Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 15, 2012

Não seja bem vinda senhora Hillary Clinton

 

Hillary Clinton chega ao Brasil na segunda feira.
Ao contrário do que muitos pensam a menor preocupação dela é a Síria e o Iran.
Ele quer mesmo é derrubar o presidente da Venezuela Hugo Chaves.
Para desgastar os países de Semíramis e de Ciro, basta a Turquia, cujos governantes não se cansam de lamber as botas do Império.
Os governantes turcos sempre tiveram moral de esgoto, falam e falam, mas jamais agem.
A não ser quando se trata de armênios.
Ou alguém já esqueceu do verdadeiro holocausto  de que foi vitima a população do país, primeiro a reconhecer o cristianismo como religião?
A senhora e mal-amada Clinton vai pressionar a senhora Dilma para se afastar da Republica Bolivariana,agora que o presidente Chávez se encontra em convalescença.
Espero, sinceramente, que a senhora Dilma coloque essa visitante em seu devido lugar.
Faça como fez o presidente Lula.
Que se livrou dos chanceleres que costumavam tirar os sapatinhos por ordem de funcionários de quinto escalão quando entravam nos Estados Unidos.
Que a senhora Dilma retribua com a mesma gentileza que lhe proporcionou o capitão-do-mato Obama.
O Brasil não precisa de visitantes do naipe dessa senhora que não pode ver um salão oval que fica histérica.
O Brasil não precisa de visitantes que vêm semear o ódio.
O Brasil está acima dessa gente que só entende a diplomacia do tacape.
Não seja bem vinda senhora Hillary Clinton.

Veja faz fumaça também para defender agiotagem dos bancos

 

 

A revista Veja não fez cortina de fumaça só contra a CPI do Cachoeira. Fez a mesma coisa para defender os juros extorsivos dos bancos privados.
A revista começa fazendo cortina de fumaça dizendo "a estratégia dos bancos públicos é louvável" (também se entrasse de sola dizendo-se contra, desagradaria seus próprios leitores de classe média), para em seguida repetir a mesma ladainha do lobby pela agiotagem dos banqueiros privados, que foram ao Palácio do Planalto dizer que, para baixar os juros, precisam mamar nas tetas do governo.
A revista comete ato falho e confessa o lobby neste trecho onde toma as dores da FEBRABAN (Federação de bancos):
Ao criticar as demandas feitas pela Federação dos bancos (Febraban) para reduzir os juros, Guido Mantega afirmou que as instituições privadas querem jogar a responsabilidade do spread “nas costas do governo” e que elas “têm margem para reduzir taxas”. A declaração evidencia uma avaliação tacanha do problema. Os bancos inegavelmente possuem – como ocorre na maioria dos países, aliás – elevada rentabilidade, mas o alto custo final do dinheiro no Brasil está longe de se resumir a essa questão. Boa parte da explicação está nas deficiências da própria economia e sua solução depende sim do Planalto.
Só que pouco antes, a revista caiu em contradição ao dizer:
A ação do BB e da CEF, seguida pelo privado HSBC... [o HSBC também cortou juros para pessoas física]
Ora, se um banco privado estrangeiro, que atua em centenas de países, acompanhou o corte de juros, é a confirmação cristalina de que o ministro está certo, e havia margem de sobra para cortar, e aquela conversa de "deficiências da própria economia" não passa de lobby da Veja e da FEBRABAN.
Não sei como que o leitor da revista, de classe média, usuário de serviços bancários, não se dá conta que a revista o está chamando de otário, com essa argumentação tacanha.
Em outro trecho a revista faz proselitismo para desestimular clientes mudarem de banco, escondendo do leitor a existência da portabilidade de financiamentos regulamentada pelo Banco Central, e da "transferência automática de salário" para quem tem conta-pagamento:
Até então, seguras da “dor de cabeça” que é trocar de banco, as supostas concorrentes não moviam grande esforço para assediar clientes umas das outras — e tampouco sacrificavam suas margens.
Bradesco patrocina a Veja, e Itau é grande anunciante
O banco privado Bradesco patrocina o acervo digital da revista Veja, além de fazer grandes anúncios nas páginas impressas:
O Banco privado Itaú também é grande anunciante da Veja, em páginas duplas:
O Bradesco ainda patrocina na TV o "Jornal Nacional" e o Itaú o "Jornal da Globo".
Como se vê, há fortes indícios de uma ação política entre os bancos e a mídia pela manutenção dos privilégios e do projeto de poder demotucano.
É por isso que é importante pessoas progressistas engajadas em romper com os 500 anos de atrasos e golpismo contra a prosperidade do povo e da nação, devem tomar a decisão POLÍTICA de mudar suas contas dos bancos privados para os bancos públicos. Porque se continuarem sendo clientes destes bancos privados, além de enfraquecerem o controle público sobre o sistema financeiro nacional, acabam por ajudar a financiar estas revistas e telejornais golpistas.
ZéAugusto
*Amigos do Presidente Lula

Mantega: temos o maior spread do mundo e isso não se justifica

Nesta sexta-feira (13), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, elevou o tom e fez duras críticas à postura dos bancos privados na concessão de crédito e no custo do dinheiro. E avisou que não atenderá às propostas feitas pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) na terça-feira (10).
Para Mantega, o país possui todas as condições para que os bancos brasileiros deixem de ser "os campeões do spread".
Segundo ele, "se eles [os bancos privados] não tivessem lucratividade, a gente poderia dizer: vamos mexer nos tributos, reduzir a cunha fiscal, mexer no compulsório. Mas eles têm margem para aumentar o crédito neste momento, e é necessário que isso seja feito sem mexer em nada".
Situação fiscal
O ministro afirmou que os bancos privados não estão liberando crédito e estão cobrando juros muito elevados, mesmo considerando a atual situação do Brasil.
"A economia brasileira está bastante sólida, estamos com inflação baixa, em torno de 4,5%, estamos com uma situação fiscal ótima, estamos com superávit, diminuindo a dívida pública, os consumidores estão com vontade de consumir, com mais salários, porém está havendo uma retenção de crédito por parte dos bancos", acrescentou.
Mantega lembrou que as taxas de captação do dinheiro pelos bancos privados são de 9,75% ao ano, mas emprestam para o consumidor a taxas de até 80% ao ano, dependendo das linhas de crédito.
"Essa situação não se justifica. A economia brasileira tem condições jurídicas sólidas. A economia brasileira tem o maior spread do mundo e isso não se justifica", criticou.
O ministro ressaltou que, no passado, até havia alguma insegurança jurídica, por causa de leis que não garantiam a devolução do recurso, mas o Brasil avançou muito nesta área.
"Temos nova Lei de Falências, alienação fiduciária que garante a retomada dos bens e até o cadastro positivo já foi aprovado. Os bancos diziam que iriam reduzir o spread quando nós aprovássemos o cadastro positivo. Ele está regulamentado e valendo", argumentou. Procurada, a Febraban não comentou o caso.
Diálogo com a Febraban
Após reunião com o presidente da Febraban, Murilo Portugal, na terça-feira (10), Guido Mantega deixou claro seu incômodo com a posição da federação.
"O Murilo Portugal esteve aqui outro dia e, em vez de trazer soluções anunciando aumento de crédito, veio para fazer cobranças. Se os bancos estão tão lucrativos, eles têm margem sim para reduzir as taxas e aumentar o volume de crédito", comentou o ministro, em claro sinal de contrariedade.
Bancos públicos
O ministro ressaltou o papel dos bancos públicos neste processo e disseque os bancos públicos federais terão autonomia para avaliar as condições de mercado para decidir se farão novas reduções nos juros cobrados nos empréstimos
“Os bancos públicos são autônomos para fazer isso e, portanto, estarão reduzindo as taxas. Mas as taxas já foram reduzidas bastante. Houve taxa que caiu para um terço. Eles que têm que se definir em relação a isso”, disse. Nos últimos dias, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram redução dos juros de linhas de crédito.
O ministro destacou ainda que os bancos públicos registram um menor índice de inadimplência e têm rentabilidade tão alta quanto as instituições privadas. “Eles não poderiam agir se expondo a riscos. Tem que agir dentro da prudência e dentro das garantias necessárias. Os bancos [públicos] terão mais lucro porque irão emprestar mais”, avaliou.
*comtextolivre

Estados Unidos: Aflora o facismo

 

130412 repression[Manuel E. Yepe, tradução do Diário Liberdade]
Um perigo potencialmente grave para a cidadania dos EUA se adverte, depois da evidência de que o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos (Homeland Security ou DHS) está adquirindo 450 milhões de balas de ponta oca para serem usadas nos próximos cinco anos.
"Para que o Departamento da Homeland Security necessita de 450 milhões de balas de ponta oca?", pergunta um artigo publicado no Activist Post, meio de comunicação alternativo que, à margem da grande imprensa corporativa, se dedica a vigiar e denunciar atos relevantes de excessiva repressão policial.
"Se os Estados Unidos fossem invadido, seria responsabilidade dos militares norte-americanos defender o país, assim, então esse não pode ser o motivo. Para quê são tantas balas se, segundo o senso, os EUA têm apenas 311 milhões de habitantes? Contra quem o DHS pensa em disparar? Há algo que não está nos dizendo", questiona o artigo.
"Pode-se entender que o exército norte-americano ordene essa quantidade de munições – as guerras costumam consumir muitas balas – mas supõe-se que o DHS dispare contra pessoas apenas ocasionalmente. Naturalmente, não faz sentido que necessite tanta munição", diz o trabalho do Activist Post com a assinatura de seu colaborador Michael Snyder.
As balas calibre 40 HTS de ponta oca são utilizadas para combate a pouca distância. Elas expandem a superfície frontal ao primeiro contato com o alvo, e assim impedem seu avanço imediato e quase sempre resultam serem letais, pela amplitude do orifício formado.
O Activist Post publica o texto do contrato entre o fornecedor, a empresa ATK, produtora de armamento e o comprador, o DHS. Além disso, dá conta de outras grandes compras de armamentos que o DHS gerencia, como a aquisição de um arsenal de 175 milhões de cartuchos de balas para fuzis de mesmo calibre que os utilizados pelas forças da OTAN, 5,6 X 45mm.
A publicação recorda que isto ocorre em uma época em que as vendas de armas nos Estados Unidos alcançam níveis astronômicos. Destaca que recentemente o fabricante de armas Sturm, Ruger & Co. anunciou a suspensão temporária até maio, para aceitação de novos pedidos, pois em janeiro e fevereiro deste ano, recebeu pedidos de compras de mais de um milhão de armas de fogo da marca Ruger e atualmente os compromissos firmados para novos fornecimentos ultrapassam sua capacidade de produção, "não obstante os grandes e exitosos esforços feitos para ampliá-la".
Desde que Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos, as vendas de armas no país têm crescido a níveis extraordinários, assegura o Activist Post. Mais de 10 milhões de armas de fogo foram vendidas em 2011 e esse número continua crescendo sem parar em 2012, apesar da crise econômica que sofre o país.
A Fundação Nacional de Tiro Desportivo (NSSF- sigla em inglês) anunciou que em janeiro emitiu 920.840 certificados instantâneos de antecedentes criminais para adquirentes de armas, 17,3% mais que no mesmo mês de 2011. Com este, somam 20 os meses consecutivos em que a emissão de tais certificados registra incremento. Ainda que o número de certificações expedidas dê certa medida das vendas, isso não descreve o fenômeno com exatidão, uma vez que alguns certificados são usados para compras múltiplas e algumas transferências e vendas particulares de armas estão isentas destes, o que determina que o número seja maior.
Segundo as pesquisas Gallup, 41% dos norte-americanos dizia possuir uma arma em 2010. Mas quando essa pergunta se formulou em 2011, a proporção havia se elevado a 47%.
E o que está fazendo com que todos queiram comprar armas? , se pergunta o Ativist Post e se responde: Está-se experimentando um incremento do delito enquanto continua o desmoronamento da economia dos EUA. Já se observam invasões violentas de casas em muitas partes da nação. As pessoas estão preocupadas com o rumo que toma o país e querem estar preparadas para a queda.
O problema das gangues nos Estados Unidos é também altamente preocupante. Segundo o FBI existem hoje 1,4 milhões de participantes de gangues nos Estados Unidos, 40% mais que em 2009. Muitas comunidades urbanas foram praticamente tomadas por estas gangues com uso de violência. O cidadão residente nestas comunidades quer estar em condições para enfrentá-las.
Conclui o trabalho reiterando a interrogativa: É verdade que o mundo se faz crescentemente instável, mas sob quais circunstâncias pensa o Homeland Security disparar 450 milhões de balas especiais?
Tradução de Cássia Valéria Marques para o Diário Liberdade
*GilsonSampaio

OS EUA E O FUTURO DA CIÊNCIA NO BRASIL

 

 


Nas relações do Brasil com os Estados Unidos, há fatos que devem nos incomodar, como o recente recuo da Força Aérea dos Estados Unidos, a USAF, em cumprir o contrato de compra de 20 aviões Super-Tucano da Embraer, e a tradicional recusa dos norte-americanos em transferir tecnologia para o Brasil, principalmente no campo bélico e no nuclear. Essa recusa beira à sabotagem, desde o acordo Brasil-Alemanha (no campo nuclear), o que não recomenda, à primeira vista, os nossos vizinhos do norte em projetos que impliquem a transferência de conhecimento.
Esse pode ser o caso do “Ciência sem Fronteiras”, de envio de estudantes brasileiros para o exterior, e da parceria que se pretende estabelecer entre o ITA – o Instituto Tecnológico da Aeronáutica, berço da Embraer, e o MIT – o Massachussets Institute of Technology , uma das mais conceituadas instituições de ensino e de pesquisa dos Estados Unidos.
Basta ver o descalabro em que se encontra o DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, reduzido – apesar de recentes concursos - a 26% do pessoal que tinha em 1994, e a média de idade dos pesquisadores do IAE – Instituto de Aeronaútica e Espaço - que é de mais de 50 anos e é fácil perceber que a questão da Ciência e Tecnologia, com a geração de conhecimento de ponta no país, não se resolverá com a mera transferência de estudantes para o exterior.
O que precisamos é de decisão política para mostrar ao mundo quais são nossas prioridades estratégicas e com que rapidez respondemos aos desafios que surgem na área científica.
Quando o destino nos apresenta situações emergenciais temos que responder emergencialmente. É preciso quebrar a espinha dorsal da burocracia, que nos impede, por exemplo, de já estarmos montando os módulos e laboratórios destinados a substituir os que foram destruídos no incêndio da Estação Antártida Comandante Ferraz.
Não é razoável que falte dinheiro para treinar e repor pesquisadores em um projeto de longa data, como o do VLS (Veículo Lançador de Satélites), quando o BNDES empresta, sem maiores delongas, três bilhões de reais a uma multinacional estrangeira, como a Vivo, para a expansão de infraestrutura.
O país precisa projetar na Ciência e Tecnologia o planejamento e a competência já demonstrados na administração da macroeconomia, entre outros campos. Na área espacial é preciso juntar em uma só instituição os esforços do país, que envolvem hoje o INPE, a AEB, a Alcantara Cyclone Space.
E, se formos ampliar a cooperação com o MIT norte-americano, é preciso que se faça o mesmo com universidades e instituições congêneres dos nossos sócios dos BRICS. Nossos estudantes precisam aprender a conviver com estudantes russos, chineses, indianos. A Rússia continua dando um banho na pesquisa espacial. Recém homenageada com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Delhi, a Presidente sabe que a a China e a Índia, principalmente, estão acelerando, qualitativa e quantitativamente, dentro e fora de suas fronteiras, a formação de pesquisadores nas áreas de física, nanotecnologia, computação, programação de software.
Sabe também que há milhares de cientistas indianos e chineses que foram estudar nos Estados Unidos e não voltaram, preferindo ficar por lá, trabalhando, e emprestando seu talento, a empresas norte-americanas como as do Vale do Silício. Um bom exemplo do brasileiro que, às vezes pode ir e não voltar é o do jovem paulistano Michel Krieger, de São Paulo, de 27 anos de idade, que com 18 foi estudar na Universidade de Stanford, criou com um colega norte-americano o Instagram, e acabou de vender essa plataforma para o Facebook, por um bilhão de dólares.
A Ciência deve atravessar as fronteiras em todos os sentidos. Precisamos que o estudante brasileiro estude, eventualmente, no exterior, mas que possa também fazê-lo aqui, no território nacional, sem deixar de absorver conhecimento de ponta e universal. É possível, com menos recursos, lançar um concurso internacional voltado para a contratação de excelentes professores estrangeiros para nossas universidades, como se fez quando da criação da USP, sem prejudicar os docentes brasileiros.
E, no caso da pesquisa científica, trazer professores de fora é ainda mais premente, e talvez mais econômico. Como mostra o caso do DCTA, é preciso recompor e ampliar, com a mais absoluta prioridade, nosso quadro de pesquisadores, destruído por décadas de neoliberalismo.
*Gilsonsampaio

Charge do Dia






Tecnologia a serviço da repressão: novas armas contra manifestantes
Leia em nosso site: Tecnologia a serviço da repressão: novas armas contra manifestantes
Tecnologia a serviço da repressão: novas armas contra manifestantesA polícia inglesa, em processo de privatização, anuncia para breve a utilização de novos meios de repressão de manifestações com direito a armas que disparam irritantes químicos.
De acordo com o Centro de Ciência e Tecnologia Aplicadas do Ministério do Interior (CAST), citado pelo jornal The Guardian, as armas que estão na derradeira fase de desenvolvimento irão disparar, em vez de balas de borracha e plástico, projéteis com produtos químicos que afetam a pele dos seres humanos “irritando-a”.
Documentos citados pelo jornal revelam que em consequência da instabilidade social que se vive no país, responsáveis do Ministério do Interior tem realizado “brain stormings” para encontrar novos meios de agredir manifestantes. Trata-se, segundo a mesma fonte, de descobrir “uma tecnologia de nova geração de controle de motins”. A nova arma já tem sigla: Dip – Discriminating Irritant Projectile (Projétil para irritação discriminatória). A designação significa que as perturbações provocadas no organismo humano serão suficientemente profundas e duradouras para serem úteis na caça aos “participantes em distúrbios”. As armas deverão ter um alcance médio de 65 metros.
O CAST fez já a apresentação dos novos projetos à polícia do território ocupado da Irlanda do Norte revelando que resultaram das ideias de técnicos do Ministério do Interior, mas também das empresas privadas produtoras da tecnologia que agora será utilizada.
Os serviços policiais que apresentaram os projetos pediram discrição aos participantes por se tratar de matéria “comercialmente sensível”. Os “brain stormings”, dos quais foram excluídas “ideias estúpidas”, dizem, orientaram-se, segundo os promotores, por criar armas “menos letais”. Entre as discutidas estiveram igualmente os “contra-laser”, as “bombas de som” e emissores de raios térmicos.
Fonte: BE Internacional
*Averdade

sábado, abril 14, 2012

Ministério Público quer demolir 30 prédios no bairro do Morumbi


Imagem 34/55: Ministério Público quer demolir 30 prédios no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo. Segundo promotores, os imóveis foram erguidos em Área de Preservação Permanente (APP), ficam próximos de córregos e nascentes d?água e ocupam zona de Mata Atlântica nativaLuiz Claudio Barbosa/FuturaPress
*Nina

Repórter da Globo também teria se envolvido com Cachoeira






Chega a este blog informação que não surpreende porque explica fato que muitos podem estar notando, o de que a Globo, acima da Veja ou de qualquer outro tentáculo da mídia demo-tucana, lidera a difusão de distorções das investigações da Operação Monte Carlo que se traduz em tentativa de voltar a CPI do Cachoeira contra o PT e o governo Dilma.
A fonte que envia tal informação é a mesma que alertara este blog para os fatos de que não foram 15 e, sim, ao menos 18 celulares (no inquérito aparecem 16, fora um 17º que não aparece e foi dado a Demóstenes Torres) que o bicheiro distribuiu a comparsas, e de que a mídia começaria a tocar no assunto Veja/Cachoeira porque o volume de conversas comprometedoras tornaria inevitável a convocação, se não de Roberto Civita, ao menos de Policarpo Jr. pela CPI.
Ainda que a edição da Veja desta semana volte ao ataque e tente vender a teoria de que tudo o que envolve a revista não passaria de “cortina de fumaça” com a qual o PT estaria tentando desviar atenções do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, a revista está apenas se defendendo, haja vista que sua relação com o crime organizado explodiu na sexta-feira na grande imprensa através da Folha de São Paulo.
Segundo a fonte do blog, Folha e Estadão não teriam aparecido nas escutas da Polícia Federal, mas o forte empenho da Globo em inverter o foco da investigação e intimidar parlamentares que possam integrar a CPI que deve ser instalada na semana que entra se deve ao fato de que ao menos um de seus repórteres teria mantido vários contatos sugestivos com Cachoeira que estariam gravados.
Analisando o que os jornais, telejornais e blogs das Organizações Globo têm feito – o que inclui uso político de uma concessão pública de televisão, sem falar em rádios – logo se percebe que não mantêm o mesmo distanciamento que os dois jornais paulistas estão mantendo, ainda que suas preferências políticas estejam levando-os a encampar parte dos ataques ao PT e a aliados.
Na última sexta-feira, por exemplo, no Jornal Nacional, Willian Bonner faz um ar grave para anunciar escutas comprometedoras contra Agnelo Queiroz que mostrariam que ele ou um “segundo” no comando do governo do Estado teriam se encontrado secretamente com Cachoeira. O diálogo, no entanto, não mostra nada, absolutamente nada irrefutável.
Ainda assim, o blogueiro da Globo Ricardo Noblat anuncia, como se estivesse falando do clima, que Agnelo Queiroz já estaria cogitando renunciar. Isso logo em seguida a manifestação pública e veemente de apoio ao governador que 19 dos 24 deputados distritais do Distrito Federal fizeram na última quinta-feira.
Detalhe: não existe, até aqui, a menor razão para que o governador de Brasília pense em renúncia.
Até o momento, nem mesmo seus assessores sofreram revelação de algo sequer parecido com o que o Jornal Nacional de sexta-feira mostraria em seguida às gravações que mostrou contra Queiróz.
Ao noticiar que foi negada pela Justiça o pedido de Demóstenes Torres de interrupção do inquérito da Operação Monte Carlo, o JN mostra gravação em que membros da quadrilha de Cachoeira falam em mandar dinheiro para festa da mulher do senador. Assim, na lata. Que alguém mostre algo parecido contra Queiróz ou qualquer outro governista.
Há, claro, a exceção do deputado do PT de Goiás Rubens Otoni, que aparece em vídeo concordando em não declarar doação de dinheiro oferecida por Cachoeira. Mas é um caso antigo, de 2004, que nada tem que ver com os fatos recentíssimos. De resto, até contra a empreiteira Delta o que se tem são apenas diálogos inconclusivos, ainda que sugestivos.
Eis, portanto, a explicação para a Globo estar liderando a tentativa midiática de ludibriar a opinião pública e de intimidar os membros da CPI para que não tentem trazer à luz escutas que envolvem a grande imprensa. A cabeça do Partido da Imprensa Golpista, pelo visto, também se banhou nas águas dessa Cachoeira de corrupção midiática.Eduardo Guimarães.
*Oterrordonordeste

Charge do Dia