Folha ressuscita Ditabranda.
Johnbim ajuda
Um editorial da Folha (*), na página 2, no mesmo jazigo onde nasceu e morreu a “ditabranda”, tem o título de “Mais luz” !:
É como se o “seu Frias” tivesse mandado tirar as camionetes do pátio para servir à Oban.
Diz o editorial trevoso:
É como se o “seu Frias” tivesse mandado tirar as camionetes do pátio para servir à Oban.
Diz o editorial trevoso:
“… não há como excluir de antemão o exame dos casos de inocentes mortos em consequência de ações de organizações que pegaram em armas contra o regime, por exemplo passantes e vigias de bancos vitimados por bombas e tiroteios.
Desconsiderá-los, hoje,
equivale a coonestar o culto da violência política que parecia
justificar, na época, sua contabilização como dano colateral.
Dito isso, cabe denunciar como
um despropósito a tentativa de equiparar tais ações, deploráveis como
são, aos crimes de militares e policiais. Seja por seu número, pelo
emprego sistemático da tortura e de assassinatos por agentes do Estado
ou pelo fato de militantes da esquerda já terem pago pelo erro com
prisões, tortura e morte, é incorreto e até indigno comparar os dois
fenômenos.
No mais, é duvidoso que a
comissão consiga produzir grandes revelações. No quarto de século
transcorrido, muita documentação já veio à luz, e o que não veio pode
estar perdido. Sua maior lição para o futuro será o repúdio a toda forma
de obscurantismo.
A seguir, lê-se, no mesmo ambiente tenebroso:
Houve acordo para apurar esquerda, diz ex-ministro
Para Jobim, acerto para comissão previu investigação sobre luta armada. Ex-secretário de Direitos Humanos nega ter aceito condição proposta durante negociações da lei
DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO
A Comissão da Verdade, que será
instalada hoje (quarta-feira), colocou em contradição dois ex-ministros
que participaram das negociações para a criação do órgão.
A missão do grupo (sic) é
investigar violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988 e
seu foco inicial serão eventos ocorridos durante a ditadura militar
(1964-1985).
O ex-ministro da Defesa Nelson
Jobim, que deixou o cargo em 2011, disse que o acordo que viabilizou a
criação da comissão previa que ações da esquerda armada também seriam
investigadas.
“Esse foi o objeto do acerto na época da redação do texto da lei [que criou a comissão]“, disse à Folha.
Ele afirma que discutiu o tema
com o então ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência,
Paulo Vannuchi, e que ficou acertado que seriam apuradas violações de
direitos humanos “em todos os aspectos”.
“A comissão não tem o objetivo de punir ninguém”, afirmou Jobim. “É um levantamento da memória, então tem que ouvir todo mundo.”
Vannuchi negou ter feito acordo
com Jobim para que a comissão investigasse ações da esquerda também.
“Reajo com indignação à declaração dele”, disse. “Em 2010, eu chamava a
ideia de bilateralidade sugerida por Jobim de monstrengo jurídico.”
O amigo navegante há de se lembrar que o
Ministro Nelson Johnbim foi devidamente defenestrado pela Presidenta,
porque achou que governava o Ministério da Defesa como um Estado
Autônomo.
O amigo navegante deve lembrar que o Nelson Johnbim deu-se ao
desplante de ir ao embaixador americano falar mal da política externa do
Governo a que servia.Foi o que mostrou o WikiLeaks.
(O mesmo WikiLeaks que mostrou o Cerra a entregar o pré-sal à Chevron.)
O amigo navegante também se recorda que o Ministro Johnbim era suspeito de vazar informações para a Folha (*).
Inclusive, para detoná-lo, teria vazado a versão inicial do projeto de Comissão da Verdade.
Afortunadamente, o Ministro Johnbim não manda mais nada.
Só se for na Folha (*).
Portanto, o seu “monstrengo jurídico” não tem nenhum efeito prático.
A Comissão está instalada.
E, pelo jeito, o único a favor do “monstrengo jurídico” é o Ministro tucano Dias, que, por sinal, foi desautorizado pelo Farol de Alexandria.
Farol esse que nomeou os três ministros: Johnbim, o tucano Dias e Gilmar Dantas (**).
Um legado incomensurável !
Como diz o Mino Carta do Rubert Civita: o Farol carrega o Escuromatic.
Quando acende faz-se a treva.
Como os editoriais da Folha (*).
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.