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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 04, 2014

A vanguarda do atraso






















As preferências do eleitorado paulista desmoronam a ilusão civilizatória e modernosa do estado mais rico do país. As prováveis vitórias de Geraldo Alckmin (governador) e José Serra (senador) atestam uma cegueira política e uma ruína de valores incompatíveis com o orgulhoso imaginário local.

Apenas o antipetismo exaustivamente fabricado pela mídia é incapaz de explicar esse fenômeno. Alckmin enfrenta o manhoso peemedebista Paulo Skaf como adversário direto, e o concorrente de Serra, Eduardo Suplicy, tem uma trajetória muito própria, às vezes contrária aos interesses do PT.

O que mais chama a atenção, contudo, é a fragilidade potencial dos tucanos.

Alckmin submergiu num lamaçal de escândalos de corrupção, promessas malbaratadas ecolapsos estruturais. Sua incompetência administrativa resultou na maior crise da história das universidades estaduais e na brutalidade da Polícia Militar, chegando ao cúmulo de causar um racionamento de água.

Serra, o mártir da bolinha de papel, figura antipática e autoritária, acumula participações em tenebrosos enredos da crônica política nacional. O suposto envolvimento na máfia das Sanguessugas e as gravíssimas denúncias do livro “A Privataria Tucana” já bastariam para alimentar uma avassaladora rejeição ao candidato.

A eleição de ambos representaria uma vergonha histórica para o povo de São Paulo.
*GuilhermeScalzilli
*VeraD Araio

Dilma 13

sexta-feira, outubro 03, 2014

Rusia amenaza con tomar represalias contra ataques aéreos de EE.UU.

 
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Advierte que el espacio aéreo de Siria está bajo la protección de Moscú.

Rusia ha emitido una velada amenaza de tomar represalias si los ataques aéreos llevados a cabo por los EE.UU. o sus aliados se dirigen contra el régimen del presidente sirio Bashar al-Assad, dijeron funcionarios de seguridad del Medio Oriente a WND.

Los funcionarios de seguridad dijeron que Rusia se quejó el domingo en conversaciones secretas con representantes de las Naciones Unidas de que la actual campaña aérea de la administración Obama contra los combatientes del Estado Islámico en Siria es una violación de los acuerdos internacionales en materia de control del espacio aéreo sirio.

Los funcionarios dijeron que Rusia advirtió que potencialmente podría tomar represalias si Estados Unidos o los ataques aéreos árabes fueran más allá de los objetivos del Estado Islámico de Irak y Siria, o ISIS, y en su lugar bombardearan cualquier blanco del régimen sirio.

Los funcionarios dijeron a WND que no tienen ninguna información sobre la gravedad de la amenaza de Rusia o si Moscú quería decir que tomarían represalias directas o ayudarían a la fuerza aérea de Assad en una respuesta militar.



Los funcionarios dijeron que los diplomáticos rusos afirmaron que los términos con respecto al espacio aéreo sirio se acordaron en septiembre pasado como parte de un acuerdo para desarmar el arsenal de armas químicas de Siria a mediados de 2014.

En ese momento, la comunidad internacional temía que Assad podría dirigirse a los inspectores de armas químicas que actuaban en Siria. Ese miedo, en parte, propició un acuerdo en el que a Moscú se le proporcionó gran responsabilidad sobre los cielos de Siria, supuestamente para asegurarse contra la actuación de la fuerza aérea de Assad contra los esfuerzos internacionales de desarme.

Las autoridades dijeron además que tanto Rusia como militares iraníes están en alerta elevada en medio de la situación actual en Siria.

El sábado por primera vez aviones de la coalición liderada por Estados Unidos atacaron objetivos de ISIS en Siria, cerca de la frontera con Turquía, así como posiciones al este del país, de acuerdo con activistas y unos funcionarios kurdos que hablaron a la Associated Press.

Nawaf Khalil, un portavoz kurdo del Partido de la Unión Democrática de Siria, o PYD, dijo a la AP que los ataques estaban dirigidos contra posiciones del Estado islámico cerca de la ciudad kurda de Kobani en Siria.

Los ataques de los Estados Unidos y la coalición también habrían atacado un cuartel local de ISIS en la ciudad al norte de siria de Tel Abyad a lo largo de la frontera con Turquía, incendiando una refinería de petróleo.

"Nuestro edificio se sacudía y vimos el fuego, a unos 60 metros (65 yardas) de altura, procedente de la refinería," dijo el hombre de negocios local Mehmet Ozer a la revista Time.

Time informó que los ataques también fueron confirmados por el Observatorio Sirio con sede en Gran Bretaña para los Derechos Humanos y fueron reportados por la agencia de noticias turca Dogan.

Fuente: WND

Assessor tucano é detido pela PF com R$ 100 mil em voo de Brasília a São Paulo

Mário Welber, assessor de Bruno Covas e suplente de vereador em São José do Rio Preto, não tinha como comprovar origem do dinheiro. Ele carregava ainda 17 cheques em branco assinados pelo candidato

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REPRODUÇÃO: FACEBOOK
psdb
Mário Welber posa para foto com Aécio Neves durante palestra do tucano sobre os rumos do Brasil
São Paulo – A Polícia Federal de São Paulo deteve na segunda-feira (29), no aeroporto de Congonhas, um assessor do candidato a deputado federal Bruno Covas (PSDB) que desembarcou de Brasília com R$ 100 mil em espécie e 17 cheques em branco em nome do tucano. Mário Welber, que se identifica em seu perfil no Facebook como assessor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, chefiada por Covas, tinha como destino São José do Rio Preto, cidade onde é suplente de vereador. Covas é neto do ex-governador Mário Covas (PSDB), já foi presidente da juventude do PSDB e deputado federal eleito pela primeira vez em 2006.
Durante o período eleitoral, a Polícia Federal intensifica a fiscalização dos volumes sendo transportados nos aeroportos, já que, nesta época, assessores políticos movimentam grande quantidade de dinheiro em espécie. Foi o caso de Welber, pego no raio X. Como ele não pôde comprovar a origem do dinheiro, terá 15 dias para explicar à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo de onde veio e para quem seria pago esse valor. Ao jornal Estado de S.Paulo, Welber afirmou que o dinheiro era seu e que seria utilizado para comprar um carro – negócio que, segundo ele, acabou não se realizando. Já os cheques serviriam para o pagamento de prestadores de serviço da campanha de Covas.
Welber nega ser assessor de campanha de Covas, embora haja numerosos registros de atividades do candidato nas quais Welber está presente. O suplente de vereador tucano declara muitas profissões: seria, concomitantemente, apresentador da rádio católica Canção Nova e assessor da Secretaria do Meio Ambiente, embora, em maio de 2013, tenha sido identificado como funcionário da Cetesb durante fala do deputado estadual Orlando Bolçone. Ele acumularia ainda a função de mestre de cerimônias da Câmara Municipal de São José do Rio Preto. No passado, Welber também teria tido múltiplos empregos públicos: embora tenha entrado na secretaria após a nomeação de Covas, em janeiro de 2011, só foi exonerado da função de "assessor especial" da Assembleia Legislativa de São Paulo em novembro daquele ano. Welber foi ainda jornalista da TV TEM, afiliada local da Rede Globo.
Rede Brasil Atual entrou em contato com a Procuradoria-Geral Eleitoral, e foi informada de que, caso Welber não comprove a origem e a legalidade do dinheiro que carregava, pode mover processo de impugnação de sua candidatura. O assessor não foi preso, e responde ao inquérito da PF em liberdade.
*RBA

quinta-feira, outubro 02, 2014

Porque investir em Cuba? E na África, e na América Latina? Não é caridade ideológica, é negócio

 Fernando Brito
mariel
A simples menção ao nome Cuba costuma desencadear uma onda de reações estúpidas da imprensa e da classe média idiotizada, que não consegue compreender lhufas das necessidades de uma economia como a brasileira fazer bons negócios e obter posições estratégicas nos mercados mais promissores, sem falar obrigação moral de, ao negociar, não fazer distinções entre países por “simpatia” ou “antipatias”.
No jogo do comércio mundial  as relações não são baseadas no amor.
Os Estados Unidos, que proíbem a importação de produtos cubanos, num anacrônico bloqueio comercial de meio século, não se escusam de exportar para a ilha de Fidel. São a quarta maior fonte de importação do país, perdendo apenas para a China, a Espanha e, por muito pouco, para o Brasil.
E importações crescentes, que pularam de pouco mais
Ontem, a Folha se queixou, em reportagem, do abandono das nossas crescentes e vantajosas trocas comerciais com o Irã, amplamente superavitárias, como as com Cuba. É verdade, mas faltou destacar que isso foi função das pressões políticas sobre o nosso pa´si, para afastar-se dos persas e, por outro lado, do distensionamento das relações entre o país e os Estados Unidos e a União Europeia, com o fim do governo Amahjineahd.
Alguém pode imaginar gente mais anticomunista que o General Geisel?
Pois foi em seu governo que Ítalo Zappa, via Itamaraty, fez o Brasil plantar os pés no continente, a partir dos recém libertos países de língua portuguesa, quase todos com governos esquerdistas.
É tão raro que surja uma análise lúcida sobre isso que faço questão de partilhar o comentário do jornalista Kennedy Alencar, hoje de manhã, no Jornal da CBN sugerido pelo amigo Clovis .
Kennedy explica o óbvio: que o dinheiro emprestado para as obras no excelente porto cubano de Mariel na foto, no ato de inauguração parcial, com Dilma e Raúl Castro – não é “investido lá fora”, mas aqui dentro, pelo compromisso de compra de bens e serviços para a obra em nosso país.
É bom negócio sem deixar de ser solidariedade com um país latino americano que precisa de investimentos, como nós precisamos de médicos que Cuba cede, com a devida compensação financeira por isso.
*Tijolaço

Assad: países patrocinadores de terrorismo são incapazes de lutar contra suas criaturas

Assad, terrorismo

Os países comprometidos com a criação do terrorismo não podem lutar contra o mesmo, disse nesta terça-feira o presidente da Síria, Bashar Assad, numa reunião em Damasco com o secretário-geral para a Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani.

"O combate ao terrorismo não pode estar nas mãos dos países que contribuíram para a criação de organizações terroristas, apoiando-as técnica e financeiramente", disse o presidente sírio, citado pela agência SANA.
Assad ressaltou que "o combate à ideologia do islamismo radical, disseminada por terroristas e patrocinada por alguns países da região, não é menos importante do que a luta contra os terroristas que semeiam a morte e a destruição do patrimônio histórico".