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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, maio 03, 2012

Nome Brizola ainda dá calafrios na Rede Globo Que mico!



*BrasilMobilizado

Morales nacionaliza e a urubóloga chia

 

Por Altamiro Borges
O presidente Evo Morales anunciou ontem, em plena comemoração do Dia Internacional dos Trabalhadores, a nacionalização da empresa Transporte de Eletricidade (TDE), que pertencia à multinacional Red de Eletricidad de España (REE) e é responsável por 85% do abastecimento de energia na Bolívia. “É uma justa homenagem aos trabalhadores", afirmou Evo Morales.

Dilma e o porrete americano

 Clinton e o sorridente FHC nos tempos da subserviência tupiniquin

 Por Paulo Moreira Leite
É possível que nem todos os leitores já tenham percebido mas a pauta principal dos repórteres que cobrem uma viagem presidencial ao exterior consiste em procurar gafes de nossos chefes de Estado.
A ideia é que os assuntos sérios e graves são uma chatice que não interessa a ninguém – visão que nem sempre é verdadeira mas tem sua base na realidade – e que as gafes são assunto com leitura garantida.
É assim desde os tempos da ditadura militar. Naquele tempo as gafes eram até uma forma de publicar uma notícia negativa sobre um regime que governava com apoio da censura prévia.
Os arroubos de vaidade da primeira-dama Dulce Figueiredo eram um prato tão saboroso que, num esforço para evitar notícias constrangedoras, o SNI cassou o passaporte do cabeleireiro que costumava acompanhá-la em viagens, alimentando os jornalistas de fofocas e episódios divertidos, além de dar um aspecto fútil às visitas.
A pauta prosseguiu nos governos civis e é possível que nenhum presidente tenha sido tratado com tantas ironias como José Sarney, que, com certo pedantismo, costumava ser ironizado por causa de seu portunhol.
No início, o monoglota Lula sofreu com comparações negativas, que procuravam exaltar o poliglota FHC. Depois se viu que mesmo em português Lula conseguia um respeito que nenhum antecessor obteve antes dele.
E Dilma?
Dilma fez uma viagem aos EUA onde não ocorreu nenhuma gafe. Isso explica a pouca atenção que recebeu por parte da maioria de nossos jornais e revistas.
É um erro, já que a visita teve pelo menos um aspecto importante. A presidente tomou iniciativas importantíssimas na área de educação, dando sequência a seu projeto de enviar milhares de estudantes para cursos de pós-graduação nas melhores universidades do planeta.
Mas foi uma viagem morna, que reflete uma realidade que nossos observadores não querem ou não conseguem admitir.
“Todo mundo queria ver Dilma menos Barack Obama,” escreveu o jornalista Jason Farago, correspondente do Guardian na capital americana, num comentário que até hoje repercute na internet.
A tese de Farago é que a viagem serviu para mostrar um vazio da diplomacia americana, que não estava preparada para a emergência de um país que já não se comporta como uma nação subalterna quando tem assuntos a tratar com Washington.
Num esforço para avaliar a visita por um ângulo menos banal, Farago descreve o esforço de várias autoridades americanas para ouvir a presidente, conhecer suas ideias e ter notícias do Brasil.
São sinais de uma nova realidade mundial, escreve, lembrando já se tornou até ridículo falar em países emergentes, considerando que são nações que já emergiram – enquanto as velhas potências ameaçam submergir em sua própria crise.
Avaliando o comportamento de Obama, Farago lembra que há um descompasso entre a realidade do mundo de 2012 e a doutrina imperial americana, que pregava que a América era um quintal dos Estados Unidos, noção que, com poucas nuances, até hoje alimenta a diplomacia de Washington.
“Nós fazíamos o que queríamos e dizíamos aos outros para não se intrometerem. A ideia de que um país latino-americano poderia servir de modelo está além de nossa compreensão. Agora, pela primeira vez, uma segunda grande potência está crescendo no pedaço, mas entre nós, gringos, os velhos hábitos do grande porrete custam a morrer.”
A conclusão não poderia ser mais realista: a grande lição da viagem de Dilma foi mostrar incapacidade do governo americano estabelecer uma política externa de acordo com os tempos atuais.
O comentário de Farago tem um mérito adicional. A postura de muitos analistas diplomáticos brasileiros é tão subordinada aos Estados Unidos que eles não conseguem sequer admitir que Washington possa cometer erros em suas análises e desvios de conduta. Se a viagem foi morna, a culpa é do governo brasileiro. Se foi uma tragédia, mais ainda.
São visões que  continuam celebrando os compromissos democráticos dos EUA embora eles tenham patrocinado o grande ciclo de ditaduras militares do continente dos anos 60 a 80. Gostam de elogiar a postura pelo livre comércio sem levar em conta que a economia americana se apóia num protecionismo amplo e vigoroso, dirigido em importações que podem concorrer com seus produtores internos. Nem o bloqueio a Cuba é condenado com a devida veemência. Não se perde uma única oportunidade para cobrar o velho alinhamento automático, sempre que surge algum arranhão no continente.
A partir de eufemismos como “investidores externos,” “imagem no exterior” e outros, as referência dessas análises é sempre uma pergunta: como os EUA vão reagir? Vamos sofrer retaliações?
Sempre que há um desentendimento entre as partes, ou mesmo um conflito, a opinião nunca se modifica. A razão está sempre do lado de lá da fronteira.
Como Obama, muitos observadores não conseguem enxergar uma mudança na realidade.
É por isso que passaram os primeiros meses do governo Dilma anunciando uma grande modificação em nossa política externa. Achavam que ela viria a partir de uma postura menos nacionalista da presidente.
A tese é que, livre do sapo barbudo e de seu ministro Celso Amorim, o  Itamaraty iria reconstruir a velha e boa amizade preferencial americana, de acordo com a máxima deixada por um dos civis do regime militar: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.”
A viagem de Dilma mostrou que Obama não tem o que oferecer, não pensou nisso e não consegue entender que isso é necessário.
Na mentalidade do porrete, do outro lado da mesma só pode sentar-se um vira-lata.
Concorda?
*Obaservadoressociais

Charge do Dia

Bessinha #25

Kucinski: “Conviver com crimes hediondos é péssimo para o Brasil e para nossa moral”

kucinski“Talvez tenha sido. Talvez não.” Assim o jornalista e escritor Bernardo Kucinski reagiu à informação de que os corpos de sua irmã Ana Rosa Kucinski e seu cunhado Wilson Silva tenham sido incinerados por agentes da ditadura. A notícia está entre as confissões de crimes cometidos pelo aparato repressivo, feitas no livro "Memórias de uma Guerra Suja" pelo ex-delegado Cláudio Guerra, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
Parte do conteúdo do livro – resultado de depoimentos do ex-delegado aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros colhidos nos últimos três anos – foi divulgada hoje pelo editor Tales Faria, do portal iG. De acordo com a reportagem, Cláudio Guerra admite sua participação em mais de uma centena de sequestros e assassinatos praticados por milícias comandadas pelos órgãos da repressão.
Entre eles, Guerra revela a incineração dos corpos de pelo menos dez militantes de organizações de resistência à ditadura: João Batista, Joaquim Pires Cerveira, presos na Argentina pela equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury; Ana Rosa Kucinski e Wilson Silva, ela com marcas de violência sexual e ele sem as unhas da mão direita; David Capistrano (“lhe haviam arrancado a mão direita”), João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, dirigentes do Partido Comunista do Brasil; e Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho, militantes da Ação Popular Marxista Leninista (APML).
Ana Rosa e Wilson desapareceram em 22 de abril de 1974. De acordo com um depoimento feito pelo ex-cabo do Exército José Rodrigues Gonçalves à jornalista Mônica Bergamo, para uma reportagem da revista Veja em 1993, teriam sido levados pelo delegado Fleury, passado um dia presos em São Paulo e depois transferidos para Petrópolis, no Rio de Janeiro. "Lá, não devem ter sobrevivido três dias até serem encaminhados à execução", conta Bernardo, que obteve da própria jornalista uma cópia da reportagem, que jamais chegou a ser publicada.
“As informações surgidas hoje coincidem com uma série de outras já reveladas em outras reportagens ou investigações”, diz Bernardo, que desde os anos 1970 procura por informações que levem aos restos mortais da irmã. “Já em 1982, o ex-sargento Marival Dias Chaves havia feito relatos sobre como as pessoas eram presas e encaminhadas para Petrópolis. Só muda um pouco a versão sobre o destino dos cadáveres, mas os pontos podem ser ligados.”
Morbidez trágica
Embora as revelações de Cláudio Guerra tenham nexo, Bernardo Kucinski não acha impossível que o ex-delegado fale em incineração dos corpos com objetivo de “afrouxar” as buscas dos restos mortais dos desaparecidos por seu familiares. O jornalista acredita que o acúmulo de informações alcançadas por essas operações de buscas, combinadas com ações desencadeadas pelo Ministério Público (de investigar crimes não prescritíveis, como de sequestro, nem passíveis de perdão por força da Lei de Anistia), podem contribuir mais para a elucidação das violações praticadas pela repressão.
“Essa Comissão da Verdade instalada pela presidenta Dilma já se auto-impôs limites que podem comprometer a sua eficácia. E isso é grave, porque se a Comissão não chegar a resultados efetivos, pode comprometer o curso das investigações”, afirma Kucinski. “Por isso, acredito mais nas possibilidades da Comissão da Verdade do Senado, nas ações do Ministério Público e nas confissões de agentes envolvidos.”
Ele considera angustiantes as imagens frequentemente relacionadas à barbárie dos anos de chumbo. “As descrições dos crimes ou fotos como aquela do Vlado Herzog (em que o jornalista aparece enforcado) expõem uma morbidez da qual amigos, filhos e netos das vítimas deveriam ser poupados”, revela.
O escritor, um dos idealizadores e colaborador da Revista do Brasil, admite, porém, um inconformismo com a passividade da sociedade. “Além desse livro que é noticiado agora, já foram muitas as informações sobre os crimes hediondos da ditadura. O bastante para degradar a imagem do Brasil. A sociedade saber de tanta coisa e não fazer nada faz um grande mal à nossa moral. Nada justifica tanta omissão.”
No: Rede Brasil Atual
*Ocarcará

Uma curiosidade: quem matou mais homens na Bíblia? Resposta: Deus.

Deus? Um bocado enervado...

 

do Informação Incorrecta

Uma curiosidade: quem matou mais homens na Bíblia?
Resposta: Deus.

Lamento, mas é mesmo assim: mais do que Satanás.
Há uma enorme diferença entre o Deus do Antigo Testamento e do Novo Testamento, nem parece a mesma Entidade. E a seguir a lista completa dos assassinatos. Quando possível é reportado o número dos mortos "oficial" (indicado no texto sagrado), caso contrário é apresentada uma estimativa baseada no mesmo texto:

           Episódio                                                              Versículos                    Mortos           Total
1Deus mata todos na Terra com o Dilúvio Universal (excepção: Noé e a família dele)Génesis 7:2330,000,000?30,000,000
2Deus envia fogo e enxofre contra Sodoma e Gomorra, matando todosGénesis 19:241,000?30,001,000
3A mulher de Lot morre porque olha para trásGénesis 19:26130,001,001
4Er, perverso aos olhos de DeusGénesis 38:7, 1 Crônicas 2:3130,001,002
5Onan porque dispersava o seu sémenGénesis 38:10130,001,003
6Uma praga de 7 anosGénesis 41:25-5470,000?30,071,003
77° praga do Egipto: granizoÊxodo 9:25300,000?30,371,003
8Deus mata os primogénitos de cada Egípcio Êxodo 12:29,301,000,000?31,371,003
9Deus mergulha o exército egípcioÊxodo 14:8-265000?31,376,003
10Deus e Moisés ajudam Josué a matar os AmalequesÊxodo 17:131000?31,377,003
11Os israelitas porque dançam nus perto do ídolo de ouro AraãoÊxodo 32:27-35300031,380,003
12Deus mata o povo por causa do ídolo de AraãoÊxodo 32:35100031,381,003
13Os filhos e Araão porque ofereceram fogo profanoLevítico 10:1-3; Números 3:4, 26:61231,381,005
14Um blasfemoLevitico 24:10-23131,381,006
15Deus queima as pessoas porque estas se queixamNúmeros 11:1100?31,381,106
16Deus envia uma gravíssima praga porque o povo se queixa da comidaNúmeros 11:3310,000?31,391,106
17Deus mata 10 exploradores com uma pragaNúmeros 14:35,361031,391,116
18Um homem que cotou madeira no SábadoNúmeros 15:32-36131,391,117
19Core, Datan, Abiram e as famílias delesNúmeros 16:271231,391,129
20Queimado pro ter oferecido incenso Números 16:3525031,391,379
21Causa queixasNúmeros 16:4914,70031,406,079
22Massacre dos AraditasNúmeros 21:1-33,000?31,409,079
23Causa queixas pela falta de comida e águaNúmeros 21:6100?31,409,179
24Deus deixa os Basanitas nas mãos de Moises que mata todosNúmeros 21:34,352,000?31,411,179
25Finees mata um casal interracial que tinha tido relacionamentos.Números 25:6-8231,411,181
26israelitas porque estão com as filhas de MoabNúmeros 25:924,00031,435,181
27Massacre dos Madianitas (32,000 virgens vida)Números 31:1-35200,00031,635,181
28Deus mata todo o exercito israelitaDeuteronómio 2:14-16500,00032,135,181
29Massacre dos Zamzummim, Hurriti e AvvitiDeuteronómio 2:21,2210,000?32,145,181
30Deus paralisa o rei Chesbon de forma que os israelitas possam massacrar o povo deles (várias cidades)Deuteronómio 2:33,343,000?32,148,181
31Todos os homens, mulheres e crianças de 60 cidadesDeuteronómio 3:3-660,000?32,208,181
32Massacre de JericoJosué 6:211,000?32,209,181
33Acan (com filhas e filhos)Josué 7:10-12, 24-26532,209,186
34Massacre de AiJosué 8:1-2512,00032,221,186
35Deus massacra os AmoreiusJosué 10:10,115,000?32,226,186
36Josué mata 5 réisJosué 10:24-26532,226,191
37Massacre dos 7 ReinosJosué 10:28-427,000?32,233,191
38Outros ReinosJosué 11:8-1210,000?32,243,191
39Massacre dos AnaquitosJosué 11:20,215,000?32,248,191
40Deus faz matar os Cananeus e os FerezeusJuízes 1:410,000?32,258,191
41Massacre de JesuralemJuízes 1:8100032,259,191
42Dez massacresJuízes 1:9-2510,00032,269,191
43Deus faz matar os israelitas (Cusan-Risataim)Juízes 3:7-10100032,270,191
44Ehud e a espada na barrigaJuízes 3:15-22132,270,192
45Deus faz matar 10,000 MoabitasJuízes 3:28,2910,00032,280,192
46Barace e Deus massacram os QueneosJuízes 4:141,000?32,281,192
47Iael mata com um martelo um homem que dormeJuízes 4:18-25132,281,193
48Deus obriga os soldados Madianitas a matar-se um com outro.Juízes 7:22, 8: 10120,00032,401,193
49Massacre duma cidade, 1.000 mortos por causa dum espírito malvado enviado por Deus.Juízes 9:23-57200132,403,194
50Massacre dos Amonitas e filha de IefteJuízes 11:32,3320,00132,423,195
51O espírito de Deus e SansãoJuízes 14:193032,423,225
52O espírito de Deus, Sansão e 1.000 mortos.Juízes 15:14,151,00032,424,225
53Deus dá a Sansão a força para matar os FilisteusJuízes 16:27-303,00032,427,225
54Deus derrota os BeniamitasJuízes 20:35-3725,10032,452,325
55Deus derrota outros BeniamitasJuízes 20:44,4625,00032,477,325
56Deus mata pessoas que olharam a Arca1 Samuel 6:1950,07032,527,395
57Deus permite que Jonatan mate Filisteus1 Samuel 14:122032,527,415
58Deus obriga os soldados Filisteus a matar-se um com outro1 Samuel 14:201,000?32,528,415
59Deus ordena a Saul de matar cada homem, mulher e criança Amalequita1 Samuel 15:2,31,000?32,529,415
60Samuel mata Agag perante Deus1 Samuel 15:32,33132,529,416
61Deus faz matar os Filisteus1 Samuel 23:2-51,000?32,530,416
62Deus atinge Nabal1 Samuel 25:38132,530,417
63Deus faz matar os Filisteus por David2 Samuel 5:19, 251,000?32,531,417
64Deus mata Uzza por ter tentado segurar a Arca2 Samuel 6:6,7; 1 Crônicas 13:9,10132,531,418
65Deus mata David e o recém nascido de Bat-Sceba2 Samuel 12:14-18132,531,419
66Deus envia uma carestia de 3 anos por causa de Saul.2 Samuel 21:15,000?32,536,419
67Os 7 filhos de Saul enforcados perante Deus2 Samuel 21:6-9732,536,426
68Pragas e punições por causa do censo de Davis (200.000 com mulheres e crianças)2 Samuel 24:15; 1 Crônicas 21:14200,00032,736,426
69Deus envia um leão contra um profeta que acreditou na mentira de outro profeta 1 Re 13:1-24132,736,427
70Baasa segue a palavra de Deus e mata todos na casa de Geroboamo1 Reis 15:291,000?32,737,427
71Zimri segue a palavra de Deus e mata todos na casa de Baasa1 Reis 16:11,121,000?32,738,427
72Chefias religiosas mortas num ritual1 Reis 18:22-4045032,738,877
73Deus faz matar os Sírios1 Reis 20:28,29100,00032,838,877
74Deus faz ruir uma parede contra os Sírios1 Reis 20:3027,00032,865,877
75Deus envia um leão contra um homem que não matou um profeta.1 Reis 20:35,36132,865,878
76Acazia é morto porque fala ao Deus errado2 Reis 1:2-4, 17; 2 Crônicas 22:7-9132,865,879
77Um queimado por Deus2 Reis 1:9-1210232,865,981
78Deus envia dois ursos para matar 42 crianças2 Reis 2:23,244232,866,023
79Um não crente é morto por pessoas2 Reis 7:17-20132,866,024
80Deus envia uma carestia de 7 anos2 Reis 8:110,000?32,876,024
81Izebel2 Reis 9:33-37132,876,025
82Ieu segue a palavra de Deus e mata todos os que ainda estavam na casa de Acab na Samaria2 Reis 10:16,17100?32,876,125
83Deus envia leões para matar todos os estrangeiros que não acreditarem Nele.2 Reis 17:25,262032,876,145
84Soldados Assiros enquanto dormem2 Reis 19:35; Isaías 37:36185,00033,061,145
85Saul1 Crônicas 10:14133,061,146
86Deus faz matar israelitas por Juda2 Crônicas 13:15-17500,00033,561,146
87Geroboamo2 Crônicas 13:20133,561,147
88Deus mata os Etíopes2 Crônicas 14:9-141,000,00034,561,147
89Ieoram2 Crônicas 21:14-19134,561,148
90Solddos de Juda2 Crônicas 28:6120,00034,681,148
91Deus deixa israelitas nas mãos do Caldeus.2 Crônicas 36:16,171000?34,682,148
92Deus e Satanás matam os filhos e os servos de JobJob 1:1-1960?34,682,208
93A esposa de EzequielEzequiel 24:15-18134,682,209
94Ananìa e SaffiraActas 5:1-10234,682,211
95HerodesActas 12:23134,682,212
A Bíblia, e em particular o Antigo Testamento, não pode ser lida como um livro de História: todavia é interessante o facto dos autores terem transmitido esta ideia de Deus.

Com este rápido cálculo, é possível observar que Deus matou mais pessoas do que Satanás. O qual, sempre no Antigo Testamento, mata só 10 pessoas por causa duma aposta feita anteriormente com Deus. E Satanás é o mau da fita...

Todas as mortes se encontram no Antigo Testamento, únicas excepções aquelas de Anania, Saffira e Herodes.

No total, a Bíblia relata mais de 34 milhões de mortes por mão de Deus. Não é pouco: é o dobro dos mortos da Primeira Guerra Mundial; mais do mortos provocados directamente por Estaline; mais de todas as guerras napoleónicas juntas.

Um Deus que nada tem a ver com o homólogo dos Evangelhos. E não é simples conjugar as duas versões. Talvez uma explicação possa derivar da etimologia da palavra "Deus" utilizada no Antigo Testamento. A Bíblia inicia com a frase Bereshit barà Elohim, "no princípio Deus Criou": mas "Deus" não é a exacta tradução de Elohim. 

Elohim (em hebraico אֱלוֹהִים ,אלהים) é o plural da palavra "Divindade" (Eloah - אלוה): uma das possíveis etimologias seria a união de duas antigas raízes, El e Hoa.
Hoa indica o Ser Supremo, O que existe só por si, enquanto El seria o nosso Ele. Por fim, temos Elohim a forma plural. A correcta tradução é assim "Eles que têm vida neles mesmos", isso é, que são a fonte da vida.

O Deus do Antigo Testamento, portanto, não seria o mesmo Deus do Novo Testamento.

Mas aqui o discurso torna-se bem complicado e precisaria de muito mais espaço.

Fica portanto a curiosidade dum Deus bastante enervado que não hesita em matar milhões de pessoas.
Como afirmado: uma curiosidade.


Ipse dixit.

Eu já disse isto inúmeras vezes: Boicote

Boicote!


O boicote de consumidores ainda não é comum no Brasil, mas já é fato corriqueiro em países europeus e nos Estados Unidos, onde a nossa elite branca se inspira diga-se de passagem. Lembro-me das donas de casa da Suiça, que nos anos 80 inspiravam consumidores do mundo todo controlando preços com a boa e velha Lei da oferta e da procura. Bastavam os preços subirem para elas imediatamente deixarem de comprar determinado produto. Na semana seguinte tudo voltava ao normal. Nos anos 90, com a crise da indústria automobilística americana, muitos deixaram de comprar veículos japoneses e coreanos para não exportar empregos e lucros o que, de alguma forma, ainda que mais modestamente, também funcionou. Portanto, considerei importante, não só o título da postagem, mas o comentário que segue abaixo, ambos do João Barbosa, que encontrei no Blog da Cidadania, do Parceiro Edu Guimarães. Ele fez um levantamento completo de todos os anunciantes da Veja desta semana e sugere:
"Somente boicotando os anunciantes estes caras do PIG vão diminuir (nunca acabar) o assédio golpista. Poderíamos eleger uns 10 anunciantes e durante um mês/ano, boicotar esses camaradas. Exemplos, no mês de maio o boicote seria a empresa: Nivea. Em, junho a empresa: Ponto Frio. Em julho, seria a vez de boicotarmos a empresa: Cacaushow e assim por diante….
Seria interessante de se ver….pois a grande pergunta é: Porque estas empresas se associaram ao crime organizado???
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*AmoralNato

Lula e presidente da Turquia tinham razão: Irã não planeja bomba


A constatação de que o Irã não pretende fabricar a bomba atômica, em anúncio feito pelo ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, tem despertado críticas ao governo dos Estados Unidos e, por outro lado, elogios ao ex-presidente Lula e ao presidente da Turquia, Tayyp Erdogan.

Em 2010, Lula e Erdogan, então primeiro-ministro turco, negociaram um acordo com Mahmoud Ahmadinejad relacionado ao uso do urânio enriquecido por parte do Irã. O processo de diálogo obteve êxito, mas Estados Unidos e França, entre outros países, criticaram o acordo feito, embora tivessem elogiado a iniciativa de mediação por parte dos governos brasileiro e turco.

A informação divulgada recentemente pelo governo de Israel, ao isentar o Irã de intenções belicistas, contribui para diminuir a tensão no Oriente Médio e atesta o rumo certo da política externa conduzida pelo Itamaraty, avalia o deputado Henrique Fontana (PT/RS).

“Essa notícia demonstra o acerto da política externa brasileira e fortalece os seus pilares fundamentais: o diálogo como caminho para evitar conflitos, o respeito à autonomia dos povos e o não alinhamento automático com quaisquer polos em disputa”, destacou Fontana, que integra a Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Erro dos Estados Unidos
O deputado Dr. Rosinha (PT/PR) concorda com o colega e cita análise feita por Trita Parsi, especialista em relações internacionais, no livro A single roll of the dice – Obama’s diplomacy with Iran (“Um simples rolar dos dados – a diplomacia de Obama com o Irã”), lançado em janeiro passado, mas ainda não publicado no Brasil.

“No livro, o autor mostra que o acordo feito por Lula e Erdogan estava correto e deveria ter sido apoiado pelo governo dos Estados Unidos, mas isso não aconteceu. Hoje, com o anúncio de Israel, fica mais uma vez comprovado que aquele acordo feito em 2010 estava certíssimo”, disse Rosinha.

Os petistas criticaram a postura dos Estados Unidos nesse caso em particular e também na perspectiva histórica da política internacional. “A política externa norte-americana ainda possui uma influência muito grande do clima existente na época da Guerra Fria, o que leva o governo dos Estados Unidos a adotar sempre uma postura negativa, belicista”, acredita Fontana.

Dr. Rosinha também critica a postura dos Estados Unidos nesse episódio. “A política externa norte-americana quer sempre impor a sua vontade e não aceita que outros países sejam protagonistas – como Brasil e Turquia, nesse caso – das negociações internacionais”, afirmou o parlamentar, que é vice-presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul).

Mídia submissa
“A grande mídia, em geral, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, é muito submissa às posições do governo norte-americano em matéria de relações internacionais. Não há investigação e não há senso crítico, salvo exceções”, observou Rosinha.

“Muitos no Brasil criticaram o presidente Lula em função do acordo com o Irã e defendiam o senso comum de condenação a este país. Hoje podemos, mais uma vez, elogiar a postura corajosa do nosso ex-presidente ao tratar daquela questão delicada”, enfatizou Fontana.

Globo continua sua campanha contra o Brasil, em defesa dos bancos e do mercado financeiro

Não é surpresa o comportamento do jornalão das Organizações Globo. Todos sabemos que as Organizações Globo estão sempre contra tudo aquilo que signifique defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.

Isso é uma tradição de família, como a perseguição aos Brizola, à Petrobras e aos governos populares, desde Getúlio Vargas, passando por Jango, Lula e agora Dilma. Há 50 anos, O Globo já estampava manchete criticando a criação do décimo-terceiro salário.

Portanto, não há surpresa alguma na manchete de hoje de O Globo, reproduzida na imagem acima. Ao esforço da presidenta e seu governo em combater os juros altíssimos e imorais praticados pelos bancos (os mais lucrativos do mundo), as Organizações Globo respondem com uma campanha contra em todos os seus veículos.

Hoje, criam uma manchete capciosa e mentirosa, "Depois da pressão de Dilma, ações de bancos despencam", querendo linkar o pronunciamento da presidenta na ocasião do Dia do Trabalhador a um suposto "despencar" das ações dos bancos.

Em primeiro lugar, as ações dos bancos vêm caindo há meses, entre outras coisas por dificuldades de pagamentos de seus clientes, vítimas dos juros mais escorchantes do planeta.

Em segundo lugar, usar o verbo "despencar" é forçar demais a mão. Nesse modo, o verbo tem o sentido de cair desastradamente de grande altura (Aurelio), o que está longe de ser o caso. As ações do BB caíram, 2,7%, as do Itaú Unibanco (campeão de reclamações do Procon-SP), 2,48%, Bradesco (quarto colocado atualmente, mas o anterior campeão do Procon-SP), 1,4%, e Santander (sobre esse banco leia Mauro Santayana aqui e aqui), "despencou" 0,19%.

Com intuito de defender alguns de seus principais patrocinadores, as Organizações Globo seguem em campanha contra o Brasil e a melhoria de vida de todos os brasileiros. Afinal, é só perguntar a qualquer um se os juros mais baixos não são uma boa para a imensa maioria da população. E boa também para os bancos, pois, com juros menores, mais gente vai pedir crédito e poder honrá-lo.

É questão apenas de eles pararem de querer ganhar dinheiro sem esforço, com juros indecorosos e tarifas caríssimas sobre os mais variados serviços, o que faz do Brasil o lugar perfeito para o ditado que diz: "O melhor negócio do mundo é um banco bem administrado. O segundo melhor negócio do mundo é um banco mal administrado. E o terceiro, um banco falido".

Não é a cara do Brasil atual?

E é esse Brasil que o governo da presidenta Dilma está mudando. E contra a mudança e a favor do mercado estão as Organizações Globo.

Mas, quem sabe, depois dos bancos não chega a vez de nossa Ley de Medios?...
*Blogdomello