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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, outubro 25, 2011
Elói Pietá e o denuncismo midiático
Por Elói Pietá, no sítio do PT:
A recente campanha das grandes empresas de mídia para derrubar ministros no primeiro ano do governo Dilma é mais uma demonstração de que elas são fortes agentes autonomeados da política. Isso vem de uma longa tradição.
A recente campanha das grandes empresas de mídia para derrubar ministros no primeiro ano do governo Dilma é mais uma demonstração de que elas são fortes agentes autonomeados da política. Isso vem de uma longa tradição.
Dilma para Orlando: "Você fica"
Do sítio Brasil 247:
Por volta de 17h00, na linha a partir de Manaus, a presidente Dilma Rousseff telefonou ao ministro do Esporte, Orlando Silva, para informar-lhe que, do ponto de vista dela, a crise que abalou a permanência do ministro no governo está superada. “Você fica”, cravou Dilma, para alívio e satisfação do subordinado.
Por volta de 17h00, na linha a partir de Manaus, a presidente Dilma Rousseff telefonou ao ministro do Esporte, Orlando Silva, para informar-lhe que, do ponto de vista dela, a crise que abalou a permanência do ministro no governo está superada. “Você fica”, cravou Dilma, para alívio e satisfação do subordinado.
A era da selvageria no jornalismo
Por Luis Nassif, em seu blog:
O vale-tudo da informação chegou a um ponto sem retorno.
Historicamente, as jovens gerações de jornalistas entram com todo gás, querendo fazer carreira e, para tanto, seguindo os critérios de avaliação das direções. Se os critérios são tortos, forma-se uma geração torta. Foi assim com o rescaldo da campanha do impeachment, que consagrou os profissionais que mais atentaram contra os princípios jornalísticos, os que mais inventaram notícias, que se apossaram de matérias de terceiros.
O vale-tudo da informação chegou a um ponto sem retorno.
Historicamente, as jovens gerações de jornalistas entram com todo gás, querendo fazer carreira e, para tanto, seguindo os critérios de avaliação das direções. Se os critérios são tortos, forma-se uma geração torta. Foi assim com o rescaldo da campanha do impeachment, que consagrou os profissionais que mais atentaram contra os princípios jornalísticos, os que mais inventaram notícias, que se apossaram de matérias de terceiros.
Pele Negra, Máscaras Brancas
Barack Obama, além de ser simpático, é também Nobel da Paz.
Por isso não invade: defende. É este o sentido da próxima operação dos Estados Unidos: uma missão humanitária onde os soldados entrarão em acção apenas para auto-defender-se. O facto de serem tropas especiais, treinadas para matar, rebentar, explodir e conquistar é um pormenor insignificante.
Onde? Uganda. Para começar, pois o cenário é bem maior.
No passado dia 14 de Outubro o simpático Obama anunciou o envio das ditas tropas também no Sul Sudão, no Congo e na República Centroafricana.
Objectivo da missão: acabar com a guerra civil que continua afazer estragos na região.
Doutro lado a Líbia agora está controlada, a Síria está em fase de aquecimento, que vamos fazer? Paramos mesmo agora? Seria um desperdício.
A imprensa julga a decisão de Obama "muito insólita", até "estranha", mas o que há de estranho aqui é a forma como a imprensa raciocina.
O envio de tropas para a África é a lógica consequência da política americana, sempre a mesma desde 1945.
O Vietname, por exemplo: mas porque raio os Estados Unidos tentaram "ocupar " (mas na verdade foi uma operação para ajudar a parte sul do País, sempre "acções humanitárias" e de "defesa") um País que ficava do outro lado do planeta?
Naquele caso, a prioridade era travar o poder da China, um rival imperialista, embora disfarçado de vermelho, e proteger a Indonésia, que o Presidente Nixon tinha definido como "o tesouro mais rico em recursos naturais da região".
O Vietname representava um obstáculo, por isso a morte de três milhões de vietnamitas, a devastação e o envenenamento da terra foram o justo preço pago pelo País asiático.
Não é por nada que Secretário de Estado de Nixon era na altura Henry Kissinger, outro Prémio Nobel.
E, olha o acaso, atrás do envio de tropas na África há mais uma vez a China.
Mas vamos com ordem.
Em Uganda, a missão humanitária das tropas dos Estados Unidos é ajudar o governo daquele País a derrotar o Exercito da Resistência do Senhor (LRA) que "matou, violou e raptou dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças da África Central".
Curioso, esta descrição faz lembrar, não sei porque, aquela de Patrice Lumumba, o líder da independência do Congo e primeiro chefe do governo do Congo, obviamente antes de ser assassinato pela CIA e substituído por Mobutu Sese Seko, o mais corrupto tirano do continente.
Bom, mas esta afinal é outra história.
Há depois uma outra razão que justifica a intervenção americana: é, como afirma o simpático Obama, "a segurança nacional dos Estados Unidos".
E, temos que admitir: neste sentido um Uganda desestabilizado põe em risco até a existência de Washington. Perceber a razão não é simples, mas Obama evidentemente conseguiu.
Deve ser por isso que o Presidente do País africano, Yoweri Museveni (Presidente para sempre), recebe 45 milhões de Dólares em ajudas para encontrar e destruir os terríveis terroristas (por assim dizer...) do grupo Al Shabaab, que tem base na Somália.
Mas atrás de tudo isso há, como dito, mais uma vez Pequim.
A paranóia global institucionalizada justifica as palavras do General David Petraeus, ex comandante EUA , agora director da CIA, que define a nossa situação como "um estado de guerra perpétuo", onde derrotada (por assim dizer...) Al Qaeda, é tempo de encontrar um novo inimigo. E a China será a próxima ameaça oficial de Washington.
E o continente africano conta o sucesso de Pequim.
Onde os Americanos levam drones e desestabilização, os Chineses levam diques, estradas, pontes. Obtêm o que querem, recursos, em particular combustíveis fósseis, mas sem sangue. Veja-se a tragédia líbia confrontada com a penetração silenciosa da China em outros Países do mesmo continente.
E a Líbia era um dos maiores fornecedores de petróleo para Pequim que, por sua vez, mantinha 30.000 trabalhadores em Bengasi.
Desfrutando a AFRICOM, os Estados Unidos tentaram estabelecer um domínio no continente africano, mas os vários governos locais recusaram a organização, com o medo de que esta poderia ter acentuado as tensões na região.
Agora Líbia, Uganda, Sud Sudão e Congo oferecem uma nova ocasião, talvez a maior e melhor.
Os projectos da América para a África fazem parte dum desenho global, onde 60.000 forças especiais já estão operativos em 75 Países. E cedo serão 120.
Como realçava Dick Cheney no próprio plano de "Estratégia da defesa" de 1990, os Estados Unidos querem simplesmente governar o mundo.
Nada mais do que isso, ora essa.
É esta a prenda que o simpático Barack Obama, o "Filho da África" (mas também da Irlanda), tem para o continente das próprias origens?
Como Frantz Fanon explicava no livro Black Skin, White Masks (Pele Negra, Máscaras Brancas), o que conta não é tanto a cor da tua pele mas o poder que serves e os milhões de pessoas que estás a trair.
Ipse dixit.
Fonte: JohnPilger
Por isso não invade: defende. É este o sentido da próxima operação dos Estados Unidos: uma missão humanitária onde os soldados entrarão em acção apenas para auto-defender-se. O facto de serem tropas especiais, treinadas para matar, rebentar, explodir e conquistar é um pormenor insignificante.
Onde? Uganda. Para começar, pois o cenário é bem maior.
No passado dia 14 de Outubro o simpático Obama anunciou o envio das ditas tropas também no Sul Sudão, no Congo e na República Centroafricana.
Objectivo da missão: acabar com a guerra civil que continua afazer estragos na região.
Doutro lado a Líbia agora está controlada, a Síria está em fase de aquecimento, que vamos fazer? Paramos mesmo agora? Seria um desperdício.
Muito insólito?
A imprensa julga a decisão de Obama "muito insólita", até "estranha", mas o que há de estranho aqui é a forma como a imprensa raciocina.
O envio de tropas para a África é a lógica consequência da política americana, sempre a mesma desde 1945.
O Vietname, por exemplo: mas porque raio os Estados Unidos tentaram "ocupar " (mas na verdade foi uma operação para ajudar a parte sul do País, sempre "acções humanitárias" e de "defesa") um País que ficava do outro lado do planeta?
Naquele caso, a prioridade era travar o poder da China, um rival imperialista, embora disfarçado de vermelho, e proteger a Indonésia, que o Presidente Nixon tinha definido como "o tesouro mais rico em recursos naturais da região".
O Vietname representava um obstáculo, por isso a morte de três milhões de vietnamitas, a devastação e o envenenamento da terra foram o justo preço pago pelo País asiático.
Não é por nada que Secretário de Estado de Nixon era na altura Henry Kissinger, outro Prémio Nobel.
E, olha o acaso, atrás do envio de tropas na África há mais uma vez a China.
Mas vamos com ordem.
Em Uganda, a missão humanitária das tropas dos Estados Unidos é ajudar o governo daquele País a derrotar o Exercito da Resistência do Senhor (LRA) que "matou, violou e raptou dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças da África Central".
Curioso, esta descrição faz lembrar, não sei porque, aquela de Patrice Lumumba, o líder da independência do Congo e primeiro chefe do governo do Congo, obviamente antes de ser assassinato pela CIA e substituído por Mobutu Sese Seko, o mais corrupto tirano do continente.
Bom, mas esta afinal é outra história.
Há depois uma outra razão que justifica a intervenção americana: é, como afirma o simpático Obama, "a segurança nacional dos Estados Unidos".
E, temos que admitir: neste sentido um Uganda desestabilizado põe em risco até a existência de Washington. Perceber a razão não é simples, mas Obama evidentemente conseguiu.
Deve ser por isso que o Presidente do País africano, Yoweri Museveni (Presidente para sempre), recebe 45 milhões de Dólares em ajudas para encontrar e destruir os terríveis terroristas (por assim dizer...) do grupo Al Shabaab, que tem base na Somália.
A China, mais uma vez
Mas atrás de tudo isso há, como dito, mais uma vez Pequim.
A paranóia global institucionalizada justifica as palavras do General David Petraeus, ex comandante EUA , agora director da CIA, que define a nossa situação como "um estado de guerra perpétuo", onde derrotada (por assim dizer...) Al Qaeda, é tempo de encontrar um novo inimigo. E a China será a próxima ameaça oficial de Washington.
E o continente africano conta o sucesso de Pequim.
Onde os Americanos levam drones e desestabilização, os Chineses levam diques, estradas, pontes. Obtêm o que querem, recursos, em particular combustíveis fósseis, mas sem sangue. Veja-se a tragédia líbia confrontada com a penetração silenciosa da China em outros Países do mesmo continente.
E a Líbia era um dos maiores fornecedores de petróleo para Pequim que, por sua vez, mantinha 30.000 trabalhadores em Bengasi.
Desfrutando a AFRICOM, os Estados Unidos tentaram estabelecer um domínio no continente africano, mas os vários governos locais recusaram a organização, com o medo de que esta poderia ter acentuado as tensões na região.
Agora Líbia, Uganda, Sud Sudão e Congo oferecem uma nova ocasião, talvez a maior e melhor.
Os projectos da América para a África fazem parte dum desenho global, onde 60.000 forças especiais já estão operativos em 75 Países. E cedo serão 120.
Como realçava Dick Cheney no próprio plano de "Estratégia da defesa" de 1990, os Estados Unidos querem simplesmente governar o mundo.
Nada mais do que isso, ora essa.
É esta a prenda que o simpático Barack Obama, o "Filho da África" (mas também da Irlanda), tem para o continente das próprias origens?
Como Frantz Fanon explicava no livro Black Skin, White Masks (Pele Negra, Máscaras Brancas), o que conta não é tanto a cor da tua pele mas o poder que serves e os milhões de pessoas que estás a trair.
Ipse dixit.
Fonte: JohnPilger
*informaçãoincorreta
Sem Reforma Agrária o país não acaba com a pobreza
Sem Reforma Agrária, superar a pobreza não passa de propaganda enganoza
A presidenta Dilma Rousseff corre o risco de encerrar seu primeiro ano de governo sem ter realizado nenhuma nova desapropriação de terra.
A presidenta recebeu cerca de 90 processos de desapropriações, cujos trâmites técnicos já tinham sido completamente realizados no governo anterior, e bastava apenas a sua assinatura. Todavia, as desapropriações dessas áreas ainda não saíram.
Essa demora adia a criação de novos assentamentos para resolver o problema das famílias acampadas e joga por água a baixo o trabalho do Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra), que tornou essas áreas passíveis de serem desapropriadas em um processo que leva de um ano e meio a dois anos.
"Temos mais um ano perdido para a Reforma Agrária. A lentidão para o assentamento das famílias acampadas e para a execução de políticas para fortalecer os assentamentos é uma vergonha para um governo que tem como meta acabar com a pobreza no Brasil. Sem Reforma Agrária, superar a pobreza não passa de propaganda”, avalia Marina dos Santos, da Coordenação Nacional do MST.
Investimentos
O quadro relacionado aos investimentos nos assentamentos existentes não é muito diferente. Relatório interno do Incra, divulgado pelo Estado de S.Paulo, aponta que apenas 10% do orçamento do órgão destinado às obras de infraestrutura para os assentamentos foram utilizados. Dos R$ 159 milhões programados, somente R$ 16 milhões tinham sido aplicados.
Estava previsto também o investimento de R$ 900 milhões na instalação das famílias em seus lotes, a maior parte destinado à construção de moradias. Entretanto, só 27% (R$ 204 milhões) desse valor foi utilizados até então. No caso dos contratos de serviço para assistência técnica, foi empregado metade do valor previsto para o ano todo: R$ 72 milhões dos R$ 146 milhões reservados.
“Na jornada de agosto, colocamos para o governo que a Reforma Agrária está parada. Um exemplo é que demorou quase quatro meses para o governo indicar o presidente do Incra e mais de seis meses para nomear os superintendes nos estados”, avalia Marina.
A comparação do número de assentamentos criados até o momento com o mesmo período do primeiro mandato do governo Lula demonstra a lentidão da Reforma Agrária. Segundo dados do Incra, o governo criou 35 novos assentamentos, diante dos 135 do período Lula.
Nos oito primeiros meses do atual governo, 1.949 famílias foram assentadas, o que corresponde com cerca de 21% do primeiro mandato de Lula, que assentou 9.195 famílias.
Com Portal do MST
Estadão confunde prefeita do PPS com Orlando Silva
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,obra-de-centro-esportivo-paralisada-em-2007-recebeu-r-137-mi-da-uniao,789982,0.htm |
Em seu dossiê preparado contra Orlando Silva, o jornalão pega uma obra atrasada da prefeitura de Campos do Jordão (SP), licitada pela prefeitura, cujo prazo do convênio com o Ministério do Esporte só será vencido em dezembro (ou seja, a prefeitura tem prazo até dezembro para cumprir o convênio), e quer apresentar como se fosse irregularidade do ministério, em vez de cobrar a quem é responsável: à atual prefeita Ana Cristina Machado César (PPS), e ao prefeito anterior, João Paulo Ismael (PMDB).
Está dureza aturar esse sub-jornalismo.
*osamigosdopresidentelula
Senado ouve jornalista inglês sobre Ricardo Teixeira e ISL/Globo
Jennings tem denúncias que assegura poder comprovar, com documentos, sobre as participações de Ricardo Teixeira (presidente da CBF), João Havelange (ex-presidente da Fifa) e Joseph Blatter (presidente da Fifa) em contratos fraudulentos da empresa ISL.
Jennings afirma que o trio esteve envolvido e recebeu propinas na época. Os documentos são guardados no tribunal de Zug, na Suíça, e a condenação foi mantida em sigilo porque, no último ano, os envolvidos devolveram as quantias recebidas.
O jornalista afirma ter tido acesso aos documentos e diz poder provar que Teixeira e Havelange estiveram envolvidos na falência da ISL. (Do portal Terra)
Em tempo: A denúncia no tribunal de Zug teve início com o pagamento pela TV Globo do sinal de US$ 60 milhões à ISL pelos direitos de transmissão da Copa-2002. A ISL desviou este dinheiro para o paraíso fiscal de Liechtenstein (confira aqui).
PF inicia outra investigação sobre Ricardo Teixeira
O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, Ricardo Teixeira, será alvo de uma segunda investigação por parte da Polícia Federal, sobre crimes financeiros.
O dirigente brasileiro já investigado por conta de um inquérito aberto no Rio de Janeiro, a pedido do Ministério Público. As acusações do MP apontam para um envolvimento de Teixeira, junto com seu irmão, Guilherme, em um esquema de lavagem de dinheiro, que incluiria a sua empresa Sanud.
Já o Ministério Público de São Paulo pede a investigação de Ricardo Teixeira sobre a aquisição de um avião particular junto a empresa Cessna. Na nota da compra, o valor desembolsado pela aeronave teria sido de U$ 1, menos de R$ 2.
O esquema ainda poderia incluir a TAM, parceira da CBF, que entraria ao tentar adquirir o avião, cedendo em troca um jatinho para Ricardo Teixeira. O complexo esquema ainda envolveria a empresa Brasil 100% Marketing, que teria adquirido o avião por R$ 17 milhões.
*osamigosdopresidentelula
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