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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, julho 05, 2011

Brasil terá menos pobres que os EUA. Bye-bye Cerra 2014





Na foto do Bessinha, o Manifesto-chabu com que o Cerra vai salvar o Brasil

Saiu no iG:

Brasil terá menos pobres que EUA, diz Santander

Presidente do banco no Brasil afirma que aumento da classe média é impressionante


Aline Cury Zampieri, enviada à Espanha

Em alguns anos, o Brasil terá menos pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza do que os Estados Unidos. A avaliação é de Marcial Portela, presidente do Santander no País. Durante entrevista coletiva na cidade de Santander, na Espanha, ele reforçou o interesse do banco na diversificação geográfica de seus negócios e a intenção de participar da bancarização da América Latina (AL) e do Brasil.


“O Brasil deve ter um ingresso de 25 milhões de pessoas no sistema bancário em quatro anos”, afirmou. “Queremos conquistar entre 15% e 20% dessa fatia.” O Santander possui atualmente 40 milhões de clientes na América Latina, sendo metade deles no Brasil. “O fenômeno da classe média brasileira é impressionante. Nosso grande desafio é conquistar as camadas mais baixas, da classe D, nas quais ainda não temos muita experiência.”


Portela lembra que o banco já entrou no microcrédito brasileiro, com R$ 1 bilhão em empréstimos. Tem um projeto semelhante no Chile e pretende levar a experiência também para o México. “Estamos em processo de vinculação e ampliação do número de clientes, em geral. Crescemos a uma taxa média de 10% ao ano na América Latina.”

*PHA

Padres, orgias e baladas

 Vai Myriam Rios, deixe seus dois filhos ou suas duas filhas em companhia de padres!  
Livro escandaliza ao expor a rotina de sacerdotes que frequentam festas e saunas, engravidam mulheres e patrocinam abortos
ESCÂNDALO
De camisa e colarinho, o padre atende ao pedido de seu amante,
que queria vê-lo a caráter (acima). Eles relaxam depois do sexo (abaixo)

De noite, orgias, festas e bebedeiras. De dia, missa, confessionário e oração. De noite, jeans, pele bronzeada à mostra e gel no cabelo. De dia, batina, estola e ascetismo. É assim a rotina de um sem-número de padres católicos que vivem uma vida dupla nas grandes capitais do mundo, Roma inclusive. Pelo menos é isso que garante, com vídeos, fotos e descrições dolorosamente ricas, um dossiê em forma de livro e site lançado em abril, na Europa. Batizado de “Sex and the Vatican”, uma alusão ao seriado “Sex and the City” – que conta as aventuras sexuais de quatro mulheres em Nova York –, a obra detalha orgias entre sacerdotes gays e seus amantes e conta histórias de religiosos que engravidam mulheres, compram, com dinheiro da Igreja, o silêncio das mães e, em alguns casos, até bancam seus abortos. Já em sua segunda edição na Itália e na França, “Sex and the Vatican – Viaggio Segreto Nel Regno Dei Casti” (Ed. Piemme) (“Sexo e o Vaticano – uma viagem secreta no reino dos castos”, sem tradução no Brasil) está em via de ser publicado em inglês enquanto versões em espanhol e português são negociadas. “Não faço campanha contra a Igreja”, justifica Carmelo Abbate, jornalista e autor da obra. “Ela é que se complica quando se recusa a admitir que coisas comso essas acontecem dentro da instituição”, explica.
Abatte resolveu escrever o livro depois do sucesso de uma matéria que publicou em julho de 2010 na revista “Panorama”, a semanal de maior prestígio da Itália. Nela, o foco eram os padres homossexuais. Detalhes inéditos dessa apuração abrem o primeiro capítulo do livro (leia trechos nos destaques). Mas o grosso da obra mergulha em um submundo que revela desvios do sacerdócio bem mais chocantes do que a homossexualidade. Na Índia, por exemplo, o autor descobriu o caso de um padre que estuprava, sistematicamente, as freiras de sua missão. Muitas ficaram grávidas, algumas abortaram por pressão do religioso e da missão e outras morreram durante processos toscos para interromper a gravidez. As missionárias que reclamavam eram transferidas para obras em outros países. Histórias semelhantes foram ouvidas pelo jornalista nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Irlanda.
“O fenômeno é mundial e inclui o Brasil”, garante ele, que ainda não descobriu nenhum caso com provas irrefutáveis no País.
Esse tipo de comportamento é tão comum que existem associações para dar auxílio às amantes e aos filhos de padres em diversos países. Abbate, por exemplo, arrolou nove delas em seu livro. Uma é a Bethany, coordenada pelo ex-padre irlandês Pat Buckley. A instituição, sediada em Dublin, dá assistência a pelo menos 120 mulheres que são não só amantes de sacerdotes como também mães de seus filhos. Há casos de mulheres com mais de dez crianças, muitas criadas com ajuda financeira dada secretamente pelas paróquias dos padres pais. Nos atendimentos a essas pessoas, Buckley descobriu que houve até uma excursão coordenada por padres com o objetivo de levar suas amantes grávidas até Londres para que elas fizessem abortos, proibidos na Irlanda. “São muitos casos como esses, mas, como tudo acontece escondido, é difícil quantificar”, admite. “A Igreja se dispõe a aceitar muita coisa se houver chances de o assunto não virar escândalo”, diz o jornalista.
O caso das orgias gays em Roma, porém, é forte candidato a se tornar um escândalo incendiário. Primeiro, porque foi filmado e as imagens são fortes e reveladoras. Segundo, porque os mesmos padres flagrados em festas bebendo e mantendo relações sexuais com outros homens dizem ter rezado missas em lugares como a Basílica de São Pedro, no Vaticano, e encontrado pessoalmente o papa Bento XVI. Terceiro, porque a população tende a ser menos tolerante com padres homossexuais do que com heterossexuais – o pecado, no caso dos gays, seria duplo. “Ninguém imagina um padre em uma boate gay ”, diz a psicóloga Maria Luiza Macedo de Araújo, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana (Sbrash). “Lugar de sacerdote é na igreja e o contraste entre o que é pregado e o que é feito é que choca.” Se depender do Vaticano, porém, o caso, deve passar despercebido. Questionado sobre o lançamento do livro, o órgão se limitou a dizer, por meio de porta-voz, que “não pode reagir a todos os livros que falam mal da instituição”. No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que “não tinha conhecimento do livro e por isso não poderia comentar os temas citados”.
João Loes
Isto É
*comtextolivre

segunda-feira, julho 04, 2011

De volta

Pede desculpas professor acusado de racismo

 

O Conversa Afiada publica a denúncia de um professor maranhense acusado de racismo contra um aluno africano.

O mesmo “Coletivo de Entidades Negras” que fez a denúncia divulga, agora, que o professor se desculpou:

Professor acusado de racismo pede desculpas

Y.Valentim

O professor do Curso de Engenharia Química da UFMA, José Cloves Saraiva, acusado de se referir com termos racistas ao estudante nigeriano Nuhu Ayuba, 21 anos, conforme relatado aqui, encaminhou nota ao blog se retratando publicamente das declarações.


Segundo os colegas de Ayuba, Saraiva humilha o estudante “bradando em voz alta que tirou uma péssima nota”, dizendo que “deveria voltar à África” e “clarear sua cor”. Tem dito ainda que Ayuba é péssimo aluno “porque somos de mundos diferentes e aqui, diferente da África, somos civilizados”.


O professor diz que houve interpretação “certamente dúbia” de suas palavras por parte do estudante. Leia:


RETRATAÇÃO PÚBLICA


José Cloves Verde Saraiva, professor associado III da UFMA, vem mui respeitosamente pedir desculpas públicas à interpretação, certamente dúbia, do aluno nigeriano NUHU AYUBA, que durante as aulas de Cálculo Vetorial, no curso de Engenharia Química da UFMA, sentiu-se ofendido, e vem esclarecer este engano nos três itens seguintes:


1. Ao perguntar o seu nome não houve qualquer sentido jocoso, visto que sua pronúncia no seu idioma induz isto no nosso e que foi esclarecida por ele mesmo como o equivalente deste a NOÉ JOSUÉ.


2. Em conversa particular, referir-me ao Prêmio Nobel Nigeriano W.Soyinka sobre a frase “UM TIGRE NÃO DEFINE TIGRITUDE. UM TIGRE SALTA!” Quando me referi aos LEÕES AFRICANOS, que nas dificuldades de todo estrangeiro para o entendimento subjetivo de acusações preconceituais, esta não induz isso, pois sou também de cor parda, assim como os meus familiares, e durante toda minha existência jamais proferiria tal insulto, principalmente para aluno.


3. Já referir-me em classe que “ser universitário é muita responsabilidade” e é costume dos alunos novatos (calouros) usarem as dependências da universidade para outros fins fora do contexto educacional. Reclamei a você e aos outros colegas que não compareciam às aulas, nem fizeram os exercícios e, principalmente você, não compareceu ao PRÉ-TESTE e nem fez a sua 1ª Avaliação, além disso, não fez o PRÉ-TESTE da 2ª Avaliação, nem as suas notas de aula no caderno desta disciplina foram escritas e apresentadas até hoje. É lamentável! Faço o meu dever de professor cobrando o bom entendimento da disciplina, tendo formado excelentes alunos durante todo esse tempo, veja que a maioria dos seus colegas de classe cumpriram seus deveres e a turma passada não teve problemas deste tipo. Embora sabendo que você tem suas dificuldades naturais, como qualquer estrangeiro, deveria pelo menos se explicar, evitando interpretações errôneas sobre o seu atual comportamento como estudante da UFMA.


Firmo-me nestes termos públicos e receptivo a quaisquer outros esclarecimentos.


Fonte: http://www.blogdodecio.com.br/tag/nuhu-ayuba/


Em tempo: este post é uma singela homenagem ao Ali Kamel, autor de obra consagrada, “Não somos racistas”, e a seu pupilo Heraldo Pereira.
*PHA

Charge do Dia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3T7vNgVKT2bjqIYFSmHC-CgVPLRj4YxNFQVC5ua6fhORtiFxNVGmaATYyTTof8tIiNCn3zDAqBjv328aavp0MIKQGmmJ-CQxT4xOFE1rHfA_9hfPjFpLdqeVALcHwv9xEs9FTpFDlosI/s1600/bessinha_685.jpg






Pela 1ª vez, ministro do STF defende criminalização da homofobia

O ministro do STF Carlos Ayres Britto, durante entrevista, em Brasília
Marcelo Camargo/Folhapress
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto, 68, defendeu, pela primeira vez publicamente, a criminalização da homofobia.
Conhecido por citações poéticas e votos progressistas, o ministro disse em entrevista aos repórteres Felipe Seligman e Johanna Nublat que o homofóbico "chafurda no lamaçal do ódio".
O projeto de lei anti-homofobia está parado há dois meses no Senado, por causa de protestos de congressistas da bancada evangélica.
Para o ministro, não são necessárias novas leis para garantir aos casais gays os mesmos direitos dos heterossexuais já que a Constituição é "autoaplicável".
Questionado se qualquer decisão que diferencie a relação entre o homossexual e o heterossexual vai contra o STF, o ministro disse que sim. "A decisão foi claramente no sentido da igualdade de situações entre os parceiros do mesmo sexo e casais de sexos diferentes."
By: Falha
*comtextolivre

Lula Aplaudido sempre




No velório de Itamar, Lula é aplaudido, Collor vaiado e o corno manso não foi para não ser vaiado

FHC, além de corno manso, defensor de maconheiro, privatista, escroque, é ingrato.O maldito só venceu a eleição de 1994 porque Itamar topete, um ex-collorido, criou, por imposição do FMI,  o real, agora, com a morte de Itamar calcinha, nem sequer o corno manso foi ao seu velório(de Itamar).Por que será que FHC não foi ao velório de Itamar?Será que o corno manso teve medo de encontrar  por lá Miriam Dutra?


"Três ex-presidentes chegaram juntos à Câmara dos Vereadores de Juiz de Fora (MG) para o velório do presidente Itamar Franco.

Enquanto o petista Luiz Inácio Lula da Silva foi aplaudido pela população em frente ao prédio, o senador Fernando Collor (PTB-AL) foi vaiado.

Além dos dois, estava junto o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Os três estão ao lado do caixão de Itamar, acompanhados do vice-presidente Michel Temer, dos senadores Magno Malta (PR-ES), Renan Calheiros (PMDB-AL), Lindberg Farias (PT-RJ), do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), e do ministro Aloizio Mercadante."

Da redação, com informações da Folha.

Malandro é malandro, Serra é Serra

Zé Mané 
Crônicas do Motta

Escanteado pelos seus pares, que o acomodaram num órgão inexpressivo na estrutura partidária, José Serra tenta criar factoides diários. Os dois últimos são patéticos: a invasão, por um hacker, de sua conta no Twitter - aquele em que desfila toda a sua genialidade - e a divulgação de uma carta com severas críticas a este e ao governo passado.

O problema é que ninguém deu bola para nada disso. A carta nem foi endossada pelos tucanos de alta plumagem. O episódio do hacker deu a impressão de que foi uma resposta sua aos ataques sofridos pelos sites governamentais: afinal, deve ter pensado o ex-governador, se eles podem, eu também posso.

Tudo junto, resta apenas a tentativa cada vez mais desesperada de sobrevivência de um político que foi perdendo a importância graças aos seus muitos deméritos.

O pior, para ele, é que, dia a dia, a cada foto em que aparece como papagaio de pirata de alguém, a cada ida como bicão a uma solenidade qualquer, a cada discurso que faz sem ter sido convidado, Serra se torna menos um José e cada vez mais um Zé.

Um desses Zés anônimos que vagam por aí, cavoucando um espaço na rodinha do futebol, no bate-papo entre amigos no boteco, no jogo de truco no fim de semana.

Aquele que, quando chega, a turma vai embora, porque ele é simplesmente um Zé Mané, desagradável, chato que dói, pentelho como ele só.

*esquerdopata

El Planeta Libre - La pelicula


El Planeta Libre from Horatiux on Vimeo.

*cronicasecriticasdaamericalatina