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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, junho 03, 2011

Uma mensagem de esperança

Lula na Venezuela


Em sua turnê política pela América Latina, Lula chegou à Venezuela, na quinta-feira, após passagem por Cuba. Foi recebido pelo presidente Hugo Chavez, no Palácio Miraflores.

Momentos antes da chegada de Lula, Chavez concedeu entrevista coletiva. Elogiou muito a liderança mundial de Lula, e sua importância para a América Latina.

Foi saudosista ao lembrar que ele, Chavez, acabara de sofrer uma tentativa de golpe de estado em 2002, quando Lula chegou ao governo no Brasil, e deu grande apoio à restauração da ordem democrática contra o golpe.

Chavez disse que a conversa giraria sobre política latino-americana, mundial e temas humanitários, e que o encontro não tem relação com a viagem oficial que o venezuelano fará ao Brasil na semana que vem, pois a viagem ao Brasil estava marcada para data anterior, e foi adiada por motivo médico, quando Chavez sofreu um problema no joelho.
*osamigosdopresidentelula

Charge do Dia

Relatório mostra fracasso de políticas antidrogas e recomenda legalização da maconha

2/6/2011 13:18, Por Redação, com agências internacionais - de Londres

A legalização da maconha pode enfraquecer o tráfico de drogas, diz relatório

maconha

Uma comissão internacional de alto nível afirmou, nesta quinta-feira, que a “guerra às drogas” global fracassou, e exortou os países a estudarem medidas como a legalização da maconha para ajudar a enfraquecer o poder do crime organizado. A Comissão Global sobre Política de Drogas exortou os líderes internacionais a adotar uma nova abordagem para as drogas, substituindo a estratégia atual de criminalização rígida das drogas e prisão dos usuários, ao mesmo tempo combatendo os cartéis criminosos que controlam o tráfico.

“A guerra global contra as drogas fracassou, com consequências devastadoras para indivíduos e sociedades pelo mundo afora”, disse o relatório divulgado pela comissão.

O painel de 19 membros inclui o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso, o atual primeiro-ministro grego, George Papandreou, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, o empresário britânico Richard Branson e o ex-secretário de Estado norte-americano George Schultz. A comissão disse que são necessárias com urgência reformas fundamentais nas políticas nacionais e globais de controle de drogas.

Entre as recomendações da comissão estão:

• Substituir a criminalização e punição de pessoas que são usuárias de drogas mas não prejudicam outras pessoas por uma oferta de serviços de saúde e tratamento aos necessitados.

• Incentivar os governos a considerar a legalização da maconha e possivelmente outras drogas ilícitas, “para enfraquecer o poder do crime organizado e proteger a saúde e segurança de seus cidadãos”. A comissão disse que iniciativas de descriminalização não resultam em aumentos importantes no consumo de drogas.

• Os países que continuam a investir principalmente em uma abordagem policial devem focar o crime organizado violento e os traficantes de drogas.

Gastos fracassados

Outros membros da comissão incluem o ex-presidente mexicano Ernesto Zedillo, a ex-presidente suíça Ruth Dreifuss, o ex-presidente colombiano Cesar Gaviria, e o ex-presidente do Federal Reserve dos EUA Paul Volcker.

“Gastos imensos com medidas de criminalização e repressão dirigidas contra produtores, traficantes e consumidores de drogas ilegais claramente fracassaram em reduzir efetivamente a oferta ou o consumo”, acrescenta o relatório.

“Vitórias aparentes na eliminação de uma fonte ou organização do tráfico são invalidadas quase imediatamente pelo surgimento de outras fontes e traficantes. Os esforços de repressão voltados contra os consumidores dificultam a tomada de medidas de saúde pública para reduzir o HIV/Aids, as mortes por overdose e outras consequências nocivas do consumo de drogas,” afirma o relatório.

O relatório da comissão acrescentou que o dinheiro gasto por governos em esforços vãos para reduzir a oferta de drogas e encarcerar pessoas por delitos relacionados às drogas poderia ser gasto com mais utilidade com maneiras diferentes de reduzir a demanda de drogas e os malefícios causados pelo abuso delas.

O relatório pode ser visto na Internet no endereço aqui.


*Correiodobrasil

quinta-feira, junho 02, 2011

Academia Brasileira de Letras mantém coerência e elege mais um iletrado


Do esgoto para a academia sem escalas
ABL (Academia Brasileira de Lixo?) escolhe Merdoval Podreira para fazer companhia à Ivo Pitanguy, Lira Tavares e Sarney. Noblat e Bolsonaro disputarão próxima vaga.
* O Esquerdopata

Falar tornou-se dever político para Palocci

Uma crise não se resolve sozinha. Ela tem de ser desatada.
A esta altura, só uma pessoa pode, com total liberdade, resolver a crise criada em torno do ministro Antonio Palocci.
Chama-se Antonio Palocci.
Para o bem ou para o mal, ele tem, como todo homem público, de se expor quando percebe que  está sendo usado contra o projeto político do qual participa.
Repito o que sempre disse aqui: não há, até este momento, nenhum ato que se possa afirmar irregular do Ministro. Até porque tudo o que se noticiou até agora ocorreu durante seu mandato como deputado e, até prova em contrário, deu-se dentro dos limites legais.
Se não o foi, é coisa que está por se provar.
Mas o silêncio do Ministro não pode mais prevalecer sobre o deve de enfrentar esta crise.
Muitos setores do seu partido, o PT, estão vacilando em assumir sua defesa, talvez por não entenderem que os ataques a ele são, na verdade, ataques ao Governo Dilma e ao projeto que Lula representa.
A Presidenta Dilma e Lula jamais o deixaram em situação difícil. Jamais lhe disseram “eu não vou me desgastar por você”.
Muito ao contrário.
Merecem o mesmo de sua parte.
O Ministro Palocci, à medida em que esta crise avançou passou a ter, politicamente, mais que do que o direito, a ter o dever de se defender. Se confirmada, a notícia de que ele irá falar publicamente sobre o assunto é a melhor atitude de sua parte.
Os que acompanham o Tijolaço sabe que não vacilamos, aqui, em assumir a defesa do Governo Dilma.
É  justo esperar que os que o integram façam o mesmo.
*tijolaço

Brasil sem miséria



Não e Sim. Se fossem pobres, Abdelmassih e Dantas estariam soltos ? Vote !



A prisão de Pimenta das Neves 11 anos depois do homicídio.

Os dois HCs Canguru em 48 horas de Daniel Dantas.

A fuga de Roger  (ele se mudou e vende tudo) Abdelmassih.

Esses episódios chamam a atenção para a hipótese de a Justiça brasileira tender a perdoar os ricos.

A decisão sobre a extinção da Operação Castelo de Areia e a hipótese de que isso venha a acontecer com a Satiagraha levam a suspeitar que rico no Brasil não vai preso e, sequer, pode ser investigado.

Se fossem pobres, Abdelmassih e Dantas estariam soltos ?


Não


Rico não vai em cana

Sim

A Justiça é cega


Clique aqui e vote!
Arte em cheques