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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, abril 19, 2011

Médicos defendem maconha terapêutica



O lançamento mundial de um medicamento produzido à base de maconha pela farmacêutica britânica GW Pharma, e que será comercializado na América do Norte e na Europa pelo laboratório Novartis, reacendeu as discussões entre os especialistas brasileiros sobre o uso medicinal da droga no País. Por aqui, o princípio ativo do remédio (Sativex), usado para aliviar a dor de pacientes com esclerose múltipla, não é permitido.
O Brasil é signatário de tratados diversos que consideram a substância ilícita, o que dificulta inclusive o desenvolvimento de pesquisas científicas sobre as propriedades terapêuticas da planta e suas reações no cérebro.
Pesquisadores ouvidos pelo JT comparam a importância do estudo da cannabis sativa (nome científico da maconha) com a relevância do ópio para o desenvolvimento da morfina – medicamento essencial para o tratamento da dor aguda. E reforçam o argumento de que a possibilidade de uso medicinal não é sinônimo de liberação ou legalização da droga.

“O medicamento tem estudo clínico, existem proporções corretas das substâncias usadas, imprescindíveis ao seu funcionamento”, defende Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, médico psiquiatra do Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (Grea) da Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com Oliveira Júnior, ao contrário do remédio, a droga ilícita não tem padrões de equilíbrio entre os substratos terapêuticos e pode causar danos à saúde de quem a consome. “Pode ampliar a ansiedade, causar um estado depressivo e psicótico, com alucinações, e problemas pulmonares provocados pelo ato de fumar.”
Perspectivas
Estudos comprovam que a cannabis reduz os efeitos colaterais da quimioterapia, como náusea e vômito, estimula o apetite em pacientes com aids, pode ser usada para tratar o glaucoma e aliviar a dor crônica. “As perspectivas científicas mostram que vale a pena aprofundar os estudos sobre a planta”, avalia Oliveira Júnior.
O Sativex, por exemplo, não é vendido como cigarro – e sim na forma de um spray. Sua composição reúne apenas dois substratos da maconha: o delta9-tetraidrocanabinol e o canabidiol.
“Não causa mais ou menos dependência do que calmantes e antidepressivos. A dependência não é argumento considerável para proibir até mesmo a pesquisa”, diz Dartiu Xavier da Silveira, professor livre-docente em Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo.
Defensor da criação de uma agência reguladora para o setor, Oliveira critica a legislação restritiva brasileira e afirma que o preconceito trava a pesquisa de medicamentos que poderiam ser desenvolvidos até para tratar a dependência química.
“A questão não é proibir, mas controlar. Não se proíbe a morfina porque algumas pessoas fazem mau uso”, avalia. O psiquiatra lembra que não é necessário o plantio em terras brasileiras da maconha para os estudos. “Para pesquisa, podemos importar.”
Diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp, o psicofarmacologista Elisaldo Carlini também acredita que o Brasil está atrasado em relação às pesquisas sobre o potencial terapêutico da maconha por puro preconceito.
“No século passado, foi considerada droga diabólica e só nos últimos 30 anos é que se retomaram os estudos terapêuticos”, conta Carlini. De acordo com ele, pesquisas mostraram que o cérebro humano possui ramais de neurotransmissores e receptores sensíveis ao estímulo da cannabis. O sistema foi chamado de endocanabinoide, que, se cientificamente estudado e estimulado, pode levar ao alívio ou à cura de várias doenças.
Legislação
Até o momento, a legislação brasileira proíbe o consumo de qualquer medicamento à base de maconha. Mas uma decisão judicial pode autorizar seu uso em casos específicos.
A comercialização do Sativex ainda não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada pelo Jornal da Tarde, a agência não se manifestou sobre o assunto.*
*Cappacete

Dia de Indio



Comunidade árabe de Foz organiza ato de repúdio à revista Veja

 



Via Cebrapaz
A cidade paranaense de Foz do Iguaçu realizou, na noite de domingo (17), na sede da Sociedade Beneficente Islâmica, um amplo ato de repúdio contra a revista Veja, pelas acusações de suposto envolvimento da comunidade árabe da tríplice fronteira com o terrorismo. A cerimônia reuniu mais de 800 pessoas e contou com a participação do deputado federal, Protógenes Queiroz (PCdoB). Para o vereador da cidade, Nilton Bobato (PCdoB), “não é uma revista medíocre que vai abalar nossa relação (com a comunidade árabe), pelo contrário, nos une cada vez mais e nos fortalece para levantar esta bandeira da cultura da paz”, disse.
O ato que contou com a presença do vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro (PCdoB), do Xeque sunita Mohsin Al Husseini, do Xeque xiita Mohamed Khalil, e do militante e jornalista Aloizio Palmar, foi marcado por discursos que tiveram a tônica de resistência contra a opressão e perseguição promovida por grupos dominantes e imperialistas.
As ações de repúdio às acusações reiteradas da revista Veja em sua penúltima edição (3/4), sobre o envolvimento da comunidade árabe da tríplice fronteira com o terrorismo, repercutiram com uma dimensão incalculável em Foz do Iguaçu, onde vozes importantes, como a do deputado federal Protógenes Queiroz se somaram às manifestações contra as informações consideradas difamatórias e discriminatórias promovidas pela revista.
Protógenes foi convidado pela comunidade árabe de Foz do Iguaçu, após ter feito o pronunciamento no Congresso Nacional em defesa da comunidade árabe e em repúdio à matéria da Veja. Para o deputado, “este tipo de matéria não é feita de graça ou por diletantismo, mas patrocinada com o mesmo dinheiro usado para manter interesses espúrios”.
Protógenes, que já coordenou o escritório de Investigação da Codesul em Foz do Iguaçu, refuta as acusações de terrorismo na fronteira e afirma que a revista é quem pratica o terror contra os povos em favor de interesses imperialistas. “O Brasil abriga terroristas sim, mas não são os árabes; o terrorismo que existe em Foz é produzido pelos repórteres da Veja, patrocinados para escrever a matéria”, disse.
O deputado citou que cifras milionárias são utilizadas pelos Estados Unidos para financiar veículos de comunicação e implantar o terrorismo contra os povos árabes.
O vice-prefeito Chico Brasileiro também vinculou a chamada “fabricação” da matéria aos interesses dos grupos econômicos aliados ao interesses imperialistas, e situou na história o compromisso da editora Abril, que edita a Veja, com as elites entreguistas do país. “A primeira edição da revista Veja foi em 11 de setembro de 1968, a capa da revista, nesta primeira edição, foi justamente para defender a ditadura militar implantada na época, e para dizer que o Brasil vivia uma ameaça terrorista comunista. Esta foi a primeira edição e demonstra que de 11 de setembro de 1968 para abril de 2011, ela não mudou em nada, ela continua sendo o mesmo agente do imperialismo e do terrorismo internacional”, disse Brasileiro.

segunda-feira, abril 18, 2011

O depoimento de Dirceu em Amor e Revolução


Depoimento de José Dirceu em ‘Amor e Revolução’, do SBT, vai ao ar nesta quarta-feira


José Dirceu posa com Tiago Santiago e Reynaldo Boury no SBT
Há toda uma expectativa em torno de um dos depoimentos que vão ao ar no final dos capítulos da novela “Amor e Revolução”, do SBT, esta semana. Está prevista para esta quarta-feira (20) a exibição da entrevista que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, concedeu à equipe da novela escrita por Tiago Santiago. Ele relembrará os tempos em que foi preso pela ditadura por militar na UNE e o tratamento que recebeu do DOPS (Departamente de Ordem Social e Política) durante o governo militar. O político falou ainda sobre as cirurgias plásticas que precisou fazer para voltar ao Brasil.
Segundo produtores da trama, o depoimento de José Dirceu durou mais de uma hora e foi concedido num estúdio do SBT há cerca de um mês. A gravação foi conduzida pelo diretor Reynaldo Boury.
*luisnassif

Amor e Revolução - Depoimento de Jarbas Marques


*esquerdopata

Comico se não fosse trágico

VOTEM NO PSDB,O PARTIDO PROMETE CONSEGUIR A COPA 2014,AS OLIMPÍADAS 2016,CONSTRUIR E REFORMAR AEROPORTOS,FAZER A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO,A TRANSNORDESTINA E AUMENTAR A CLASSE MÉDIA EM 30 MILHÕES DE PESSOAS





AGUARDO ANSIOSAMENTE PELO "JN" DE HOJE,TERÃO ENTREVISTAS COM AÉCIO NEVES,FHC,BOLSONARO E ÁLVARO DIAS,INDIGNADO,COMENTARÁ.É DE CHORAR DE TANTO RIR !



Uns "goles" a mais, uma Land Rover e a confissão: Aécio é um dos dono de rádio


Matéria públicada ontem aqui no blog "Senador não pode ter rádio. A irmã do senador Aécio tem a concessão da rádio Arco Iris Ltda. Vamos imaginar que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.Mas, em nota à imprensa, a assessoria disse que o carro Land Rover que Aécio dirigia, quando foi parado na blitz da lei seca, era da empresa Arco-Iris da irmã"

Hoje no jornal O Estado de São Paulo" "Assessoria do senador confirmou que ele entrou na sociedade da Arco-Íris, gerida por sua irmã Andrea, em dezembro de 2010, dois meses depois de ser eleito. Ou seja, Aécio é um dos donos da rádio

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é "sócio" da Rádio Arco-Íris Ltda., dona do veículo Land Rover que ele dirigia no Rio ao ser parado por blitz da polícia na madrugada de domingo. Na ocasião, Aécio foi multado em R$ 957,70 por recusar-se a fazer o teste do bafômetro e em R$ 191,54 por estar com a carteira de habilitação vencida. O documento foi apreendido.

A assessoria do senador confirmou que ele entrou na sociedade da rádio, dirigida por sua irmã Andrea, em dezembro de 2010, dois meses depois de ser eleito senador. Segundo a assessoria, a mãe de Aécio, Inês Maria, que já era sócia de Andrea na rádio, comprou cotas dela e as repassou ao filho. Ele seria sócio minoritário da Arco-Íris, que detém uma franquia da Rádio Jovem Pan FM em Belo Horizonte. O Land Rover usado no Rio foi comprado por R$ 340 mil em novembro do ano passado em nome da empresa.

Concedida no governo José Sarney, a rádio existe desde 1987, quando recebeu a outorga do Ministério das Comunicações. A emissora está registrada com capital social de R$ 200 mil e, em 2010, faturou R$ 5,061 milhões.

Em novembro de 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, foi autorizada a transferência indireta da emissora por meio de portaria do Ministério das Comunicações. Quando a outorga foi concedida, faziam parte da sociedade Andrea e três sócios. Em 1996 saíram os dois sócios. O contrato de transferência foi publicado em fevereiro de 1997. Três anos depois, em 1999, a mãe dela entrou na sociedade.

No governo de Antonio Anastasia (PSDB), Andrea integra o Grupo Técnico de Comunicação Social e foi mantida no cargo de presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social.Informações do Estado

Tem "mato nesse coelho"

O veículo usado por Aécio Neves, no Rio, é um Land Rover comprado por R$ 340 mil. Entretanto, o carro pertence a uma empresa de Aécio cujo capital social é de R$ 200 mil e funciona em Belo Horizonte. É tudo muito estranho, no mínimo.

Como tem dito a propaganda do PSDB: Tem muita coisa errada por aí!!
*osamigosdopresidentelula

A Rainha do Sol e a morte das abelhas


Enquanto as indústrias continuam a poluir o planeta com os inebriante produtos químicos, os insectos polinizadores diminuem, o que não deixa dúvida quanto à loucura da civilização moderna.

A nossa capacidade de ouvir e responder adequadamente à crise do destes insetos vai determinar a sobrevivência das espécies: a espécie dos insectos e a nossa.

"Em 1923, Rudolf Steiner, cientista, filósofo e inovador social austríaca, previu que dentro de 80-100 anos, as abelhas do mel de abelhas teriam desaparecido."

Steiner acreditava que a industrialização traria as abelhas para o fim. Aparentemente estava certo. Nos últimos 20 anos, os EUA perderam entre 100.000 e 300.000 milhões de abelhas e o problema contagiou a Europa também. Enquanto as operações de apicultura industrializadas matam milhões de abelhas a cada ano, vários outros factores contribuem para o desaparecimento.

Esses insectos ficam doentes devido à falta de alimentação que seja diferente das dezenas de milhões de hectares de monocultura.
Ao ingerir culturas geneticamente modificadas, também ingerem micróbios OMG prejudiciais.

No entanto, são os agro-tóxicos que contribui mais para a dizimação desses insetos. Numa última tentativa para salvar a colmeia, algumas abelhas selam as células da mesma colmeia; células, todavia, que já contêm uma grande quantidade de agro-tóxicos. Por isso, mesmo estas colmeias acabam por morrer.

Em apoio ao ataque multidimensional da agro-industria, as omnipresentes empresas de comunicação adicionam poluição eletromagnética , causando a perda de orientação das abelhas (e das aves).

Aproveitando da desorientação e do enfraquecimento das abelhas, patógenos exóticos, como o ácaro Varroa importado pelo comércio globalizado, sugam o pouco de vida que ainda têm: assim presenciamos o colapso da abelha do mel e dos morcegos da América do Norte.

Podemos aprender a maioria dessas notícias na obra de Taggart Queen of the Sun: What are the bees telling us [Rainha do Sol: o que estão a dizer as abelhas, NDT], parte documental, parte love story filosófica, apresentada nos cinemas no passado dia 25 de Março, o filme premiado é também apoiado por um relatório:  Global Bee Colony Disorders and other Threats to Insect Pollinator [O transtorno global das colónias das abelhas e outras ameaças dos insectos polinizadores, NDT], lançado recentemente pelo UNEP, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Uma maneira segura de destruir um ecossistema é dizimar uma espécie, uma das quais parte a inteira rede de vida localizada. Os insectos polinizadores contribuem com 10% para a economia alimentar mundial, cerca de 218 mil milhões de Dólares (153 mil milhões de Euros) por ano.

Das cerca de 100 espécies de plantas que fornecem 90% dos alimentos do mundo, as abelhas polinizam 71, de acordo com o relatório do UNEP. Entre as 20.000 espécies de abelhas conhecidas no mundo, a abelha europeia Apis mellifera é a mais importante, "conseguindo" entre 33 e 82 mil milhões de Dólares por ano (22,8 - 57 mil milhões de Euros).

Então, enquanto assistimos ao espasmo da extinção do planeta (bem tratados no The Diversity of Life [A variedade da Vida, NDT] de Ed Wilson), é a abelha que agora merece mais atenção.

"As abelhas são as pernas das plantas", diz Michael Pollan em Queen of the Sun; têm co-evoluído de modo que o organismo séssil alimenta o aéreo, em troca da propagação. Se as culturas colapsarem, uma infinidade de espécies irão morrer de fome, incluindo os seres humanos.

Desde que haja insectos polinizadores, há também as plantas em flor. O efeito em cascata do colapso pode facilmente conduzir ao fim da Era dos Mamíferos.

Seria semelhante ao fim dos dinossauros, há 65 milhões de anos atrás. Os "lagartos terríveis" iriam ganhar por 100 milhões de anos. Apenas cerca de metade das espécies sobreviveram ao último espasmo de extinção, em particular os aligatores (jacarés) e os crocodilos.

Porém, a sobrevivência humana é difícil de garantir se 40% dos nossos recursos alimentares desaparecerem. Embora os aligatores e os crocodilos possam viver um ano ou mais sem comer (e este mecanismo de sobrevivência contribui largamente para a longevidade da espécie), os humanos não conseguem.

O relatório do UNEP lista oito razões para a desordem e o colapso da colónia: a destruição dos habitats, as espécies invasoras (como o ácaro parasita Varroa destructor), a poluição atmosférica, a poluição eletromagnética, os pesticidas e a poluição de outras substâncias químicas, os transporte industrial (resultando na morte de milhões de abelhas em cada ano), divisão da colónia e alimentação.

O relatório não menciona os transgénicos como um factor contribuinte para o declínio das abelhas, mas ataca as monocultura: 'É sempre difícil para os insectos polinizadores encontrar o pólen suficiente para obter todos os seus aminoácidos essenciais. Dessa forma pode enfraquecer o sistema imunológico dos insectos, tornando-os mais vulneráveis ​​a vários patógenos.

Em Queen of the Sun, muitos dos oradores não têm dúvidas. Quando as plantas são geneticamente modificadas, o processo é tão incerto que apenas uma das milhares células transmuta. O Dr. Vandana Shiva explica que devido a isso, deve ser adicionado aos genes antibióticos resistentes e ajudas virais: "Cada semente geneticamente projectado é um conjunto de bactérias, toxinas, ajudas virais."

Esse conjunto de elementos é transferido para os nossos estômagos (e para o estomago das abelhas), onde continua a operar dentro do hospede. Só que agora nós somos os hospede. As abelhas são hospedes. E as abelhas não se saem muito bem. A ciência tem demonstrado que um xarope de milho com alto teor de frutose, um produto OGM entregue às abelhas, inibe as funções genéticas imunizantes e desintoxicastes.

Queen of the Sun destaca o delicado equilíbrio entre os diferentes membros dum ecossistema, observando que a integridade genética é necessária para que o sistema possa funcionar. A fim de permitir que as abelhas (e as plantas em flor) possam dar o seu melhor, o DNA deve permanecer intacto.

Tanto o documentário quanto o relatório UNEP não deixam dúvidas de que o colapso dos insectos polinizadores é a questão mais urgente que a humanidade enfrenta hoje.
Ambos dão vários conselhos para a indústria alimentar e os indivíduos, incluindo: parar (ou reduzir significativamente) o uso de pesticidas e cresceu de maneira que não prejudique as abelhas, comprar productos orgânicos, fornecer um habitat com água  fresca e tornar-se um apicultor sustentável.

O relatório do UNEP observa que os esforços para a conservação dos insectos polinizadores devem incluir um habitat "ninho", dado que as necessidades dos estágios larvais são diferentes das do adulto alado.

Dado que o declínio das abelhas e dos morcegos é muito mais grave nos EUA, que tem a mais longa história no desenvolvimento dos transgénicos e no uso de produtos químicos agrícolas, parece óbvio qual o principal culpado.
E também é bom lembrar que as seis maiores empresas de agro-químicos Syngenta, Bayer CropScience, Basf, Monsanto, Dow AgroSciences e DuPont, difundem culturas geneticamente modificadas

Os insectos polinizadores marcam os pontos na guerra das empresas contra a natureza. Os pontos mostram que os pesticidas, a biotecnologia e os telemóveis estão a ganhar. A tragédia é que quando estes insectos morrerem, também as plantas morrerão e provavelmente acabará a Era dos Mamíferos.




Fonte: Globalresearch
Tradução: Informação Incorrecta