Só sendo brincadeira. Dia desses um sujeito foi condenado a 1 ano e quatro meses de prisão, além de multa, por ter furtado 5 desodorantes marca Rexona(que chique, hein?)num dos supermercados daqui do Recife.Por outro lado, a Justiça de São Paulo tranca a ação de um cidadão acusado de sumir com R$ 4 milhões de reais destinados à campanha eleitoral e de ter sido acusado de receptar jóias valiosas.É por essa e outras que a sociedade não mais confia no Poder Judiciário.
Justiça tranca ação contra Paulo Preto por receptação
O ex-diretor de engenharia da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, teve trancada a ação penal contra ele sob acusação de receptação de joia roubada. A decisão foi da 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que aceitou nesta quinta-feira pedido de Habeas Corpus. A informação é da Folha Online.
Paulo Preto foi preso no dia 12 de junho em uma loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo, enquanto negociava um bracelete. Segundo a acusação, a joia foi furtada da joalheria Gucci. Ele foi levado para o 15º Distrito Policial, no Itaim Bibi, onde foi registrada a ocorência, que gerou a ação.
A delegada do caso, Nilze Baptista Scapulatiello, chegou a dizer que foi pressionada por tucanos para soltar o ex-diretor.
No entanto, a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sao Paulo, por unanimidade, julgando Habeas Corpus impetrado pelos advogados José Luís de Oliveira Lima e Giovanna Cardoso Gazola, considerou a conduta atípica. Oliveira Lima afirmou que seu cliente ira entrar com ação por danos morais contra o Estado e contra a delegada titular do 15º Distrito da Capital, bem como requerer a instauração de inquérito para apurar crime de abuso de autoridade.
Para Oliveira Lima, a decisão do TJ "restabelece a reputação" do seu cliente. "Não é uma decisão comum", afirmou o advogado, sobre o trancamento da ação.
Arma eleitoral
Paulo Preto foi preso no dia 12 de junho em uma loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo, enquanto negociava um bracelete. Segundo a acusação, a joia foi furtada da joalheria Gucci. Ele foi levado para o 15º Distrito Policial, no Itaim Bibi, onde foi registrada a ocorência, que gerou a ação.
A delegada do caso, Nilze Baptista Scapulatiello, chegou a dizer que foi pressionada por tucanos para soltar o ex-diretor.
No entanto, a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sao Paulo, por unanimidade, julgando Habeas Corpus impetrado pelos advogados José Luís de Oliveira Lima e Giovanna Cardoso Gazola, considerou a conduta atípica. Oliveira Lima afirmou que seu cliente ira entrar com ação por danos morais contra o Estado e contra a delegada titular do 15º Distrito da Capital, bem como requerer a instauração de inquérito para apurar crime de abuso de autoridade.
Para Oliveira Lima, a decisão do TJ "restabelece a reputação" do seu cliente. "Não é uma decisão comum", afirmou o advogado, sobre o trancamento da ação.
Arma eleitoral
O episódio foi usado na campanha eleitoral. No debate da TV Record, cinco dias antes do segundo turno, a então candidata petista Dilma Rousseff atacou o tucano José Serra ao lembrar de Paulo Preto.
"A Polícia Civil de SP poderia investigar o fato de que ele [Paulo Preto] foi preso por receptação de joia roubada. [...] Além disso, podiam ter aberto pelo menos uma sindicância", disse a agora presidente eleita.
Ele também se tornou personagem da campanha ao ser acusado por integrantes do PSDB de arrecadar verba ilegalmente e desviar R$ 4 milhões destinados à campanha de José Serra.
Na campanha, ganhou repercussão uma frase dita à Folha por ele sobre Serra: não se deixa "um líder ferido na estrada".
O Ministério Público também investiga a contratação da empresa do genro e da mãe de Paulo Preto por um dos consórcios construtores do Rodoanel.
O negócio foi feito em 2009, à época em que Souza era diretor da estatal paulista Dersa.