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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, outubro 26, 2010
SS erra defendeu a Petrobrax do PSDB...E quer privatizar a Petrobras do Brasil
PS do Viomundo: Eu era repórter da TV Globo, na época. Fui cobrir o evento de lançamento da campanha de troca de nome na sede da Petrobras. Não era ação de um subalterno. É só conferir as imagens da época.
Serra, o homem do trololó e do chororô. Ontem no debate partiu para o ataque, foi agressivo e sem educação. Pior, mostra que não respeita mulher. Novidade? Nenhuma. Nem a própria mulher ele defendeu no debate passado. Serra levou a levou a pior. Dilma mostrou que está preparada para presidir o Brasil. Serra nada respondeu, enrolou o tempo todo. “Agora, quando Serra falar de Cardeal, a Dilma pode falar que o governo francês investiga o caso Alston”. No final, Serra agradeceu a presença da Dilma, mas sua própria presença não aconteceu. Mostrou ser um candidato totalmente sem conteúdo e não conseguiu se defender quando acusado de querer privatizar a Petrobras. Na área de segurança Serra nada mostrou e ainda esqueceu que o PCC dominou São Paulo governando o estado.
Quem disse que a Petrobras não mudou de nome? Serra é mentiroso!
"Petrobrax": a marca do Brasil Tucano Pefelista"
Um dos momentos mais tristes do governo tucano pefelista de FHC foi sua tentativa de iniciar um processo de privataria contra o maior patrimônio público brasileiro: a Petrobrás.
A sociedade civil se levantou impedindo mais este crime lesa-pátria. O jornalista Janio de Freitas, em janeiro de 2001, denunciava. "A necessidade comercial de mudança do nome Petrobras para PetroBrax em nada serviria às atividades da Braspetro e aos produtos BR. Mas, os fantásticos R$ 100 milhões constituiriam um negócio com muitas serventias. Como osR$ 2,7 milhões que, em acesso de modéstia, a ‘consultoria de comunicação’ diz ter gasto na operação frustrada."
Ainda, Janio: "O acionista majoritário e controlador da Petrobras é o Estado, logo, o uso dos recursos financeiros da estatal interessa ao patrimônio público e ao Tesouro Nacional. Parlamentares, Tribunal de Contas da União e, se acionado, o Ministério Público são encarregados de verificar o que o governo e seus prepostos fazem com o dinheiro público em poder da Petrobras e de estatais em geral."
Leia: Leia o clipping e mais Leia o clipping e mais Leia o clipping Leia o clipping dos jornais e veja; A Petrobras de Serra, FHC e PSDB, era chamada na época de "Escândalobrás"
*amigosdoPresidenteLula
segunda-feira, outubro 25, 2010
FHC é um fracasso. Comparação com o Lula é de dar pena !
Carta aberta a Fernando Henrique Cardoso
O plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999. Outro mito é que seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Um governo que elevou a dívida pública do Brasil de 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? O artigo é de Theotonio dos Santos.
Theotonio dos Santos
Meu caro Fernando,
Vejo-me na obrigação de responder a carta aberta que você dirigiu ao Lula, em nome de uma velha polêmica que você e o José Serra iniciaram em 1978 contra o Rui Mauro Marini, eu, André Gunder Frank e Vânia Bambirra, rompendo com um esforço teórico comum que iniciamos no Chile na segunda metade dos nos 1960. A discussão agora não é entre os cientistas sociais e sim a partir de uma experiência política que reflete contudo este debate teórico. Esta carta assinada por você como ex-presidente é uma defesa muito frágil teórica e politicamente de sua gestão. Quem a lê não pode compreender por que você saiu do governo com 23% de aprovação enquanto Lula deixa o seu governo com 96% de aprovação. Já discutimos em várias oportunidades os mitos que se criaram em torno dos chamados êxitos do seu governo. Já no seu governo vários estudiosos discutimos, já no começo do seu governo, o inevitável caminho de seu fracasso junto à maioria da população. Pois as premissas teóricas em que baseava sua ação política eram profundamente equivocadas e contraditórias com os interesses da maioria da população. (Se os leitores têm interesse de conhecer o debate sobre estas bases teóricas lhe recomendo meu livro já esgotado: Teoria da Dependencia: Balanço e Perspectivas, Editora Civilização Brasileira, Rio, 2000).
Contudo nesta oportunidade me cabe concentrar-me nos mitos criados em torno do seu governo, os quais você repete exaustivamente nesta carta aberta.
O primeiro mito é de que seu governo foi um êxito econômico a partir do fortalecimento do real e que o governo Lula estaria apoiado neste êxito alcançando assim resultados positivos que não quer compartilhar com você… Em primeiro lugar vamos desmitificar a afirmação de que foi o plano real que acabou com a inflação. Os dados mostram que até 1993 a economia mundial vivia uma hiperinflação na qual todas as economias apresentavam inflações superiores a 10%. A partir de 1994, TODAS AS ECONOMIAS DO MUNDO APRESENTARAM UMA QUEDA DA INFLAÇÃO PARA MENOS DE 10%. Claro que em cada pais apareceram os “gênios” locais que se apresentaram como os autores desta queda. Mas isto é falso: tratava-se de um movimento planetário.
No caso brasileiro, a nossa inflação girou, durante todo seu governo, próxima dos 10% mais altos. TIVEMOS NO SEU GOVERNO UMA DAS MAIS ALTAS INFLAÇÕES DO MUNDO. E aqui chegamos no outro mito incrível. Segundo você e seus seguidores (e até setores de oposição ao seu governo que acreditam neste mito) sua política econômica assegurou a transformação do real numa moeda forte. Ora Fernando, sejamos cordatos: chamar uma moeda que começou em 1994 valendo 0,85 centavos por dólar e mantendo um valor falso até 1998, quando o próprio FMI exigia uma desvalorização de pelo menos uns 40% e o seu ministro da economia recusou-se a realizá-la “pelo menos até as eleições”, indicando assim a época em que esta desvalorização viria e quando os capitais estrangeiros deveriam sair do país antes de sua desvalorização, O fato é que quando você flexibilizou o cambio o real se desvalorizou chegando até a 4,00 reais por dólar. E não venha por a culpa da “ameaça petista” pois esta desvalorização ocorreu muito antes da “ameaça Lula”. ORA, UMA MOEDA QUE SE DESVALORIZA 4 VEZES EM 8 ANOS PODE SER CONSIDERADA UMA MOEDA FORTE? Em que manual de economia? Que economista respeitável sustenta esta tese?
Conclusões: O plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999.
Segundo mito; Segundo você, o seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Meu Deus: um governo que elevou a dívida pública do Brasil de uns 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões de dólares quando entregou o governo ao Lula, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? Gostaria de saber que economista poderia sustentar esta tese. Isto é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade.
E não adianta atribuir este endividamento colossal aos chamados “esqueletos” das dívidas dos estados, como o fez seu ministro de economia burlando a boa fé daqueles que preferiam não enfrentar a triste realidade de seu governo. Um governo que chegou a pagar 50% ao ano de juros por seus títulos para, em seguida, depositar os investimentos vindos do exterior em moeda forte a juros nominais de 3 a 4%, não pode fugir do fato de que criou uma dívida colossal só para atrair capitais do exterior para cobrir os déficits comerciais colossais gerados por uma moeda sobrevalorizada que impedia a exportação, agravada ainda mais pelos juros absurdos que pagava para cobrir o déficit que gerava.
Este nível de irresponsabilidade cambial se transforma em irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou dráticamente neste pais da maior concentração de renda no mundo. Vergonha, Fernando. Muita vergonha. Baixa a cabeça e entenda porque nem seus companheiros de partido querem se identificar com o seu governo…te obrigando a sair sozinho nesta tarefa insana.
Terceiro mito – Segundo você, o Brasil tinha dificuldade de pagar sua dívida externa por causa da ameaça de um caos econômico que se esperava do governo Lula. Fernando, não brinca com a compreensão das pessoas. Em 1999 o Brasil tinha chegado à drástica situação de ter perdido TODAS AS SUAS DIVISAS. Você teve que pedir ajuda ao seu amigo Clinton que colocou à sua disposição ns 20 bilhões de dólares do tesouro dos Estados Unidos e mais uns 25 BILHÕES DE DÓLARES DO FMI, Banco Mundial e BID. Tudo isto sem nenhuma garantia.
Esperava-se aumentar as exportações do pais para gerar divisas para pagar esta dívida. O fracasso do setor exportador brasileiro mesmo com a espetacular desvalorização do real não permitiu juntar nenhum recurso em dólar para pagar a dívida. Não tem nada a ver com a ameaça de Lula. A ameaça de Lula existiu exatamente em conseqüência deste fracasso colossal de sua política macro-econômica. Sua política externa submissa aos interesses norte-americanos, apesar de algumas declarações críticas, ligava nossas exportações a uma economia decadente e um mercado já copado. A recusa dos seus neoliberais de promover uma política industrial na qual o Estado apoiava e orientava nossas exportações. A loucura do endividamento interno colossal. A impossibilidade de realizar inversões públicas apesar dos enormes recursos obtidos com a venda de uns 100 bilhões de dólares de empresas brasileiras. Os juros mais altos do mundo que inviabilizava e ainda inviabiliza a competitividade de qualquer empresa.
Enfim, UM FRACASSO ECONOMICO ROTUNDO que se traduzia nos mais altos índices de risco do mundo, mesmo tratando-se de avaliadoras amigas. Uma dívida sem dinheiro para pagar… Fernando, o Lula não era ameaça de caos. Você era o caos. E o povo brasileiro correu tranquilamente o risco de eleger um torneiro mecânico e um partido de agitadores, segundo a avaliação de vocês, do que continuar a aventura econômica que você e seu partido criou para este país.
Gostaria de destacar a qualidade do seu governo em algum campo mas não posso fazê-lo nem no campo cultural para o qual foi chamado o nosso querido Francisco Weffort (neste então secretário geral do PT) e não criou um só museu, uma só campanha significativa. Que vergonha foi a comemoração dos 500 anos da “descoberta do Brasil”. E no plano educacional onde você não criou uma só universidade e entou em choque com a maioria dos professores universitários sucateados em seus salários e em seu prestígio profissional. Não Fernando, não posso reconhecer nada que não pudesse ser feito por um medíocre presidente.
Lamento muito o destino do Serra. Se ele não ganhar esta eleição vai ficar sem mandato, mas esta é a política. Vocês vão ter que revisar profundamente esta tentativa de encerrar a Era Vargas com a qual se identifica tão fortemente nosso povo. E terão que pensar que o capitalismo dependente que São Paulo construiu não é o que o povo brasileiro quer. E por mais que vocês tenham alcançado o domínio da imprensa brasileira, devido suas alianças internacionais e nacionais, está claro que isto não poderia assegurar ao PSDB um governo querido pelo nosso povo. Vocês vão ficar na nossa história com um episódio de reação contra o vedadeiro progresso que Dilma nos promete aprofundar. Ela nos disse que a luta contra a desigualdade é o verdadeiro fundamento de uma política progressista. E dessa política vocês estão fora.
Apesar de tudo isto, me dá pena colocar em choque tão radical uma velha amizade. Apesar deste caminho tão equivocado, eu ainda gosto de vocês ( e tenho a melhor recordação de Ruth) mas quero vocês longe do poder no Brasil. Como a grande maioria do povo brasileiro. Poderemos bater um papo inocente em algum congresso internacional se é que vocês algum dia voltarão a freqüentar este mundo dos intelectuais afastados das lides do poder.
Com a melhor disposição possível mas com amor à verdade, me despeço
thdossantos@terra.com.br
http://theotoniodossantos.blogspot.com/
(*) Theotonio Dos Santos é Professor Emérito da Universidade Federal Fluminense, Presidente da Cátedra da UNESCO e da Universidade das Nações Unidas sobre economia global e desenvolvimentos sustentável. Professor visitante nacional sênior da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em tempo:
A propósito, o Conversa Afiada reproduz interessante comparação que recebeu da liderança do PT na Câmara.
É de dar pena do Fernando Henrique, prof. Theotonio.
BALANÇO GOVERNO LULA E GOVERNO FHC
O Brasil vive um grande momento. Há mais de sete anos, o país cresce, distribui renda, controla a inflação, aumenta a oferta de crédito. Tudo isso aliado a uma vigorosa política social.
Os indicadores econômicos e sociais que elencamos abaixo comprovam que a população está vivendo melhor, com mais comida na mesa, maior poder de consumo e mais oportunidade de crescer na vida, com trabalho e renda em alta.
Dilma é a única garantia de que o país continuará nesse caminho de crescimento econômico, distribuição de renda e redução das desigualdades iniciado pelo presidente Lula.
Para o Brasil Seguir Mudando, vote 13, vote Dilma!
Economia
Salário Mínimo – o salário mínimo passou de R$ 200,0 em 2002 para R$ 510,0 em 2010. Na comparação com o dólar, passou de US$ 81,0 para US$ 288,0 no mesmo período. O poder de compra do mínimo subiu de 1,4 cestas básicas em jan/03, para 2,4 cestas básicas em jul/10.
Emprego Formal – o Governo Lula gerou 14,7 milhões de empregos (jan/03 a set/10), enquanto o Governo FHC (1995 a 2002) criou apenas 5,0 milhões de empregos. Pela primeira vez, o Brasil tem mais empregos formais do que informais.
Taxa de desemprego – em 2002, a taxa de desemprego era 9,2%. Em set/10, chegou a 6,2%, a menor taxa desde o início da medição pelo IBGE.
Inflação – a inflação baixou de 12,53% a.a., em 2002, para 4,31% a.a. em 2009.
Exportações – subiram de US$ 60,3 bilhões, em 2002, para US$ 152,9 em 2009.
Reservas internacionais – passaram de US$ 38,0 bilhões em 2002 para US$ 275,0 bilhões em 2010.
Dívida com o FMI – FHC entregou o governo com uma dívida acumulada de US$ 20,8 bilhões, em 2002. O Governo Lula quitou toda a dívida em 2005, e, hoje, é credor externo, tendo emprestado US$ 10,0 bilhões ao FMI em 2009.
Investimento Público (Governo Federal e estatais) – a taxa de investimento passou de 1,4% do PIB em 2003, para 3,2% do PIB (abr/10).
Risco Brasil – teve pico de 1.439 pontos base em 2002. Com o Governo Lula, chegou a 206 pontos em set/10.
Dívida pública líquida – a razão da dívida pública sobre o PIB estava em 60,6% em 2002, último ano do Governo FHC. Com o Governo Lula, esta razão caiu para 41,4%.
Agricultura
Safra de grãos – em 2002, foram colhidas 97,7 milhões de toneladas de grãos. Já em 2010, são 148 milhões de toneladas – a maior safra da história.
Pronaf – o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar destinou, na safra 2002/2003, R$ 2,4 bilhões para os pequenos produtores brasileiros. Na safra 2010/2011, esse valor subiu para R$ 16,0 bilhões.
Programa de Aquisição de Alimentos – com o programa, o Estado compra diretamente a produção de 92.642 pequenos agricultores brasileiros, dando segurança à agricultura familiar. O programa não existia no Governo FHC.
Eletrificação Rural – o Programa Luz no Campo, de FHC e Serra, realizou 290,7 mil ligações de energia elétrica no campo brasileiro. Já o Luz Para Todos, de Lula e Dilma, já acumula 2,5 milhões de ligações.
Reforma agrária – no Governo Lula, foram incorporados 46,7 milhões de hectares no Programa de Reforma Agrária, beneficiando 574.609 famílias, com a criação de 3.348 assentamentos. Até então, havia pouco mais de 330 mil famílias assentadas.
Desenvolvimento Social
Estrutura social – em 2002, 44,7% da população brasileira era pobre, ou seja, tinha renda per capita mensal de até meio salário mínimo. Em 2009, somente 29,7% da população era considerada pobre. Isso significa que 27,9 milhões de pessoas superaram a pobreza entre 2003 e 2009. E 35,7 milhões de pessoas ascenderam às classes AB e C. Pela primeira vez na história, a classe média é maioria no país.
Desigualdade de renda – o Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, caiu de 0,587, em 2002, para 0,539 em 2009. Quanto mais próximo de 1,0, mais desigualdade, quanto mais próximo de zero, menos desigualdade.
Índice de Desenvolvimento Humano – subiu de 0,790 para 0,813 em 2009. Quanto mais próximo de 1,0, melhor a qualidade de vida da população.
Programas de transferência de renda – a soma de todos os programas de transferência de renda do Governo FHC no ano de 2002 é de R$ 2,3 bilhões. O Bolsa Família, em 2010, soma recursos de R$ 14,7 bilhões.
Benefício de Prestação Continuada (BPC) – o BPC, que atende idosos e pessoas com deficiência, chegava a apenas 1,6 milhão de pessoas em 2002, com recursos de R$ 3,4 bilhões. Hoje, o programa possui mais de 3,3 milhões de beneficiários, com recursos de R$ 20,1 bilhões.
Equipamentos sociais – já são quase 7 mil Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), que são a porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social, criado pelo Governo Lula. No Governo FHC, não havia CRAS nenhum.
Restaurante popular – não existia nenhum restaurante popular no Governo FHC. Com Lula e Dilma, 89 já estão em funcionamento.
Liderança mundial no combate à fome – o Brasil ficou no topo do ranking dos países em desenvolvimento na luta contra a fome, elaborado pela ONG Action Aid, pelo 2º ano consecutivo.
Saúde
Desnutrição infantil ¬– caiu 61%, passando de 12,5% em 2003, para 4,8% em 2008.
Taxa de mortalidade infantil – caiu de 24,3 mortes por mil nascidos vivos em 2002, para 19,3 por mil em 2007.
Saúde da Família – em 2002, 4.163 municípios eram atendidos por 16.734 equipes. Já em 2010, 5.275 municípios são atendidos por 31.500 equipes.
Agentes comunitários de saúde – eram 175.463 agentes em 5.076 municípios em 2002. Hoje, são 243.022 agentes em 5.364 municípios.
Equipes de saúde bucal – eram 4.261 em 2002. Hoje, são 20.103 equipes de saúde bucal, que cobrem quase metade da população brasileira.
Serviços de reabilitação – os recursos do Ministério da Saúde destinados ao atendimento de pessoas com deficiência saltou de R$ 129,6 milhões em 2002, para R$ 538,4 milhões em 2009.
SAMU 192 – Hoje, 1.437 municípios são atendidos pelo SAMU, que não existia antes do Governo Lula. São 1.956 ambulâncias que correm o Brasil atendendo casos de urgência.
Assistência farmacêutica – os recursos do Ministério da Saúde destinados para a distribuição de medicamentos no SUS passou de R$ 660,16 milhões em 2002 para R$ 2,36 bilhões em 2010.
Educação
Analfabetismo – a taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 11,9% da população, em 2002, para 9,6% em 2009.
Ensino Técnico – o número de escolas técnicas cresceu 2 vezes e meia com o Governo Lula. Até o final de 2010, estarão funcionando 214 novas escolas. Serra e FHC só fizeram 11 escolas.
Prouni – com o Prouni, 748,7 mil jovens de baixa renda receberam bolsas de estudos para entrar no ensino superior. Com FHC e Serra, o Prouni não existia.
Universidades Federais – Lula e Dilma criaram 15 novas universidades e, até o final de 2010, terão inaugurado 124 novos campi, a maioria pelo interior do país. Serra e FHC só criaram 1 universidade, em função da criação do Estado de Tocantins.
Matrículas no ensino superior – o número de matrículas no ensino superior cresceu 63% entre 2003 e 2009, passando de 3,94 milhões para 6,44 milhões.
Educação especial – o número de salas de aula com recursos multifuncionais para atender alunos com deficiência passou de 250 em 2005 para 10.000 em 2009.
Orçamento do MEC – o orçamento total do MEC no Governo FHC (1995-2002) foi de R$ 214,8 bilhões. Já no Governo Lula (2002-2010), os recursos destinados ao Ministério somam R$ 317,2 bilhões.
Alunos inscritos no ENEM – no Governo FHC, 4,35 milhões de estudantes prestaram a prova do ENEM. Com o Governo Lula, a prova passou a ser utilizada como porta de entrada do Prouni e das Universidades Federais. Com isso, o número de estudantes que fizeram a prova foi para 21,93 milhões (2003-2009).
Alimentação escolar – o número de estudantes que recebem alimentação na escola saltou de 36,9 milhões, em 2002, para 47,0 milhões em 2009.
Segurança Pública
Investimentos federais – os recursos destinados para a Segurança Pública pelo Governo Federal eram de R$ 906,9 milhões em 2002, último ano do Governo FHC. Em 2010, último ano do Governo Lula, serão mais de R$ 3,3 bilhões.
Política urbana
Investimentos em Habitação – os recursos aplicados em habitação eram R$ 7,0 bilhões em 2002. Em 2009, foram R$ 63,3 bilhões.
Minha Casa, Minha Vida – o Governo Lula criou o Minha Casa, Minha Vida, que vai construir 1 milhão de moradias – a maior parte destinada para a população mais pobre. No Governo FHC, não existia nenhum grande programa de habitação popular.
*conversaafiada
9 mil trabalhadores empregados a cada navio lançado ao mar
Nove mil trabalhadores empregados a cada navio lançado ao mar
Cerca de nove mil trabalhadores brasileiros são empregados a cada navio de grande porte que é construído no País, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex Santos. Segundo ele, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Promef trouxeram para o Brasil uma perspectiva de continuidade na geração de empregos. “Nos anos anteriores, quando se lançava um navio, nós costumávamos dizer que, junto com ele, três mil trabalhadores eram lançados ao mar, porque gerava desemprego. Hoje em dia eles têm uma perspectiva de continuidade: lança-se um navio, e há outro nacarreira para ser lançado novamente”.
E o renascimento da indústria naval brasileira vem transformando a vida de muita gente. Como a do casal Suelen e Gilson. Ela, após um curso profissionalizante, se tornou soldadora, profissão que exibe com orgulho. “Minha vida agora é muito melhor”, diz, com orgulho. “Antes eu não tinha garantia nenhuma de emprego. Agora, mesmo entregando um navio, sabemos que há outros para serem construídos e que o emprego da gente está garantido.”
Gilson, ex-cobrador de ônibus, trabalha há quatro anos na indústria naval e hoje é encarregado da produção. Para ele, uma das grandes vantagens da profissão é a possibilidade de crescimento. “Mudou praticamente tudo na minha vida. É daqui que levo meu sustento, é daqui que estou conseguindo comprar o meu carro. Graças a Deus estou conseguindo o que eu tinha almejado antes. Aqui só não aprende e cresce se você não quiser.”
*Planalto
Segunda-feira, 25 de outubro de 2010 às 12:16 (Última atualização: 25/10/2010 às 14:10:47)
“Não há bandido que consiga vencer a dignidade”
Para vencer o tráfico de drogas e a violência é preciso oferecer escola, saúde e emprego, “porque não há bandido que consiga vencer a dignidade, o povo trabalhador”, afirmou o presidente Lula nesta segunda-feira (25/10) em cerimônia de entrega de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. O presidente ressaltou que quando há respeito ao povo, quando não há distinção entre as pessoas pobres e ricas, é possível fazer as coisas melhorarem.O filho de vocês agora pode estudar em uma escola com ar-condicionado. Isso não poderia continuar ser privilégio de poucos. Não pode o filho de um estudar com ar condicionado e o filho de outro não conseguir nem escrever pelo suor que escorria sobre o caderno. Isso não é favor, é reparação aos anos de descaso que o Rio de Janeiro teve em outros governos.Ao falar sobre o Rio de Janeiro, o presidente foi enfático ao afirmar que é urgente tirar a cidade das páginas policiais, pois apesar de haver tráfico de drogas – e há em todos os lugares – a grande maioria da população é trabalhadora. Lula fez questão de elogiar a administração do governador reeleito Sérgio Cabral Filho, que tem trabalhado com afinco para fazer a cidade e o estado retomarem o caminho do crescimento, desenvolvimento e justiça social.
A gente tem que trabalhar para o Rio de Janeiro não aparecer nos jornais apenas nas páginas policiais; o Rio não é lugar só de traficante – isso tem em qualquer lugar. Nós temos que provar todo santo dia que a maioria do povo vive se seu trabalho, de seu suor e de seu salário… Só tem um jeito de as pessoas não serem molestadas: é trabalhar, serem honestas, como todo mundo aqui no Rio faz.Ouça aqui a íntegra do discurso:
As 582 moradias fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida e foram entregues, gratuitamente, a famílias com renda de zero a três salários mínimos. As unidades habitacionais fazem parte dos condomínios Jardim das Acácias e Palmeiras, cada um com 291 residências. Distribuídas em 13 blocos de quatro andares, as moradias têm área de 44,90 m2 a 50,61 m2, dois quartos, sala, banheiro e cozinha. Os condomínios também contam com área de lazer, salão de festas, praça de esportes e churrasqueira.
Logo depois, o presidente Lula foi a Manguinhos, também no Rio de Janeiro, entregar outro lote de apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida, que integra um amplo projeto de intervenção na comunidade, com saneamento e urbanização de assentamentos precários. Durante a cerimônia foram assinados novos contratos, que financiarão 440 unidades habitacionais para famílias com renda de três a seis salários mínimos, e quatro condomínios para famílias com renda de zero a três salários mínimos, totalizando 1.260 unidades habitacionais.
Ouça aqui o discurso do presidente Lula em Manguinhos:
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No Complexo do Alemão, presidente ressaltou importância da união das três esferas governamentais
Serra pega na mão do pobre e lava mão com álcool. Lula beija o pobre. Você já viu Serra fazer iss0 |
Justiça anula acusações contra Universal, mas imprensa omite
Do Vooz:
O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou, na última terça-feira (19), todas as acusações do Ministério Público de São Paulo contra a Igreja Universal do Reino de Deus e seus representantes. Embora a denúncia tenha sido repercutida à exaustão no ano passado por parte da imprensa, a maioria dos veículos de comunicação – como a TV Globo e o jornal Folha de S.Paulo – ignoraram o desfecho do caso na última semana.
Os desembargadores paulistas consideraram que a Justiça Estadual não tinha competência para julgar a ação, conduzida por promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado).Após a anulação das acusações, o Tribunal informou, em nota, que o próprio Ministério Público reconheceu a incompetência da Justiça Estadual para julgar o caso. Curiosamente, porém, a Folha de S.Paulo e a Globo omitiram a decisão dos desembargadores em seu noticiário. Apenas o jornal O Estado de S.Paulo deu destaque à notícia.
A explicação para o silêncio da mídia se explica pela “disputa pelo mercado de audiência”, segundo avaliação do professor de jornalismo da USP (Universidade de São Paulo), Laurindo Leal Filho.
- Esse assunto interessa a essa disputa pelo mercado de audiência. Então, isso ganha ares sensacionalistas ainda maiores e depois priva o telespectador, ou o leitor, da informação complementar quando, sabendo e percebendo que o resultado não interessa mais a ele nessa disputa, simplesmente omite do noticiário.
O advogado Antonio Sérgio de Moraes Pitombo, que representa a Universal, cobrou um reconhecimento público dos promotores diante da anulação das acusações. O Ministério Público informou que ainda não sabe se irá recorrer da decisão.
- Eu gostaria até que o Ministério Público recorresse, porque aí nós temos a chance de ganhar nas instâncias superiores.
Em maio deste ano, decisão do presidente do TJ-SP já havia considerado nula parte das provas apresentadas pela promotoria e indicado erro de condução pelos promotores do caso ao solicitarem cooperação internacional para investigar os acusados.
Na última semana, o líder da Igreja Universal e proprietário da Rede Record, o Bispo Edir Macedo, comentou a anulação das acusações e a omissão da mídia, em texto publicado em seu blog pessoal.
- Fomos vítimas de um verdadeiro massacre de alguns promotores do Ministério Público de São Paulo e da imprensa. [...] Em nosso interior, nunca nos abalamos, porque sempre tivemos fé na Justiça.
*estadoanarquista
SS erra
G
*esquerdopata
Relações explosivas do homem-bomba de José Serra
Vou apertar, mas não vou acender agora
Sônia Francine, coordenadora da campanha do beato Serra na internet |
Antes que algum desavisado venha condenar meus modos é sempre bom lembrar que nós passamos um ano falando de nossas propostas e ideias e fomos afogados num mar de lama pela extrema-direita. Faltam seis dias para o segundo turno e eu ainda não recebi uma mensagem, uminha só, pedindo voto para Serra, recebi 150 mil pedindo para NÃO votar na Dilma porque ela é abortista, terrorista, assaltante, sequestradora, assassina (de adultos e criancinhas), ateia, lésbica, puta e coisas similares.
O grande instrumento de desconstrução da imagem da pessoa de Dilma foi a internet e essa senhora que tem duas filhas e uma irmã mamando o dinheiro público paulista, além dela própria, é a coordenadora da campanha de Serra na internet. Alguém acredita que ela não tenha nada a ver com a lama distribuída pela INTERNET pela campanha de Serra?
A campanha imunda de Serra apelou criminosamente para temas que nada têm a ver com uma campanha presidencial buscando tirar os votos de Dilma por meio da religião e da moral. Drogas e aborto são temas muito caros aos moralistas reais ou imaginários como o hipócrita Chirico. Sugiro agora que dona Monica Serra e dona Sônia Francine divirtam-se explicando porque fizeram aborto e porque fumam ou fumaram maconha. Sem esquecer do nepotismo, aparelhamento do estado, Paulo Preto, Rodoanel, Dersa, Richthofens e outras coisinhas que os tucanos chamam de trololó.
*esquerdopata
Relações explosivas do homem-bomba de José Serra
O homem-bomba de José Serra, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, era o diretor do DERSA, no governo Serra.
Ele é pai de Tatiana Arana Souza Cremonini, funcionária do Palácio dos Bandeirantes, contratada no governo Serra.
Ela é casada com Fernando Cremonini...
... Que é dono da empresa Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda.
Consulta na Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo |
Tem como sócia Maria Orminda Vieira de Souza (reparem no sobrenome). Uma senhora de 85 anos, com raízes em Taubaté, as mesmas de Paulo Vieira de Souza, e que tornou-se empresária de construção pesada aos 78 anos (em 2003).
A empresa Peso Positivo aluga guindastes para empreiteiras que constroem o Rodoanel, e outras obras da DERSA, onde Paulo Preto era diretor.
A empresa Peso Positivo tem como sede um endereço (Rua Abaúna, 187 - São Paulo) onde aparenta haver um galpão sem atividade, e de tamanho pequeno para o tipo de equipamento que aluga.
Simplesmente ser parente e ser empresário não é crime, mas tem uma combinação explosiva aí de genro, com uma suposta parente de 85 anos, com fornecedora de empreiteiras que atendem o DERSA, onde Paulo Preto era diretor.
Por que a Folha, Globo, Estadão e Veja não tem o mesmo interesse que tiveram com os parentes de Erenice?
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