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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 01, 2011

Golpe de Estado patrocinado pelos EUA na Guatemala vem à tona mais de meio século depois

Disseminando a barbárie, sempre


Para saber mais sobre o golpe contra Jacobo Arbens, veja o documentário The War on Democracy, de John Pilger. O golpe contra a Guatemala, arquitetado pela CIA, marcou o início de uma nova fase do imperialismo estadunidense na América Latina, criou o know hall para assaltos futuros. Poucos anos depois foi a vez da Argentina, Brasil, República Dominicana, Bolívia, Uruguai, Chile. Países que foram violentados por governos genocidas, os mesmos que praticaram uma política de eliminação sistemática de opositores, massacrando mais de quinhentas mil pessoas em cerca de trinta anos. As ditaduras na América Latina representaram um único processo, patrocinado e incentivado pelos EUA, em parceria a elites locais delinquentes. O governo dos EUA DEVE se desculpar perante todos os países vitimados por governos gorilas capitaneados pela CIA. Prisão para TODOS os golpistas, sejam estes civis ou militares.   




O golpe patrocinado contra Arbens, pelos EUA e a CIA, veio à tona
EUA
Pela primeira vez em 57 anos o governo da Guatemala apresentou pedido oficial de desculpas por violações de direitos humanos contra o ex-presidente Juan Jacobo Arbenz Guzman, o Soldado do Povo. Arbenz, um dos ícones da revolução de 1944, foi derrubado pela CIA em 27 de junho de 1954 sob falsas acusações de ligações com o comunismo. A fraude da CIA protegeu a United Fruit Company, de Boston e hoje Chiquita Banana, da reforma agrária de Arbenz. Além disso, grupos norte-americanos que controlavam serviços, como estradas de ferro e bondes, estavam perdendo as concessões.
O golpe, orquestrado pelo Governo Eisenhower e pelos irmãos Dulles, da CIA e que eram diretores do conselho da empresa, forçou Arbenz a ir para o exílio. Os EUA instalaram uma junta governamental que impôs terror, repressão e silêncio aos cidadãos -­ 200 mil morreram e 1milhão fugiram do país. Após muitas décadas, um Acordo Amigável de Indenização foi assinado pelo Estado em maio de 2011. Além do pedido de desculpas, o governo também concordou em revisar os livros escolares para incluir Arbenz.
A biografia dele, segundo a agência francesa de notícias France Presse(AFP) também será reescrita, a ferrovia que ele construiu levará o seu nome e um novo programa educacional será criado para treinar os servidores públicos para que sempre levem em consideração as necessidades dos agricultores e dos povos indígenas, como foi feito por Arbenz durante seu mandato.
*Cappacete

The Economist parou para ouvir Lula exportar a fórmula da marolinha

O presidente Lula palestrou em Londres, na Inglaterra, num encontro promovido pela revista "The Economist", tradicional leitura da elite da Inglaterra e dos EUA.

Lula continuou defendendo, como solução para a crise econômica mundial, aplicar o mesmo que fez em seu governo, responsável por transformar "a tsunami em marolinha". É o estímulo ao mercado interno, principalmente de países em desenvolvimento e pobres, onde uma melhor distribuição de renda faz milagres para aquecer a economia.

Antes da palestra, Lula encontrou-se com o ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown para colocar as conversas em dia. Brown é do Partido Trabalhista da Inglaterra, o maior partido de esquerda de lá, e compartilhou com Lula algumas posições em comum nas diversas negociações multilaterais, quando estavam no governo.
*osamigosdopresidentelula

Brasil Sem Miséria na Amazônia - pouco destaque na imprensa e DEMos já são contra.



Uma Presidenta encontrou-se com 6 governadores, para lançar ações que retirarão 2,6 milhões de brasileiros que ainda vivem em situação de extrema pobreza, muitos deles nos confins da floresta Amazônica... e esse fato, na quarta-feira, não foi noticiado com o devido destaque na imprensa brasileira.

O telejornal de maior audiência no Brasil, o Jornal Nacional, TV Globo, virou as costas para o Brasil da Região Norte e sequer noticiou este fato. O Jornal da Record também ignorou. A TV Bandeirantes noticiou.

Bolsa Verde

Se não bastassem os números de tamanho amazônicos citados acima, nestas ações foi um lançado um importante programa para conservação da floresta: o Bolsa Verde.

É um valor de R$ 100 por mês (R$ 300 por trimestre, para ser exato) pago a famílias de baixa renda por serviços ambientais de conservação das áreas onde vivem e trabalham.

O objetivo é estimular a preservação ambiental das Florestas Nacionais, Reservas Extrativistas e Projetos de Assentamento Florestal, de Desenvolvimento Sustentável.

Quando Dilma visitou Manaus, na quarta-feira, 8 mil famílias já estavam incluídas no Bolsa Verde, e já vão receber o dinheiro a mais a partir de outubro, junto com o Bolsa Família.

Até 2014, a meta é incluir 72 mil famílias com o Bolsa Verde.

Além disso, o Exército e os Correios, que tem maior presença na região, irão ajudar a cadastrar no Bolsa família, aqueles pobres que tem direito, mas são "invisíveis", que nem conseguem chegar às prefeituras de seus municípios para solicitar seus direitos.

Falou em Bolsa para pobre, o DEMo é contra

O deputado federal Pauderney Avelino (DEMos/AM), o último sobrevivente da oposição no Amazonas, já saiu resmungando contra: "não passa de ação publicitária para promover a imagem do Governo Federal"...

Tchau, pobreza! Bem-vindos à classe média

Mas as boas notícias não pararam por aí, e o Bolsa Família e o Bolsa Verde não é o fim da linha para estas famílias.

No evento, realizado no Teatro Amazonas, cooperativas da agricultura familiar assinaram com o poder público e com redes privadas de supermercados contratos para vender seus produtos.

A Cooperativa Agroindustrial dos Produtores do Projeto de Assentamento Uatumã passará a fornecer para prefeitura de Manaus 730 toneladas (R$ 3,4 milhões) de banana, mamão, melancia, abacaxi, limão, laranja, cheiro verde, abóbora, macaxeira, couve, arroz, farinha de mandioca e farinha de tapioca para a merenda de 260 mil alunos de 430 escolas.

Uma rede de supermercados do Acre vai comprar mensalmente 174,8 toneladas de aves (R$ 742 mil ) da Cooperativa dos Fornecedores de Aves de Brasiléia (Agroaves), projeto apoiado pelo programa Territórios da Cidadania.

Esse é um dos focos do Plano Brasil Sem Miséria: geração de renda para as famílias dando apoio à comercialização dos produtos da agricultura familiar nas compras públicas, como os programas de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA), e nas redes privadas, como prevê o acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) para aumento da quantidade e variedade de produtos da agricultura familiar nas redes varejistas.
*osamigosdopresidentelula

Renault-Nissan anuncia investimentos.
Bendito IPI ! Bye-bye *Urubóloga !

 

Será que o Ghosn tem visto a Globo ? Ou perdeu o juízo ?
O presidente mundial da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, se encontra neste sábado, às 10h da manhã com a Presidenta Dilma Rousseff para anunciar novos investimentos no Brasil.

Estará acompanhado dos governadores Beto Richa, do Paraná, e Sérgio Cabral, do Rio.
Navalha
Mas, a Urubóloga não denunciou o Brasil à Organização Mundial de Comércio?
O que terá acontecido ?
Será que o Ghosn tem certeza de que não é melhor esperar o Brasil ser condenado na OMC ?
Paulo Henrique Amorim
 *urubóloga=miria leitoa

“The Occupy Wall Street Journal”


O movimento editará seu próprio jornal, para controlar sua própria notícia
Occupy Wall Street to Publish Newspaper to Control Their Message
& Kickstarter - Occupy Wall Street Media
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
O movimento Occupy Wall Street anunciou hoje que iniciará a publicação de seu próprio jornal, para impedir que a imprensa-empresa (e os blogs-empresa) definam o movimento.
O movimento Occupy Wall Street anunciou que está construindo um projeto “Mídia de Rua Occupy Wall Street” através de Kickstarter.
Photo-full
O novo jornal receberá o nome de The Occupy Wall Street Journal (E vamos ver como o tirano em decadência Rupert Murdoch engole essa).
O projeto parece ter brotado da obsessão, na imprensa-empresa, de ignorar ou desqualificar o movimento e definir a mensagem do movimento, lá mesmo, nos confins de um estúdio de televisão-empresa, atrás de um daqueles balcões de noticiário.
O jornal terá inicialmente quatro páginas, para dar a conhecer o que é o movimento Occupy Wall Street e poder enunciar claramente à opinião pública os seus princípios e demandas. A primeira edição está ambiciosamente prevista para chegar às ruas com tiragem de 50 mil exemplares.
Como se lê na página de Kickstarter, “Explicamos as questões e o modo como a assembleia geral opera na Plaza Liberty. Também daremos orientações de como contribuir e alistar-se. A ênfase sempre será conteúdo de boa qualidade, design, imagem e arte que faça valer o humor, criando leitura estimulante.”
E acrescentam: “Projetos futuros incluem edições mais longas do jornal, panfletos, material para usar como propaganda e muito mais.”
A meta é levantar 12 mil dólares para financiar o projeto. Atualmente, o The Occupy Wall Street Journal está sendo financiado por 72 doadores (e muitos estão contribuindo de outros modos – como escrever essa matéria [e traduzi-la!]. Em meia hora, conseguimos mais 15 doadores, e algumas centenas de dólares.)
Como se lê no projeto, “se até domingo, 9/10, tivermos conseguido pelo menos 12 mil dólares, o jornal sairá exatamente como está planejado.”
Clique em OccupyWallSt Media e contribua

Movimento Sem Terra (MST) do Brasil: ‘Apostamos na agroecologia e na produção familiar'

Via Adital
Sergio Ferrari
Colaborador de Adital na Suiça. Colaboração E-CHANGER
Adital
Tradução: ADITAL
· "Controlar toda a cadeia produtiva”
· "Novos desafios exigem outras formas de luta”
· "Dilma nos surpreendeu”
Com 400 mil famílias já assentadas, que obtiveram terras próprias em 24 Estados do Brasil, em seus 27 anos de existência, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é, hoje, um dos principais atores sociais de referência para a sociedade civil latino-americana. No entanto, os desafios futuros são grandes: "como fazer para que nos convertamos em uma real organização de massas e como adaptar-nos à nova realidade econômica e política que vive o país?, pergunta-se Salete Carollo, militante sem terra da primeira hora e atualmente membro da coordenação nacional do MST. Salete viveu quatro anos em um acampamento-ocupação (1992-1996). Atualmente, faz parte da Cooperativa de Produção Agropecuária de Tapes (RS), especializada em arroz biológico.
"A natureza da luta para os movimentos sociais do campo está mudando no Brasil”, analisa Salete, responsável pelo setor "Projetos Internacionais” do MST, durante uma recente viagem pela Europa.
Mudanças que obrigam, segundo a dirigente, a repensar os conceitos de fundo: a natureza do movimento; os métodos e táticas; a formação interna, bem como as prioridades, as políticas de aliança e o tipo de diálogo com o restante da sociedade.
Inovar as táticas
Se há alguns anos "nos confrontávamos com latifundiários nacionais, hoje devemos fazer frente a poderosas transnacionais estrangeiras instaladas em nosso território”.
Disputar a terra às grandes corporações "nos obriga a repensar a tática”. E por tal razão, o MST vem defendendo novas modalidades de mobilização. "A natureza da luta de classes está variando”, sustenta.
Hoje, as ocupações de terras não podem ser pequenas. "Se antes as fazíamos com 300 famílias, agora devemos programá-las com 3 mil famílias”. Dimensão que "deve assegurar-nos outra relação de força favorável para que possamos alcançar vitórias efetivas com nossas ações, reduzindo o número e melhorando a qualidade das mesmas”.
Essa visão exige também "uma articulação com outros atores sociais do campo brasileiro e daí a significação de promover a ação da Vía Campesina, que integra tanto o MST quanto outras organizações rurais”.
Além disso, na etapa atual, "devemos ocupar terras que estejam aptas para a desapropriação”. Isto é, que possam ser realmente entregues aos camponeses, "e não somente usar a ocupação como meio de pressão política como entendíamos em muitos casos até poucos anos atrás”.
Agrotóxicos, flagelo no Brasil
Complementando essa nova lógica, "é fundamental o diálogo ativo que já estamos implementando com setores urbanos, do mundo acadêmico e da cultura, com movimentos sociais da cidade, para conseguir uma articulação mais integral de nossos objetivos e lutas comuns”.
Por exemplo, explica a dirigente, o MST está preparando uma grande campanha para as próximas semanas, com o objetivo de denunciar os agrotóxicos. A campanha está fundamentada em uma investigação universitária que "prova que cada brasileiro consome em seus alimentos 5 litros de veneno por ano”.
Hoje, o Brasil é "o principal consumidor mundial de produtos tóxicos que chegam ao país como parte do pacote integral das grandes transnacionais dedicadas à agroexportação e que encontraram nos últimos anos a via livre para sua ação. Os males que ditos venenos produzem são sofridos tantos pelos camponeses quanto pelo consumidor que vive nas cidades”.
Por detrás desses desafios, um dilema de fundo para o MST: "passar de ser um movimento já consolidado que luta pela terra para ser uma organização de massas”, com todas as novas obrigações de ser atores econômicos e tentar controlar a cadeia integral da produção de alimentos.
"A surpresa de Dilma”
"Nos primeiros meses de Dilma Rousseff, que assumiu o governo no dia 1º de janeiro de 2011, sentimos um certo desencanto porque nossas reivindicações não eram escutadas. Víamos uma continuidade linear dos oito anos de Lula, que nunca incorporou em sua agenda nem a Reforma Agrária e nem as reivindicações mais sentidas dos sem terra”.
No entanto, após uma grande jornada de mobilização social em agosto passado –que aprofundou as jornadas de 8 de março e de 17 de abril- com 50 mil pessoas convocadas em Brasília, "fomos escutados pela nova presidenta”, que parece, agora, orientar uma mudança de política para o campo.
"Obtivemos avanços inesperados. Dilma incorporou o tema da Reforma Agrária em sua própria agenda pessoal. Decidiu liberar 400 milhões de reais –uns 220 milhões de dólares estadunidenses- para desapropriar parcelas a ser entregues aos sem terra. E aceitou uma proposta de Programa de Educação que exigíamos há anos sem obter resposta alguma. Inclusive, nesse ponto, foi além do que esperávamos. Nos surpreendeu!”, enfatiza Salete.
Sinais positivos que, no entanto, "não nos desmobilizam”. O desafio dos movimentos sociais em qualquer lugar do planeta é não ficar de braços cruzados esperando as promessas dos governos. Temos que mobilizar-nos para assegurar que estas se materializem. E não podemos esquecer que em nosso país continuam existindo mais de 100 mil famílias acampadas, em luta para conquistar suas terras”.
Apesar do projeto "desenvolvimentista” do novo governo brasileiro, "pensamos que Dilma entende que no campo não há somente espaço para o modelo agroexportador, privilegiado univocamente por Lula; mas, existe também lugar ára a produção familiar camponesa, promovida pelo MST. A única alternativa real e estratégica para combater a miséria e a marginalidade tanto rural quanto urbana no Brasil.
[*Sergio Ferrari
Colaboração de imprensa de E-CHANGER,
ONG suíça de cooperação solidária parceira do MST/Brasil]
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Dois modelos de agricultura em disputa
"Quando abrimos o debate na sociedade sobre o tipo de modelo de agricultura aparecem imediatamente reflexões sobre o valor da terra, o tipo de produção no campo e a necessidade da reforma agrária”, explica Salete Carollo.
"Nós contestamos o modelo que considera a terra como uma simples mercadoria, que se baseia no monocultivo, que vê na agroexportação seu principal objetivo e que despreza totalmente a natureza, o meio ambiente, o solo e o próprio ser humano.
Nossa proposta é a produção familiar agroecológica, que se sustenta na cooperação agrícola, com o necessário ingrediente da agroindústria.
Na atual etapa histórica da humanidade, o camponês não pode resistir no campo com o mesmo modelo que sempre tivemos. Isto é, produzir para sua subsistência e um pouco para o mercado local.
Para assegurar uma real opção alternativa, devemos ter em nossas mãos o domínio de toda a cadeia produtiva. Desde as sementes até a comercialização, passando pelo território necessário, pela transformação e pelos benefícios da produção.
Nessa linha, avançamos significativamente enquanto MST. Uma nova lei que rege o Brasil exige que 30% da alimentação que as crianças recebem nas escolas venha da agricultura familiar. Política de Estado que contribui para que essa cadeia produtiva possa desenvolver-se e consolidar-se.
E para isso, a formação técnica e, fundamentalmente, a formação política é essencial. Nosso trabalho no campo se integra em uma visão mais integral, em um projeto de vida social e política. A agroecologia impõe outra maneira de relação com a natureza e dos seres humanos entre si”. (Sergio Ferrari).

A guerra ao terror é uma falsificação

Paul Craig Roberts
Cartoon de McDonald. Na década passada, Washington matou, mutilou, deslocou e tornou viúvas e órfãos milhões de muçulmanos em seis países, tudo em nome da "guerra ao terror". Os ataques de Washington a outros países constituem agressão nua e impactam primariamente populações civis e infraestrutura – e, por isso, constituem crimes de guerra segundo a lei. Nazis foram executados precisamente pelo que Washington está hoje a fazer. 
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*GilsonSampaio