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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Entidades denunciam à ONU abusos da ação policial na 'cracolândia'. Brasil terá de explicar denúncias de maus tratos e repressão aos usuários de droga na região da Luz, no centro de São Paulo 

Modos operandi tukkkano



Rede Brasil Atual

Quatro entidades de defesa dos direitos humanos denunciaram à Organização das Nações Unidas (ONU) a operação policial na "cracolândia", na região da Luz, no centro de São Paulo, na terça-feira (24). O "urgent appeal" (apelo urgente) com as denúncias de abuso e agressão aos usuários de crack foi enviado aos relatores especiais para Saúde, Moradia e Tortura e Tratamento Cruel, Desumano e Degradante, em Genebra, na Suíça. A "Operação Sufoco", coordenada pela prefeitura e governo do Estado, foi iniciada em 3 de janeiro.
Os requerentes são a Pastoral Carcerária, o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC), Instituto Práxis de Direitos Humanos e a Conectas. Com o conjunto de informações dos casos de violência - obtidos em boletins de ocorrência e casos apurados em inquérito do Ministério Público de São Paulo -, o Brasil (inclusive governo estadual e municipal) será impelido a explicar o uso excessivo de força policial, maus tratos e falta de acesso à saúde e moradia. As ações na cracolândia começaram pela repressão aos dependentes químicos, mas deixaram a questão do tratamento para a segunda fase da operação.
"Queremos que as Nações Unidas acompanhem de perto o que está acontecendo em São Paulo e investiguem principalmente os abusos policiais e as omissões na área de saúde e moradia", disse Paulo Malvezzi Filho, representante do Instituto Práxis. Entre os destinatários do apelo está Raquel Rolnik, relatora especial da ONU para a Moradia Adequada, que acompanha a questão. Após o recebimento do documento, os relatores pedirão explicações por meio do Ministério das Relações Exteriores e depois do processo o resultado deve ser submetido ao Conselho de Direitos Humanos.
No relatório enviado, as organizações citam casos de perseguição policial, inclusive a mulheres grávidas. "De acordo com boletins de ocorrência e baseado em denúncias das vítimas, muitas práticas abusivas foram apontadas. Alguns deles dão conta de um tiro de bala de borracha no rosto e empurrões com chutes nas costas. Esses casos são somente parcela do grande cenário de abusos ocorridos durante a operação policial. Várias mulheres reclamaram de ser fisicamente abusadas durante as revistas por policiais militares do sexo masculino."
Além do Ministério Público, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo trabalha na coleta de denúncias nas ruas da região da Luz. Autoridades e especialistas já criticaram a operação, considerando-a equivocada.

Dia de manifestações em SP, e pra variar, de brutalidade policial


São Paulo vive uma escalada de violência policial sem precedentes nos últimos 40 anos. Desde os tempos de ditadura não se via tantos casos de abuso e truculência por parte de agentes do Estado contra movimentos sociais. Toda semana há uma denúncia, e o pior é que a sociedade civil (certos setores) está se deixando contagiar por essa onda de intolerância. Onde isso vai para não sei, mas começo a ficar preocupado...



PM e manifestantes entram em confronto no centro de SP; grupo protesta contra ação na cracolândia e no Pinheirinho Leia mais


Manifestantes fazem cartazes durante protesto na Sé, no centro de São Paulo  Leia mais


Policial usa gás pimenta contra manifestantes na praça da Sé durante protesto Leia mais


Manifestante mostra cartaz durante protesto na Sé, região central de São Paulo Leia mais

Manifestantes mostram cartazes durante protesto na Sé, região central de São Paulo Leia mais


PM e manifestantes entram em confronto no centro de SP; grupo protesta contra ação na cracolândia e no Pinheirinho Leia mais


Manifestante cai durante confronto com PM e GCM na praça da Sé, em São Paulo Leia mais


Tumulto entre manifestantes, PM e GCM durante saída de Kassab da catedral da Sé, em SP Leia mais

Manifestantes fica ferido durante confronto com policiais na região da Sé, em São Paulo Leia mais

Manifestantes e policiais se encaram durante protesto na Sé, centro de São Paulo Leia mais

A PM adora tirar uma casquinha de estudante da USP
 *cappacete

Nicolelis fala de religião e ciência

A Ascenção - Ilustração de Gustavo Doré



O mais renomado cientista brasileiro da atualidade, Miguel Nicolelis, vive entre Brasil, Estados Unidos e Suíça. Às vezes completa essa triangulação em uma semana e nem sabe em que fuso horário está. Mas isso não o incomoda. Com projetos nos três países, o neurocientista paulista, fanático pelo Palmeiras, tem a ambição de fazer um adolescente brasileiro tetraplégico dar o pontapé inicial na abertura da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Para isso, usará uma veste robótica controlada pela força do pensamento.

Desvendar a possível interação cérebro- máquina é um dos grandes desafios de Nicolelis, referência na pesquisa com próteses neurais, cujo trabalho integra a lista das "Dez Tecnologias que Vão Mudar o Mundo", do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Professor de neuroengenharia da Universidade Duke (EUA), tem projetos educacionais igualmente ambiciosos no Brasil. Um deles é em Macaíba, no Rio Grande do Norte. Ali deverá ser inaugurado, no início de 2012, o "Campus do Cérebro", uma escola em período integral que beneficiará 5 mil crianças, do berçário ao ensino médio. Já o "Educação para Toda a Vida", que começa na barriga da mãe, vai prestar assistência gratuita para 15 mil gestantes na periferia de Natal.

Ele concedeu à Planeta a entrevista que segue.

Se um tetraplégico der um pontapé na bola, na abertura da Copa de 2014, será uma revolução na ciência. O que ela tem de essencial?

É uma nova forma de abordar a questão da reabilitação e uma nova forma de entender o cérebro. Sem uma nova teoria do cérebro a gente não teria conseguido chegar a essa tentativa de fazer uma aplicação clínica. É também uma revolução tecnológica, porque essas aplicações não vão se restringir à medicina. As interfaces cérebro-máquina envolvem interações com nossos computadores e com as ferramentas que usamos diariamente.

Esses tratamentos devem ajudar a romper o estigma das doenças?

Essa é uma das razões pelas quais escrevi este último livro [Muito Além do Nosso Eu, recém-lançado pela Companhia das Letras,]. ara mostrar que o que a gente chama de normal e anormal é separado por uma fronteira muito tênue. É muito rápido um cérebro dito normal evoluir para um dito patológico. Para um de nós ficar esquizofrênico não é preciso muito.

É um processo químico?

Entre outras coisas. No frigir dos ovos, tudo se resume a uma mudança de balanço de neurotransmissor e de atividade elétrica do cérebro. A gente percebe que são pequenas variações que levam você a ouvir vozes, ter delírios. Nos dias de hoje, aliás, a humanidade curiosamente é dominada por três esquizofrênicos que ouviam vozes, olhavam para o céu e achavam que alguém estava falando com eles.

Quem são?

Jesus Cristo, Maomé e Abraão. Muito provavelmente os três precisavam de haldol (medicamento para esquizofrenia). É arbitrária qualquer classificação que defina as bordas da normalidade. Cada vez mais a intolerância e o preconceito esculpem essa borda com seus interesses próprios ideológicos e políticos. Quando você vê o cérebro por dentro e começa a entender o que acontece, percebe como é fácil ir de um lado para outro.

Você falou de três símbolos religiosos. Você é ateu?

Sim, mas acho que a religião faz parte do sistema nervoso. Como o cérebro é um simulador da realidade, ele cria um modelo e uma ilusão de realidade para cada um de nós. Ele precisa de uma história: de onde viemos? Como começou o universo?

Materialista ou religiosa?

Exatamente. Os pigmeus africanos acham que a gente saiu do céu, que havia uma corda e eles foram descendo. Toda cultura tem uma história. O problema é que algumas são excludentes e prejudiciais ao bom convívio da espécie, na medida em que elegem os eleitos e os não eleitos.

A questão dos comandos cerebrais envolve telepatia?

Não, porque a telepatia pressupõe que a energia espontânea do cérebro é capaz de transmitir pensamentos.

Há energia no cérebro?

Ele tem um campo elétrico e magnético, mas muito pequeno. Não tem como um sinal sair do cérebro, passar pelo crânio e ir da minha cabeça para a sua. É impossível! Mas você pode registrar esses sinais, transmiti-los artificialmente - como a gente já faz - e mandá-los para uma máquina ou, em teoria, para outro cérebro. É nisso que estamos trabalhando.

Esse é o objetivo da brainnet?

Estamos trabalhando na ideia original, brain to brain interface. Trata-se de pegar o sinal de um cérebro e mandar para outro e ver se ele entende. Se for possível com um par de cérebros, será possível em qualquer combinação. Claro que tecnologicamente isso tem dificuldades enormes: não basta registrar o sinal, mas entregá-lo para outro cérebro. Em teoria, a ideia é factível.

Como você vê o futuro...

Bem diferente do atual. A gente tem a tendência de ter medo, porque todos os sinais do futuro são dramáticos.

... ... da máquina humanizada...

Isso é uma barbaridade científica. Não há nenhum computador que tenha a chance de reproduzir atributos humanos. Isso é pura balela, propaganda ideológica. É uma visão capitalista, de que você não vale nada e pode ser substituído por um robô. A máquina consegue executar movimentos repetitivos. Não consegue escrever poesia, pintar como Picasso, tomar decisões baseadas na natureza humana. Todas as características que fazem a gente ser como é resultam de processos extremamente complexos no cérebro e são fenômenos não computáveis.

Isso define o limite da tecnologia?

Claro, ela é uma expressão da nossa capacidade criativa. Por isso são tão interessantes esses achados neurofisiológicos recentes, que mostram que todas as ferramentas que criamos são assimiladas pelo cérebro como uma extensão do nosso corpo: mouse, caneta, raquete de tênis, bola, carro, bicicleta. O cérebro cria a ilusão do que o nosso corpo é. E tudo o que a gente experimenta é uma ilusão; é um modelo do mundo.

Tudo é ilusão?

Sim. Se seu cérebro fosse diferente, você ia ver o mundo diferente. A sua história de vida foi diferente da minha; nós dois olhamos uma rosa vermelha e ela evoca memórias peculiares em cada um. Até recentemente a gente achava que a sua experiência e a minha, ao olhar uma coisa assim, era a mesma. Hoje a gente sabe que não é: o cérebro tem uma opinião. Esse ponto de vista foi construído ao longo da sua vida e da minha e ao longo da nossa espécie do ponto de vista evolutivo. Nosso cérebro vai ter um papel cada vez mais relevante na ampliação do nosso alcance como espécie. O nosso corpo vai perder relevância.

Mas vivemos o culto do corpo.


Pois é, até hoje o culto do corpo dominou nossa espécie. Então, quem aproveitou, aproveitou. A partir daqui, quem vai ganhar o embate é a mente. A seleção natural de quem vai sobreviver privilegiará aqueles capazes de usar a mente para agir com uma cornucópia de equipamentos, ferramentas e tecnologias que serão controláveis apenas por pensamentos. Antes, sobrevivia quem caçava bem. Amanhã será a vez de quem conseguir usar a mente para controlar 200 equipamentos ao mesmo tempo.

Diz-se que usamos uma porcentagem ínfima da nossa capacidade.

Mentira. Na verdade, a gente usa tudo o que tem. Se tivesse mais, usava também. A gente perde neurônios a partir dos 18 anos, mas é uma perda muito pequena. Num certo ponto da vida essa perda passa a ser relevante: você vai esquecendo coisas e não tem mais a mesma agilidade mental.

Como você cuida dos neurônios?

Pensando. Desafiando a mente a pensar em coisas a que não estou habituado. É como um exercício físico.

Não cansa?

Demais. Tem dias que o esforço é tanto que eu capoto e acordo no outro. Estou ligado o tempo inteiro. Para mim isso não é trabalho, é prazer.

Vinte anos fora do Brasil modificaram a sua visão?

Ah, o exílio é o maior elixir do patriotismo. Você vê as coisas que não são boas, mas isso não abate as maravilhas que existem aqui. Temos muito potencial, que agora começa a aflorar de forma caótica. Mas temos um grande desafio pela frente. Nossa classe polícortica é muito fraca, muito pobre, dissociada da realidade. É uma classe que só pensa no espólio, em como extrair para si o que for possível. A situação da população melhorou bastante nos últimos anos, mas ainda falta muito para se construir uma cidadania plena. A educação é o único caminho.

Você se considera ousado?

Sim, desde o futebol na rua. Sempre me meti onde não era chamado.

E só encontrou espaço para se desenvolver fora?

Não havia muito espaço para minhas ideias quando deixei o Brasil. Ao pensar em voltar, fui desencorajado.

Por quem?

Pelo chefe do departamento que, claramente, tinha seus protegidos e sabia que minha volta ia causar problemas. Era 1991 e a situação brasileira era muito complicada, com o confisco do governo Collor. Perdi toda a poupança que tinha e nunca mais recuperei. Mas minha grande crítica é que acho que grande parte da ciência brasileira é humilde. As pessoas têm medo de ousar, têm complexo de que não se pode fazer coisa grande, ambiciosa. Têm medo.

Isso prejudica o Brasil?

A ciência brasileira é muito provinciana. A academia de ciências também, e a maneira de financiar é cartorial. Nosso modelo é um dos mais perniciosos para um jovem cientista penetrar. Os sujeitos mais seniores dominam tudo e se você não tem um padrinho não consegue nada, porque é clube fechado. Nos Estados Unidos é o contrário: as possibilidades de financiamento para os jovens são garantidas de forma a assegurar uma renovação contínua de talentos. Aqui, o negócio é manter o status quo.
*tecedora

Entre a tragédia e o milagre, o tempo

 

Está dificil escrever sem falar do imenso desastre ocorrido no centro do Rio.
Talvez seja mais adequado chamá-lo de milagre e não de tragédia, porque – embora cada ser humano seja um infinito – podem ser 20 e não são duzentos  ou dois mil os mortos nos escombros dos 32 pavimentos desmoronados dos três prédios e na calçada onde despencaram.
É inevitável pensar no que seria se aquilo tivesse ocorrido uma ou duas horas antes.
Este tempo, tão curto, foi imenso nos seus efeitos.
Foi o tempo do acaso ou da Providência, segundo cada um atribui em sua crença ou não-crença.
Mas o tempo pode ser decisão humana.
É aquele que define como agimos em relação ao mundo e às outras pessoas.
E, neste caso, o maior inimigo da sabedoria é o desejo de espetaculosidade.
É a pressa ou a imprudência que, embora seja preciso esperar os fatos e a apuração técnica para fazer juízos, alimentam o risco da tragédia, mesmo quando o milagre faz com que ela não seja tão imensa quanto poderia ser.
A intolerância, o “é órdi”, o desequilíbrio. A falsa inteligência dos que sabem tudo.
Que diferença dos homens simples que passaram esta madrugada removendo pedras com cuidado, não apenas pela esperança de encontrar vivos, mas pelo respeito com o corpo dos mortos.
Que luta contra o ímpeto e o vagar, para buscar, um a um, a todos!
Aqueles homens sabem que cada pessoa tem direito à vida e, se não a tiverem mais, ao cuidado que  ainda assim merece.
Eles não são doutores, eles não sabem citar em latim, não sabem artigos e alíneas.
Mas sabem que,  pobre ou rico, branco ou negro, vivo ou até mesmo morto, cada ser humano merece respeito.
*Tijolaço

Charge do Dia

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Presidenta Fernández ordena publicar informe Rattenbach



La alternativa ao neo liberalismo se chama consciência


*Dilmafacebook

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Manifestantes cercam e vandalizam carro de Kassab em São Paulo


Manifestantes dão pontapés na lataria de carro de Kassab
Foto: Marcio Fernandes/Agência Estado

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HERMANO FREITAS
Direto de São Paulo
Manifestantes cercaram e vandalizaram o carro da comitiva do prefeito Gilberto Kassab (PSD) na manhã desta quarta-feira no centro de São Paulo. Segundo a assessoria do político, a lataria do carro foi amassada. Não há informação de feridos.
Ainda de acordo com a assessoria do prefeito, a agressão aconteceu após a missa de aniversário da cidade nas proximidades da Catedral da Sé. O grupo, que protestava contra as ações do governo na Cracolândia e na ocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, tentou esvaziar os pneus do veículo usado por Kassab e usaram lixeiras para bater nos vidro. O grupo ainda arremessou ovos contra a comitiva.
A Polícia Militar interveio e usou bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar a aglomeração. De acordo com a assessoria da corporação, os manifestantes pretendiam entregar um diploma fictício de "pior prefeito da história" a Kassab e, com a saída da comitiva, partiram para cima do carro por volta das 11h. Ainda segundo a PM, foram empregadas "técnicas de controle de distúrbios civis", sem especificar que tipo de medida foi utilizada.
Após o tumulto, a comitiva de Kassab se dirigiu à prefeitura de São Paulo. Por volta das 11h20, cerca de 1 mil manifestantes, segundo a PM, iniciaram uma marcha em direção à prefeitura para realizar novo protesto. Algumas ruas da região foram bloqueadas com o objetivo de impedir a aproximação dos manifestantes.
*Terra

Vamos deixar a intolerância de lado, não confundir São Paulo com algumas ações políticas, e celebrar São Paulo


*nassif

CHÁVEZ TERIA ENTRE 9 A 12 MESES DE VIDA SE NÃO FIZER TRATAMENTO INTENSIVO

Do períodico espanhol ABC

El cáncer de próstata del líder venezolano se complica con metástasis en los huesos, la espina dorsal y tumor en el colon, según informes médicos a los que accedió ABC

A Chávez le queda un año de vida a menos que acepte un tratamiento intensivo 

Entre nueve y doce meses le quedan de vida al presidente de Venezuela, Hugo Chávez, si insiste en rehusar el tratamiento adecuado que le obligaría a dejar temporalmente sus funciones presidenciales, según el último examen médico de los especialistas que le atienden. 

A partir de las nuevas pruebas realizadas el pasado 30 de diciembre, los médicos concluyeron que «su salud parece estar deteriorándose a paso más rápido; claramente ha habido metástasis en los huesos y la espina dorsal».

Así consta en uno de los informes confidenciales elaborados por informantes con acceso al equipo médico de Chávez, manejados por servicios de inteligencia y que ABC ha podido leer en su integridad. El último informe, del 12 de enero, especifica que el presidente venezolano «recibió en el último mes un incremento de dosis de calmantes y estimulantes», lo que explica la gran actividad pública que ha estado desarrollando.

Pero la gravedad de su estado quedó confirmada en el examen del 30 de diciembre, que localizó «un nuevo cultivo cancerígeno de aproximadamente 2 x 1,5 milímetros en el segmento superior del colon».El cuadro clínico reduce su esperanza de vidaen noviembre los médicos hablaban de un año, ahora el peor escenario es de solo nueve meses. Chávez podría morir antes de las elecciones del 7 de octubre obien llegar a ellas en tal estado, con abundante suministro de morfina, que podría incapacitarle para ejercer un cargo público.

Optimismo oficial
El Gobierno venezolano mantiene la tesis oficial de la curación del cáncer. Pero los detalles ofrecidos por los citados informes confidenciales indican lo contrario. «The Wall Street Journal» ya se hizo eco hace meses de algunos de esos datos; ahora ABC está en condiciones de ampliarlos. Lo que aquí sigue son sus partes más concluyentes.

Detectado el cáncer de próstata en enero de 2011, Chávez es sometido en junio a dos intervenciones en La Habana, la primera dirigida por un médico venezolano, y la segunda por los médicos rusos que después han seguido con todo el tratamiento. Diagnóstico: «Cáncer de próstata complicado con metástasis en colon y huesos». Esperanza de vida: «Cinco años, posiblemente más con buena atención».

A Chávez se le hace una operación de extirpación de próstata, pero no se le toca el colon. Se decide tratar el cáncer de colon con quimioterapia y se lleva a cabo la primera ronda. Para aplicar los remedios adecuados se plantea un viaje secreto a Moscú .

Una revisión del 1 de agosto constata que la primera ronda de quimio no ha dado los resultados buscados, ya que «algunos cultivos cancerígenos continúan creciendo». Entre el 2 y el 5 de septiembre tiene lugar en Venezuela la segunda ronda de quimioterapia. En días posteriores, Chávez cae desmayado en dos ocasiones, y una de ellas requiere cierto tiempo de recuperación.

En octubre se lleva a cabo la tercera tanda de quimioterapia. Los médicos hablan de «tumor agresivo en región pélvica complicado con metástasis de huesos y espina dorsal». Esperanza de vida: «No más de tres años si el tumor no se puede erradicar». El tratamiento se aplica en la base militar venezolana de La Orchila, donde se ha acondicionado una zona como hospital para Chávez.

Desobedece a los médicos
A finales de octubre, el equipo médico anuncia un «claro y significativo crecimiento de las células cancerígenas en médula ósea». Concluyen que «la extensión de la enfermedad se está acelerando». El 19 de noviembre Chávez es sometido a una cuarta tanda de quimioterapia. No obstante, pero «el cáncer ha continuado la metástasis en los huesos». 

Esperanza de vida: «Aproximadamente doce meses, asumiendo que siga negándose al tratamiento más intenso recomendado».
Nuevas pruebas realizadas entre el 4 y el 6 de diciembre establecen que «el número de células cancerígenas en sus huesos es la más alta desde que comenzó la observación».

Chávez es examinado con más profundidad el 30 de diciembre. «Su salud parece estar deteriorándose a paso más rápido», consideran los especialistas. Declaran «sin éxito» los esfuerzos por «retardar y parar la metástasis a los huesos». «Claramente ha habido metástasis en los huesos y en la espina dorsal». Además se le localiza «un nuevo cultivo cancerígeno de aproximadamente 2 x 1.5 mm en el segmento superior del colon». Esperanza de vida: «De nueve a doce meses» si sigue rehusando un tratamiento adecuado.

De acuerdo con el último informe consultado, del 12 de enero, durante estas semanas Chávez ha recibido «un incremento de dosis de calmantes y estimulantes que le ha ayudado a dar la impresión de que está estabilizado y le ha permitido un nivel de visibilidad alto».
*historiavermelha