.
De acordo com a pesquisa, 53,4% discordam que os policiais militares sejam julgados pela Justiça Militar. Para 80,1% dos policiais, há muito rigor em questões internas e pouco rigor em questões que afetam a segurança pública.
Mais da metade dos policiais (51,2%) afirmaram que as atuais carreiras policiais não são “adequadas” e deveriam mudar.
Eles deram suas opiniões sobre qual deveria ser o modelo de polícia mais adequado à realidade brasileira: 27,1% deles sugeriram a criação de uma nova polícia “de caráter civil, com hierarquia e organizada em carreira única”. Outros 21,86% apontaram como solução a unificação das polícias militares com as civis, “formando novas políciais estaduais integradas e civis”.
Dos entrevistados, 83,2% concordaram que os regimentos e códigos disciplinares precisam ser modernizados e adequados à Constituição Federal de 1988.
“Não obstante tecnicamente os dados não se constituírem em um retrato exato das opiniões de todos os policiais brasileiros, eles nos autorizam algumas análises e hipóteses exploratórias sobre reformas das polícias no Brasil e incentivam a participação destes profissionais na definição dos rumos de suas instituições”, diz texto da pesquisa.

Escrito por: Redação
*entrefatos


Vamos supor que, por um milagre, a oposição da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, conseguisse vencer o rolo compressor da bancada do Aécio em Minas, e implantar a CPI do Aécioporto.

Qualquer deputado que participasse da CPI, seja da situação ou da oposição, poderia ir à público e dizer quais perguntas iria fazer ao Aécio.

Mesmo sem CPI, os deputados da oposição estadual aos tucanos de Minas e o povo nas ruas já fazem muitas perguntas publicamente, que Aécio Neves (PSDB) se recusa a responder. 

Por exemplo, o povo quer saber: 

Se Aécio defende a privatização, porque estatizou um aeroporto privado na fazenda do tio?

Onde está o estudo de viabilidade, de custo/benefício, para justificar a construção dos aeroportos de Cláudio e Montezuma com dinheiro público?

Tirando o fato de Aécio ter uma fazenda a 6 km de distância, por que investir no aeroporto de Claúdio se o de Divinópolis, cidade pólo regional, fica ao lado e já atende a região?

Se havia demanda na cidade como inventa Aécio, essa demanda era de quem, além da própria família? E por que a demanda sumiu, a ponto do aeroporto ficar fechado sem ninguém na cidade reclamar?

Por que a licitação do aeroporto não foi anulada, se a diferença de preços entre as propostas das empreiteiras ficou apenas 0,6% de diferença, e muito próximo ao preço máximo?

O helicóptero dos Perrella já pousou no aeroporto? Quantas vezes? Qual a carga declarada?

Por que a chave do aeroporto ficava com o tio? 

Se o aeroporto ficava fechado, como Aécio usava? Quem abria o portão para ele? Quem acendia os holofotes do aeroporto para ele pousar a noite? 

Quem paga a conta de luz do aeroporto fechado, para Aécio fazer vôos noturnos? 

Por que o Aeroporto só tem cerca para o povo não entrar pela frente e não tem cerca separando a fazenda do tio? 

Por que o valor de mercado da área desapropriada de terras do tio é muito menor do que os valores da indenização? 

Qual investigação o governo mineiro está fazendo em relação aos 60 kg de cocaína apreendidos a 24 km do aeroporto de Cláudio, e cuja fuga do traficante preso contou com a ajuda de um primo de Aécio, segundo processo movido pelo Ministério Público e reportagem do Fantástico

Qual a política de segurança do governo de Minas para evitar que o aeroporto fechado seja usado para voos clandestinos do tráfico de drogas?

O Aeroporto de Cláudio já recebeu vôos provenientes da Colômbia? E do Paraguai?

Estas seriam algumas perguntas.

Se os tucanos não bloqueassem a CPI do Aécioporto, não há sigilo nenhum nas perguntas, e Aécio poderia se preparar o quanto quisesse para respondê-las, contanto que trouxesse respostas e sem mentir.

Não existe o conceito de perguntas sigilosas em CPI's, ainda mais em sessão aberta transmitida pela TV. E é normal que quem deponha se prepare para responder as questões que sabe que serão perguntadas, até porque estão colocadas na imprensa. É normal até para que o depoente procure nos arquivos as informações necessárias às respostas. 

Até deputados de oposição, se quiserem, podem antecipar o que vão perguntar, caso queiram obter respostas de fato, com seriedade.

Se todo mundo que fala em CPI's for responder de improviso coisas como valores contábeis, datas, atas, contratos, não há memória que consiga se lembrar de tudo, e a própria CPI ficará sem respostas para o que deseja saber. Na melhor das hipóteses, o depoente dirá que precisará levantar as informações e depois enviará as respostas à CPI.

Por isso a "reporcagem" da revista Veja desta semana é que é uma fraude, ao querer dizer que perguntas que seriam feitas na CPI da Petrobras foram "vazadas". Isso é ridículo. Não existem "perguntas sigilosas" em CPI para serem vazadas.

Qualquer parlamentar que queira obter de fato respostas detalhadas e esclarecedoras pode antecipar as perguntas, seja ao depoente, seja fazendo as perguntas em público, para buscar as respostas na sessão da CPI. E os depoentes podem perguntar aos deputados o que eles querem saber mais especificamente sobre assuntos complexos, que necessite levantar previamente em documentação. Inclusive algumas questões a serem perguntadas costumam ser óbvias. São as explicações necessárias para esclarecer o que a própria imprensa aponta como denúncias e levanta dúvidas.

Como era previsível, o mais demotucano dos telejornais, o Jornal Nacional da TV Globo, gastou mais de quatro minutos repercutindo essa "reporcagem" no sábado. Desta vez levaram ao ar as declarações de oposicionistas demotucanos. Na quinta-feira, quando Aécio finalmente admitiu ter usado o aeroporto de Cláudio para uso particular, o JN gastou só dois minutos para falar do assunto sob a ótica da nota oficial distribuída pela campanha tucana, e não levou ao ar nenhuma liderança do PT para comentar.

Tudo isso demonstra de forma cristalina o que a TV Globo e a Veja fazem para dar uma ajuda à campanha eleitoral do amigo deles, Aécio Neves.

Guerra e gás natural 
A invasão de Israel e os campos de gás no offshore de Gaza

por Michel Chossudovsky

A invasão militar da Faixa de Gaza pelas forças israelenses prende-se directamente com o controlo e propriedade das reservas estratégicas de gás natural na sua plataforma marítima.

Esta é uma guerra de conquista. Descobertas em 2000, são extensas as reservas de gás presentes ao longo do offshore de Gaza.

À British Gas (BG Group) e ao seu parceiro Consolidated Contractors International Company(CCC) com sede em Atenas, propriedade das famílias libanesas Sabbagh e Koury, foram dados os direitos de exploração de petróleo e gás num acordo de 25 anos assinado em Novembro de 1999 com a Autoridade Palestina.

Os direitos de exploração costeira das jazidas de gás são, respectivamente, da British Gas (60%); Consolidated Contractors (CCC) (30%); e o Fundo de Investimento da Autoridade Palestina (10%). ( Haaretz, 21/Outubro/2007).

O tratado AP-BG-CCC inclui o desenvolvimento da jazida e a construção de um gasoduto. (Middle East Economic Digest, 05/Janeiro/2001).

A licença da BG cobre toda a zona marítima costeira de Gaza, que é contígua a várias instalações de gás marítimas de Israel (ver mapa abaixo). De ressalvar que 60 por cento das reservas de gás ao longo do litoral Gaza-Israel pertencem à Palestina.
Mapa 2.O BG Group abriu dois furos em 2000: Gaza Marine-1 e Gaza Marine-2 . As reservas, segundo estimativa da British Gas, são da ordem dos 40 mil milhões de metros cúbicos [1,4 x 10 12 pés cúbicos], avaliados em aproximadamente 4 mil milhões de dólares. Estes são os números anunciados pela British Gas. A dimensão das reservas de gás da Palestina pode ser bastante maior.

QUEM POSSUI OS CAMPOS DE GÁS 

O tema da soberania sobre os campos de gás de Gaza é crucial. Do ponto de vista legal, as reservas pertencem à Palestina.

A morte de Yasser Arafat, a eleição do governo do Hamas e a ruína da Autoridade Palestiniana permitiram a Israel estabelecer um controlo de facto sobre as reservas de gás costeiras de Gaza.

A British Gas (BG Group) tem estado a negociar com o governo de Tel Aviv. Por sua vez, o governo do Hamas foi ignorado no que se refere à exploração e direitos de desenvolvimento das jazidas de gás.

A eleição do primeiro-ministro Ariel Sharon em 2001 foi um ponto de viragem. A soberania da Palestina sobre as reservas costeiras de gás foi desafiada no Supremo Tribunal de Israel. Sharon afirmou inequivocamente que "Israel nunca compraria gás à Palestina", insinuando ainda que as reservas costeiras de Gaza pertenciam a Israel.

Em 2003 Ariel Sharon vetou um acordo inicial que permitiria à British Gas fornecer a Israel gás natural vindo dos furos costeiros de Gaza. ( The Independent,19/Agosto/2003)

A vitória do Hamas nas eleições de 2006 conduziu ao fim da Autoridade Palestiniana, que ficou confinada à Cisjordânia, sob o regime fantoche de Mahmoud Abbas.

Em 2006, a British Gas "esteve próxima de assinar um acordo para enviar o gás para o Egipto." ( Times, 23/Maio/2007). De acordo com o relatado, o primeiro-ministro britânico Tony Blair interveio em nome de Israel com o propósito de bloquear o acordo com o Egipto.

No ano seguinte, em Maio de 2007, o governo israelense aprovou a proposta do primeiro-ministro Ehud Olmert "para comprar gás à Autoridade Palestiniana". O contrato proposto foi de 4 mil milhões de dólares, com lucros na ordem dos 2 mil milhões de dólares, dos quais mil milhões iriam para os palestinianos.

Tel Aviv, no entanto, não tinha qualquer interesse em dividir os seus ganhos com a Palestina. Uma equipa de negociadores de Israel foi encarregada pelo governo de refazer o acordo com a BG Group, sem intervenção do governo do Hamas e da Autoridade Palestiniana:
"As autoridades militares israelenses querem que os palestinianos sejam pagos em bens e serviços e insistem que não haja qualquer dinheiro a ser entregue ao governo controlado pelo Hamas". (Ibid, ênfase acrescentada)
O objectivo era essencialmente anular o contrato assinado em 1999 entre o BG Group e a Autoridade Palestina sob Yasser Arafat.

Segundo o acordo proposto em 2007 à BG, o gás palestiniano dos poços costeiros de Gaza seria canalizado por um gasoduto marítimo para o porto israelense de Ashkelon, transferindo portanto o controlo da venda do gás natural para Israel.

O negócio falhou. As negociações foram suspensas:
"O chefe da Mossad, Meir Dagan, opôs-se à transacção por motivos de segurança, afirmando que o dinheiro serviria para financiar o terrorismo". (Gilad Erdan, deputado do Knesset, dirigiu-se à câmara, acerca da "Intenção do primeiro-ministro adjunto Ehud Olmert de comprar gás aos palestinianos quando o pagamento servirá o Hamas", 01/Março/2006, citado pelo general na reserva Moshe Yaalon em Does the Prospective Purchase of British Gas from Gaza's Coastal Waters Threaten Israel's National Security? Jerusalem Center for Public Affairs, Outubro 2007)
A intenção de Israel era impedir a possibilidade de o dinheiro ser recebido pelos palestinos. Em Dezembro de 2007 o BG Group retirou-se das negociações e em Janeiro de 2008 encerrou os seus escritórios em Israel. (sítio web da BG).

PLANO DE INVASÃO NA MESA DE PROJECTOS 

O plano de invasão da Faixa de Gaza sob a "Operação Chumbo Fundido" foi iniciado em Junho de 2008, segundo fontes militares israelenses:
"Fontes militares afirmam que o ministro da Defesa Ehud Barak deu instruções às forças de defesa de Israel (IDF) para prepararem a operação há mais de seis meses (Junho ou antes de Junho), mesmo antes de Israel começar a negociar o acordo de cessar-fogo com o Hamas". (Barak Ravid,Operation "Cast Lead": Israeli Air Force strike followed months of planning [Operação "Chumbo Fundido": Ataque da Força Aérea Israelense após meses de planeamento), Haaretz, 27 de Dezembro de 2008)
Nesse mesmo mês as autoridades de Israel contactaram a British Gas, com vista a retomarem as negociações cruciais para recomeçar a compra do gás natural de Gaza:
"Tanto o director-geral do ministério das Finanças Yarom Ariav como o director-geral do ministério das Infraestruturas Nacionais Hezi Kugler concordaram em informar a BG do desejo de Israel em retomar as conversações.

As fontes informam ainda que a BG não respondeu oficialmente ao pedido de Israel, mas que executivos da empresa provavelmente virão ao país em poucas semanas para conversar com membros do governo." (Globes online- Israel's Business Arena, 23 de Junho, 2008)
A decisão de acelerar as negociações com a British Gas (BG Group) coincidiu cronologicamente com o planeamento da invasão de Gaza, iniciado em Junho. Parecia que Israel estava ansiosa para chegar a acordo com o BG Group antes da invasão, que estava já numa fase avançada do planeamento.

Mais ainda, as negociações com a British Gas foram conduzidas pelo governo de Ehud Olmert com o conhecimento de que a invasão militar estava na mesa de projectos e que um novo acordo politico-territorial para a Faixa de Gaza estava a ser contemplado por Israel.

De facto, as negociações entre a British Gas e os representantes israelenses ainda estavam a decorrer em Outubro de 2008, dois a três meses antes do início dos bombardeamentos a 27 de Dezembro.

Em Novembro de 2008, os ministérios israelenses das Finanças e das Infraestruturas Nacionais deram indicações à IEC (Israel Electric Corporation) para começar a compra de gás natural à concessão da BG em Gaza. (Globes, 13/Novembro/2008)
"O director-geral do ministério das Finanças, Yarom Ariav e o director-geral do ministério das Infraestruturas Nacionais, Hezi Kugler, escreveram recentemente ao presidente da IEC, Amos Lasker, informando-o da decisão do governo de permitir que negociações começassem, em consonância com o quadro de referência aprovado este ano.

A direcção da IEC, liderada pelo presidente Moti Friedman, aprovou os princípios da proposta do quadro de referência há poucas semanas. As conversações com o BG Group começarão assim que a direcção aprove a isenção de uma licitação". (Globes, 13 de Novembro, 2008)
GAZA E GEOPOLÍTICA ENERGÉTICA 
Mapa 3.A ocupação militar de Gaza tem o objectivo de transferir a soberania dos campos de gás para Israel, em violação das leis internacionais.

O que se pode esperar em consequência da invasão?

Qual é a intenção de Israel em relação às reservas de gás natural da Palestina?

Um novo acordo territorial, com a instalação de Israel e/ou tropas de "manutenção da paz"?

A militarização de todo o litoral de Gaza, que é estratégico para Israel?

O confisco puro e simples dos campos de gás palestinos e a declaração unilateral da soberania israelense sobre as áreas marítimas de Gaza?

Se isto ocorresse, as jazidas de gás de Gaza seriam integradas nas instalações costeiras de Israel, que são contíguas às da Faixa de Gaza. (Ver Mapa 1 acima).

Estas várias instalações costeiras estão ligadas ao corredor de transporte energético que se estende do porto de Eilat, um terminal de oleodutos no Mar Vermelho para transporte marítimo, até ao terminal de Ashkelon e na direcção norte para Haifa, eventualmente ligando-se através de um projectado gasoduto israelo-turco com o porto turco de Ceyhan.

Ceyhan é o terminal das condutas Trans-Caspianas: Baku, Tblisi, Ceyhan (BTC). "O que está planeado é ligar as condutas BTC às condutas Trans-Israel Eilat-Ashkelon, também conhecida como a Tipline de Israel." (Ver MIchel Chossudovsky, The War on Lebanon and the Battle for Oil (A Guerra com o Líbano e a batalha pelo petróleo), Global Research, 23/Julho/2006) 
08/Janeiro/2009

O original encontra-se em http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=11680 . Traduzido por João Camargo. 

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .


THIETRE MIGUEL - RIO DE JANEIRO-RJ

domingo, agosto 03, 2014

Documentário - A historia sionista (The Zionist Story) completo

A historia sionista (The Zionist Story) completo



*anaburke.com


Tesoureiro do PSDB pagou postagens de perfil de Alckmin no Facebook


Mateus Coutinho e Pedro Venceslau




O tesoureiro do PSDB em São Paulo Felipe Sigollo foi o responsável pelo pagamento de US$ 7.604, cerca de R$ 17.185, para divulgar as postagens do perfil oficial de Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa a reeleição ao governo de São Paulo, no Facebook.
A informação foi encaminhada para a Justiça Eleitoral no sábado, pelo próprio Facebook. A empresa foi intimada na quarta-feira para informar o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) quem são os responsáveis pelas publicações pagas em favor do tucano na rede social. A medida atende à representação movida pela coligação “São Paulo quer o Melhor” do candidato do PMDB ao governo estadual, Paulo Skaf, contra Alckmin e o Facebook por suposto beneficiamento do candidato tucano na internet.
Postagens teriam impulsionado governador nas redes sociais. Foto: Marcos de Paula/Estadão
Como não entregou dentro do prazo de 48 horas, a Justiça Eleitoral determinou multa diária de R$ 10 mil contada a partir da sexta-feira e que seria ampliada para R$ 100 mil diários caso a empresa não atendesse a determinação até às 17h deste sábado, 2. A empresa, então, encaminhou um documento no qual identifica o tesoureiro do PSDB no Estado pelos pagamentos para impulsionar a imagem de Alckmin na rede social.
Com isso, o TRE deu o prazo de 24 horas para que a campanha de Skaf se manifeste. Neste domingo, os advogados do PMDB protocolou  no TRE solicitando que o tesoureiro do PSDB seja arrolado como um dos réus no processo, caso a Justiça aceite o pedido, o tucano será notificado para se defender.
Ao Estado, Sigollo, que também é diretor da Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS) do Governo do Estado, reconheceu que fez o uso do instrumento do link patrocinado. Ele disse, contudo, que usou essa ferramenta até o prazo permitido por lei, ou seja, antes da convenção que homologou a candidatura de Alckmin, no dia 29 de junho.
“Nunca pedi autorização para a campanha nem para o próprio governador, essa foi uma iniciativa pessoal minha, para testar o alcance dessa ferramenta”, disse o tucano. Segundo Sigollo, ele usou o cartão de crédito pessoal para pagar durante um ano, dez dólares por dia, para alavancar a página do governador Geraldo Alckmin, prática que é legal e amplamente utilizada por todos os comitês fora do período eleitoral.
Seguidores. Na declaração entregue ao TRE, contudo, o Facebook não traz nenhum detalhamento sobre as datas das postagens, quais postagens foram, ou mesmo quantas foram bancadas pelo tucano. A campanha de Skaf, contudo, deve solicitar à Justiça que a empresa detalhe melhor as quais foram as postagens pagas.
De acordo com os advogados de Skaf, em dezembro do ano passado, Alckmin tinha 100 mil seguidores e em seis meses atingiu 320 mil. “Muito acima do que é esperado para quem não usa links patrocinados”, diz a ação.
O objetivo da campanha de Skaf com a ação é que a Justiça determine ao Facebook que retifique o número de curtidores do perfil de Alckmin, passando a contabilizar somente curtidores registrados sem uso de links patrocinados.Estadão
Obama admite uso de tortura tras 11 de septiembre

"Hicimos muchas cosas correctas, pero torturamos a alguna gente. Hicimos cosas contrarias a nuestros valores", afirmó el presidente de EU.
El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, admitió el viernes que oficiales estadounidenses han "torturado a alguna gente" luego de los ataques del 11 de septiembre de 2001, pero urgió a no juzgarlos demasiado duramente.
"Incluso antes de asumir la presidencia sabía perfectamente que justo después del 11 de septiembre hicimos cosas equivocadas", dijo Obama a periodistas.
"Hicimos muchas cosas correctas, pero torturamos a alguna gente. Hicimos cosas contrarias a nuestros valores", afirmó.
Se espera que la administración estadounidense haga público un informe desclasificado del Senado en los próximos días, que detalla supuestos abusos por parte de agentes de inteligencia contra sospechosos de pertenecer a grupos extremistas como Al Qaida, luego de los ataques.
Obama, quien parecía estar preparando el terreno para la difusión de este informe, añadió que el personal de inteligencia estuvo bajo una presión extrema en 2001 y después.
Esta no fue la primera vez que Obama dijo que agentes estadounidenses cometieron actos de tortura bajo la administración de su predecesor George W. Bush en el marco de la llamada "guerra contra el terrorismo".
Al asumir su cargo, en 2009, el presidente prohibió las "técnicas de interrogatorio reforzadas", como los simulacros de ahogamiento o submarino, un método que los servicios de inteligencia de Estados Unidos admitieron haber utilizado.
En mayo del año pasado, Obama dijo en un importante discurso en la Universidad de Defensa Nacional: "Creo que alteramos nuestros valores básicos al utilizar la tortura para interrogar a nuestros enemigos".
-"Verdaderos patriotas"-
Sin embargo, el mandatario se ha resistido a los llamados a iniciar investigaciones criminales sobre el accionar de funcionarios de inteligencia, y este viernes repitió que Estados Unidos debía asumir la responsabilidad por estos actos "como país".
"La gente no sabía si habría más ataques inminentes y había mucha presión sobre nuestros cuerpos policiales y equipos de seguridad, que intentaban manejar la situación", añadió.
"Es importante que no seamos demasiado moralizantes retrospectivamente sobre el duro trabajo que estas personas tuvieron. Y muchas de estas personas estaban trabajando mucho y bajo una presión enorme, y son verdaderos patriotas", dijo.
"Pero dicho esto, hicimos cosas equivocadas y es lo que refleja el informe", añadió.
"Mi esperanza es que este informe nos recuerde una vez más que, ya saben, el papel de nuestro país tiene que medirse no por lo que hacemos cuando las cosas son fáciles, sino por lo que hacemos cuando son duras", señaló.
Hace tiempo que la Agencia Central de Inteligencia (CIA) afronta críticas y acusaciones por sus técnicas de interrogatorio abusivas entre 2002 y 2006.
Además, el documento que está por difundir el Senado generó otro escándalo esta semana, al descubrirse que la CIA se había inmiscuido en computadoras del Senado en las que se hallaban documentos clasificados sobre este tema, una información que reconoció el jefe de la agencia de inteligencia, John Brennan.
Varias voces se levantaron para pedir la renuncia de Brennan, pero Obama dijo que mantenía depositada en él su "plena confianza".
Los medios de comunicación locales difirieron este viernes en cuanto a si el informe del Senado que está a punto de ser liberado calificará explícitamente de "tortura" las acciones de los interrogadores de la CIA, una palabra que puede tener implicaciones legales.
La senadora Dianne Feinstein, presidenta del Comité de inteligencia del Senado, que conduce la investigación, dijo que el informe demuestra que el abuso fue "mucho más sistemático y generalizado de lo que pensábamos".
Las técnicas adoptadas durante la "guerra contra el terrorismo" han sido tachadas por grupos de derechos humanos como abusos absolutos, al tiempo que expertos en seguridad han sostenido que proporcionan información inexacta.
Pero algunos políticos neoconservadores de la era Bush continúan defendiendo el recurso a esas técnicas, al insistir en que resultaron vitales para proporcionar pistas en la búsqueda de dirigentes "terroristas" como el exlíder de Al Qaida Osama bin Laden.
Brasileiros criam membrana que pode filtrar água do mar


Um filtro capaz de separar o sal da água do mar foi desenvolvido por pesquisadores doDepartamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
O filtro é uma membrana semipermeável feita de folhas poliméricas com poros minúsculos (por isso classificado como um nanofiltro), que retém o sal no processo de filtragem.
“Para fazer os poros, incluímos uma classe de moléculas conhecida como ‘cavitandos’ na matriz do polímero. Esses cavitandos são estruturas com uma cavidade central que permitem o trânsito demoléculas pequenas como a água por seus lúmens. Na filtragem da água do mar, o sal fica retido nessas estruturas”, explica o professor Gregóire Jean-François Demets, professor do Departamento de Química da FFCLRP.
A membrana pode ser fabricada com três tipos de polímeros: o Poliuretano (PU), Policloreto de Vinila (PVC) ou Fluoreto de Polivinilideo (PVDF), plásticos com características mais flexíveis. A filtragem da água do mar por meio desse sistema é simples e barata, pois não requer uma troca de fase para remover a água, nem obriga o processo a ter um equipamento auxiliar como aquecedores, evaporadores ou condensadores.
Além da dessalinização, o material tem outras aplicações, como separadores para baterias, purificação de gases ou curativo para queimados. O professor Demets ressalta que, apesar de não terem sido realizados testes para o cuidado da pele queimada, sabe-se do potencial da membrana para esse uso. “Ela garante a troca gasosa no processo de regeneração, impede a entrada de bactérias e fungos e a perda de grandes quantidades de água, comum em pessoas com grandes queimaduras”.
Além do baixo custo, as membranas semipermeáveis são laváveis, recicláveis, resistentes a produtos químicos e possuem flexibilidade.
O processo de patente da tecnologia já foi realizado pela Agência USP de Inovação e agora está disponível para licenciamento ou parceria com a USP para desenvolvimento industrial e comercialização. Para ver a matéria completa, clique aqui.
*http://ciclovivo.com.br/noticia/pesquisadores-brasileiros-criam-membrana-semipermeavel-que-pode-filtrar-agua-do-mar
*DeiseMaradoNascimento

A COVARDIA é pra mim, o mais danoso, horrível e inaceitável pecado, ou crime, que um ser humano pode possuir em si mesmo.

Eu sou intolerante

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Por Ana Burke
Eu sou intolerante com as mentiras, roubos, enganação e controle mental que se faz dentro das igrejas por vigaristas que se dizem representantes de deus.
Eu sou intolerante porque AMO as pessoas, amo crianças e odeio as liçoes dediscriminação e preconceito que divide membros de uma mesma família em nome da fé como por exemplo: “Se eu abandono a igreja eu sou um apóstata, a vergonha da família e mereço ser excluído e abandonado pela mesma porque Deus quer assim”.
Sou intolerante e abomino os dogmas doentios inseridos nas oraçoes, ensinados e inculcados para adestrar e matar sem que ninguém alí presente se dê conta da maldade, afinal, “é coisa de Deus”.
Eu sou intolerante porque vejo pessoas inocentes carregando a arca do deus Amon egípcio e chamando esta porcaria de “Arca da Aliança”. Sou intolerante com o oportunismo e fico revoltada quando eu vejo pessoas ajoelhadas e adorando um templo chamado “Templo de Salomão”, quando os seus adestradores sabem, perfeitamente bem, que o rei Salomão bíblico é um plágio do faraó Amenhotep III.
Eu sou intolerante e fico infeliz vendo políticos associados ao sistema religioso e inaugurando Templos e igrejas relegando a segundo ou terceiro plano investimentos em saúde e educação. E fazem isto mesmo sabendo que estão sendo cúmplices da mentira, e que Templos e Igrejas, são construídos para formatar cabeças e roubar de pobres ignorantes e indefesos.
Eu sou intolerante e sofro quando vejo pessoas que eu amo comendo o corpo e o sangue de alguém que supostamente foi morto. Não importa o motivo pelo qual este ser foi morto…eu sei que isto é antropofagia.
Eu sou intolerante e fico indignada quando uma mãe inocente batiza um filho acreditando que este ser inocente já nasceu impuro, um pecador e precisa ser introduzido pela porta estreita da insanidade, obscuridade e ignorância, transformando um possível vencedor num perdedor, um possível futuro ser humano feliz e livre, num escravo.
Eu não consigo ser tolerante e assistir impassiva a adoração da maldade, a idolatria do sofrimento e da morte, criminosos se passando por boa gente e baixando a autoestima de pessoas de bem, ver gente caindo e rolando dentro de igrejas e templos acreditando em demônios e inferno, sendo chantageadas e usadas, sendo ameaçadas e inocentemente acreditando que isto tudo vem de um deus bom e justo.
Eu sou intolerante com a exploração da inocência e debilidade dos crédulos que pagam dízimos, compram bugigangas ungidas, estátuas de gesso, medalhas, velas e todo o tipo de quinquilharias com o dinheiro da comida dos filhos preferindo alimentar e dar boa vida aos mercenários da fé.
Eu sou intolerante com frases como “O perfeito está lá em cima no céu” afirmando a respeito de si mesmo que ele é imperfeito, pecador, pobre de espírito. uma ovelha que nasceu para servir e se alimentar num coche como o mais servil e pobre animal que depende da boa vontade do dono para sobreviver.
Eu sou intolerante quando escuto sobre uma catátrofe qualquer a frase: é ou foi a “Justiça de Deus”, mesmo que esta justiça de deus tenha sido aplicada a crianças inocentes mortas na referida catátrofe.
Eu não consigo ser tolerante quando sei de um pai que permite a morte, assassina o próprio filho, porque a sua igreja ensinou que uma transfusão de sangue é contra a vontade de deus.
Eu não consigo ser tolerante com a hipocrisia e a maldade porque eu sinto que sendo tolerante com este tipo de coisas, eu estou sendo covarde, e cúmplice.
COVARDIA é pra mim, o mais danoso, horrível e inaceitável pecado, ou crime, que um ser humano pode possuir em si mesmo.
A intolerância religiosa é a intolerância contra uma máfia de criminosos. Não é a intolerância contra os fiéis, contra uma pessoa ou grupo de pessoas.
O ser humano não nasce intolerante para com o seu próximo e nem covarde. Ele aprende a ser assim dentro de sistemas corrúptos. Ser intolerante com o meu próximo é diferente de ser intolerante com a maldade aplicada contra este meu próximo.
Eu sou intolerante com a estupidez que se transforma em verdade.
*A.Burke