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sexta-feira, junho 03, 2011
Lula na Venezuela
Em sua turnê política pela América Latina, Lula chegou à Venezuela, na quinta-feira, após passagem por Cuba. Foi recebido pelo presidente Hugo Chavez, no Palácio Miraflores.
Momentos antes da chegada de Lula, Chavez concedeu entrevista coletiva. Elogiou muito a liderança mundial de Lula, e sua importância para a América Latina.
Foi saudosista ao lembrar que ele, Chavez, acabara de sofrer uma tentativa de golpe de estado em 2002, quando Lula chegou ao governo no Brasil, e deu grande apoio à restauração da ordem democrática contra o golpe.
Chavez disse que a conversa giraria sobre política latino-americana, mundial e temas humanitários, e que o encontro não tem relação com a viagem oficial que o venezuelano fará ao Brasil na semana que vem, pois a viagem ao Brasil estava marcada para data anterior, e foi adiada por motivo médico, quando Chavez sofreu um problema no joelho.
*osamigosdopresidentelula
Relatório mostra fracasso de políticas antidrogas e recomenda legalização da maconha
2/6/2011 13:18, Por Redação, com agências internacionais - de Londres
Uma comissão internacional de alto nível afirmou, nesta quinta-feira, que a “guerra às drogas” global fracassou, e exortou os países a estudarem medidas como a legalização da maconha para ajudar a enfraquecer o poder do crime organizado. A Comissão Global sobre Política de Drogas exortou os líderes internacionais a adotar uma nova abordagem para as drogas, substituindo a estratégia atual de criminalização rígida das drogas e prisão dos usuários, ao mesmo tempo combatendo os cartéis criminosos que controlam o tráfico.
“A guerra global contra as drogas fracassou, com consequências devastadoras para indivíduos e sociedades pelo mundo afora”, disse o relatório divulgado pela comissão.
O painel de 19 membros inclui o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o atual primeiro-ministro grego, George Papandreou, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, o empresário britânico Richard Branson e o ex-secretário de Estado norte-americano George Schultz. A comissão disse que são necessárias com urgência reformas fundamentais nas políticas nacionais e globais de controle de drogas.
Entre as recomendações da comissão estão:
• Substituir a criminalização e punição de pessoas que são usuárias de drogas mas não prejudicam outras pessoas por uma oferta de serviços de saúde e tratamento aos necessitados.
• Incentivar os governos a considerar a legalização da maconha e possivelmente outras drogas ilícitas, “para enfraquecer o poder do crime organizado e proteger a saúde e segurança de seus cidadãos”. A comissão disse que iniciativas de descriminalização não resultam em aumentos importantes no consumo de drogas.
• Os países que continuam a investir principalmente em uma abordagem policial devem focar o crime organizado violento e os traficantes de drogas.
Gastos fracassados
Outros membros da comissão incluem o ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo, a ex-presidente suíça Ruth Dreifuss, o ex-presidente colombiano Cesar Gaviria, e o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA Paul Volcker.
“Gastos imensos com medidas de criminalização e repressão dirigidas contra produtores, traficantes e consumidores de drogas ilegais claramente fracassaram em reduzir efetivamente a oferta ou o consumo”, acrescenta o relatório.
“Vitórias aparentes na eliminação de uma fonte ou organização do tráfico são invalidadas quase imediatamente pelo surgimento de outras fontes e traficantes. Os esforços de repressão voltados contra os consumidores dificultam a tomada de medidas de saúde pública para reduzir o HIV/Aids, as mortes por overdose e outras consequências nocivas do consumo de drogas,” afirma o relatório.
O relatório da comissão acrescentou que o dinheiro gasto por governos em esforços vãos para reduzir a oferta de drogas e encarcerar pessoas por delitos relacionados às drogas poderia ser gasto com mais utilidade com maneiras diferentes de reduzir a demanda de drogas e os malefícios causados pelo abuso delas.
O relatório pode ser visto na Internet no endereço aqui.
*Correiodobrasil
quinta-feira, junho 02, 2011
Academia Brasileira de Letras mantém coerência e elege mais um iletrado
Do esgoto para a academia sem escalas |
Falar tornou-se dever político para Palocci
Uma crise não se resolve sozinha. Ela tem de ser desatada.A esta altura, só uma pessoa pode, com total liberdade, resolver a crise criada em torno do ministro Antonio Palocci.
Chama-se Antonio Palocci.
Para o bem ou para o mal, ele tem, como todo homem público, de se expor quando percebe que está sendo usado contra o projeto político do qual participa.
Repito o que sempre disse aqui: não há, até este momento, nenhum ato que se possa afirmar irregular do Ministro. Até porque tudo o que se noticiou até agora ocorreu durante seu mandato como deputado e, até prova em contrário, deu-se dentro dos limites legais.
Se não o foi, é coisa que está por se provar.
Mas o silêncio do Ministro não pode mais prevalecer sobre o deve de enfrentar esta crise.
Muitos setores do seu partido, o PT, estão vacilando em assumir sua defesa, talvez por não entenderem que os ataques a ele são, na verdade, ataques ao Governo Dilma e ao projeto que Lula representa.
A Presidenta Dilma e Lula jamais o deixaram em situação difícil. Jamais lhe disseram “eu não vou me desgastar por você”.
Muito ao contrário.
Merecem o mesmo de sua parte.
O Ministro Palocci, à medida em que esta crise avançou passou a ter, politicamente, mais que do que o direito, a ter o dever de se defender. Se confirmada, a notícia de que ele irá falar publicamente sobre o assunto é a melhor atitude de sua parte.
Os que acompanham o Tijolaço sabe que não vacilamos, aqui, em assumir a defesa do Governo Dilma.
É justo esperar que os que o integram façam o mesmo.
*tijolaço
Não e Sim. Se fossem pobres, Abdelmassih e Dantas estariam soltos ? Vote !
A prisão de Pimenta das Neves 11 anos depois do homicídio.
Os dois HCs Canguru em 48 horas de Daniel Dantas.
A fuga de Roger (ele se mudou e vende tudo) Abdelmassih.
Esses episódios chamam a atenção para a hipótese de a Justiça brasileira tender a perdoar os ricos.
A decisão sobre a extinção da Operação Castelo de Areia e a hipótese de que isso venha a acontecer com a Satiagraha levam a suspeitar que rico no Brasil não vai preso e, sequer, pode ser investigado.
Se fossem pobres, Abdelmassih e Dantas estariam soltos ?
Não
Rico não vai em cana
Sim
A Justiça é cega
Clique aqui e vote!