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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, fevereiro 28, 2015

Autor de Privataria Tucana denuncia cerceamento de dados sobre HSBC

Autor de Privataria Tucana denuncia cerceamento de dados sobre HSBC







O jornalista Amaury Ribeiro Junior, autor de Privataria Tucana, decidiu deixar o quadro de profissionais que integram o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), depois que foi impedido de ter acesso às informações sobre o caso das movimentações ilegais em contas de brasileiros no HSBC da Suíça.


Jornalista Amaury Ribeiro Junior tenta investigar o caso HSBCJornalista Amaury Ribeiro Junior tenta investigar o caso HSBC
Em troca de cartas entre o jornalista e a vice-diretora da entidade Marina Walker, publicadas pelo Último Segundo, Amaury pede acesso aos dados, mas tem seu pedido negado pelo ICIJ que diz que ele não fazia parte de um grupo menor selecionado para as investigações.  Walker diz que apenas o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL (ligado ao jornal Folha de S. Paulo), pode ter acesso às informações.

Em entrevista ao site Último Segundo, o jornalista afirma que os dados liberados até agora só divulgaram o nome de políticos de esquerda, livrando os chamados políticos neoliberais apoiados pela grande mídia.

Confira a troca de cartas na íntegra:
"Querida Ms Walker:

O seu nome me foi indicado pelo amigo Rosenthal Calmon.

Meu nome é Amaury Ribeiro Jr, sou jornalista, escritor e membro do ICIJ desde a fundação da organização em 1997, na Universidade de Harvard. Estava lá na companhia de Calmon e outros amigos. Tenho me dedicado durante os 30 anos de trabalho à publicação de livros, que ajudaram a elucidar vários casos de lavagem de dinheiro.

Entre os meus livros publicados estão A privataria tucana (mais de duzentas mil cópias vendidas no Brasil) e O lado sujo do futebol (compartilhado com amigos da TV Record e traduzido para o espanhol).

Desde que o ICIJ decidiu publicar as contas de políticos na Suíça, o meu telefone não para de tocar. Ao me pedirem ajuda, os jornalistas de toda parte do Brasil dizem que o site UOL (escolhido pelo ICIJ para divulgar o caso), ao contrário do que vem ocorrendo em outros países, só tem divulgado o nome de políticos de esquerda, livrando os chamados políticos neoliberais apoiados pela grande mídia. Me comprometi, como membro do ICIJ, a tentar obter a lista.

Caso consiga com o ICIJ, me comprometi a divulgar somente as chamadas contas sujas e não declaradas ao Fisco, na íntegra, aos demais colegas da imprensa. O Brasil vive uma crise política sem precedentes, que poderá acabar para sempre com todo o esquema de corrupção que perdura há mais 50 anos. Mas, para que isso ocorra, a imprensa não deve colaborar com a manipulação de dados. Mando-lhe também, para a sede do ICIJ, os exemplares dos meus livros.

Grato,

Amaury Ribeiro Jr"

*****

"Amaury,

Bom ouvir de você. Tenho trabalhado para o ICIJ por quase 10 anos e penso que esta é a primeira vez que você entra em contato conosco em busca de uma reportagem.

Como você sabe, estamos trabalhando com o Fernando Rodrigues, que ainda está fazendo as reportagens. Ele vai publicar outras delas brevemente. Não sei no que você baseou sua afirmação de que Fernando está escondendo o nome de políticos neoliberais. Você viu os dados para fazer tal acusação tão séria contra seu colega e cointegrante do ICIJ?

Não estamos planejando abrir os dados para outras organizações de mídia do Brasil por agora. Se isso mudar, você será informado.

Obrigada,

Marina"

*****

"Marina,

Quem sabe talvez você, uma jornalista argentina, se interesse em conhecer o mínimo do que está acontecendo em seu país vizinho. Não estou acusando o Fernando Rodrigues, colega há mais de 30 anos, e sim a empresa em que ele trabalha (UOL). Assim como todos os grandes veículos de comunicação do Brasil, o UOL segue a cartilha neoliberal dos patrões.

A denúncia de que o UOL está escondendo as contas de políticos me foi feita por centenas de jornalistas. Eles viram meu nome na lista do ICIJ e passaram a me cobrar. Por isso eu te escrevi após conversar com o Rosenthal, que me indicou para o ICIJ.

A informação também me foi confirmada por fontes da Polícia Federal, que garantem que no HSBC está grande parte do dinheiro que foi desviado na época das privatizações. Te encaminhei a carta apenas para dar satisfação aos meus colegas do país.

Queria deixar bem claro que não estou escondendo nada de ninguém. Mas há uma maneira fácil de resolvermos o problema. Tire o meu nome da lista dos membros do ICIJ. A partir de hoje não faço mais parte da organização de jornalistas. Fico devendo a prova das contas dos ladrões neoliberais que vocês estão ajudando a esconder.

Nas contas offshore desses paraísos fiscais está amoitado o dinheiro que eles desviaram durante o processo de privatizações. Nós, jornalistas progressistas brasileiros, acostumados a tantos golpes da mídia patronal, não podíamos esperar nada de uma organização mantida pelo megassonegador George Soros.

Amaury Ribeiro Jr."


*****

"Amaury,

Obrigado por compartilhar suas impressões. Não concordo com elas, mas respeito. Tal como você pediu, retiraremos sua biografia do site do ICIJ e aceitamos sua renúncia como membro.

Muito obrigado,

ICIJ Deputy Director"
Fonte: Último Segundo

Aécio, Álvaro Dias e todos os senadores do PSDB não assinam CPI do HSBC


Os paladinos da moral do congresso contra corrupção da oposição, Aécio Neves, Antônio Anastasia, Aloysio Nunes, Álvaro Dias e todos os senadores do PSDB não assinaram CPI do caso HSBC


Por Redação

Nenhum senador do PSDB assinou a CPI para investigar o escândalo do banco britânico HSBC, mas o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) anunciou no Plenário, nesta quinta-feira (26), ter protocolado o pedido de criação da comissão parlamentar de inquérito do HSBC. Combatentes contra a corrupção os senadores do PSDB, Aécio Neves, Aloysio Nunes Ferreira e Álvaro Dias não assinaram o pedido de CPI.

Ele informou ter conseguido 33 assinaturas, 6 a mais que o mínimo necessário para a criação de uma CPI. Pelo requerimento, a comissão terá 11 membros titulares e 6 suplentes. De acordo com Randolfe, o requerimento para a CPI tem interesse suprapartidário e não se dirige a “fomentar disputas desta natureza”. A intenção, disse o senador, é “desmantelar pela raiz” um grande esquema criminoso.

— Esse escândalo é de dimensão mundial. De acordo com o Financial Times, trata-se do maior caso de evasão fiscal do mundo. É necessário que o Parlamento brasileiro também se manifeste e instaure um procedimento de investigação — afirmou Randolfe.

O líder do PSB, senador João Capiberibe (AP), disse entender como prudente o fato de os senadores assinarem o pedido. Para ele, os escândalos da Petrobras já estão sendo investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, motivo pelo qual o partido resolveu esperar a conclusão das investigações.

— A do HSBC não tem processo judicial em curso, não tem investigação em curso, não tem nada. Eu acho que talvez seja o caso de o Senado pensar numa CPI — ponderou Capiberibe.

O senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso, informou ter assinado o requerimento. Segundo o senador, o Brasil está em um momento de combater a sonegação e de aumentar a formalização nos vários setores da economia, motivo pelo qual a CPI é importante. Para ele, a legislação do sistema financeiro já é muito avançada, mas pode passar por aperfeiçoamentos.

— É exatamente por isso que eu assinei essa CPI. Além de identificar aqueles que cometeram erros, o que eu quero, principalmente, é construir uma legislação para superar essas falhas — afirmou o senador.

Sobre a habitual polarização entre governo e período eleitoral nas CPIs, Pimentel disse esperar que a investigação não se limite a isso. O período, diz o senador, favorece o trabalho da CPI, já que é início de legislatura e as próximas eleições só serão realizadas no ano que vem.

R$ 7 bilhões

Conforme noticiado pela imprensa internacional, o banco HSBC na Suíça atuou de forma fraudulenta para acobertar recursos de clientes, blindando-os das obrigações fiscais e da comprovação da origem dos recursos — práticas que poderiam indicar atividades criminosas.
O escândalo, conhecido como Swissleaks, tem como fonte original um especialista em informática do HSBC, o franco-italiano Hervé Falciani. Segundo ele, entre os correntistas, estão 8.667 brasileiros, responsáveis por 6.606 contas que movimentam, entre 2006 e 2007, cerca de US$ 7 bilhões, que em grande parte podem ter sido ocultados do fisco brasileiro.
Na justificativa do pedido de CPI, Randolfe diz se tratar de “um arrojado esquema de acobertamento da instituição financeira, operacionalizado na Suíça, que beneficiou mais de 106 mil correntistas”, de mais de 100 nacionalidades. O total de recursos manejados dentro do esquema, segundo Randolfe, pode superar US$ 100 bilhões, no período de 1998 a 2007.
Para Randolfe, a lista dos titulares das contas certamente guarda estreita relação com outras redes de escândalos do crime organizado do país e do mundo. O senador lamentou que “o escândalo do Suiçalão” venha sendo sistematicamente ignorado pelos grandes veículos de comunicação no Brasil. Segundo Randolfe, essa seletividade denuncia o envolvimento de personagens poderosos, que podem sempre se servir da benevolência de setores da imprensa.


Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/02/aecio-alvaro-dias-e-todos-os-senadores.html#ixzz3T0YXa3cc

tucanato se reuniu nesta sexta-feira. E amarelaram diante do impeachment.

PSDB amarela. Primeira vitória da contra-ofensiva

PETROBRAS5


A cúpula do tucanato se reuniu nesta sexta-feira.
E amarelaram diante do impeachment.
É a primeira vitória política provocada pelo encontro na ABI da terça-feira, no qual Lula deixou bem claro que, se a direita quiser guerra, haverá guerra.
Para vocês verem como é importante fazer a luta política e ir para a contra-ofensiva.
Os próprios tucanos não conseguiram esconder que desistiram do impeachment em virtude das declarações de Lula e do MST.
Ficaram com medo de uma deflagração social.
E tem que ter mesmo, porque haveria sim um cenário de guerra civil se os tucanos, em conluio com a mídia, tramassem um golpe branco para usurpar o poder que o povo se recusou a lhes dar.
O líder do MST, João Pedro Stédile, declarou em alto e bom som que todos movimentos sociais marcharão ao lado do campo progressista contra um impeachment da presidenta Dilma.
A esquerda tem inúmeras críticas ao governo federal. Tinha antes da reeleição e tem mais ainda agora.
Mas quer exercer essas críticas num ambiente democrático.
Tem esperança de usar a democracia para convencer o governo sobre a importância de seus projetos.
O PSDB asseverou que não participará das marchas de impeachment agendadas para o dia 15 de março.
Apenas um tucano ou outro mais golpista, como Aloysio Nunes, disse que estará lá.
Falta o governo acordar de seu torpor e reagir. Até porque, a meu ver, o PSDB aguardará ao menos 1 ano e pouco de governo para voltar a pedir o impedimento de Dilma.
Lula, sob os conselhos de Franklin Martins, que sugeriu ao presidente e ao governo que falassem todos os dias, começou a reagir à ofensiva midiática de 2005 e encerrou o governo com recorde histórico de aprovação.
Por que não chamam novamente Franklin Martins?
*
O texto abaixo acaba de ser publicado no blog do Gerson Camarotti.
Cúpula tucana avalia que impeachment não é solução
Num longo almoço realizado nesta sexta-feira (27) no Instituto Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, caciques do PSDB chegaram à conclusão de que o impeachment não é solução para a crise política instalada no país. Na avaliação conjunta, um processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff traria um transtorno enorme ao país e à democracia.
“É preciso ter responsabilidade com o país maior do que qualquer projeto de partido”, resumiu ao Blog um dos presentes.
Além do anfitrião, o ex-presidente Fernando Henrique, estavam presentes os senadores Aécio Neves (MG), presidente da legenda, Cássio Cunha Lima (PB), líder da bancada, José Serra (SP), Tasso Jereissati (CE) e Aloysio Nunes Ferreira (SP). Houve consenso dos presentes de que o governo está num momento de extrema fragilidade e sem rumo.
No entanto, num cálculo pragmático, os tucanos lembraram que a queda de Dilma levaria o PMDB ao poder. E obrigaria o PSDB a compor uma coalizão em momento de grande dificuldade na política e na economia. Nesse caso, o PSDB seria chamado para ser uma espécie de avalista, com pouca influência no processo decisório.
Num momento descontraído, o ex-presidente Fernando Henrique brincou com Aécio Neves: “Diante desse quadro, ainda bem que você perdeu a eleição”. Sem perder o humor, o mineiro respondeu: “Vou para casa cuidar dos meus filhos”.
Quanto às manifestações em favor do impeachment marcadas para o dia 15 de março, o PSDB tomou a decisão de não participar. Mas alguns tucanos, como o próprio senador Aloysio Nunes – que estava no almoço -, já avisaram que estarão nas manifestações.
Na conversa, todos criticaram uma declaração recente do ex-presidente Lula de que poderia convocar o exército do MST para barrar as manifestações contra Dilma. A fala de Lula foi classificada como “inapropriada” para o momento.
Na saída, o senador Cássio Cunha Lima externou sua preocupação com o momento político. Foi quando Fernando Henrique comentou: “Estamos em cima de um barril de pólvora”.
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Boechat diz que Aécio é o principal nome na lista de corrupção da Lava Jato



Segundo o jornalista Ricardo Boeachat, lista com nomes que será divulgada pelo Procurador Geral da República até sexta terá nome do senador tucano, líder da oposição, Aécio Neves

Por Redação

Na rádio e na tv BandNews, o jornalista Ricardo Boechat fez um comentário onde disse ter ouvido boatos , de que Aécio Neves (PSDB-MG) seria o principal nome que está na lista de políticos envolvidos com corrupção decorrente da Operação Lava Jato.
É esperado para até sexta-feira, o anúncio do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, dos pedidos de inquéritos para investigar deputados, senadores e governadores.

Confira aqui o comentário de Ricardo Boechat na íntegra.

Operação Lava Jato chega em Aécio Neves

As investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, descobriram anotações em um escritório da empresa UTC Participações, em São Paulo, que faziam comentários sobre os rumos da CPI da Petrobras no Congresso Nacional. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo nesta terça-feira (9).
Segundo os papéis encontrados, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) teria sido “pressionado pela CNO para não aprofundar”, assim como teria escalado dois colegas – Álvaro Dias (PR) e Mário Couto (PA) – para “fazer circo” na ocasião. A sigla pode ser uma referência à Construtora Norberto Odebrecht.
Ainda segundo as anotações levantadas pela PF, a CPI não parecia incomodar as empreiteiras. Parte do texto dizia que a Comissão “será agressiva, pois não querem apurar nada, só gerar noticiário”. Foram vários os indícios encontrados pela polícia de que as empreiteiras acompanhavam de perto as atividades dos parlamentares.
Essa não é a primeira evidência da tentativa do PSDB de calar a Comissão. Em depoimento em delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o ex-presidente do partido, Sérgio Guerra, teria recebido R$ 10 milhões para abafar a CPI que apurava irregularidades nos contratos da estatal.

Das 9 investigadas, Aécio recebeu R$ 35 milhões de empresas da Lava Jato

O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), arrecadou R$ 222,92 milhões em doações na última campanha eleitoral. Desse total, R$ 35,77 milhões, pouco mais de 16%, saíram de empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, no âmbito das denúncias de corrupção e pagamento de propinas que envolvem a Petrobrás.


Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/02/boeachat-diz-que-aecio-e-o-principal.html#ixzz3T0VU4dzB

Empresário Tucano comandou a "Greve" dos Caminhoneiros.

Empresário Tucano comandou a "Greve" dos Caminhoneiros.
O Objetivo é a defesa da categoria ou provocar crise no abastecimento ?

 quem é Nelio Botelho

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/greve-de-caminhoneiros-e-liderada-por-empresarios-diz-entidade,3f0ae1c1c3b9f310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

http://www.terra.com.br/istoegente/42/reportagem/rep_nelio.htm




sexta-feira, fevereiro 27, 2015

Mais de 10 mil pessoas tomam as ruas contra falta d’água em SP


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Estourou o cano: Mais de 10 mil pessoas tomam as ruas contra falta d’água em SP

 
Convocado pelo MTST, ato foi até o Palácio dos Bandeirantes para cobrar de Alckmin transparência e medidas para conter a crise hídrica, com foco especial para a periferia; lideranças do movimento foram recebidas por representante do governo. Confira fotos
Por Ivan Longo
Índios fazendo a dança da chuva, caminhão-pipa, Alckmin na banheira, 10 mil pessoas e movimento social na sede do governo: assim aconteceu a Marcha pela Água, convocada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Uma maré vermelha invadiu as ruas da zona sul da capital na noite desta quinta-feira (26) protestando contra o que entendem ser negligência do governo em não tomar medidas para conter a crise hídrica que assola o estado, principalmente as periferias.
“Exigimos que o governo minimize o impacto do racionamento que existe – apesar de ele sempre negar – nas periferias. Nós temos creches fechando as portas, escolas suspendendo as aulas, hospitais adiando cirurgias. A periferia está sendo agredida”, afirmou Jussara Basso, coordenadora estadual do MTST. “Sabemos que grandes empresas têm ganhando descontos na conta de água. Não por economia, mas por gasto. Enquanto isso, na periferia, quanto mais for gasto, mais se paga”, completou.
Com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de diversas outras entidades e lideranças políticas, como a ex-candidata à presidência Luciana Genro (PSOL), a manifestação seguiu, em um percurso de duas horas, do Largo da Batata, na zona oeste, até o Palácio dos Bandeirantes, na zona sul.
O foco principal das críticas dos manifestantes - a maior parte deles militantes do movimento e moradores da periferia – foi, naturalmente, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que insiste em minimizar um claro racionamento que faz milhares dessas pessoas ficarem sem água por dias.
“O foco é ele [Alckmin], o responsável pela Sabesp, pela gestão hídrica e pela crise”, disse o coordenador nacional do movimento, Guilherme Boulos, que garantiu ainda que a ideia é ocupar as ruas até que suas demandas sejam atendidas.
“Em primeiro lugar, nós queremos um plano emergencial para minimizar o impacto desse racionamento que já ocorre nas periferias. Instalar caixa d’água, cisternas e poços artesianos. Além disso, é necessário ter maior transparência do governo e participação popular no comitê de gestão da crise. O movimento exige ainda o fim imediato dos contratos de demanda firme e nenhum reajuste na tarifa, isso é um absurdo”, explicou.
Ao som do funk “Não vai faltar água”, em que a voz do governador dizendo que não iria faltar água em São Paulo é mixada à um “batidão”, a manifestação chegou ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde lideranças do movimento conseguiram entrar e serem recebidas por Edson Aparecido, chefe da Casa Civil.
A Polícia Militar, por sua vez, não mobilizou grande contingente e o ato foi, durante todo o trajeto, pacífico.
Foto: Ninja/contadagua.org
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Foto: contadagua.org
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*spspresso

CPI do HSBC

O senador Randolfe Rodrigues anunciou ontem a noite que conseguiu assinaturas suficientes para instalar a CPI do HSBC. Como se sabe, a lista de envolvidos no escândalo foi "privatizada" pelo UOL, que só divulga nomes de seus inimigos. O HSBC encobriu a sonegação e a lavagem de mais de 7 bilhões de dólares do Brasil. A expectativa é encontrar na lista os barões da mídia, donos de jornais e TVs.