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sexta-feira, julho 02, 2010
quinta-feira, julho 01, 2010
Reforçando os laços com a África
Com o objetivo de reforçar as relações bilaterais do Brasil com países africanos, o presidente Lula embarca nesta sexta-feira (2/7) para a África, onde visitará seis países – Cabo Verde, Guiné Equatorial, Quênia, Tanzânia, Zâmbia e África do Sul. Veja nosso infográfico:
Infográfico: Thiago Melo
O primeiro compromisso do presidente brasileiro no continente africano é abertura da Cúpula Brasil-Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que será realizada no sábado (3/7) na Ilha do Sal, em Cabo Verde. No domingo (4/7), ainda em Cabo Verde, Lula participará de reunião bilateral com o presidente de Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanha.
Desde o início do governo do presidente Lula, a prioridade conferida à África passou a ser política de Estado, respaldada por ações concretas. Com base nas suas experiências bem-sucedidas, o Brasil deseja ser parceiro dos países daquele continente em projetos de desenvolvimento. A reunião deverá criar oportunidades para a cooperação para o desenvolvimento, investimentos e financiamento de projetos em campos como agricultura, infraestrutura e energias renováveis.
O segundo país africano a ser visitado pelo presidente Lula será a Guiné Equatorial, onde participará na segunda-feira (5/7) da cerimônia de abertura do Encontro Empresarial Brasil-Guiné Equatorial. Depois do evento, Lula se encontrará com o presidente do país africano, Teodoro Obiang Mguema Mbasogo.
Curso de Pós sôbre Marx
Parceria entre sindicato e universidade promove curso de pós sobre Marx
Uma parceria inédita na região Sul do país entre o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e a Faculdade Porto-Alegrense (FAPA) está oferecendo um curso de pós-graduação (em nível de especialização) sobre o pensamento de Marx. “No Brasil, só tenho conhecimento de curso similar na Unicamp. Também estamos sendo pioneiros ao aproximar a academia e o movimento sindical", diz Fábio Soares Alves, secretário-geral do SindBancários.
Redação
Uma parceria inédita na região Sul entre o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e a Faculdade Porto-Alegrense (FAPA) está oferecendo o curso de pós-graduação “O Pensamento Marxista Clássico e a Atualidade” (nível de especialização). A súmula do curso prevê a análise de textos clássicos do pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels e de alguns de seus principais herdeiros intelectuais. Os temas gerais que norteiam o curso são economia, política, filosofia, história, sociologia e o marxismo depois de Marx, no mundo e no Brasil. Segundo o secretário-geral do SindBancários, Fábio Soares Alves, trata-se de uma novidade na região Sul: “No Brasil, só tenho conhecimento de curso similar na Unicamp. Também estamos sendo pioneiros ao aproximar a academia e o movimento sindical”. Em sua justificativa, o projeto do curso afirma:O pensamento marxista jamais perdeu sua validade teórica de explicação da realidade social e histórica. Tampouco deixou de evoluir e de se aprofundar, como se depreende da sólida produção de acadêmicos ingleses, norte-americanos e alemães, entre outros. Desde o advento da globalização e, paradoxalmente, com o fim da Guerra Fria, o marxismo se tornou ainda mais atual e, inclusive, ao se libertar de certas vinculações políticas, vem voltando a ocupar um merecido lugar na academia. A título de exemplo, desde o advento da crise financeira internacional, O Capital foi uma das obras mais vendidas na Alemanha na categoria não-ficção. Há, ainda, um enorme desconhecimento e curiosidade de ler os próprios textos clássicos, pois muitas pessoas conheceram a teoria marxista através de intérpretes, na maioria das vezes críticos.
As inscrições vão até o dia 31 de julho e podem ser realizadas no Departamento de Formação do SindBancários (Casa dos Bancários, Rua General Câmara, 424, Centro, Porto Alegre) ou na Secretaria de Pós-Graduação da FAPA (Av. Manoel Elias, 2001, sala 1201, prédio 1). Bancários têm desconto de 10% no valor total do curso, que também é aberto aos interessados no tema.
As aulas iniciam em agosto, na Casa dos Bancários, e acontecerão nas segundas e quartas, das 19h20min às 22h50min. Estão previstas ainda duas cadeiras na quinta à noite e no sábado, das 8h20min às 11h50min. O custo é de uma parcela de R$ 260,40, paga no ato da inscrição, mais 18 parcelas no mesmo valor. O curso terá um total de 360 horas aula, com término previsto para setembro de 2011, e será ministrado pelos seguintes professores:
Analúcia Danilevicz Pereira (Dr. História/UFRGS)
Eder Silveira (Dr. História/UFRGS)
Eduardo Maldonado Filho (Dr. Economia/New School for Social Research,EUA)
José Miguel Quedi Martins (Dr. Ciência Política/UFRGS)
Luiz Augusto Faria (Dr. Economia/UFRJ)
Maria Aparecida Grendene de Souza (Me. Economia Política/UFRGS)
Luis Gustavo Grohmann (Dr. Ciência Política/IUPERJ)
Paulo Fagundes Visentini (Dr. História Econômica/USP – Pós-Doutorado na London School of Economics, Grã-Bretanha)
do Carta Maior
Derrocada do PIG Veja é nojenta
O PiG na berlinda: 80% dos brasileiros duvidam das notícias
Os resultados da pesquisa abaixo dão uma boa dica dos motivos que tem levado muitos articulistas e editores do PiG (Partido da imprensa Golpista) a atacar a blogosfera independente. É que, por causa do partidarismo pró-direita e anti-esquerda que eles insistem em tentar disfarçar, a vaca está indo para o brejo. A cada dia, enganam menos gente e, de quebra, ajudam a aumentar a audiência de quem trata os leitores com respeito assumindo publicamente suas convicções e ideologias políticas...
80% dos brasileiros duvidam das notícias
A maioria absoluta dos entrevistados (57,3%) consideram tendenciosas as notícias veiculadas. 15,5% consideram a Internet o meio preferencial para obter informações, contra 6,4% dos jornais impressos e 0,5% das revistas.
- por Luis Nassif, em seu blog
Encomendado pela Secom (Secretaria de Comunicação do Governo Federal), o «Relatório de Pesquisa Quantitativa – Hábitos de Formação e Informação da População Brasileira» mereceu pouquíssima análise da imprensa escrita, apesar de já ter inspirado anúncios da Rede Globo sobre pontos que lhe são favoráveis.
Dados interessantes da pesquisa:
- A TV aberta é de longe o meio preferencial para obter informações.
- 15,5% consideram a Internet o meio preferencial para obter informações, contra 6,4% dos jornais impressos e 0,5% (meio porcento) das revistas.
- 80% dos entrevistados acreditam muito pouco ou nada nas notícias veiculadas pela mídia.
46,1% dos entrevistados afirmaram que costumam ler jornais; 34,9% lêem revistas. Dos que lêem jornais, 24,7% afirmam ler diariamente – ou seja, 11,4% do universo pesquisado. 30,4% dos leitores de jornais – ou 14% do universo pesquisado – afirmam ler em média um dia por semana.
A maior parte dos leitores de jornais está na Região Sul (54,1%) e Sudeste (52,7%). No caso das revistas, Sudeste (39,4%), Sul (38,0%) e Centro-Oeste (37,6%). O menor índice de leitores de jornais está no Nordeste (27,7%) e dos de revistas na Região Norte (29,4%) e Nordeste (30,7%).
Veja é lida pela metade dos leitores de revistas. Em seguida, bem abaixo, Época e IstoÉ. Mas apenas 0,5% (meio porcento) considera as revistas como seu meio preferencial para obter informações.
A Internet já tem alta penetração. 46,1% dos maiores de 16 anos já acessam. Desses, 66,5% a partir de sua própria residência; desses 66,5%, 65% já possuem banda larga.
Nas faixas de renda mais elevadas (acima de 10 salários mínimos), o percentual de acesso à Internet chega a 79,7%. Entre o público mais jovem (16 a 24 anos) o percentual de acesso à Internet chega a 68,8%, caindo para 14,9% acima de 50 anos.
Interessante a avaliação sobre o papel das lideranças comunitárias. 15% dos entrevistados as consideram fonte de informação. Desse total, 45,6% confiam mais nas suas informações, contra 49,6% que acreditam que as informações dos meios de comunicação (incluindo rádio e TV) são mais esclarecedoras.
Credibilidade da mídia
E aí se entra na credibilidade da velha mídia.
A maioria absoluta dos entrevistados (57,3%) consideram tendenciosas as notícias veiculadas, contra 24,3% que acreditam em notícias isentas e imparciais.
Quanto se pergunta da credibilidade dos meios de comunicação, 72,1% afirmam acreditar muito pouco; 7,2% não acreditam nada. 18,8% acreditam muito.
A população que mais acredita na mídia é a do nordeste, com 28% considerando as notícias isentas e imparciais e 25,7% acreditando muito no que é dito.
Já no Sul, comente 19,9% consideram as notícias isentas e imparciais; e meros 10,5% acreditam muito no que é dito pelos meios de comunicação.
O curioso é que dentre os consumidores preferenciais da mídia – classes de renda mais elevadas - é maior a proporção dos que consideram as notícias em geral tendenciosas e parciais.
Não significa que não consumam as notícias – 82,9% as utilizam no cotidiano e 62% admitem que, algumas vezes, mudam seus pontos de vista a partir de informações dos meios de comunicação.
Outros 26,5% nunca mudam seus pontos de vista em função das informações transmitidas pelos meios de comunicação.
Os meios mais confiáveis
Quando instados a identificar os meios de comunicações mais confiáveis, 69,4% apontam a TV aberta e 7,2% a rádio.
Em seguida vem a Internet (6,5%) acima do jornal impresso (6,3%) e das revistas (0,9%).
a pesquisa completa no blog do Luis Nassif.
Vitória da democracia contra a censura: TSE confirma que internet é livre!
Os poodles raivosos da direita e seus papagaios amestrados na imprensa corporativa tem mais um motivo para estrebuchar de ódio além do naufrágio da candidatura de José Serra à presidência: os ministros do TSE negaram – por unanimidade – representação do MPE que atacava blogs pró-Dilma.
O relator, Ministro Henrique Neves, disse que “a internet é, sem dúvida, o maior espaço já concebido para o debate democrático”, aformando que os blogs e outros mecanismos são importantes veículos que permitem o debate de ideias e troca de informações o que é elemento essencial à democracia. "Manifestações de apoio, ainda que expressas, ou revelações de desejo pessoal que determinado candidato seja eleito, bem como críticas ácidas que não transbordem para a ofensa pessoal, quando emandadas de pessoas naturais que debatem política na Internet, não devem ser consideradas como propaganda eleitoral”, disse Henrique Neves.
Veja aposta na amnésia dos leitores
Reproduzo artigo de Pedro Saraiva, publicado no blog Viomundo:Impossível ler o semanário da elite conservadora e não se lembrar do “1984″ de George Orwell. Para quem ainda não o leu, o excelente livro, que ironicamente inspirou um dos mais lamentáveis programas de TV, o Big Brother, conta a história de um regime totalitarista que mantém sua vasta população completamente alienada através de atos como eliminar notícias, livros e documentos com informações do passado que possam ser constrangedoras para o “Partido” no presente, reescrevendo-os de modo a que se “adaptem” a nova realidade.
Na era da internet, apagar informações é impossível, mas a Veja arranjou um modo de criar a sua própria versão do “duplipensar”. Nem é preciso voltar à década de 1980 quando a revista fez ampla campanha pelo “Caçador de Marajás” para, tempos depois, descartá-lo como se não tivesse passado os últimos anos elogiando o jovem Governador de Alagoas. Basta olharmos para os últimos três anos e vamos encontrar indícios de que o semanário apresenta uma completa ausência de compromisso com o que escreve. Três exemplos simples:
1- Denise Abreu, a charuteira, mentirosa e oportunista da edição de 29.08.2007 virou testemunha acima de qualquer suspeita contra a então Ministra Dilma no caso da venda da Varig. Mesmo sem mostrar uma única prova, virou estrela da revista.
2- O promotor José Carlos Blat que em 15.02.2006 era tratado como promotor corrupto associado ao contrabandista chinês Law Kin Chong, virou o promotor herói do caso Bancoop ao investigar supostas doações ilegais à petistas.
3- O Ex-governador do DEM José Roberto Arruda era tratado em 15.07.2009 como governador modelo: moderno, honesto e bom gestor. Elogios, aliás, que foram frequentes em mais de um edição da Veja, já visando sua indicação ao posto de vice-presidente na chapa com José Serra. Depois da sua prisão pela Polícia Federal, desprezo completo pelo ex-aliado e silêncio sobre os elogios anteriores.
Pois hoje, ao procurar saber o que a revista teria preparado sobre o deputado Antônio Pedro Indio da Costa, descobri mais uma “adaptação” do passado. Diz a revista, agora em 30.06.2010, que Indio apenas namorou a filha do banqueiro Salvatore Cacciola, e que o inocente affair terminou no ano de 2000. Rafaella Cacciola era apenas mais uma na sua imensa lista de namoradas. O problema é que a mesma Veja, em 11.04.2001, não só mostrava que o casal ainda estava unido, como afirmava que eram casados e estavam de mudança para o Leblon. Em quem acreditar? Na Veja de 2010 ou na Veja de 2001?
Apenas alguns exemplos de como funciona a principal revista da Editora Abril. Para quem a assina, pouco importa se a guerra de hoje é contra a Eurásia ou a Lestásia, o importante e seguir repetindo ad nauseam o discurso do Grande irmão. Porém, para quem tem mais de dois neurônios, essas alterações da História, além de beirarem o ridículo, não são nada originais.
Em tempo: quem imaginaria ver a Veja defendendo Indio?
do Altamiro Borges
Veja aposta na amnésia dos leitores
Reproduzo artigo de Pedro Saraiva, publicado no blog Viomundo:Impossível ler o semanário da elite conservadora e não se lembrar do “1984″ de George Orwell. Para quem ainda não o leu, o excelente livro, que ironicamente inspirou um dos mais lamentáveis programas de TV, o Big Brother, conta a história de um regime totalitarista que mantém sua vasta população completamente alienada através de atos como eliminar notícias, livros e documentos com informações do passado que possam ser constrangedoras para o “Partido” no presente, reescrevendo-os de modo a que se “adaptem” a nova realidade.
Na era da internet, apagar informações é impossível, mas a Veja arranjou um modo de criar a sua própria versão do “duplipensar”. Nem é preciso voltar à década de 1980 quando a revista fez ampla campanha pelo “Caçador de Marajás” para, tempos depois, descartá-lo como se não tivesse passado os últimos anos elogiando o jovem Governador de Alagoas. Basta olharmos para os últimos três anos e vamos encontrar indícios de que o semanário apresenta uma completa ausência de compromisso com o que escreve. Três exemplos simples:
1- Denise Abreu, a charuteira, mentirosa e oportunista da edição de 29.08.2007 virou testemunha acima de qualquer suspeita contra a então Ministra Dilma no caso da venda da Varig. Mesmo sem mostrar uma única prova, virou estrela da revista.
2- O promotor José Carlos Blat que em 15.02.2006 era tratado como promotor corrupto associado ao contrabandista chinês Law Kin Chong, virou o promotor herói do caso Bancoop ao investigar supostas doações ilegais à petistas.
3- O Ex-governador do DEM José Roberto Arruda era tratado em 15.07.2009 como governador modelo: moderno, honesto e bom gestor. Elogios, aliás, que foram frequentes em mais de um edição da Veja, já visando sua indicação ao posto de vice-presidente na chapa com José Serra. Depois da sua prisão pela Polícia Federal, desprezo completo pelo ex-aliado e silêncio sobre os elogios anteriores.
Pois hoje, ao procurar saber o que a revista teria preparado sobre o deputado Antônio Pedro Indio da Costa, descobri mais uma “adaptação” do passado. Diz a revista, agora em 30.06.2010, que Indio apenas namorou a filha do banqueiro Salvatore Cacciola, e que o inocente affair terminou no ano de 2000. Rafaella Cacciola era apenas mais uma na sua imensa lista de namoradas. O problema é que a mesma Veja, em 11.04.2001, não só mostrava que o casal ainda estava unido, como afirmava que eram casados e estavam de mudança para o Leblon. Em quem acreditar? Na Veja de 2010 ou na Veja de 2001?
Apenas alguns exemplos de como funciona a principal revista da Editora Abril. Para quem a assina, pouco importa se a guerra de hoje é contra a Eurásia ou a Lestásia, o importante e seguir repetindo ad nauseam o discurso do Grande irmão. Porém, para quem tem mais de dois neurônios, essas alterações da História, além de beirarem o ridículo, não são nada originais.
Em tempo: quem imaginaria ver a Veja defendendo Indio?
do Altamiro Borges
PSDB perdeu a hegemonia,
porque é de São Paulo
José Serra não teve peito de enfrentar os DEMOS e entregou a vice-presidência a um ilustre desconhecido.
(Desconhecido, não da vereadora tucana do Rio, Andrea Gouvêa Vieira, que, hoje, no Globo, volta a dizer que Indio do Brasil favoreceu a Milano, uma vendedora de merendas superfaturadas – merendas e, não, ambulâncias amigo navegante)
José Serra não teve peito para fazer a chapa puro sangue com Aécio ou Álvaro Dias.
Por que ?
Por que ele teve que cair no colo do DEMO mais retrógrado, o da família Maia, do Rio ?
Por que ele não conseguiu seguir o caminho do meio do espectro político e fazer um vice do PSDB ?
Por que o PSDB não conseguiu ser PSDB ?
Com um vice do PSDB ou com Aécio na cabeça da chapa ?
Numa ou noutra hipótese, o PSDB não teria ido para a direita, mas ficaria no centro.
Aécio seria pós-Lula sem rancor, sem despotismo.
Um PSDB/PSD.
Serra é o PSDB/UDN.
Como diz um mineiro ilustre: Serra é o último autoritário.
Mais do que isso.
Serra é de São Paulo.
E, para o resto do Brasil, tucano de São Paulo significa “direita”, significa “arrogância”, significa “pavor de nordestino”, significa “elite”: o Brasil é São Paulo e o resto é o resto.
Como diz Fernando Lyra, sábio pernambucano: São Paulo não pensa o Brasil.
São Paulo dos tucanos não precisa do Brasil.
O Brasil é que precisa deles.
E eles não devem satisfação a ninguém.
Fazem o que bem entendem.
O PiG (*) é deles.
O PiG (*) é a oposição quando eles não querem ser.
Os tucanos de São Paulo (com o PiG) jogaram o Brasil no colo do neoliberalismo, como fez o Farol de Alexandria vulgo FHC.
Compraram um segundo mandato.
E governaram com e para o PiG.
Serra é tudo isso e mais vinte.
Porque Serra é um neoliberal por dentro e um Putin por fora.
Serra é São Paulo na veia.
Serra é tucano de São Paulo na veia.
Serra e FHC jogaram o PSDB na direita.
Jogaram o PSDB no colo do DEMO.
E lá morrerão.
(Mas, os Maia, não.)
O Brasil cansou do paulistismo.
Paulo Henrique Amorim
Recomenda-se a leitura da sempre excelente Maria Inês Nassif, no Valor, pág. A4, sobre a batalha do vice: “Sem sorte, sem arte e sem bater um bolão” (ou leia aqui).
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
do Conversa Afiada
Desrespeito a Nação
Santayana e o vice:
é um menosprezo pela nação
O Conversa Afiada reproduz texto de Mauro Santayana, publicado na página A2 do Jornal do Brasil.
Menosprezo pela nação
Por Mauro Santayana
Os candidatos à Presidência da República e seus partidos têm o dever de respeitar as instituições e, com elas, a nação. Cabe-lhes meditar a República, refletir em sua história, respeitar o seu povo. Não se apresentam ao país para uma experiência mas, sim, para reivindicar a mais alta missão a que pode aspirar um homem público. Ao apresentar-se, tendo em vista que a vida de cada um de nós é mera concessão do acaso, é do mandamento constitucional que seu nome seja acompanhado de um eventual substituto, o candidato à Vice-Presidência. O candidato à Vice-Presidência terá que ser uma pessoa preparada para, em caso de vacância, ocupar o cargo com a mesma respeitabilidade e competência do titular.
Memento mori, é a advertência dos velhos sábios. Todos nós iremos morrer, e a morte chegará quando não saberemos. Em um segundo, estamos vivos; no segundo seguinte já nada somos.
A Constituição de 1946 estabeleceu, sabiamente, que os vice-presidentes da República seriam eleitos isoladamente. Partia-se da razão lógica de que sua escolha era tão grave quanto a do presidente. Em qualquer momento, no caso de vacância do titular, o vice assumiria ungido da mesma legitimidade popular do presidente. Foi assim que, nas eleições de 1960, o povo escolheu entre Milton Campos, o candidato oficial da UDN, que tinha como postulante ao Planalto o instável Jânio Quadros, e João Goulart, o candidato da coligação PSD–PTB. Os eleitores elegeram Jânio e João Goulart, preferindo o jovem herdeiro de Vargas ao político mineiro. “A que o senhor atribui a derrota?” – um repórter de Belo Horizonte perguntou a Milton. E ele, em seu ceticismo montanhês, respondeu com a voz resignada: “Ao fato de que tive menos votos do que o outro”.
Entre as alterações absurdas do período militar houve a da eleição do presidente e seu vice em uma só votação, sob o pretexto de que assim ocorre nos Estados Unidos. Mesmo ali, esse costume não é o melhor. Uma das razões (e não a principal) da recente derrota republicana foi a escolha da desconhecida governadora do Alasca, Sarah Palin, para companheira de chapa de McCain. O candidato a vice-presidente só ocupará a Presidência, efemeramente, no caso de viagem do titular ao exterior. Mas passará a ser plenamente o chefe de Estado, no caso de impeachment ou no caso indesejável, mas sempre possível, da morte do titular. Ao eleger, com o titular, o vice-presidente, os eleitores estão escolhendo um presidente. Os candidatos à Presidência da República ofendem a nação ao se pressuporem invulneráveis à morte durante o mandato a que aspiram.
A situação escolheu o paulista Michel Temer seu candidato a vice. Se Temer fosse candidato à Presidência, dificilmente chegaria aos votos que obterá Marina Silva. A própria Marina Silva encontrou seu companheiro de chapa, em financiador de sua campanha, um industrial, também paulista, pessoa só conhecida entre seus amigos empresários. Agora, o PSDB, depois de não conseguir administrar o desentendimento com os conservadores, a eles se submete e aceita o nome do carioca Índio da Costa, deputado federal de 40 anos, indicado pelo ex-prefeito Cesar Maia.
Mais uma vez – e estamos pensando, sim, no nó górdio de 1930 – os políticos de São Paulo, a fim de conservarem a hegemonia sobre o país, perdem o bom-senso e, ao perdê-lo, desprezam a nação. É preciso que a cidadania exija, nas ruas, se for necessário, reforma constitucional que devolva ao povo o direito de escolher diretamente os vice-presidentes, e, entre outras medidas, acabe com a esdrúxula figura dos suplentes de senadores.
do Conversa Afiada
Serra só viu Índio uma vez…
Li ontem à noite, estarrecido, a nota da agência Reuters, informando que Serra admitiu ter visto seu candidato a vice, o deputado Índio da Costa, uma única vez, assim mesmo durante a transmissão do jogo Barasil e Coreia, 15 dias atrás.
Até então, o único contato que tinham tido foi por um curriculo que Índio mandou a ele, por ordem de Cesar Maia, que recebeu aquelas resposta de “cartinha padrão” dizendo que fosse em frente, jovem promissor, etc…
Leiam só, porque você não vão ver isso com destaque nos jornais:
“O deputado democrata de primeiro mandato Indio da Costa (RJ) acordou nesta quarta-feira candidato a deputado federal e vai dormir postulante a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB) sem nunca ter conversado por mais de 15 minutos com o candidato.
Aos 39 anos, disse que sua missão nesta campanha será conseguir o apoio do eleitorado jovem do país.
A única vez que trocou palavras com Serra foi na estreia do Brasil na Copa contra a Coreia do Norte, neste mês, quando os dois falaram das necessidades do Estado do Rio.
Quando o deputado Fernando Gabeira (PV) estava em dúvida se concorria ao governo do Estado do Rio, o ex-prefeito Cesar Maia (DEM) cogitou a indicação de Indio da Costa. O deputado então enviou a Serra um texto de duas páginas com propostas para o Rio e uma apresentação pessoal.
Após a definição de Gabeira pela candidatura ao comando do Estado, Indio da Costa recebeu de um emissário um comentário de Serra de que tinha achado o aliado um jovem de ideias modernas.”
Ninguém escolheria assim um candidato a vice. Se Índio está lá, é porque eles sabem que é um nome só para constar.
Vice de Serra quis punir quem dá esmola
Imagine uma senhora caminhando pela rua e se deparando com uma outra mulher, muito pobre, pedindo esmolas. Comovida pela situação, que nenhum de nós gostaria de ver alguém passar, a senhorinha abre a bolsa e oferece um trocado, sugerindo que o dinheiro seja usado para comprar um alimento para a criança. Mas eis que surge um guarda municipal, interpela a solidária senhora e avisa: a senhora está multada!
Pois foi exatamente isso que o vice “mauricinho” de José Serra propôs quando foi vereador no Rio de Janeiro. Em projeto de lei (nº 558), de 1997, obviamente rejeitado, Índio da Costa tentou proibir o ato de esmolar no município.
E como pretendia que o poder público proibisse o ato de esmolar? “Aquele que for apanhado esmolando, será recolhido a albergue ou centro de atendimento”. E “quem doar esmola pagará multa a ser definida pelo Poder Executivo”.
Se o mendigo ficasse lá, deitado na rua, sem pedir esmola, não seria atendido pelo poder público. Afinal, a lei previa que fosse recolhido para albergue aquele que fosse apanhado esmolando. E o cidadão compungido pela miséria humana ficava tolhido de tentar ajudar, mesmo que momentaneamente, aqueles que mais necessitam.
Na justificativa apresentada para seu edificante projeto, Índio da Costa afirmava que a mendicância vinha se acentuando a cada dia, com “famílias inteiras molestando os transeuntes com pedidos insistentes e até ameaçadores”.
O jovem vereador, externando desde cedo sua ideologia de direita, tachava a mendicância de “vício” e dizia que “tais indivíduos fazem desse ato sua profissão.”
A Índio não interessava as causas da pobreza e a desestruturação que provoca em famílias inteiras. Como uma Sandra Cavalcanti de calças curtas, devia, no fundo, sonhar com um tempo onde a indiferença dos governos permitiu acontecerem monstruosidades como aquelas do Rio da Guarda. Não se dá conta que essa enorme quantidade de pessoas em situação limite foi acumulada em décadas de estagnação econômica que, além de eliminar o emprego, tirou de muita gente a fé no trabalho como ferramenta de uma vida digna. Décadas num país que crescia a taxas ínfimas, comandado por uma coligação entre seu partido e os tucanos.
Seu projeto reacionário teve vida curta, assim como sua irresponsável candidatura a vice-presidente, que termina derrotada em quatro meses, se é que sobrevive até lá.
do Tijolaço
Reaça sem noção
"A atriz Glória Pires disse que chorou ao assitir a estréia de Lula, o filho do Brasil... Nós estamos chorando há oito anos" (!?)
Nós quem?
Não adianta perguntar ao vj que fez tal piada inteligentíssima, Bento Ribeiro, que apresenta diariamente este programa, visivelmente brisado. Nosso apresentador apenas lê o TP, além de ser um indivíduo completamente alheio a realidade. Aliás, alheia a realidade está a direção da MTV, caçulinha da famiglia Civita, falando há uma classe média igualmente abestalhada, que segue bovinamente uma imprensa perdidona, pra lá de Kandahar. Se o PIG fumou algum bagulho, deu brisa ruim...
do comtextolivre
quarta-feira, junho 30, 2010
Orgulho Humildade Justiça Social
Jovens médicos formados pelo ProUni derrubam preconceitos e são motivo de orgulho
Visivelmente emocionado com a presença de 218 formandos em medicina que estudaram com bolsas do ProUni, o presidente Lula afirmou estar diante da foto de sua vida (ver vídeo acima), em cerimônia realizada nesta quarta-feira (30/6) em Brasília. Os jovens presentes, que se formaram superando preconceitos e todo tipo de obstáculo, são grande motivo de orgulho para qualquer governante, disse Lula durante o evento, que marcou o início do seminário Perspectivas Profissionais na Área de Saúde, realizada em Brasília.
Muitos criticaram o ProUni, afirmando que o programa nivelaria por baixo a educação brasileira, num preconceito injustificável, criticou o presidente, lembrando que uma avaliação feita pelo Ministério da Educação comprovou que alunos do ProUni tinham desempenho superior a outros estudantes universitários em 15 áreas avaliadas. “Eles foram precocemente rejeitados por uma parte preconceituosa da elite brasileira”, criticou o presidente.
Não sei se até o dia 1º de janeiro vamos ter outra fotografia mais bonita do que essa para justificar a nossa passagem pelo governo. Porque o Brasil historicamente foi governado e pensado para atender uma pequena parcela da sociedade. Dava-se de barato que uma parte da sociedade tinha direitos e que poderiam fazer curso de doutorado, de graduação e de mestrado, e outra parte que estava predestinada a terminar o ensino fundamental, com muito custo fazer o secundário, e muito mais custo ainda arrumar um emprego.
Ouça aqui a íntegra do discurso: