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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, outubro 26, 2011

Sigilo: derrotado Collor, agora faltam o Supremo e o Johnbim

Na foto, segundo o Supremo, uma página de glória do Brasil
Derrotados Collor e Sarney, acabou o sigilo eterno sobre os documentos da tortura.

Sim, da tortura, porque ninguém está preocupado, como Collor, com a Guerra do Paraguai.

Já se sabe a que papel o Brasil aí se prestou.

Clique aqui para ler no Estadão.

Falta acertar agora a conta com o Nelson Johnbim e com o Supremo.

Com o Nelson Johnbim, porque, na qualidade de Ministro da Defesa, anunciou que os documentos sobre a tortura sob sua guarda tinham sido destruídos.

O PiG (*) está muito preocupado com a mixórdia no Ministério do Esporte, sob a guarda do Agnello e do Orlando Silva.

Mas, sobre os documentos sob a guarda do Johnbim, o ministro cerrista do Nunca Dantes, sobre isso o PiG se cala – clique aqui para ler “PiG é PiG nao por denunciar a corrupção, mas por fazer qualquer negócio para derrubar qualquer governo trabalhista”.

O PiG deve achar perfeitamente razoável o Ministro ver subordinados a jogar uns papeis velhos numa fogueirinha, na porta do gabinete dele, e não perguntar “ei, rapaziada, que fogueirinha é essa ?”

Depois  do fim do sigilo eterno sobre a tortura e o PC Farias, cabe agora o Congresso encher-se de brios e reescrever a negra página que saiu do Supremo, com a sinistra relatoria do Ministro Eros Grau: anistia à Lei da Anistia e, portanto, a anistia eterna aos torturadores do regime militar.

Já, já, antes da Missa do Galo, quando militares e supremos ministros  se penitenciarem diante do Todo Poderoso, chega a conta da Corte de Direitos Humanos da OEA com a decisão: no capítulo da punição a torturadores, que cometeram crime de Lesa Humanidade, o Brasil está na categoria de país-pária.

O fim do sigilo eterno pode ser outra meia-verdade, como a Comissão da Verdade.

Enquanto o coronel Ustra não estiver na cadeia, como estão todos os militares da Argentina,  do Uruguai e do Chile, que formaram, com o Brasil, a nobre Operação Condor.

Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim

Lei dos Médios ou barbárie!

 dia 24 – ao noticiar a vitória esmagadora de Cristina Kirschner – o JN repercutiu a direita argentina e seu PiG afirmando que, com a conquista da maioria no Senado e na Câmara, a presidente terá poderes de rainha. “Cresce o temor de que ela reduza mais ainda a liberdade de imprensa ou até cale a imprensa de vez”.
Quer dizer que, quando um governo dá certo, quando a economia vai bem, quando o “feel good” da maioria se manifesta nas urnas – significa que NÃO há liberdade de imprensa? Liberdade de imprensa é golpe de estado e governo militar? Liberdade de imprensa é inflação? Desemprego? Recessão? Liberdade de imprensa é o modelo neoliberal que levou EUA e Europa à bancarrota?
Os argentinos não esquecem fácil. Na mesma época em que o Brasil sofria nas mãos de FHC, os argentinos passavam fome. Aqui e lá, trabalhadores qualificados, de nível superior, faziam filas enormes para vagas de qualquer coisa. Lembro bem de um episódio ocorrido no Rio. A prefeitura havia aberto algo como 200 vagas para gari. Formou-se uma fila gigantesca, que dava voltas em quarteirões. As pessoas acamparam como se fossem a um show de rock… A situação era tão bizarra, que a Globo foi lá e entrevistou as pessoas da fila. Tinha de tudo. Comerciante, advogado, médico, engenheiro, professor… e – como dizia o professor Raimundo – o salário era “ó”…
Dá vontade de rir, vendo Bonner com aquele olhar de bom menino dando o recado subliminar da Globo: respeitar a constituição, que proíbe cartel, monopólio, propriedade cruzada etc, é CENSURA!
A Globo pode comprar o futebol e determinar ao torcedor o horário do jogo que lhe convier. Mesmo que isso signifique chegar em casa de madrugada em plena quarta feira. O PiG pode destruir a carreira de quem lhe der na telha. Quem não gostar que entre na justiça. Como foi o caso de Nelson Luiz Conegundes de Souza, que perdeu o emprego, foi achincalhado pelos colegas de trabalho e caiu em desgraça por causa de uma reporcagem mentirosa da Folha. Levou 13 anos – 13 ANOS!!! – para que se fizesse justiça e o jornal finalmente fosse obrigado a se retratar!
A situação do PiG argentino é curiosa. Especialmente a do grupo Clarín, a Globo deles. Não há um pingo censura, e sim, o total desprezo de Kirschner por eles. Não existe cordialidade ou relacionamento de aparências. É muito claro: a presidente não fala com o PiG. Não dá entrevista. É radical neste ponto. Sua campanha foi feita sem debates nos estúdios das emissoras de rádio ou TV. Sem jornais e revistas dando apoio. E venceu de forma arrasadora.
Na Argentina, é o PiG que rasteja atrás da presidente Kirschner para transmitir cerimonias oficiais, eventos diversos com a presença de ministros, governadores, prefeitos e diversas personalidades. São como paparazzi buscando uma imagem, um áudio, qualquer coisa que possa lhes render audiência e até algum sentido para sua existência.
Quando o governo precisa falar com a população, manda o vídeo de sua mensagem para ser exibido em rede com data e hora marcadas. Se um jornal ou revista publicar mentiras, calúnias etc, sem provas, é obrigado a se retratar no dia seguinte. Não há esquema de recurso, recurso do recurso, instância superior, supremo, desvios e lentidão burocrática. De resto, são livres para apresentar a programação ou publicar o que bem entenderem. O público que use o controle remoto e compre ou não suas publicações.
Com ampliação do número de veículos de mídia, sua diversidade e o crescimento da Internet, os velhos oligopólios midiáticos estão em franca decadência. Porque não sabem fazer o trabalho deles sem manipular e mentir – como nos “bons tempos” da ditadura militar do general Videla.
A regulamentação da mídia argentina – a chamada Ley de Médios – NÃO foi uma imposição. Foi um processo transparente – introduzido depois de ampla discussão com a sociedade e aprovado pelo senado e pelo povo argentino. É baseado em modelos americanos e europeus. Aliás todos os países desenvolvidos e verdadeiramente democráticos tem a sua Lei dos Médios. Só o Brasil ainda permite que 4 famílias controlem tudo o que você vê e lê há um século. Isso quer dizer que seus pais e seus avós também leram e viram as versões dos fatos que os Marinho, Civita, Mesquita e Frias quizeram. É óbvio que não pretendem abrir mão deste monopólio e vão estrebuchar, acusar, distorcer, chamar de censura – tudo enfim – que puder evitar ou adiar ao máximo um processo que visa democratizar os meios de comunicação.
Eu entendo os motivos do PiG. E ele entende os meus. Por isso nunca nos entenderemos sem a Lei dos Médios brasileira.
*O que será que me dá?


PiG não é PiG porque denuncie a corrupção. Por que o PiG é PiG

O sistema político brasileiro por definição é corrupto.

Não mais que o americano, o italiano, o russo ou o mexicano, por exemplo.

Mas, corrupto é.

Nos acima citados sistemas, a Caixa Dois, a sobra de campanha e a sujeição aos interesses dos financiadores são goiabada com queijo.

Uma das formas centrais do sistema político corrupto – como nos acima mencionados – é o acesso à televisão.

Tempo de tevê vale ouro – e voto.

E a manipulação do acesso à tevê é uma das causas do descrédito dos partidos e dos homens públicos nessas grandes democracias.

O noticiário político só faz equiparar a atividade público a reality show de ex-prostitutas.

Outra causa é a notória impunidade.

O sistema judicial torna-se cúmplice e parte de um sistema que se nutre de corrupção.

O financiamento público e uma Ley de Medios podem atenuar a penetração da corrupção no sistema político.

No Brasil, à parte a geneneralizada impunidade – que se acentuará com o fechamento do Conselho Nacional de Justiça  pelo Supremo -, há um fenômeno que não se repete em nenhuma das citadas democracias.

É a concentração do PiG (*).

Três famílias – Marinho, Frias e Mesquita (by proxy) – , dominam a tevê, o rádio, o jornal, as revistas, as agências de notícias e portais na internet.

(A família Civita, expulsa da Argentina, no Brasil explora outro ramo de negócio, que não o jornalismo.)

Três famílias – duas em São Paulo e outra no Rio, a Globo, que, porém, trabalha para o IBOPE de São Paulo – dominam o conteúdo da informação e a agenda de debates de um país de 200 milhões de almas, com uma maravilhosa e suprimida diversidade cultural.

O papel central do PiG é derrubar os Governos trabalhistas, onde, apesar de todo o bom-pracismo dos governantes, os negócios empresariais do PiG enfrentam mais obstáculos.

Quando os Neolibelês (**) estiveram no Governo, o PiG sentava-se à mesa do banquete.

O PiG não é golpista porque denuncie a corrupção.

O PiG é golpista porque SÓ denuncia a corrupção dos trabalhistas.

Para o PiG, a massa cheirosa não rouba.

Nem roubou.

O PiG tem parte, tem lado, obedece a uma linha política, como o Ministro Gilmar Dantas (***): está sempre do lado de lá.

As denúncias de corrupção são apenas uma das faces do golpismo.

Outra é a fixação da agenda.

O PiG e o Congresso acabam por discutir só o que o PiG quiser.

O PiG determina a hierarquia: a ponte de 3,5 km sobre o rio Negro não tem menor importância.

Só teria se ficasse comprovado o esmagamento de um bagre na hora de fincar uma estaca.

Aí, sim, seria um Deus nos acuda.

Vamos sublimar, amigo navegante, a criminosa discriminação que o PiG pratica contra os atos dos governos trabalhistas.

Vamos por à parte o excepcional Governo do Nunca Dantes, aprovado por 80% da população.

Ou do Governo de sua sucessora, que segue a mesma trilha.

Vamos à Argentina.

Agora, com a acachapante vitória da Cristina, só agora se sabe que o maior eleitor foi a bonança econômica.

A Argentina bomba !

E aqui se tinha a impressão de que a Argentina era uma pocilga encravada na caverna do Ali Babá.

As atividades do PiG são, pela ordem, deturpar, omitir, mentir.

As denúncias de corrupção do PiG são bem-vidas, porém.

E devem servir de elemento para coibir o malfeito.

O problema é que no PiG se esvaecem como nuvens as denúncias de corrupção do outro lado: as ambulâncias superfaturadas; o Ricardo Sergio, o Preciado, o Paulo Preto, o Daniel Dantas, o  Robanel dos Tunganos; a concorrência do metrô de São Paulo; o mensalão de Minas; a empresa de arapongagem do Cerra paga pelo contribuinte paulista; os anões do Orçamento da Assembléia tucana de Sao Paulo.

Tudo isso se lava com água e sabão e vai embora pelo ralo.

E a corrupção da empresa privada ?

Os subornadores, os financiadores dos políticos ?

Quem compra os políticos ?

A Madre Superiora ?

Quem ganha todas as concorrências e não perde uma na Justiça ?

Quem são e o que fazem os que a Evita Peron chamava de “oligarcas de mierda ?”

Por que no Brasil não tem empresário ladrão ?

Nem rico na cadeia ?

É por isso que o PiG é golpista.

Porque é cúmplice, beneficiário e arauto dessa máfia do poder, como diz o Mino.

As denúncias de corrupção são a face branda quase pueril do PiG.

Vamos pegar o PiG pelo gancho: vamos fazer uma Ley de Medios.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(***) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.


 *PHA

Como era esperado EEUU e Israel ou USrael foram contra a maioria.



186 VOTAM PELO FIM DO BLOQUEIO
2 VOTAM A FAVOR

é A DEMOCRACIA A LIBERDADE


terça-feira, outubro 25, 2011

Mas os carros chineses não iam fugir do Brasil?

 

A fábrica da Chery em Jacareí vai funcionar a partir de 2013
Embora não esteja em vigor, por decisão do STF – como é rápido o STF nestas questões, não é? -a elevação da alíquota do IPI já está produzindo efeitos. Hoje, segundo o Valor, a montadora chinesa Chery aunciou seus planos de acelerar a construção de sua fábrica em Jacareí (SP), pedindo prazo para se adaptar ao índice de 65% de nacionalização dos veículos. Na mesma região do Vale do Paraíba, do lado fluminense, virão a Nissan , a Man – divisão de caminhões VW – e a expansão da Peugeot Citröen, fora a fábrica de máquinas da Hyundai, em Itatiaia.Aliás, seria bom o pessoal que acha o trem-bala uma tolice olhar essa evidente tendência à reocupação industrial do eixo  Rio-São Paulo, não é?
Ah, e tem também  Renault no Paraná, a JAC Motors na Bahia, a BMW em São Paulo…todas de uns meses para cá. Claro, ninguém quer ficar fora do quatro mercado automotivo do planeta.
Em tudo há possibilidade de acordo, se houver mesmo a intenção de fabricar aqui, gerando uma cadeira de fornecedores local, que pode, esta sim, receber diferimento tributário e repassar em preços para as montadoras.
Nem mesmo as que vão pagar IPI, como a luxuosíssima Rolls Royce, que acaba de anunciar uma filial de revenda aqui de seus carros para super-ricos. Vai ser bom, porque a turma do “Cansei” vai morrer numa boa grana para comprar, com esta carga tributária monstruosa, os seus brinquedinhos de R$ 2 milhões.
Ah, isso é a versão básica.
*Tijolaço

Mídia golpista, teoria e prática


*esquerdopata

Eles sabem o que fazem

Vladimir Safatle 

Um dos mantras preferidos daqueles que chegam aos 40 anos é: os jovens de hoje não têm grandes ideais, eles não sabem o que fazem.

Há algo cômico em comentários dessa natureza, pois os que tinham 18 anos no início dos anos 90 sabem muito bem como nossas maiores preocupações eram: encontrar uma boa rave em Maresias (SP), aprender a comer sushi e empregar-se em uma agência de publicidade. Ou seja, esses que falam dos jovens atuais foram, na maioria das vezes, jovens que não tiveram muito o que colocar na balança.

Por isso, devemos olhar com admiração o que jovens de todo o mundo fizeram em 2011.

Em Túnis, Cairo, Tel Aviv, Santiago, Madri, Roma, Atenas, Londres e, agora, Nova York, eles foram às ruas levantar pautas extremamente precisas e conscientes: o esgotamento da democracia parlamentar e a necessidade de criar uma democracia real, a deterioração dos serviços públicos e a exigência de um Estado com forte poder de luta contra a fratura social, a submissão do sistema financeiro a um profundo controle capaz de nos tirar desse nosso "capitalismo de espoliação".

Mas, mesmo assim, boa parte da imprensa mundial gosta de transformá-los em caricaturas, em sonhadores vazios sem a dimensão concreta dos problemas. Como se esses arautos da ordem tivessem alguma ideia realmente sensata de como sair da crise atual.

Na verdade, eles nem sequer têm ideia de quais são os verdadeiros problemas, já que preferem, por exemplo, nos levar a crer que a crise grega não seria o resultado da desregulamentação do sistema financeiro e de seus ataques especulativos, mas da corrupção e da "gastança" pública.

Nesse sentido, nada mais inteligente do que uma das pautas-chave do movimento "Ocupe Wall Street". Ao serem questionado sobre o que querem, muito jovens respondem: "Queremos discutir".
Pois trata-se de dizer que, após décadas da repetição compulsiva de esquemas liberais de análise socioeconômica, não sabemos mais pensar e usar a radicalidade do pensamento para questionar pressupostos, reconstruir problemas, recolocar hipóteses na mesa. O que esses jovens entenderam é: para encontrar uma verdadeira saída, devemos primeiro destruir as pseudocertezas que limitam a produtividade do pensamento. Quem não pensa contra si nunca ultrapassará os problemas nos quais se enredou.

Isso é o que alguns realmente temem: que os jovens aprendam a força da crítica. Quando perguntam "Afinal, o que vocês querem?", é só para dizer, após ouvir a resposta: "Mas vocês estão loucos".
Porém toda grande ideia apareceu, aos que temem o futuro, como loucura. Por isso, deixemos os jovens pensarem. Eles sabem o que fazem.

*esquerdopata

Lula recebe prêmio Amalia Solórzano

Lula viaja ao México para receber mais um prêmio 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta terça-feira  para o México, onde receberá o prêmio Amalia Solórzano. O prêmio é concedido pelo Centro Lázaro Cárdenas y Amalia Solórzano.

Lula será homenageado por ter ajudado na redução da exclusão social do Brasil e na integração da América Latina.

No ultimo mês, o ex-presidente já recebeu dois prêmios, um nos Estados Unidos e outro na Polônia.

Neste ano, Lula também recebeu sete títulos de honoris causa.

No México, ele também participa de um evento com a presença do presidente mexicano Felipe Calderón.

*esquerdopata

Um histórico interessante das canalhices da revista Veja


*Brasilmobilizado

Romário detona CBF: “Ninguém toma decisão para resolver essa vergonha”

R7: Baixinho diz no Twitter que é perseguido por entidade, assim como Rede Record
A frustrante eliminação da seleção brasileira de futebol no Pan-Americano não foi digerida por Romário. Em Guadalajara (MEX) acompanhando o torneio na função de comentarista da Rede Record, o Baixinho detonou a preparação da equipe dirigida por Ney Franco e atacou a CBF.
Em seu Twitter, o deputado federal (PSB) respondeu aos seguidores sobre a derrota por 3 a 1 para a Costa Rica, na noite de domingo (23), que tirou a equipe brasileira ainda na primeira fase.