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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 29, 2011

Cocaína-Cola

Qual uma das lutas mais difíceis que os Países Ocidentais travam? A luta contra a droga.
Qual uma das bebidas mais vendidas no Mundo Ocidental? A Coca Cola.

Não sei se repararam: "Coca", como "cocaina".

Sim, mas a Coca Cola Company não utiliza a droga, só o nome ficou.
Não é bem assim.

The New York Times, 1988:
Esta semana surgiram, a partir de entrevistas com representantes do governo e cientistas envolvidos em programas de pesquisa sobre drogas, alguns detalhes sobre como a Coca-Cola obtém a coca e como esta é processada.
Eles identificaram Stepan Company, no Illinois, qual importadora e empresa que processa a cocaína usada na Coca-Cola. Depois dos representantes da Stepan terem declarados os laços com a Coca-Cola, a gigante das bebidas confirmou os detalhes das operações.

Em entrevista telefónica com a sede da Coca-Cola em Atlanta, Randy Donaldson, porta-voz da empresa, disse: "Usamos ingredientes da folha de coca, mas não há cocaína e tudo é rigidamente controlado pelas autoridades ".

Nos Andes, as folhas de coca são mastigadas e usadas ​​como chás de ervas desde milhares de anos.
 São ricos em nutrientes essenciais, reduzem as dificuldades respiratórias e digestivas e são um estimulante e um calmante natural. 

Os estudos confirmaram que no estado natural, as folhas são totalmente seguras e não levam ao vício: é para a produção da cocaína que são utilizados ingredientes químicos tóxicos. 

No entanto, os EUA ainda têm uma política de erradicação, que apela para que os Países andinos queimem as florestas com produtos químicos tóxicos, tudo para eliminar esta planta medicinal.

Para travar a expansão da cocaína nas próprias terras, Washington pede que outros Países destruam tradições milenárias e inócuas. 

Segundo a Lei dos Estados Unidos, é ilegal importar ou estar na posse de folhas de coca.
No entanto, há uma excepção: a Coca-Cola. Na tentativa de manter o sabor tradicional da bebida best-seller, a empresa de Atlanta convenceu o governo dos EUA a isentá-la de respeitar a lei. O que vale para um traficante não vale para uma empresa privada. 

Mas atenção: as coisas não são assim simples. Vamos ver porque. 

A Stepan Company importa a cada ano cerca de 100 toneladas de folhas de coca com uma "autorização especial" da DEA. Não esqueçam este "pormenor", sabendo que os jovens Africano-americanos recebem penas de 10 anos por posse de algumas gramas de cocaína enquanto uma das maiores corporações da América está a importar as folhas utilizadas para a produção de cocaína.

A cocaína é extraída das folhas, uma vez entradas nos Estados Unidos, com uma permissão especial da DEA. A Coca-Cola não usa cocaína, como sabemos, hoje não há cocaína na Coca-Cola.


E chegamos a uma pergunta óbvia: para onde acaba a cocaína em forma de pó branco que é extraída das folhas de coca mas que não é utilizada na Coca-Cola?  


Acontece que esta cocaína é vendida a uma empresa chamada Mallinckrodt Incorporated, de St. Louis.
A Mallinckrodt recebe não só as importações de cocaína da Coca-Cola, mas também ópio importado da Índia. Além disso, compra também THC extraído da marijuana cultivada nos Estados Unidos.
 

Nada mal como "Guerra contra as drogas", nao é?

Mas quanta cocaína é adquirida pela Mallinckrodt Incorporated? 
Mais de um quarto de tonelada.

É razoável perguntar para onde vão toda esta cocaína e ópio depois de terem chegado nos armazéns da Mallinckrodt. A explicação oficial é que destinam-se a "uso medicinal".  

Vamos fazer duas contas.

De acordo com vários sites, são precisos cerca de 300 gramas de folhas de coca para produzir 1 grama de cocaína refinada.
 

Isso significa que 100 toneladas de folhas de coca podem produzir cerca de 333 quilos de cocaína a cada ano.

É um monte de cocaína. Lembrem que são 333 quilos de cocaína aprovada pela DEA, agência que pretende combater a "Guerra contra as Drogas", mas que de alguma forma concede imunidade aos fornecedores da Coca-Cola. Porque se a Coca-Cola goza de uma autorização especial para a importação, deve haver fornecedores com uma autorização especial também.

 
Tudo isso leva à segunda óbvia pergunta: o que faz a
Mallinckrodt Incorporated com 333 quilos de cocaína refinada a cada ano? É impossível imaginar que 333 quilos de cocaína possam ser usados para "fins médicos", a menos que você tenha uma idéia bastante ampla deste conceito.

Mas vamos em frente com os cálculos.

333 quilogramas são, obviamente, 333 mil gramas de cocaína. De quanta cocaína falamos? Segundo The Goods Drugs Store, uma "normal pista" de cocaína (uma tira que o consumidor inala para assumir a droga) contem 50-75 mg, um vigésimo de grama.

 Isso significa que uma grama é suficiente para obter 20 tiras. Multiplicamos tudo vezes 333 mil gramas de cocaína produzida com as 100 toneladas de folhas de coca importada legalmente pela Coca-Cola e obtemos 6,66 milhões de tiras de cocaína anuais. 

100 toneladas de folhas de coca = 100 mil quilogramas de folhas de coca
100 mil quilogramas de folhas de coca = 333 quilogramas de cocaína
333 quilogramas de cocaína = 333 mil gramas de cocaína
333 mil gramas de cocaína = 6,66 milhões de tiras de cocaína.

 Só como curiosidade: 333 mil gramas de cocaína representam 16,7 milhões de Dólares (50 Dólares/grama).
333 mil gramas que acabam onde?

Nota: se quanto acima parece ao leitor um bocado "esquisito", é bom lembrar que este é o fruto duma pesquisa de Natural News, um site de confiança, e que o material faz parte dum projecto maior, condensado no livro 25 Amazing Facts About Food, que é possível descarregar de forma livre neste link (livro em Inglês).


Ipse dixit.

Fontes: The New York Times, The Good Drugs, Natural News

O treino das crianças


A Suprema Corte dos EUA decidiu que a lei da Califórnia que proíbe a venda e aluguer de vídeo-jogos violentos a menores de idade é "inconstitucional e viola a liberdade de expressão.  

Afirma o juiz Antonin Scalia:
Assim como os livros, os jogos e os filmes antes, os vídeo-jogos comunicam ideias e mensagens até sociais através de meios familiares. Isto é suficiente para conferir a protecção ao abrigo da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. 
O caso foi aberto em 2005, quando a Califórnia aprovou uma lei que previa multas de até 1.000 Dólares para quem vendia ou alugava vídeo-jogos rotulados como violentos para os menores de 18 anos. A lei já tinha sido rejeitada por um tribunal em 2007 e o então Governador, Arnold Schwarzenegger (Terminator contra os videojogos violentos: até a que ponto chegámos...), tinha apelado ao Tribunal Supremo. 

A autoridade máxima dos EUA sublinhou que também os livros infantis contêm cenas violentas, como nos contos Cinderela ou de Hansel e Gretel, onde filhos matam os raptores ao cozinha-los num forno. 

Segundo o Tribunal, todos os estudos que tentaram demonstrar a perigosidade dos vídeo-jogos violentos foram rejeitados por todos os tribunais e por uma boa razão: 
não conseguiram provar que os videogames violentos possam provocar um comportamento agressivo nos menores.

Calling all station

Estou? Planeta Terra? Há ainda alguém aqui?

Estou a pensar em extinguir-me. Porque estou fora do tempo, vivo num outro mundo, um mundo que já não existe. Sou um dinossauro.

E o eventual Leitor que esteja a ler este artigo é um dinossauro também. Deveria pensar na própria extinção.

No meu mundo arcaico, para perceber que um videojogo pode ser negativo, não é preciso que uma criança entre numa loja armada com uma metralhadora, elimine o dono e os clientes, e depois peça para aceder ao nível seguinte.
No mundo arcaico é uma questão de senso comum, que deve ser usado "antes" e não "depois".

Ao submeter o cérebro duma criatura em plena fase de aprendizagem a cenas violentas e repetidas, onde matar é a única maneira para obter sucesso ou até sobreviver, esperemos o quê? Que um dia peça para ser o novo Gandhi?

Na verdade estas são observações banais e inúteis, pois os juízes sabem isso e muito mais. E a demonstração está na comparação entre os videojogos modernos e os clássicos da literatura infantil: só uma pessoa com grandes problemas pode aceitar um tal paralelo.

Se o nosso desejo for encontrar as verdadeiras razões duma tal decisão, então temos que procurar em outros lugares.
 
O treino

Vagueamos num infinito labirinto de paredes brancas, com portas que dão acesso a outras salas brancas. E, de vez em quando, aparece alguém com uma bata e uma caçadeira.
Temos que mata-lo, antes que seja ele a disparar. Assim será possível continuar, deixando atrás um rasto de cadáveres.

Paisagens cinzentas, de devastação. Tanques e vermelho, muito vermelho, a cor do sangue. A nossa cidade foi destruída, a nossa casa não existe mais, a nossa família foi morta, nós vivemos apenas para a vingança.

O nosso bairro é um monte de lixo na periferia, os nossos dias correm entre lutas com as gangues rivais, roubos e fuga da polícia.

Estamos numa estação espacial, numa escuridão claustrofóbica, rodeados por monstros extraterrestres: a nossa única hipótese é matar, mata-los todos até o último.

Estes são todos videojogos que é possível encontrar em qualquer hipermercado.
Aqui ninguém que voltar atrás e obrigar as crianças a jogar com o hula-hop: o tempo passa, a sociedade evolui e nós temos que evoluir com ela. Mas a questão é mesmo esta: os videogames violentos podem ser considerados uma evolução?

Segundo a Corte Suprema dos Estados Unidos a resposta é "sim": os videogames são hoje o que foi Capuchinho Vermelho no passado.

Mas a dúvida fica: são bons? São maus? Até a que ponto afectam os mais jovens?

Porque este é o ponto: um adulto tem a capacidade para operar uma clara separação entre virtual e real. Mas uma criança?

Neste aspecto, a nossa atitude enquanto espécie é curiosa.
Todos os animais escolhem proteger as próprias crias. Nós não. Com os videojogos, nós preferimos expor as crias a um mundo irreal onde domina a violência.

É possível objectar que afinal este pode ser outra forma de aprendizagem: até um certo ponto, constitui uma maneira virtual de apresentar os perigos do mundo real. Zombies e monstros espaciais, neste caso seriam apenas representações dos "maus" que existem na vida do dia a dia.

Não é bem assim. Nada conheço em termos de psicologia ou desenvolvimento infantil: mas acho não ser precisa uma licenciatura para entender que não é esta a forma adequada. Porque o que os videojogos fazem, na realidade, é realçar dois aspectos: a agressividade e o medo.

Curiosamente (?), num mundo cada vez mais competitivo como o nosso, a agressividade é um elemento destinado a ganhar espaço, cada vez mais. É normal que assim seja, pois este é um dos fundamentos da nossa sociedade: o crescimento continuo implica um conflito permanente, em contraposição à paz, que é sinonimo de calma.

O "bonito" não funciona, pois nós gostamos de contemplar o que é bom. E "contemplação" é outra vez sinonimo de calma. Não funciona.

O que funciona é a desolação, o feio, algo que estimule a criança, obrigada assim a mexer-se à procura duma condição melhor.

Para fazer isso, a criança tem que aprender apenas um conceito básico: a vida e os objectivos dela são mais importantes do que todas as outras vidas juntas.
Então é só matar.

E o medo?
Isso também faz parte do treino.
Por enquanto são zombies e extraterrestres maus. Uma vez crescidos, serão pandemias, acidentes nucleares, bactérias assassinas.

O que a Suprema Corte dos Estados Unidos está a dizer é apenas o seguinte: continuem a criar os futuros perfeitos cidadãos.

Como não concordar?


Ipse dixit.

Fontes: Stampa Libera, Il Cambiamento

*informaçãoincorreta

AL: Só o Brasil omite fatos ocorridos durante a ditadura

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, afirmou nesta segunda que o projeto de lei que cria a Comissão Nacional da Verdade deverá ser votado antes do recesso parlamentar na Câmara dos Deputados. “Estamos com a expectativa de que este projeto seja votado na Câmara dos Deputados antes de julho”, disse a ministra.
O projeto que cria a Comissão da Verdade está em tramitação no Congresso Nacional desde maio do ano passado. O governo federal tenta aprovar o texto original com urgência urgentíssima na Câmara. Militantes de direitos humanos defendem a revisão do texto, alterando questões como a composição da comissão e o período histórico que será investigado.
Maria do Rosário participou pela manhã, em Porto Alegre, do lançamento da campanha “Rio Grande sem Homofobia”, no Palácio Piratini, e da Rede Estadual de Direitos Humanos, na sede do Ministério Público. À noite, a ministra participa do ato de criação do Comitê à Memória, à Verdade e à Justiça, na Assembleia Legislativa.
“A criação dos chamados Comitês da Verdade visam a contribuir para a aprovação do projeto de lei que vai instituir a Comissão Nacional da Verdade, além de acompanhar sistematicamente os trabalhos que serão realizados pela comissão”, explicou Maria do Rosário.
O Brasil é um dos únicos países da América Latina que ainda não divulgou informações de fatos ocorridos durante a ditadura militar, tais como torturas, mortes, desaparecimento forçados e ocultação de cadáveres. O Comitê pela Verdade que foi lançado nesta segunda em Porto Alegre, já é décimo sexto instaurado no país.

Com Rede Brasil

Dilma fez um gol na banda larga:Em seis meses de governo,uma negociação com as teles levará a internet ao andar de baixo


O GOVERNO DESATOU o nó da expansão do acesso à internet de banda larga em todos os municípios brasileiros. No anedotário de Brasília, essa iniciativa era conhecida como “Xodó 2.0″ de Dilma Rousseff. É boa notícia para ninguém botar defeito. Depois de uma negociação com as operadoras, chegou-se a um acordo pelo qual até 2014 todas as cidades brasileiras terão conexões rápidas. Cumprida a meta, será uma das joias da coroa do atual governo. O serviço, com 1 megabyte de velocidade, custará R$ 35 por mês, ou R$ 29, caso os governos estaduais abram mão da cobrança do ICMS.Leia aqui a matéria completa
*osamigosdopresidentelula

Que Luxo é a Guerra para USA

Tempestade no deserto. Mas com ar condicionado…

Tendas climatizadas numa base americana no Iraque: bilhões de dólaresO site Europa Press publica uma curiosa reportagem, dizendo que o ar-condicionado para as tropas dos EUA no Iraque e no Afeganistão tem um custo de 20,2 bilhões de dólares por ano, cerca de 14.150 milhões de euros, mais do dobro do orçamento da NASA.
A cifra, sempre absurda, passa a ser crível quando se considera uma década de guerra e centenas de milhares de soldados.
O custo seria derivado de gastos com condicionadores de ar, muitas vezes ligados a tendas individuais e do transporte de gás a partir destes dispositivos a lugares remotos, que envolve aviões, helicópteros e, sobretudo, escolta armada, segundo disse o disse o general reformado Steven Anderson à National Public Radio, dos EUA, em entrevista que você pode ouvir aqui, em inglês.
Anderson – que era o chefe da logística para o Iraque o general David Petraeus, agora comandante das forças dos EUA no Afeganistão -lembrou que, além destes custos, deve ser considerado que, para levar combustível para os geradores de eletricidade que alimentam os aparelhos, em lugares remotos do Afeganistão, a gasolina era aerotransportada a Karachi, no Paquistão, e daí enfrentava uma viagem de 800 milhas (1.300km) por estradas que, segundo ele, “eram trilhas de cabra melhoradas”.
A covardia desta querra da maior potência militar do planeta e seus recursos ilimitados contra populações miseráveis perdidas no deserto e nas montanhas não menos desérticas daquela parte do planeta é gritante até no ar que cada um respira.
O sol nasceu para todos, mas agora só esturrica os mais pobres.
*Tijolaço

Seminario Debate desafios de Cuba

*tijolaço


ALEIDA GUEVARA PÕE O DEDO NA FERIDA

http://www.pco.org.br/banco_arquivos/conoticias/imagens/18437.jpg.

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTSp3SiyJ5jMC0Htvs_BLCSd1wJeF12m7WGlddC7B1ynlg5J--l7A&t=1

A médica cubana, Aleida Guevara, elogiou o Movimento dos Sem-Terra, “o movimento social mais importante da América Latina”, segundo ela. “Se pudesse dar um único conselho ao povo brasileiro, a partir da experiência socialista cubana, seria que vocês façam a reforma agrária. Não é possível que a maior parte das terras deste imenso país seja mantida nas mãos de apenas 17 famílias”, concluiu a herdeira de Che Guevara.


http://img510.imageshack.us/img510/423/mstacusamosostrspoderesad4.jpg.*militanciaviva

Lição de economia: custo nada tem a ver com preço.

Nosso comentarista Tovar Fonseca adiantou-se e leu a segunda parte da reportagem sobre o gigantesco “lucro Brasil” das montadoras de veículos, escrita por Joel Silveira Leite, no UOL, e que se comentou ontem aqui.
O trecho final da matéria é estarrecedor e dispensa qualquer comentário:
Para o presidente da PSA Peugeot Citroën, Carlos Gomes, os preços dos carros no Brasil são determinados pela Fiat e pela Volkswagen. “As demais montadoras seguem o patamar traçado pelas líderes, donas dos maiores volumes de venda e referência do mercado”, disse.
Fazendo uma comparação grosseira, ele citou o mercado da moda, talvez o que mais dita preço e o que mais distorce a relação custo e preço:
“Me diga, por que a Louis Vuitton deveria baixar os preços das suas bolsas?”, questionou.
Ele se refere ao “valor percebido” pelo cliente. É isso que vale.
“O preço não tem nada a ver com o custo do produto. Quem define o preço é o mercado”, disse um executivo da Mercedes-Benz, para explicar porque o brasileiro paga R$ 265.00,00 por uma ML 350, que nos Estados Unidos custa o equivalente a R$ 75 mil.
“Por que baixar o preço se o consumidor paga?”, explicou o executivo.
Sobra dinheiro nas duas pontas desta equação do consumo de alto luxo, até porque ali falta imposto. Mas a regra que praticam é diferente para os consumidores de classe média? E será que esta genial “ciência econômica” é exclusiva dos executivos das montadoras? Em quantos produtos não estará sendo aplicada a “máxima” de “por que baixar o preço se o consumidor paga?”
*Tijolaço

terça-feira, junho 28, 2011

Aldo Rebelo ontem no Roda Viva

Muito bom o comentário sôbre o Partido Republicano em 200anos nos Eua já governou mais que qualquer partido comunista no mundo, e que lá só 2 partidos governam , um é Coca Cola o outro Pepsi Cola, GUARANÁ NÃO ENTRA kkkk

Deleite

Marieta Severo pode interpretar Dilma Rousseff no cinema

http://cinematecacatarinense.files.wordpress.com/2011/05/pequenas-histc3b3ria-de-helvc3a9cio-ratton.jpg

A atriz Marieta Severo, 64, é cotada para interpretar a presidente Dilma Rousseff no cinema. O roteiro, ainda em fase de pré-produção, será baseado no livro "A Primeira Presidenta", do jornalista, analista político e palestrante Helder Caldeira, que faz um paralelo entre a trajetória política de Dilma e o processo de redemocratização do Brasil.

O produtor Antônio de Assis, que comprou os direitos cinematográficos da obra na semana passada, convidou a atriz na noite de sexta-feira (24). De acordo com ele, a resposta de Marieta foi positiva, mas ainda há detalhes a serem acertados. Segundo o agente da atriz, Marieta "ficou feliz com a lembrança" e "a princípio aceitou [o convite], mas ainda vai ler o roteiro e estudar a proposta". Ela preferiu não dar entrevista por enquanto.

Marieta Severo é uma das atrizes mais premiadas do teatro brasileiro. Ex-mulher do cantor e compositor Chico Buarque, com quase 50 anos de carreira, ela tem dezenas de trabalhos na televisão e no cinema.

O escritor Helder Caldeira, que supervisionará o roteiro cinematográfico, afirmou que o financiamento do filme vai "se distanciar o máximo possível" de recursos públicos. "É a nossa convicção de trabalho", disse ele, que nega ter escrito uma biografia da presidente.

Segundo Caldeira, a obra é uma "análise política" que tenta explicar "como uma mulher que tinha sido torturada há menos de 40 anos era a mesma mulher que estava na TV, em 1º de janeiro, passando as tropas em revista como comandante-em-chefe".

A versão cinematográfica, porém, vai citar brevemente a infância, a adolescência e a fase de militância de Dilma durante o regime militar. "A redemocratização é o período em que temos informações sobre ela. Os documentos da ditadura estão naqueles arquivos em que não podemos mexer", disse.
O livro, escrito durante seis dias em janeiro de 2011, era vendido sob encomenda pela internet, mas será lançado oficialmente nesta segunda-feira (27) pela editora Faces. O filme deve chegar aos cinemas em um ano e meio. "Vamos começar a filmar em fevereiro de 2012 e o lançamento está previsto para dezembro de 2012", disse Caldeira.

*Militânciaviva