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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, outubro 27, 2011

Wikileaks aponta Wiliam Waack como informante do governo dos EUA

Do R7
 
Blog Brasil que Vai cita documentos sigilosos divulgado pelo site de Julian Assange
Waack
O repórter da Globo William Waack, que seria informante do governo dos EUA, segundo post do blog Brasil que Vai (com base em documentos do site Wikileaks)


O repórter William Waack, da Rede Globo de Televisão, foi apontado como informante do governo americano, segundo post do blog Brasil que Vai - citando documentos sigilosos trazidos a público pelo site Wikileaks há pouco menos de dois meses.
De acordo com o texto, Waack foi indicado por membros do governo dos EUA para “sustentar posições na mídia brasileira afinadas com as grandes linhas da política externa americana”.
- Por essa razão é que se sentiu à vontade de protagonizar insólitos episódios na programação que conduz, nos quais não faltaram sequer palavrões dirigidos a autoridades do governo brasileiro.
O post informa que a política externa brasileira tem “novas orientações” que “não mais se coadunam nem com os interesses americanos, que se preocupam com o cosmopolitismo nacional, nem com os do Estado de Israel, influente no ‘stablishment’ norte- americano”. Por isso, o Departamento de Estado dos EUA “buscou fincar estacas nos meios de comunicação especializados em política internacional do Brasil” - no que seria um caso de “infiltração da CIA [a agência norte-americana de inteligência] nas instituições do país”.
O post do blog afirma ainda que os documentos divulgados pelo Wikileaks de encontros regulares de Waack com o embaixador do EUA no Brasil e com autoridades do Departamento de Estado e da Embaixada de Israel “mostram que sua atuação atende a outro comando que não aquele instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro”.


Wikileaks: Waack, três vezes
informante dos Estados Unidos

Waack, nosso homem de Washington

Saiu no JB:

Wikileaks: William Waack, da Globo, é citado três vezes como informante dos EUA


Jornal do Brasil Jorge Lourenço


O jornalista William Waack, da Rede Globo, se tornou um dos assuntos mais discutidos no Twitter nesta quinta-feira graças a supostos documentos da Wikileaks que o apontariam como informante do governo americano. Apesar de vagas e desencontradas, algumas informações são verdadeiras. O Informe JB  entrou em contato com a jornalista Natalia Viana, responsável pela Wikileaks no Brasil, que confirmou a história. Waack é citado não apenas uma, mas três vezes como informante da Casa Branca. Dois dos documentos que o citam são considerados “confidenciais”.

*PHA

Mr. Teixeira e a FIFA
vão dançar miudinho com o Aldo

Aldo não tem ligações desse tipo
Aldo Rebelo é um dos parlamentares que enobrecem o Congresso.

Quando o PiG e a elite tentaram o Golpe do Mensalão, Aldo foi um guardião da Legalidade, porque era Presidente da Câmara e o impeachment só passaria por cima do cadáver dele.

Aldo aprovou um Código Florestal que protege o pequeno agricultor e defende o agro-negócio brasileiro da cobiça internacional.

E por isso conquistou o ódio dos Verdes e seus arautos no PiG (*).

Aldo foi o Presidente da CPI da Nike que indiciou Ricardo Teixeira por onze crimes.

(Depois, a Justiça o absolveu de forma constrangedora. E ainda querem fechar o CNJ.)

Aldo enfrentou quase que no tapa a Bancada da Bola, gloriosamente liderada pelo grande brasileiro Eurico Miranda.

E só assim, quase no tapa, conseguiu aprovar o relatório da CPI.

E ainda dizem que o Brasil não mudou …

Hoje, Aldo é Ministro do Esporte e o Ricardo Teixeira foge da Polícia Federal duas vezes e de um certo repórter da BBC inglesa, aquele do “Mr. Teixeira, did you accept the bribe ?”.

Ao fazer uma reportagem sobre Ricardo Teixeira, para o Domingo Espetacular, da TV Record, esse ansioso blogueiro conversou com Aldo sobre Teixeira e a FIFA.

Sobre Mr. Teixeira, recomenda-se tirar as crianças da sala.

(Embora a linguagem de Aldo, mesmo em off, seja sempre alta e elegante. O problema com as crianças na sala seria sobre o conteúdo e, não, a forma.)

Sobre a FIFA, Aldo parecia incomodado, na época, com as exigências do Mr. Blatter.

Por que não fazer um jogo da Copa no Morumbi ?

Por que gastar tanto dinheiro ?

Todo domingo tem clássico no Morumbi, ninguém morre e todo mundo volta pra casa, depois.

Por que não fazer como a Alemanha e dizer à FIFA que …

Pano rápido.


Paulo Henrique Amorim

Uruguai aprova lei que anula anistia de crimes da ditadura

A Câmara dos Deputados vota em caráter definitivo medida que declara imprescritíveis os atos criminosos cometidos entre 1973 e 1985
A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou na madrugada desta quinta-feira em caráter definitivo um projeto de lei que declara imprescritíveis os crimes cometidos na última ditadura (1973-1985). Segundo a AFP, após 12 horas de discussão, os deputados aprovaram com os votos da governista Frente Ampla - 50 dos 90 legisladores presentes - o projeto que havia sido votado na terça-feira no Senado e que agora passará ao Poder Executivo para a promulgação.
A norma restabelece o pleno exercício da pretensão punitiva do Estado para os crimes cometidos em aplicação ao terrorismo de Estado até 1º de março de 1985, data do retorno da democracia. Além disso, declara estes delitos "crimes de lesa humanidade, de acordo com os tratados internacionais", e afirma que "não será computado prazo algum, processual, de prescrição ou de caducidade" para o julgamento.
*Brasil 247

PARA QUE COMISSÃO DA VERDADE, AFINAL?

Aprovada pelo Senado, a instituição da Comissão Nacional da Verdade será agora sancionada pela presidente Dilma Rousseff, que vai definir os sete conselheiros nas próximas semanas.

Quando me voluntariei para integrá-la, agi exatamente como procedo quando órgãos de imprensa violentam as boas práticas jornalísticas e eu reivindico direito de resposta e/ou de apresentar o  outro lado, sabendo de antemão que, apesar de pertinente, o pedido será ignorado: faço o que é certo, independentemente das chances de êxito. Se outros não cumprirem o seu papel, os problemas de consciência serão deles. Nunca me omito.

Então, como desde 2008 vinha reivindicando algo assim, senti-me responsável pelo êxito da iniciativa -- ainda mais quando tantos companheiros levantavam dúvidas sobre a determinação governamental de ir até o fim na apuração e exposição das atrocidades perpetradas pela ditadura militar (que deverá ser o foco real dos trabalhos, pois nada de gravidade remotamente equiparável aconteceu nos demais períodos que, por exigência direitista, serão também -- inutilmente -- abrangidos).

Segundo a Folha de S. Paulo, as cartas já teriam sido embaralhadas de outra forma:
"Em reunião no mês passado, Dilma concordou com os perfis gerais propostos: um religioso, um político conservador, um artista, dois intelectuais (um moderado e outro de esquerda), um defensor histórico dos direitos humanos e um jurista. Não deve haver militares nem notórios perseguidos políticos".
Não me surpreenderei nem vou ficar pessoalmente decepcionado se a informação for correta. Desde o começo falei em anticandidatura. Sabia muito bem que era quase impossível a política oficial reconhecer a credibilidade que adquiri nas redes sociais, na contramão da indústria cultural, que me mantém em suas listas negras tanto como profissional quanto como personagem do noticiário.

E, mesmo dentre os "notórios perseguidos políticos", há companheiros com mais méritos do que eu, como o incansável Ivan Seixas, que tanto fez para que investigações como a das ossadas do cemitério de Perus (SP) resultassem.

Mas, o critério de excluir algozes e vítimas, como se fossem grandezas equivalentes, seria aberrante e inaceitável, constituindo-se no pior de todos os defeitos até agora apontados na Comissão da Verdade.

Trata-se da mesmíssima equiparação de desiguais que a ditadura impôs quando da anistia de 1979. Só que, daquela vez, tivemos de aceitá-la sob chantagem, já que era o preço da liberdade de companheiros e da volta de exilados..

Se for para nos enfiarem goela adentro um sapo desses em pleno Estado de Direito, para que Comissão da Verdade, afinal?

Repito a ressalva: isto pode ser apenas algo  plantado  pela direita midiática na esperança de que se torne realidade.

Pelo sim, pelo não, lembro à presidente Dilma que o  direito à memória e à verdade  está vindo como uma espécie de prêmio de consolação, depois de nos ter sido negado o direito de ver punidos criminosos da pior espécie: torturadores, assassinos, estupradores, ocultadores de cadáveres.

Então -- e aqui acredito falar por todos os veteranos da resistência -- constituiria uma gravíssima ofensa o Governo democrático brasileiro presumir que seríamos tendenciosos como os que têm esqueletos no armário e tudo vêm fazendo desde 1985 para impedir que a verdade seja totalmente conhecida pelos brasileiros.
*Naufragodautopia

Parabéns Luis Inácio LULA da Silva


Fidel diz que condenação da ONU ao embargo a Cuba mostra a 'debilidade moral' dos EUA
27 de outubro de 2011  11h59

comentários
 
LA HABANA, 27 Out 2011 (AFP) -O líder cubano Fidel Castro afirmou nesta quinta-feira que a condenação pela vigésima vez na ONU ao embargo dos Estados Unidos contra Cuba demonstra a "debilidade política e moral" de Washington.
"Desta vez, inúmeras alegações elementais e justos evidencia, como nunca antes, a debilidade política e moral do império mais poderoso que já existiu", assinala Fidel, na terceira parte de um artigo sobre "O papel genocida da Otan", publicado na imprensa local.

"Os Estados Unidos tiranizam e saqueiam o mundo globalizado com seu poderio político, econômico, tecnológico e militar", afirmou, enfatizando que "essa verdade se faz cada vez mais óbvia depois dos debates honestos e corajosos que tiveram lugar nos últimos 20 anos na ONU".
A Assembleia Geral da ONU exigiu na terça-feira, pelo vigésimo ano, o fim do embargo americano imposto a Cuba há meio século, em uma resolução adotada por uma maioria de 186 países.
A resolução foi adotada por 186 votos a favor, apenas dois contra (Estados Unidos e Israel) e três abstenções.
"O dano econômico direto contra o povo cubano supera os 975 bilhões de dólares", disse o chanceler Bruno Rodríguez ao defender a resolução que condena o embargo e exige seu fim diante da Assembleia Geral reunida em Nova York.
*terra

Ex-juiz Nicolau, aliado de FHC, terá de devolver dinheiro do TRT-SP



O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto e o senador cassado Luiz Estevão foram condenados a ressarcir os cofres públicos pelo desvio de dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção do Fórum Trabalhista da Barra Funda, em São Paulo. A juíza titular da 2ª Vara Federal Cível em São Paulo, Elizabeth Leão, também considerou que os empresários Fábio Monteiro de Barros Filho, José Eduardo Ferraz e Antônio Carlos da Gama e Silva também participaram do esquema de superfaturamento da obra.


“Restou comprovado nos autos que houve um concatenado esquema de distribuição de valores, em decorrência do superfaturamento da obra, tendo como beneficiários os diversos integrantes das fraudes perpetradas”, concluiu a juíza na sentença. Segundo o Ministério Público Federal, foram desviados mais de R$ 203 milhões durante a construção do fórum.


Entretanto, o valor exato a ser restituído aos cofres públicos ainda está sob análise. "Todos responderão solidária e cumulativamente pelos prejuízos causados ao patrimônio público por danos materiais e morais, multa civil e perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos réus”, diz a sentença, que manteve a indisponibilidade dos bens dos condenados.


Para a juiza, ficou evidente o enriquecimento ilícito de Nicolau dos Santos Neto. De acordo com ela, é “inexplicável a relação renda versus patrimônio” do ex-juiz.


O presidente do TRT-2 entre 1996 e 1998, Délvio Buffulin, foi absolvido das acusações. “Restou devidamente comprovada, além da ausência de dolo de Délvio, sua extrema cautela enquanto presidente do Tribunal Regional do Trabalho”, diz a juíza na sentença. Com informações da Agência Brasil.


Revista Consultor Jurídico

Ditadura acaba, mas O Globo continua

Jornalista inglês faz denúncias contra Fifa no Senado

O jornalista Jennings Andrew da BBC de Londres participa de uma audiência pública na comissão de educação, cultura e esporte no Senado em Brasilia. Ele fala sobre as denúncia feitas em seu livro Jogo Sujo - O Mundo Secreto da Fifa.