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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 31, 2010

Boicote a Israel vamos acabar com a guerra lá a sociedade mundial unida pode


Zionist Terrorism in Cyberspace
Our web-site was closed down, read what happened

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Eye Witness To Massacre
Moving account of Sabra-Shatila Massacre

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Sports Boycott of Israel - Includes information on upcoming sports fixtures featuring israeli participation - target details with sample letters, etc

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Handy Brochure with Boycott List

BOYCOTT ISRAEL A5 FLYER

A5 flyer with eye-catching cover and on the back information on Estee Lauder, Marks & Spencer and Timberland

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BOYCOTT ISRAEL e-CARDS



Six "Boycott Israel" e-cards are now

descontração

A TV GLOBO ACABA DE INFORMAR QUE O IBOPE DEU COMO CERTO QUE SERRA SERÁ O PRESIDENTE DO DATAFOLHA




“Quem disse que o crime não compensa? (…) O Departamento da Justiça [dos EUA] resolve as acusações criminais utilizando acordos adiando processos






A Banca e a liberdade comercial…
Da Droga

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Jorge Cadima*

“Quem disse que o crime não compensa? (…) O Departamento da Justiça [dos EUA] resolve as acusações criminais utilizando acordos de adiamento do processo, em que o banco paga uma multa e promete não voltar a violar a lei». Para os banqueiros não há pistolas taser…”

A Wells Fargo, uma das maiores instituições financeiras dos EUA, confessou em tribunal que a sua unidade bancária Wachovia «não havia monitorizado e participado [às autoridades] suspeitas de lavagem de dinheiro por parte de narco-traficantes» (Bloomberg, 29.6.10).

O montante do «lapso» é estonteante: 378 mil milhões de dólares. Trata-se de dinheiro proveniente de «casas de câmbio» mexicanas nos anos 2004-07. A notícia acrescenta que «o Wachovia habituara-se a ajudar os traficantes de droga mexicanos a movimentar dinheiro».

Martin Woods, ex-chefe do combate à lavagem de dinheiro no Wachovia em Londres informou o banco e as autoridades do que se passava. «Woods disse que os seus patrões mandaram-no estar calado e tentaram despedi-lo».

Qual foi a penalização do banco? Pagou 160 milhões de dólares de multa («menos de 2% dos seus lucros de 12,3 mil milhões em 2009») e prometeu melhorar o sistema de vigilância. Se o fizer, «o governo dos EUA deixará cair todas as acusações contra o banco em Março de 2011, segundo o acordo alcançado» (Bloomberg 7.7.10).

Quem disse que o crime não compensa? É sempre assim: «Nenhum grande banco dos EUA – incluindo a Wells Fargo – foi alguma vez formalmente acusado de violar a Lei dos Segredos Bancários ou qualquer outra lei federal. Em vez disso, o Departamento da Justiça resolve as acusações criminais utilizando acordos de adiamento do processo, em que o banco paga uma multa e promete não voltar a violar a lei». Para os banqueiros não há pistolas taser…

Entretanto, o México desintegra-se na violência que «já matou mais de 22 000 pessoas desde 2006» (Bloomberg, 7.7.10). A carnificina – e a catástrofe social – não suscitam campanhas indignadas.

Fosse na Venezuela, já haveria inflamados comentaristas a invectivar contra o «Estado falhado» e exigir «intervenções humanitárias». Mas aqui, não.

Talvez porque «o Wachovia é apenas um dos bancos dos EUA e Europa que têm sido utilizados para lavar dinheiro da droga». Ou porque, como afirmou o chefe do Gabinete da ONU sobre Droga e Crimes (UNODC), no auge da crise do sistema financeiro em 2008 «em muitos casos o dinheiro da droga era o único capital de investimento líquido. […] empréstimos inter-bancários eram financiados pelo dinheiro da droga e outras actividades ilegais. Houve sinais de que alguns bancos foram salvos desta forma» (Observer, 13.12.09).

Os EUA estão numa escalada militar maciça na América Latina. O pretexto oficial é o combate ao narcotráfico. Mas há um longo historial de ligação das intervenções dos EUA com os tráficos de vária ordem.

Foi assim na Nicarágua, no Kosovo, com o regime colombiano. É assim no Afeganistão. País que, segundo o relatório UNODC de 2010 «é responsável por cerca de 90% da produção ilícita de ópio nos últimos anos». Na página 38 há um gráfico eloquente.

Praticamente inexistente até 1980, a produção afegã de ópio cresceu de forma acentuada nos anos da ingerência imperialista. A grande excepção foi 2001, o ano antes da invasão, quando os talibã no poder erradicaram mais de 90% da produção. Depois da ocupação EUA/NATO foram batidos todos os recordes de produção.

Grandes alvos do tráfico de droga são os países vizinhos: a Rússia «livre» é hoje «o maior mercado nacional de heroína afegã, um mercado que se expandiu rapidamente desde a dissolução da URSS». E também as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, o Paquistão, a região oriental da China e o Irão.

O relatório da ONU elogia o papel deste último país no combate ao tráfico. «São frequentes os combates mortíferos entre tropas iranianas e traficantes, como é evidenciado pelos milhares de baixas sofridas pelos guardas fronteiriços iranianos nas últimas três décadas». Entre 1996 e 2008 o Irão «é responsável por mais de dois terços das apreensões de ópio a nível mundial» e cerca de um terço das apreensões de heroína.

Em meados do Século XIX o imperialismo britânico desencadeou as duas Guerras do Ópio contra a China, em nome da «liberdade de comércio»… do ópio. Parece que os EUA lhe querem seguir o exemplo.

* Professor da Universidade de Lisboa e analista de política internacional.

Este texto foi publicado em Avante nº 1.913 de 28 de Julho de 2010

Mais leitura sobre o assunto:

Combate ao narcotráfico é só cortina de fumaça?

Ou clique no marcador ‘narcotráfico’ logo aí embaixo

Terror em Natal e o Tasso






O jogo pesado do Rio Grande do Norte

Por Julio Cesar Macedo Amorim

Carta Capital n˚ 607

Da Coluna Andante Mosso – por Mauricio Dias

Jagunçada

Ailton Medeiros, jornalista com atividade em Natal, está às voltas com os podres poderes locais. Ele mantém, com correção e coragem, um blog que é um dos poucos espaços independentes no Rio Grande do Norte. O Estado, como se sabe, é controlado politicamente pela família Maia (DEM), cuja expressão máxima é o senador José Agripino Maia, e pela família Alves (PMDB), que tem como representante maior o senador Garibaldi Alves. Os textos virtuais de Medeiros incomodam muito. O incômodo gera reações e, às vezes, ameaças de violência como a que foi registrada por ele numa das delegacias do estado e, também, junto à Polícia Federal, feita pelo pecuarista milionário José Bezerra Jr. Bezerra Jr., chamado de Ximbica processa o jornalista que o chamou de jagunço. O senador Ximbica ganhou fama recente quando chamou Carlos Minc, então ministro do Meio Ambiente, de "viado" e "maconheiro". Verbetes do Aurélio, de Aulete ou de Houaiss não enquadrariam isso como jagunçada?

ASSIM É O PSDB.

Estive lendo sobre a CPI da PETROBRÁS. Li que o PSDB foi o autor do requerimento. Depois disso, fui levado a acreditar que os políticos desse partido estão querendo mostrar ao País que são honestos.
Aos freqüentadores desse blog, assusta-me figuras do PSDB assinando CPI. Dentre elas, destaca-se Tasso Jereissati.

Esse cidadão tem processo no Supremo por desvio de dinheiro público. Ele faliu o Banco do Estado do Ceará - BEC. O Banco Central fez uma auditoria e seguiu os cheques dos falsos empréstimos feitos pelo BEC, e comprovou que os beneficiários foram os financiadores da campanha dele, Tasso Jereissati, ao Senado. Segundo consta, foi quase um bilhão de reais.

Em virtude disso o Banco do Estado do Ceará - BEC faliu. Após a falência, o banco foi federalizado pelo famigerado FHC. Quer dizer, um governador assaltou um banco e a União (ou seja, nós brasileiros) assumimos os prejuízos do roubo. O jornal Tribuna da Imprensa, na coluna do Hélio Fernandes, destacou esse fato. O processo contra o Senador Tasso Jereissati dorme aos pés de seu, agora, compadre Gilmar Mendes.
Tem mais: na privatização da Companhia de Eletrificação do Ceará-COELCE, empresa de eletrificação do Governo do Estado do Ceará, privatizada por ele, Tasso Jereissati, aconteceram fatos escabrosos que os políticos e a justiça do Ceará, sequer tocam no assunto. Alguns políticos por medo. Outros, da justiça, por medo também.

O primeiro fato é sobre o dinheiro da privatização: o cearense não viu nem a cor desse dinheiro. Ainda sobre a privatização da COELCE, outro fato estranho chamou a atenção dos cearenses. Prestem atenção para esse fato mais que inusitado.

A COELCE possuía um Centro de Treinamento localizado no Bairro João XXIII, uma área muito valiosa de, aproximadamente, 6,0ha. (Vejam a foto no Google Earth posição 3º. 46`06,65”S, 38º. 35`04,39 O) ANTES da privatização da COELCE, o governo do Estado repassou para uma associação dos servidores da companhia aquele imóvel. Concluída a privatização, o valioso imóvel, que deveria ter sido incluído na venda, MILAGROSAMENTE, apareceu nas mãos do grupo do governador e hoje é a sede de sua universidade, cujo reitor é seu braço direito e ex-Secretário dos Recursos Hídricos José Liberato Barroso.
O agora senador Tasso Jereissati aparece assinando pedido CPI. Coisa que, como governador, NUNCA permitiu ser feito para apurar a privatização da COELCE.

ASSIM É O PSDB.

Fonte: blogdoprotogenes. com.br

By: Juntos Somos Fortes

Comentário do Contexto:
Para quem não lembra, este é aquele senador que declarou: Tenho jatinho, porque posso!

doluisnassif