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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quinta-feira, maio 03, 2012
Morales nacionaliza e a urubóloga chia
Por Altamiro Borges
O presidente Evo Morales anunciou ontem, em plena
comemoração do Dia Internacional dos Trabalhadores, a nacionalização da empresa
Transporte de Eletricidade (TDE), que pertencia à multinacional Red de
Eletricidad de España (REE) e é responsável por 85% do abastecimento de energia
na Bolívia. “É uma justa homenagem aos trabalhadores", afirmou Evo Morales.
Veja ataca Dilma e defende bancos
Por Altamiro Borges
A revista Veja não mantém estranhas ligações apenas com o crime
organizado - que finalmente poderão ser desnudadas se a CPI do Cachoeira convocar os seus “capos”
para prestarem esclarecimentos. Ela também nutre sólidas e lucrativas relações com os agiotas
financeiros que saqueiam o país e lhe garantem polpudos anúncios publicitários.
Com o mafioso, as ligações eram na moita. Com os banqueiros, elas são explícitas!
*AltamiroBorges
Dilma e o porrete americano
Clinton e o sorridente FHC nos tempos da subserviência tupiniquin
Por Paulo Moreira Leite
É possível que nem todos os leitores já tenham percebido mas a pauta
principal dos repórteres que cobrem uma viagem presidencial ao exterior
consiste em procurar gafes de nossos chefes de Estado.
A ideia é que os assuntos sérios e graves são uma chatice que não
interessa a ninguém – visão que nem sempre é verdadeira mas tem sua base
na realidade – e que as gafes são assunto com leitura garantida.
É assim desde os tempos da ditadura militar. Naquele tempo as gafes eram
até uma forma de publicar uma notícia negativa sobre um regime que
governava com apoio da censura prévia.
Os arroubos de vaidade da primeira-dama Dulce Figueiredo eram um prato
tão saboroso que, num esforço para evitar notícias constrangedoras, o
SNI cassou o passaporte do cabeleireiro que costumava acompanhá-la em
viagens, alimentando os jornalistas de fofocas e episódios divertidos,
além de dar um aspecto fútil às visitas.
A pauta prosseguiu nos governos civis e é possível que nenhum presidente
tenha sido tratado com tantas ironias como José Sarney, que, com certo
pedantismo, costumava ser ironizado por causa de seu portunhol.
No início, o monoglota Lula sofreu com comparações negativas, que
procuravam exaltar o poliglota FHC. Depois se viu que mesmo em português
Lula conseguia um respeito que nenhum antecessor obteve antes dele.
E Dilma?
Dilma fez uma viagem aos EUA onde não ocorreu nenhuma gafe. Isso explica
a pouca atenção que recebeu por parte da maioria de nossos jornais e
revistas.
É um erro, já que a visita teve pelo menos um aspecto importante. A
presidente tomou iniciativas importantíssimas na área de educação, dando
sequência a seu projeto de enviar milhares de estudantes para cursos de
pós-graduação nas melhores universidades do planeta.
Mas foi uma viagem morna, que reflete uma realidade que nossos observadores não querem ou não conseguem admitir.
“Todo mundo queria ver Dilma menos Barack Obama,” escreveu o jornalista
Jason Farago, correspondente do Guardian na capital americana, num
comentário que até hoje repercute na internet.
A tese de Farago é que a viagem serviu para mostrar um vazio da
diplomacia americana, que não estava preparada para a emergência de um
país que já não se comporta como uma nação subalterna quando tem
assuntos a tratar com Washington.
Num esforço para avaliar a visita por um ângulo menos banal, Farago
descreve o esforço de várias autoridades americanas para ouvir a
presidente, conhecer suas ideias e ter notícias do Brasil.
São sinais de uma nova realidade mundial, escreve, lembrando já se
tornou até ridículo falar em países emergentes, considerando que são
nações que já emergiram – enquanto as velhas potências ameaçam submergir
em sua própria crise.
Avaliando o comportamento de Obama, Farago lembra que há um descompasso
entre a realidade do mundo de 2012 e a doutrina imperial americana, que
pregava que a América era um quintal dos Estados Unidos, noção que, com
poucas nuances, até hoje alimenta a diplomacia de Washington.
“Nós fazíamos o que queríamos e dizíamos aos outros para não se
intrometerem. A ideia de que um país latino-americano poderia servir de
modelo está além de nossa compreensão. Agora, pela primeira vez, uma
segunda grande potência está crescendo no pedaço, mas entre nós,
gringos, os velhos hábitos do grande porrete custam a morrer.”
A conclusão não poderia ser mais realista: a grande lição da viagem de
Dilma foi mostrar incapacidade do governo americano estabelecer uma
política externa de acordo com os tempos atuais.
O comentário de Farago tem um mérito adicional. A postura de muitos
analistas diplomáticos brasileiros é tão subordinada aos Estados Unidos
que eles não conseguem sequer admitir que Washington possa cometer erros
em suas análises e desvios de conduta. Se a viagem foi morna, a culpa é
do governo brasileiro. Se foi uma tragédia, mais ainda.
São visões que continuam celebrando os compromissos democráticos dos
EUA embora eles tenham patrocinado o grande ciclo de ditaduras militares
do continente dos anos 60 a 80. Gostam de elogiar a postura pelo livre
comércio sem levar em conta que a economia americana se apóia num
protecionismo amplo e vigoroso, dirigido em importações que podem
concorrer com seus produtores internos. Nem o bloqueio a Cuba é
condenado com a devida veemência. Não se perde uma única oportunidade
para cobrar o velho alinhamento automático, sempre que surge algum
arranhão no continente.
A partir de eufemismos como “investidores externos,” “imagem no
exterior” e outros, as referência dessas análises é sempre uma pergunta:
como os EUA vão reagir? Vamos sofrer retaliações?
Sempre que há um desentendimento entre as partes, ou mesmo um conflito, a
opinião nunca se modifica. A razão está sempre do lado de lá da
fronteira.
Como Obama, muitos observadores não conseguem enxergar uma mudança na realidade.
É por isso que passaram os primeiros meses do governo Dilma anunciando
uma grande modificação em nossa política externa. Achavam que ela viria a
partir de uma postura menos nacionalista da presidente.
A tese é que, livre do sapo barbudo e de seu ministro Celso Amorim, o
Itamaraty iria reconstruir a velha e boa amizade preferencial americana,
de acordo com a máxima deixada por um dos civis do regime militar: “O
que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.”
A viagem de Dilma mostrou que Obama não tem o que oferecer, não pensou nisso e não consegue entender que isso é necessário.
Na mentalidade do porrete, do outro lado da mesma só pode sentar-se um vira-lata.
Concorda?
*Obaservadoressociais
Kucinski: “Conviver com crimes hediondos é péssimo para o Brasil e para nossa moral”
“Talvez tenha sido. Talvez não.”
Assim o jornalista e escritor Bernardo Kucinski reagiu à informação de
que os corpos de sua irmã Ana Rosa Kucinski e seu cunhado Wilson Silva
tenham sido incinerados por agentes da ditadura. A notícia está entre as
confissões de crimes cometidos pelo aparato repressivo, feitas no livro "Memórias de uma Guerra Suja" pelo ex-delegado Cláudio Guerra, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops).
Parte
do conteúdo do livro – resultado de depoimentos do ex-delegado aos
jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros colhidos nos últimos três
anos – foi divulgada hoje pelo editor Tales Faria, do portal iG. De
acordo com a reportagem, Cláudio Guerra admite sua participação em mais
de uma centena de sequestros e assassinatos praticados por milícias
comandadas pelos órgãos da repressão.
Entre eles,
Guerra revela a incineração dos corpos de pelo menos dez militantes de
organizações de resistência à ditadura: João Batista, Joaquim Pires
Cerveira, presos na Argentina pela equipe do delegado Sérgio Paranhos
Fleury; Ana Rosa Kucinski e Wilson Silva, ela com marcas de violência
sexual e ele sem as unhas da mão direita; David Capistrano (“lhe haviam
arrancado a mão direita”), João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio
Maranhão Filho, dirigentes do Partido Comunista do Brasil; e Fernando
Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho, militantes da Ação
Popular Marxista Leninista (APML).
Ana Rosa e
Wilson desapareceram em 22 de abril de 1974. De acordo com um depoimento
feito pelo ex-cabo do Exército José Rodrigues Gonçalves à jornalista
Mônica Bergamo, para uma reportagem da revista Veja em 1993, teriam sido
levados pelo delegado Fleury, passado um dia presos em São Paulo e
depois transferidos para Petrópolis, no Rio de Janeiro. "Lá, não devem
ter sobrevivido três dias até serem encaminhados à execução", conta
Bernardo, que obteve da própria jornalista uma cópia da reportagem, que
jamais chegou a ser publicada.
“As informações
surgidas hoje coincidem com uma série de outras já reveladas em outras
reportagens ou investigações”, diz Bernardo, que desde os anos 1970
procura por informações que levem aos restos mortais da irmã. “Já em
1982, o ex-sargento Marival Dias Chaves havia feito relatos sobre como
as pessoas eram presas e encaminhadas para Petrópolis. Só muda um pouco a
versão sobre o destino dos cadáveres, mas os pontos podem ser ligados.”
Morbidez trágica
Embora
as revelações de Cláudio Guerra tenham nexo, Bernardo Kucinski não acha
impossível que o ex-delegado fale em incineração dos corpos com
objetivo de “afrouxar” as buscas dos restos mortais dos desaparecidos
por seu familiares. O jornalista acredita que o acúmulo de informações
alcançadas por essas operações de buscas, combinadas com ações
desencadeadas pelo Ministério Público (de investigar crimes não
prescritíveis, como de sequestro, nem passíveis de perdão por força da
Lei de Anistia), podem contribuir mais para a elucidação das violações
praticadas pela repressão.
“Essa Comissão da
Verdade instalada pela presidenta Dilma já se auto-impôs limites que
podem comprometer a sua eficácia. E isso é grave, porque se a Comissão
não chegar a resultados efetivos, pode comprometer o curso das
investigações”, afirma Kucinski. “Por isso, acredito mais nas
possibilidades da Comissão da Verdade do Senado, nas ações do Ministério
Público e nas confissões de agentes envolvidos.”
Ele
considera angustiantes as imagens frequentemente relacionadas à
barbárie dos anos de chumbo. “As descrições dos crimes ou fotos como
aquela do Vlado Herzog (em que o jornalista aparece enforcado) expõem
uma morbidez da qual amigos, filhos e netos das vítimas deveriam ser
poupados”, revela.
O escritor, um dos
idealizadores e colaborador da Revista do Brasil, admite, porém, um
inconformismo com a passividade da sociedade. “Além desse livro que é
noticiado agora, já foram muitas as informações sobre os crimes
hediondos da ditadura. O bastante para degradar a imagem do Brasil. A
sociedade saber de tanta coisa e não fazer nada faz um grande mal à
nossa moral. Nada justifica tanta omissão.”
No: Rede Brasil Atual
*Ocarcará
Uma curiosidade: quem matou mais homens na Bíblia? Resposta: Deus.
Deus? Um bocado enervado...
do Informação Incorrecta
Uma curiosidade: quem matou mais homens na Bíblia?
Resposta: Deus.
Lamento, mas é mesmo assim: mais do que Satanás.
Há uma enorme diferença entre o Deus do Antigo Testamento e do Novo Testamento, nem parece a mesma Entidade. E a seguir a lista completa dos assassinatos. Quando possível é reportado o número dos mortos "oficial" (indicado no texto sagrado), caso contrário é apresentada uma estimativa baseada no mesmo texto:
Episódio Versículos Mortos Total
A Bíblia, e em particular o Antigo Testamento, não pode ser lida como um
livro de História: todavia é interessante o facto dos autores terem
transmitido esta ideia de Deus.Resposta: Deus.
Lamento, mas é mesmo assim: mais do que Satanás.
Há uma enorme diferença entre o Deus do Antigo Testamento e do Novo Testamento, nem parece a mesma Entidade. E a seguir a lista completa dos assassinatos. Quando possível é reportado o número dos mortos "oficial" (indicado no texto sagrado), caso contrário é apresentada uma estimativa baseada no mesmo texto:
Episódio Versículos Mortos Total
1 | Deus mata todos na Terra com o Dilúvio Universal (excepção: Noé e a família dele) | Génesis 7:23 | 30,000,000? | 30,000,000 |
2 | Deus envia fogo e enxofre contra Sodoma e Gomorra, matando todos | Génesis 19:24 | 1,000? | 30,001,000 |
3 | A mulher de Lot morre porque olha para trás | Génesis 19:26 | 1 | 30,001,001 |
4 | Er, perverso aos olhos de Deus | Génesis 38:7, 1 Crônicas 2:3 | 1 | 30,001,002 |
5 | Onan porque dispersava o seu sémen | Génesis 38:10 | 1 | 30,001,003 |
6 | Uma praga de 7 anos | Génesis 41:25-54 | 70,000? | 30,071,003 |
7 | 7° praga do Egipto: granizo | Êxodo 9:25 | 300,000? | 30,371,003 |
8 | Deus mata os primogénitos de cada Egípcio | Êxodo 12:29,30 | 1,000,000? | 31,371,003 |
9 | Deus mergulha o exército egípcio | Êxodo 14:8-26 | 5000? | 31,376,003 |
10 | Deus e Moisés ajudam Josué a matar os Amaleques | Êxodo 17:13 | 1000? | 31,377,003 |
11 | Os israelitas porque dançam nus perto do ídolo de ouro Araão | Êxodo 32:27-35 | 3000 | 31,380,003 |
12 | Deus mata o povo por causa do ídolo de Araão | Êxodo 32:35 | 1000 | 31,381,003 |
13 | Os filhos e Araão porque ofereceram fogo profano | Levítico 10:1-3; Números 3:4, 26:61 | 2 | 31,381,005 |
14 | Um blasfemo | Levitico 24:10-23 | 1 | 31,381,006 |
15 | Deus queima as pessoas porque estas se queixam | Números 11:1 | 100? | 31,381,106 |
16 | Deus envia uma gravíssima praga porque o povo se queixa da comida | Números 11:33 | 10,000? | 31,391,106 |
17 | Deus mata 10 exploradores com uma praga | Números 14:35,36 | 10 | 31,391,116 |
18 | Um homem que cotou madeira no Sábado | Números 15:32-36 | 1 | 31,391,117 |
19 | Core, Datan, Abiram e as famílias deles | Números 16:27 | 12 | 31,391,129 |
20 | Queimado pro ter oferecido incenso | Números 16:35 | 250 | 31,391,379 |
21 | Causa queixas | Números 16:49 | 14,700 | 31,406,079 |
22 | Massacre dos Araditas | Números 21:1-3 | 3,000? | 31,409,079 |
23 | Causa queixas pela falta de comida e água | Números 21:6 | 100? | 31,409,179 |
24 | Deus deixa os Basanitas nas mãos de Moises que mata todos | Números 21:34,35 | 2,000? | 31,411,179 |
25 | Finees mata um casal interracial que tinha tido relacionamentos. | Números 25:6-8 | 2 | 31,411,181 |
26 | israelitas porque estão com as filhas de Moab | Números 25:9 | 24,000 | 31,435,181 |
27 | Massacre dos Madianitas (32,000 virgens vida) | Números 31:1-35 | 200,000 | 31,635,181 |
28 | Deus mata todo o exercito israelita | Deuteronómio 2:14-16 | 500,000 | 32,135,181 |
29 | Massacre dos Zamzummim, Hurriti e Avviti | Deuteronómio 2:21,22 | 10,000? | 32,145,181 |
30 | Deus paralisa o rei Chesbon de forma que os israelitas possam massacrar o povo deles (várias cidades) | Deuteronómio 2:33,34 | 3,000? | 32,148,181 |
31 | Todos os homens, mulheres e crianças de 60 cidades | Deuteronómio 3:3-6 | 60,000? | 32,208,181 |
32 | Massacre de Jerico | Josué 6:21 | 1,000? | 32,209,181 |
33 | Acan (com filhas e filhos) | Josué 7:10-12, 24-26 | 5 | 32,209,186 |
34 | Massacre de Ai | Josué 8:1-25 | 12,000 | 32,221,186 |
35 | Deus massacra os Amoreius | Josué 10:10,11 | 5,000? | 32,226,186 |
36 | Josué mata 5 réis | Josué 10:24-26 | 5 | 32,226,191 |
37 | Massacre dos 7 Reinos | Josué 10:28-42 | 7,000? | 32,233,191 |
38 | Outros Reinos | Josué 11:8-12 | 10,000? | 32,243,191 |
39 | Massacre dos Anaquitos | Josué 11:20,21 | 5,000? | 32,248,191 |
40 | Deus faz matar os Cananeus e os Ferezeus | Juízes 1:4 | 10,000? | 32,258,191 |
41 | Massacre de Jesuralem | Juízes 1:8 | 1000 | 32,259,191 |
42 | Dez massacres | Juízes 1:9-25 | 10,000 | 32,269,191 |
43 | Deus faz matar os israelitas (Cusan-Risataim) | Juízes 3:7-10 | 1000 | 32,270,191 |
44 | Ehud e a espada na barriga | Juízes 3:15-22 | 1 | 32,270,192 |
45 | Deus faz matar 10,000 Moabitas | Juízes 3:28,29 | 10,000 | 32,280,192 |
46 | Barace e Deus massacram os Queneos | Juízes 4:14 | 1,000? | 32,281,192 |
47 | Iael mata com um martelo um homem que dorme | Juízes 4:18-25 | 1 | 32,281,193 |
48 | Deus obriga os soldados Madianitas a matar-se um com outro. | Juízes 7:22, 8: 10 | 120,000 | 32,401,193 |
49 | Massacre duma cidade, 1.000 mortos por causa dum espírito malvado enviado por Deus. | Juízes 9:23-57 | 2001 | 32,403,194 |
50 | Massacre dos Amonitas e filha de Iefte | Juízes 11:32,33 | 20,001 | 32,423,195 |
51 | O espírito de Deus e Sansão | Juízes 14:19 | 30 | 32,423,225 |
52 | O espírito de Deus, Sansão e 1.000 mortos. | Juízes 15:14,15 | 1,000 | 32,424,225 |
53 | Deus dá a Sansão a força para matar os Filisteus | Juízes 16:27-30 | 3,000 | 32,427,225 |
54 | Deus derrota os Beniamitas | Juízes 20:35-37 | 25,100 | 32,452,325 |
55 | Deus derrota outros Beniamitas | Juízes 20:44,46 | 25,000 | 32,477,325 |
56 | Deus mata pessoas que olharam a Arca | 1 Samuel 6:19 | 50,070 | 32,527,395 |
57 | Deus permite que Jonatan mate Filisteus | 1 Samuel 14:12 | 20 | 32,527,415 |
58 | Deus obriga os soldados Filisteus a matar-se um com outro | 1 Samuel 14:20 | 1,000? | 32,528,415 |
59 | Deus ordena a Saul de matar cada homem, mulher e criança Amalequita | 1 Samuel 15:2,3 | 1,000? | 32,529,415 |
60 | Samuel mata Agag perante Deus | 1 Samuel 15:32,33 | 1 | 32,529,416 |
61 | Deus faz matar os Filisteus | 1 Samuel 23:2-5 | 1,000? | 32,530,416 |
62 | Deus atinge Nabal | 1 Samuel 25:38 | 1 | 32,530,417 |
63 | Deus faz matar os Filisteus por David | 2 Samuel 5:19, 25 | 1,000? | 32,531,417 |
64 | Deus mata Uzza por ter tentado segurar a Arca | 2 Samuel 6:6,7; 1 Crônicas 13:9,10 | 1 | 32,531,418 |
65 | Deus mata David e o recém nascido de Bat-Sceba | 2 Samuel 12:14-18 | 1 | 32,531,419 |
66 | Deus envia uma carestia de 3 anos por causa de Saul. | 2 Samuel 21:1 | 5,000? | 32,536,419 |
67 | Os 7 filhos de Saul enforcados perante Deus | 2 Samuel 21:6-9 | 7 | 32,536,426 |
68 | Pragas e punições por causa do censo de Davis (200.000 com mulheres e crianças) | 2 Samuel 24:15; 1 Crônicas 21:14 | 200,000 | 32,736,426 |
69 | Deus envia um leão contra um profeta que acreditou na mentira de outro profeta | 1 Re 13:1-24 | 1 | 32,736,427 |
70 | Baasa segue a palavra de Deus e mata todos na casa de Geroboamo | 1 Reis 15:29 | 1,000? | 32,737,427 |
71 | Zimri segue a palavra de Deus e mata todos na casa de Baasa | 1 Reis 16:11,12 | 1,000? | 32,738,427 |
72 | Chefias religiosas mortas num ritual | 1 Reis 18:22-40 | 450 | 32,738,877 |
73 | Deus faz matar os Sírios | 1 Reis 20:28,29 | 100,000 | 32,838,877 |
74 | Deus faz ruir uma parede contra os Sírios | 1 Reis 20:30 | 27,000 | 32,865,877 |
75 | Deus envia um leão contra um homem que não matou um profeta. | 1 Reis 20:35,36 | 1 | 32,865,878 |
76 | Acazia é morto porque fala ao Deus errado | 2 Reis 1:2-4, 17; 2 Crônicas 22:7-9 | 1 | 32,865,879 |
77 | Um queimado por Deus | 2 Reis 1:9-12 | 102 | 32,865,981 |
78 | Deus envia dois ursos para matar 42 crianças | 2 Reis 2:23,24 | 42 | 32,866,023 |
79 | Um não crente é morto por pessoas | 2 Reis 7:17-20 | 1 | 32,866,024 |
80 | Deus envia uma carestia de 7 anos | 2 Reis 8:1 | 10,000? | 32,876,024 |
81 | Izebel | 2 Reis 9:33-37 | 1 | 32,876,025 |
82 | Ieu segue a palavra de Deus e mata todos os que ainda estavam na casa de Acab na Samaria | 2 Reis 10:16,17 | 100? | 32,876,125 |
83 | Deus envia leões para matar todos os estrangeiros que não acreditarem Nele. | 2 Reis 17:25,26 | 20 | 32,876,145 |
84 | Soldados Assiros enquanto dormem | 2 Reis 19:35; Isaías 37:36 | 185,000 | 33,061,145 |
85 | Saul | 1 Crônicas 10:14 | 1 | 33,061,146 |
86 | Deus faz matar israelitas por Juda | 2 Crônicas 13:15-17 | 500,000 | 33,561,146 |
87 | Geroboamo | 2 Crônicas 13:20 | 1 | 33,561,147 |
88 | Deus mata os Etíopes | 2 Crônicas 14:9-14 | 1,000,000 | 34,561,147 |
89 | Ieoram | 2 Crônicas 21:14-19 | 1 | 34,561,148 |
90 | Solddos de Juda | 2 Crônicas 28:6 | 120,000 | 34,681,148 |
91 | Deus deixa israelitas nas mãos do Caldeus. | 2 Crônicas 36:16,17 | 1000? | 34,682,148 |
92 | Deus e Satanás matam os filhos e os servos de Job | Job 1:1-19 | 60? | 34,682,208 |
93 | A esposa de Ezequiel | Ezequiel 24:15-18 | 1 | 34,682,209 |
94 | Ananìa e Saffira | Actas 5:1-10 | 2 | 34,682,211 |
95 | Herodes | Actas 12:23 | 1 | 34,682,212 |
Com este rápido cálculo, é possível observar que Deus matou mais pessoas do que Satanás. O qual, sempre no Antigo Testamento, mata só 10 pessoas por causa duma aposta feita anteriormente com Deus. E Satanás é o mau da fita...
Todas as mortes se encontram no Antigo Testamento, únicas excepções aquelas de Anania, Saffira e Herodes.
No total, a Bíblia relata mais de 34 milhões de mortes por mão de Deus. Não é pouco: é o dobro dos mortos da Primeira Guerra Mundial; mais do mortos provocados directamente por Estaline; mais de todas as guerras napoleónicas juntas.
Um Deus que nada tem a ver com o homólogo dos Evangelhos. E não é simples conjugar as duas versões. Talvez uma explicação possa derivar da etimologia da palavra "Deus" utilizada no Antigo Testamento. A Bíblia inicia com a frase Bereshit barà Elohim, "no princípio Deus Criou": mas "Deus" não é a exacta tradução de Elohim.
Elohim (em hebraico אֱלוֹהִים ,אלהים) é o plural da palavra "Divindade" (Eloah - אלוה): uma das possíveis etimologias seria a união de duas antigas raízes, El e Hoa.
Hoa indica o Ser Supremo, O que existe só por si, enquanto El seria o nosso Ele. Por fim, temos Elohim a forma plural. A correcta tradução é assim "Eles que têm vida neles mesmos", isso é, que são a fonte da vida.
O Deus do Antigo Testamento, portanto, não seria o mesmo Deus do Novo Testamento.
Mas aqui o discurso torna-se bem complicado e precisaria de muito mais espaço.
Fica portanto a curiosidade dum Deus bastante enervado que não hesita em matar milhões de pessoas.
Como afirmado: uma curiosidade.
Ipse dixit.
Eu já disse isto inúmeras vezes: Boicote
Boicote!
O
boicote de consumidores ainda não é comum no Brasil, mas já é fato
corriqueiro em países europeus e nos Estados Unidos, onde a nossa elite
branca se inspira diga-se de passagem. Lembro-me das donas de casa da
Suiça, que nos anos 80 inspiravam consumidores do mundo todo
controlando preços com a boa e velha Lei da oferta e da procura.
Bastavam os preços subirem para elas imediatamente deixarem de comprar
determinado produto. Na semana seguinte tudo voltava ao normal. Nos
anos 90, com a crise da indústria automobilística americana, muitos
deixaram de comprar veículos japoneses e coreanos para não exportar
empregos e lucros o que, de alguma forma, ainda que mais modestamente,
também funcionou. Portanto, considerei importante, não só o título da
postagem, mas o comentário que segue abaixo, ambos do João Barbosa,
que encontrei no Blog da Cidadania, do Parceiro Edu Guimarães. Ele fez um levantamento completo de todos os anunciantes da Veja desta semana e sugere:
"Somente
boicotando os anunciantes estes caras do PIG vão diminuir (nunca
acabar) o assédio golpista. Poderíamos eleger uns 10 anunciantes e
durante um mês/ano, boicotar esses camaradas. Exemplos, no mês de maio o
boicote seria a empresa: Nivea. Em, junho a empresa: Ponto Frio. Em
julho, seria a vez de boicotarmos a empresa: Cacaushow e assim por
diante….
Seria interessante de se ver….pois a grande pergunta é: Porque estas empresas se associaram ao crime organizado???
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Parar de consumir os produtos destas empresas……Isso sim, seria consumo consciente !!!"
João, você tem todo o meu apoio!
*AmoralNato
Lula e presidente da Turquia tinham razão: Irã não planeja bomba
Via Vermelho
A constatação de que o Irã não pretende
fabricar a bomba atômica, em anúncio feito pelo ministro da Defesa de Israel, Ehud
Barak, tem despertado críticas ao governo dos Estados Unidos e, por outro lado,
elogios ao ex-presidente Lula e ao presidente da Turquia, Tayyp Erdogan.
Em 2010, Lula e Erdogan, então primeiro-ministro
turco, negociaram um acordo com Mahmoud Ahmadinejad relacionado ao uso do urânio
enriquecido por parte do Irã. O processo de diálogo obteve êxito, mas Estados Unidos
e França, entre outros países, criticaram o acordo feito, embora tivessem elogiado
a iniciativa de mediação por parte dos governos brasileiro e turco.
A informação divulgada recentemente
pelo governo de Israel, ao isentar o Irã de intenções belicistas, contribui para
diminuir a tensão no Oriente Médio e atesta o rumo certo da política externa conduzida
pelo Itamaraty, avalia o deputado Henrique Fontana (PT/RS).
“Essa notícia demonstra o acerto da
política externa brasileira e fortalece os seus pilares fundamentais: o diálogo
como caminho para evitar conflitos, o respeito à autonomia dos povos e o não alinhamento
automático com quaisquer polos em disputa”, destacou Fontana, que integra a Comissão
de Relações Exteriores da Câmara.
Erro dos Estados Unidos
O deputado Dr. Rosinha (PT/PR) concorda
com o colega e cita análise feita por Trita Parsi, especialista em relações internacionais,
no livro A single roll of the dice – Obama’s
diplomacy with Iran (“Um simples rolar dos dados – a diplomacia de Obama com
o Irã”), lançado em janeiro passado, mas ainda não publicado no Brasil.
“No livro, o autor mostra que o acordo
feito por Lula e Erdogan estava correto e deveria ter sido apoiado pelo governo
dos Estados Unidos, mas isso não aconteceu. Hoje, com o anúncio de Israel, fica
mais uma vez comprovado que aquele acordo feito em 2010 estava certíssimo”, disse
Rosinha.
Os petistas criticaram a postura dos
Estados Unidos nesse caso em particular e também na perspectiva histórica da política
internacional. “A política externa norte-americana ainda possui uma influência muito
grande do clima existente na época da Guerra Fria, o que leva o governo dos Estados
Unidos a adotar sempre uma postura negativa, belicista”, acredita Fontana.
Dr. Rosinha também critica a postura
dos Estados Unidos nesse episódio. “A política externa norte-americana quer sempre
impor a sua vontade e não aceita que outros países sejam protagonistas – como Brasil
e Turquia, nesse caso – das negociações internacionais”, afirmou o parlamentar,
que é vice-presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul).
Mídia submissa
“A grande mídia, em geral, tanto no
Brasil quanto nos Estados Unidos, é muito submissa às posições do governo norte-americano
em matéria de relações internacionais. Não há investigação e não há senso crítico,
salvo exceções”, observou Rosinha.
“Muitos no Brasil criticaram o presidente
Lula em função do acordo com o Irã e defendiam o senso comum de condenação a este
país. Hoje podemos, mais uma vez, elogiar a postura corajosa do nosso ex-presidente
ao tratar daquela questão delicada”, enfatizou Fontana.
Globo continua sua campanha contra o Brasil, em defesa dos bancos e do mercado financeiro
Não é surpresa o comportamento do jornalão das Organizações Globo. Todos sabemos que as Organizações Globo estão sempre contra tudo aquilo que signifique defesa dos interesses do Brasil e dos brasileiros.Isso é uma tradição de família, como a perseguição aos Brizola, à Petrobras e aos governos populares, desde Getúlio Vargas, passando por Jango, Lula e agora Dilma. Há 50 anos, O Globo já estampava manchete criticando a criação do décimo-terceiro salário.
Portanto, não há surpresa alguma na manchete de hoje de O Globo, reproduzida na imagem acima. Ao esforço da presidenta e seu governo em combater os juros altíssimos e imorais praticados pelos bancos (os mais lucrativos do mundo), as Organizações Globo respondem com uma campanha contra em todos os seus veículos.
Hoje, criam uma manchete capciosa e mentirosa, "Depois da pressão de Dilma, ações de bancos despencam", querendo linkar o pronunciamento da presidenta na ocasião do Dia do Trabalhador a um suposto "despencar" das ações dos bancos.
Em primeiro lugar, as ações dos bancos vêm caindo há meses, entre outras coisas por dificuldades de pagamentos de seus clientes, vítimas dos juros mais escorchantes do planeta.
Em segundo lugar, usar o verbo "despencar" é forçar demais a mão. Nesse modo, o verbo tem o sentido de cair desastradamente de grande altura (Aurelio), o que está longe de ser o caso. As ações do BB caíram, 2,7%, as do Itaú Unibanco (campeão de reclamações do Procon-SP), 2,48%, Bradesco (quarto colocado atualmente, mas o anterior campeão do Procon-SP), 1,4%, e Santander (sobre esse banco leia Mauro Santayana aqui e aqui), "despencou" 0,19%.
Com intuito de defender alguns de seus principais patrocinadores, as Organizações Globo seguem em campanha contra o Brasil e a melhoria de vida de todos os brasileiros. Afinal, é só perguntar a qualquer um se os juros mais baixos não são uma boa para a imensa maioria da população. E boa também para os bancos, pois, com juros menores, mais gente vai pedir crédito e poder honrá-lo.
É questão apenas de eles pararem de querer ganhar dinheiro sem esforço, com juros indecorosos e tarifas caríssimas sobre os mais variados serviços, o que faz do Brasil o lugar perfeito para o ditado que diz: "O melhor negócio do mundo é um banco bem administrado. O segundo melhor negócio do mundo é um banco mal administrado. E o terceiro, um banco falido".
Não é a cara do Brasil atual?
E é esse Brasil que o governo da presidenta Dilma está mudando. E contra a mudança e a favor do mercado estão as Organizações Globo.
Mas, quem sabe, depois dos bancos não chega a vez de nossa Ley de Medios?...
*Blogdomello
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