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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 29, 2015

falou o líder cubano, “Cuba e Estados Unidos devem aprender a arte da convivência civilizada baseada no respeito pelas diferenças entre os dois governos e na cooperação em áreas de interesse comum visando contribuir para a resolução dos desafios enfrentados pelo hemisfério e o mundo”.

Raúl Castro exige fim do bloqueio dos EUA e respeito à soberania cubana



O presidente de Cuba, Raúl Castro, disse ontem (28) na Costa Rica que a normalização das relações entre Cuba e  Estados Unidos não será possível enquanto persistir o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington contra Havana, além da resolução de outras questões. 

Segundo Raúl Castro, o estabelecimento de relações diplomáticas é o início de um processo para a normalização das relações bilaterais. Mas a normalização só virá com o fim do bloqueio, com a devolução do território ilegalmente ocupado pela Base Naval de Guantânamo, e com o término das transmissões de rádio e televisão com provocações, transmissões estas que violam as normas internacionais. Raúl também exige uma compensação “justa para o nosso povo pelos danos humanos e econômicos que sofreu”.

Houve avanços

Falando na Terceira Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (CELAC), que acontece na cidade de San José, capital da Costa Rica, o presidente cubano também afirmou que se estes problemas não se resolvem, esta reaproximação diplomática entre Cuba e Estados Unidos fica sem sentido. Além disso, disse ele, não se pode esperar que Cuba se comprometa a negociar questões levantadas que digam respeito a assuntos internos, absolutamente soberanos.

“O presidente Barack Obama”, disse Raúl, “poderia usar seu extenso poder como chefe do executivo para modificar substancialmente o alcance do bloqueio, o que está em suas mãos fazer mesmo sem a decisão do Congresso".

Raul Castro declarou ainda que houve avanços na negociação recente “porque nos tratamos uns aos outros com respeito, como iguais”. Os progressos que virão devem ser nesta base, afirmou.

"Não abriremos mão de um só de nossos princípios"

“Como já disse repetidamente”, falou o líder cubano, “Cuba e Estados Unidos devem aprender a arte da convivência civilizada baseada no respeito pelas diferenças entre os dois governos e na cooperação em áreas de interesse comum visando contribuir para a resolução dos desafios enfrentados pelo hemisfério e o mundo”.

Mas, adverte o presidente cubano, não se deve para isso pretender fazer Cuba renunciar aos seus ideais de independência e justiça social. “Cuba não abrirá mão de um só de nossos princípios nem vamos ceder um milímetro na defesa da soberania nacional”.

Não vamos pedir, nem aceitar qualquer pretensão de nos aconselhar ou pressionar sobre os nossos assuntos internos, declarou, acrescentando “que nós ganhamos este direito soberano com grande sacrifício e ao preço dos maiores riscos”.

O presidente cubano também questionou: “como se podem restabelecer as relações diplomáticas sem reiniciar os trabalhos da seção de interesses de Cuba e seu escritório consular em Washington, cortados como consequência do bloqueio financeiro? Assim também, como explicar o restabelecimento de relações diplomáticas sem que se retire Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo internacional? Qual será, de agora em diante, a conduta dos diplomatas estadunidenses em Havana a respeito da observância das normas que estabelecem as convenções internacionais para as relações diplomáticas e consulares?”.

Finalizou Raul dizendo que “a situação atual abre, modestamente, uma oportunidade ao hemisfério de encontrar novas e superiores formas de cooperação que sejam condizentes com as duas Américas” e acrescentou que isso “iria resolver problemas urgentes e abrir novos caminhos”.

Tradução: Wevergton Brito Lima.
*Solidários

GLOBO E AÉCIO ENVOLVIDOS COM EX DA PETROBRÁS,PAULO ROBERTO COSTA



Paulo Roberto Costa é o mais novo peão que foi introduzido no xadrez dessas eleições. Era funcionário de carreira desde os anos 70 da Petrobras. Ingressou na Petrobras em 1977. Nos Governos de FHC, de 1997 a 2003 exerceu a função de Conselheiro da TGB – Gasoduto Bolívia Brasil S.A., quando foi inserido na convivência com gestores internacionais da Enron e El Paso, tendo exercido a função de forma cumulativa de Diretor da Gaspetro com mandato de maio de 1999 a dezembro de 2000.

Ou seja, o envolvimento dele com o partido de Aécio é patente e sua dedicação a eles bastante eficaz. Dizem que era intermediador de propina na Petrobras e fazia isso para vários partidos. Teria alguma participação na compra de votos para a reeleição de FHC? Não sabemos, e, pelo que parece isso não vai aparecer no seu depoimento, mesmo que possa ter acontecido.

Seria coincidência que o partido que o nomeou em cargos de gestão não aparece em momento algum nas reportagens vazadas para a mídia corporativa da sua delação que deveria estar sob segredo de justiça?

Outra coisa interessante também é que Paulo Roberto já confessou ter um contrato com a Globo para vender uma ilha. Sua Consultoria Costa Global teria entre seus contratados as organizações Globo. Quantos e quais outros contratos teria Paulo Roberto e que pessoas estariam por trás desses contratos?


Alguns podem afirmar: Mas o que esse homem estava fazendo num governo do PT? E eu respondo. Os Governos do PT, diferente do que a mídia corporativa afirma não aparelharam a Petrobras com gente do PT.

O PT priorizou o conhecimento técnico e a competência das pessoas, além do político. Mas, entre esses técnicos vários eram ligados a vários partidos, inclusive ao PSDB que cooptou pessoas para seu projeto de poder e aparelhou a Petrobras com muitos deles. O PT achou que não teria problemas com isso. Aí está no que deu. Coube a Dilma demiti-lo em 2012 quando já havia uma investigação sobre o assunto. 
*PlantaoBrasil

Justiça Federal reconhece fraude na privatização da Vale




Por Maíra Kubík Mano
Da Rede Democrática
Em 16 de dezembro do ano passado, a juíza Selene Maria de Almeida, do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, anulou a decisão judicial anterior e reabriu o caso, possibilitando a revisão do processo. “A verdade histórica é que as privatizações ocorreram, em regra, a preços baixos e os compradores foram financiados com dinheiro público”, afirma Selene. Sua posição foi referendada pelos juízes Vallisney de Souza Oliveira e Marcelo Albernaz, que compõem com ela a 5ª turma do TRF.
Entre os réus estão a União, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Eles são acusados de subvalorizar a companhia na época de sua venda. Segundo as denúncias, em maio de 1995 a Vale informou à Securities and Exchange Comission, entidade que fiscaliza o mercado acionário dos Estados Unidos, que suas reversas de minério de ferro em Minas Gerais eram de 7.918 bilhões de toneladas. No edital de privatização, apenas dois anos depois, a companhia disse ter somente 1,4 bilhão de toneladas. O mesmo ocorre com as minas de ferro no Pará, que em 1995 somavam 4,97 bilhões de toneladas e foram apresentadas no edital como sendo apenas 1,8 bilhão de toneladas.
Mais:
Outro ponto polêmico é o envolvimento da corretora Merrill Lynch, contratada para avaliar o patrimônio da empresa e calcular o preço de venda. Acusada de repassar informações estratégicas aos compradores meses antes do leilão, ela também participou indiretamente da concorrência por meio do grupo Anglo American. De acordo com o TRF, isso comprometeu a imparcialidade da venda.
A mesma Merrill Lynch, na privatização da Yacimientos Petrolíferos Fiscales (YPF) da Argentina, reduziu as reservas declaradas de petróleo de 2,2 bilhões de barris para 1,7 bilhão.
Nova perícia
Depois da venda da Vale, muitas ações populares foram abertas para questionar o processo. Reunidas em Belém do Pará, local onde a empresa está situada, as ações foram julgadas por Francisco de Assis Castro Júnior em 2002. “O juiz extinguiu todas as ações sem apreciação do mérito. Sem olhar para tudo aquilo que nós tínhamos dito e alegado. Disse que o fato já estava consumado e que agora analisar todos aqueles argumentos poderiam significar um prejuízo à nação”, afirma a deputada federal doutora Clair da Flora Martins (PT/PR).
O Ministério Público entrou com um recurso junto ao TRF de Brasília, que foi julgado no ano passado. A sentença determinou a realização de uma perícia para reavaliar a venda da Vale. No próximo passo do processo, as ações voltam para o Pará e serão novamente julgadas. Novas provas poderão ser apresentadas e os réus terão que se defender.
Para dar visibilidade à decisão judicial, será criada na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Público. A primeira ação é mobilizar a sociedade para discutir a privatização da Vale. “Já temos comitês populares em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, Espírito Santo, Minas Gerais e Mato Grosso”, relata a deputada, uma das articuladoras da frente.
“Precisamos construir um processo de compreensão em cima da anulação da venda da Vale, conhecer os marcos gerais dessas ideias a partir do que se tem, que é uma ação judicial, e compreendê-la dentro de um aspecto mais geral, que é o tema da soberania nacional”, acredita Charles Trocate, integrante da direção nacional do MST. Ele participa do Comitê Popular do Pará, região que tem forte presença da Vale.
Plano de Desestatização
Entre os marcos da privatização, que serão estudados e debatidos nos próximos meses nos comitês, está o Plano Nacional de Desestatização, de julho de 1995. A venda do patrimônio da Vale fez parte de uma estratégia econômica para diminuir o déficit público e ampliar o investimento em saúde, educação e outras áreas sociais. Cerca de 70% do patrimônio estatal foi comercializado por R$60 milhões, segundo o governo. “Vendendo a Vale, nosso povo vai ser mais feliz, vai haver mais comida no prato do trabalhador”, disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 1996. A dívida interna, entretanto, não diminuiu: entre 1995 e 2002 ela cresceu de R$108 bilhões para R$654 bilhões.
Na época, a União declarou que a companhia não custava um centavo ao Tesouro Nacional, mas também não rendia nada. “A empresa é medíocre no contexto internacional. É uma péssima aplicação financeira. Sua privatização é um teste de firmeza e determinação do governo na modernização do Estado”, afirmou o deputado Roberto Campos (PPB/SP) em 1997. No entanto, segundo os dados do processo, o governo investiu R$2,71 bilhões durante toda a história da Vale e retirou R$3,8 bilhões, o que comprova o lucro.
“O governo que concordou com essa iniciativa não tinha compromisso com os interesses nacionais”, diz a deputada doutora Clair.
Poder de Estado
A Vale se tornou uma poderosa força privada. Hoje ela é a companhia que mais contribui para o superávit da balança comercial brasileira, com 54 empresas próprias nas áreas de indústria, transporte e agricultura.
“Aqui na região de Eldorado dos Carajás (PA), a Vale sequestra todo mundo: governos municipais e governo estadual. Como o seu Produto Interno Bruto é quatro vezes o PIB do estado Pará, ela se tornou o estado econômico que colonizou o estado da política. Tudo está em função de seus interesses”, coloca Charles Trocate.
Trocate vivência diariamente as atividades da empresa no Pará e a acusa de gerar bolsões de pobreza, causados pelo desemprego em massa, desrespeitar o meio ambiente e expulsar sem-terra e indígenas de suas áreas originais.
“Antes da privatização, a Vale já construía suas contradições. Nós temos clareza de que a luta agora é muito mais ampla. Nesse processo de reestatização, vamos tentar deixar mais claro quais são as mudanças que a empresa precisa fazer para ter uma convivência mais sadia com a sociedade na região”, diz Trocate. De acordo com um levantamento do Instituto Ipsos Public Affairs, realizado em junho de 2006, a perspectiva é boa: mais de 60% dos brasileiros defendem a nacionalização dos recursos naturais e 74% querem o controle das multinacionais.
Patrimônio da Vale em 1996
● maior produtora de alumínio e ouro da América Latina
● maior frota de navios graneleiros do mundo
● 1.800 quilômetros de ferrovias brasileiras
● 41 bilhões de toneladas de minério de ferro
● 994 milhões de toneladas de minério de cobre
● 678 milhões de toneladas de bauxita
● 67 milhões de toneladas de caulim
● 72 milhões de toneladas de manganês
● 70 milhões de toneladas de níquel
● 122 milhões de toneladas de potássio
● 9 milhões de toneladas de zinco
● 1,8 milhão de toneladas de urânio
● 1 milhão de toneladas de titânio
● 510 mil toneladas de tungstênio
● 60 mil toneladas de nióbio
● 563 toneladas de ouro
● 580 mil hectares de florestas replantadas, com matéria-prima para a produção de 400 mil toneladas/ano de celulose
Fonte: Revista Dossiê Atenção – “Porque a venda da Vale é um mau negócio para o país”, fls. 282/292, da Ação Popular nº 1997.39.00.011542-7/PA.
Quanto vale hoje
● 33 mil empregados próprios
● participação de 11% do mercado transoceânico de manganês e ferro-liga
● suas reservas de minério de ferro são suficientes para manter os níveis atuais de produção pelos próximos 30 anos
● possui 11% das reservas mundiais estimadas de bauxita
● é o mais importante investidor do setor de logística no Brasil, sendo responsável por 16% da movimentação de cargas do Brasil, 65% da movimentação portuária de granéis sólidos e cerca de 39% da movimentação do comércio exterior nacional
● possui a maior malha ferroviária do país
● maior consumidora de energia elétrica do país
● possui atividades na América, Europa, África, Ásia e Oceania
● concessões, por tempo ilimitado, para realizar pesquisas e explorar o subsolo em 23 milhões de hectares do território brasileiro (área correspondente aos territórios dos estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte)
Fonte: 5ª Turma do TRF da 1ª Região- Brasilia.
*CArosAmigos

Dono da arma que matou promotor na Argentina ‘tem vínculo’ com Clarín


Mais um fato intrigante se junta ao caso da morte do promotor argentino.
O homem que lhe emprestou o revólver que o matou, e que foi o último a vê-lo com vida, tem um vínculo com o Clarín, o grupo local que persegue ferozmente Cristina Kirchner.
Diego Lagomarsino, o dono da arma, é irmão de um diretor do escritório do advocacia que defendeu o Clarín no recente embate com o governo em torno da Lei de Mídia.
Num pronunciamento, Cristina Kirchner comentou ser estranho que esta informação não tivesse vindo à luz num episódio tão rumoroso.
O Clarín, numa nota oficial, negou que Diego Lagomarsino – que em seu twitter endereçou sempre duras críticas a Cristina – tenha qualquer vínculo com o jornal ou o escritório.
Um assessor de Cristina respondeu que isto apenas confirma a importância da informação – já que em nenhum momento foi dito que Diego tinha vínculos com o Clarín, mas sim seu irmão.
*replicante seletivo

Fidel Castro tem encontro com Frei Betto em Cuba

Líder cubano e teólogo brasileiro tiveram 'afetuoso' encontro, disse jornal.
Eles abordaram temas nacionais e internacionais na conversa.

Frei Betto e Fidel Castro durante encontro neste domingo (16) (Foto: Cubadebate/AFP)
Frei Betto e Fidel Castro durante encontro em
fevereiro de 2014 (Foto: Cubadebate/AFP)
O líder cubano Fidel Castro teve um “afetuoso” encontro com o teólogo brasileiro Frei Betto, um expoente da Teologia da Libertação na América Latina, informou o jornal oficial cubano “Granma” nesta quarta-feira (28).
“O companheiro Fidel e o destacado intelectual brasileiro Frei Betto tiveram na tarde de ontem (terça) uma amistosa conversa, no curso da qual abordaram vários temas nacionais e internacionais”, disse o jornal.
“O encontro aconteceu em um clima afetuoso, característicos das amplas e fraternais relações existentes entre Fidel e Betto”, acrescentou o diário, sem publicar fotos da reunião.
Os dois já haviam se encontrado outras vezes, sendo a última em fevereiro de 2014.
O encontro ocorreu um dia após Castro, de 88 anos e fora do poder desde 2006, romper seu silêncio sobre a histórica aproximação entre Cuba e Estados Unidos para declarar que ainda que desconfie de seu velho inimigo, não se opõe a esse passo, o que foi qualificado como um sinal positivo por Washington.
“Na prática, Betto se referiu a seu encontro com o Papa Francisco, ocorrido em 9 de abril do ano passado, e comentou sobre as conferências das quais participou durante sua atual temporada em Cuba”, disse o “Granma”.
O frade dominicano Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido por Frei Betto, é autor de "Fidel e a Religião" (1985), livro que se baseia em uma longa entrevista com o então presidente de Cuba, que falou sobre sua formação pessoal e sua visão de religião.
O silêncio de Fidel sobre a histórica reconciliação entre EUA e Cuba, anunciada por seu irmão e sucessor Raul Castro e pelo presidente americano, Barack Obama, em 17 de dezembro, levantou rumores sobre sua morte no começo deste mês.
Além do silêncio, os rumores foram alimentados pela ausência do líder em público desde janeiro de 2014. Sua última foto foi publicada em agosto do ano passado.
*freibeto

Líder de la Revolución Cubana recibe al intelectual brasileño Frei Betto


Fidel y Frei Betto el domingo 16 de febrero de 2014.
Fidel y Frei Betto el domingo 16 de febrero de 2014.
El compañero Fidel y el destacado intelectual brasileño Frei Betto sostuvieron en la tarde de ayer una amistosa conversación, en el curso de la cual abordaron variados temas nacionales e internacionales.
En la plática, Betto se refirió a su encuentro con el Papa Francisco, efectuado el 9 de abril del pasado año, y comentó acerca de las conferencias que ha impartido durante su presente estancia en Cuba.
La entrevista se desarrolló en un clima afectuoso, característico de las amplias y fraternales relaciones existentes entre Fidel y Betto.

Marchinha da cantareira


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Marchinha de Carnaval 2015
De Flavio Rafaelli