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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, junho 24, 2012

O apoio de Maluf a Lula e todos nós.


..QUISERA QUE TODOS VISSEM E SENTISSEM A TREMENDA MENSAGEM DESTE CARA...ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DE SAIRMOS DA ZONA DE CONFORTO QUE EM NADA NOS LEVA DE MELHOR...HORA DE SENTIRMOS QUE TUDO NO COLETIVO É O RESULTADO DE CADA INDIVIDUALIDADE...A RESPONSABILIDADE DE MUDANÇAS EM QUALQUER ÁREA É DE DE CADA UM DE NÓS...
*cristina f.

Deleite Sei Lá - Tom Jobim, Miucha e Chico


*Meiroka

Entrevista com Rafael Correa - Parte 1 / Meios de comunicacao - Carta Maior na Rio+20


Stone estampa capa de revista fumando maconha‏

Reprodução
O diretor Oliver Stone estampa a edição de junho da revista americana High Times, que chegou nesta quarta-feira (13) às bancas dos Estados Unidos. Na capa, Stone aparece fumando um cigarro de maconha. A publicação é especializada em produtos derivados da erva e promove discussão política sobre a liberação do seu uso.
“Nós aplaudimos Oliver Stone pela coragem de demonstrar apoio à causa da maconha”, afirmou o editor-chefe da revista, Chris Simunek, na apresentação da matéria principal.
*DARdesentorpecendoarazão

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou neste domingo a retirada do embaixador venezuelano no Paraguai e a interrupção do envio de petróleo, após a destituição, na sexta-feira, do presidente Fernando Lugo pelo Senado paraguaio.


Chávez ordena retirada de embaixador do Paraguai e interrompe envio de petróleo

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou neste domingo a retirada do embaixador venezuelano no Paraguai e a interrupção do envio de petróleo, após a destituição, na sexta-feira, do presidente Fernando Lugo pelo Senado paraguaio.

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Governo busca diálogo para evitar isolamento

"Sentimos muito, mas não apoiaremos, de forma alguma, esse golpe de Estado", afirmou Chávez nas cerimônias de comemoração do 191º aniversário da batalha de Carabobo, em que tropas separatistas derrotaram as tropas espanholas.
"Digo ao ministro da Energia, Rafael Ramírez, que interrompa o envio de petróleo fruto do acordo energético de Caracas", declarou o presidente, arrancando aplausos entre os presentes.
Chávez voltou a classificar de "golpe de Estado ilegal e inconstitucional" o julgamento que destituiu Lugo, e assinalou que "sempre que a burguesia e a direita governam, acontecem essas coisas".
O presidente da Venezuela referiu-se a Franco como "o usurpador" que presume ter "salvo o Paraguai de se tornar um satélite chavista".
"Foi o mesmo que disseram quando derrubaram Zelaya (ex-presidente de Honduras). Usam a mim como desculpa. Veja você, são os mesmos que tornaram o Paraguai uma colônia ianque por vários anos", alfinetou.

Hobsbawn compara classe média de hoje ao operariado de 1848

 

Por EMILIAMMM
Por Andrew Whitehead, Da BBC News
Para o historiador, é a classe média e não os operários quem impulsiona as atuais revoltas
O prestigiado historiador britânico Eric Hobsbawm comparou as revoltas no mundo árabe em 2011 às revoluções que explodiram na Europa no fatídico ano de 1848.
Eric Hobsbawn
Para o historiador, é a classe média e não os operários quem impulsiona as atuais revoltas
Em entrevista à BBC, Hobsbawm ressaltou que desta vez os movimentos de contestação são impulsionados pela classe média, e não pelo proletariado.
"Foi uma grande alegria redescobrir que é possível que as pessoas saiam às ruas para se manifestar e derrubar governos", disse o historiador, que passou toda sua vida ligado às revoluções.
Hobsbawm nasceu poucos meses antes da Revolução Russa, de 1917, e foi comunista a maior parte de sua vida, assim com um influente pensador marxista. Um de seus livros mais conhecidos, a Era das Revoluções, que retrata justamente as revoltas de 1848, é um clássico da historiografia.
Além de escrever sobre as revoluções, Hobsbawm também apoiou algumas revoltas. Com mais de 90 anos, sua longa paixão pela política aparece no título de seu mais novo livro: How to change the World (Como mudar o mundo) e em seu enorme interesse pela Primavera Árabe.
"A verdade é que eu tenho um sentimento de excitação e alívio", disse, ao receber a reportagem em sua casa em Hampstead Heath, bairro no norte de Londres.
Democracias árabes?
"Me lembra 1848, outra revolução impulsionada de forma autônoma, que começou em um país e depois se estendeu por todo um continente em pouco tempo", diz.
"A esquerda tradicional estava orientada para um tipo de sociedade que já não existe mais ou está deixando de existir. Acreditava-se sobretudo no movimento operário como o grande responsável pelo futuro. Bem, nos desindustrializamos e isso já não é possível"
Eric Hobsbawn
Naquele ano, um levante popular em Paris acabou se alastrando pela área da atual Alemanha e Itália e pelo Império Habsburgo (hoje Áustria).
Para quem ajudou a encher a praça Tahir, no Cairo, derrubando o regime de Hosni Mubarak, em fevereiro, e agora teme pelo destino da revolução egípcia Hobsbawm tem uma palavra de alento.
"Dois anos após 1848, tudo parecia como se houvesse fracassado. Mas no longo prazo não houve fracasso. Conseguiu-se uma boa quantidade de avanços liberais. De modo que foi um fracasso imediato, mas um êxito parcial no médio prazo, ainda que não tenha sido na forma de revolução", diz.
Talvez com exceção da Tunísia, Hobsbawm não vê grandes possibilidades da democracia liberal ou governos representativos ao estilo ocidental triunfarem no mundo árabe.
O historiador ressalta ainda as diferenças entre os vários países varridos pela atual onda revolucionária.
"Estamos no meio de uma revolução, mas não de uma única revolução", diz.
"O que une (os árabes) é um descontentamento comum e forças de mobilização comuns: uma casse média modernizadora, sobretudo jovem, estudantes e, principalmente, uma tecnologia que permite que hoje seja muito mais fácil mobilizar os protestos", afirma.
Indignados e 'Occupy'
A importância das redes sociais também ficou evidente em outro movimento que marcou 2011: os protestos dos indignados e as ocupações que ocorreram na Europa e na América do Norte.
Segundo Hobsbawm, o movimento remonta à campanha eleitora de Barack Obama, em 2008. Na ocasião, o então candidato mobilizou com sucesso uma juventude até então apática à política por meio da internet.
"As ocupações, em sua maioria, não foram protestos de massa, não foram os 99% (da população), mas de estudantes e membros da contracultura. Em momentos, isso encontro eco na opinião pública. É o caso dos protestos contra Wall Street e as ocupações anticapitalistas", afirma.
De todo modo, a velha esquerda, da qual Hobsbawm tomou parte, manteve-se às margens das manifestações.
"A esquerda tradicional estava orientada para um tipo de sociedade que já não existe mais ou está deixando de existir. Acreditava-se sobretudo no movimento operário como o grande responsável pelo futuro. Bem, nos desindustrializamos e isso já não é possível", destaca o historiador.
Hobsbawn lembra que houve revezes após as revoluções de 1848, mas o saldo foi positivo
"As mobilizações de massa mais efetivas hoje são aquelas que começam em meio a uma classe média moderna e em particular em um grupo grande de estudantes. São mais efetivos em países onde, demograficamente, os jovens são mais numerosos", diz.
Compreender o passado
Eric Hobsbawm não espera que as revoluções árabes tenham maiores ecos no mundo, ao menos não como uma antessala de uma revolução mais ampla.
Será mais provável, assegura, uma dinâmica que compreenda reformas graduais do estilo das que "ocorreram na Coreia do Sul nos anos 1980, quando uma classe média jovem passou a disputar o poder com os militares".
Sobre o drama político que ainda se desenrola nos países árabes, o historiador diz que vale a pena recordar o Irã de 1979, cenário da primeira revolução que teve o Islã como elemento político.
Esse aspecto da revolução iraniana teve reflexos na Primavera Árabe.
"Quem fez concessões ao Islã sem ser religioso acabou marginalizado. Dentre eles os reformistas, liberais e comunistas", diz, destacando outros grupos que se somaram aos religiosos para derrubar a monarquia iraniana alinhada ao Ocidente.
"A ideologia das massas não é a ideologia dos que começaram as manifestações", pontua.
Embora diga que a Primavera Árabe lhe tenha causado alegria, Hobsbawm diz que o elemento religioso no movimento é "desnecessário e não necessariamente bem-vindo".

Usina Hidroeletrica de Itaipu



*Nina
Caiu porque não era do ramo

Mesmo sendo tudo muito rápido, o ex-bispo paraguaio não precisava entregar os pontos sem espernear

"O que existe, sim, é parte do exército norte-americano que faz ações humanitárias, e também exercícios militares, mas nós, paraguaios, negamos que haja uma base militar que possa operar a partir do Paraguai e agir nos países vizinhos do continente",

Fernando Lugo,  depois de eleito em 2008
 
Lugo e Franco, seu vice: veja no que dá essas alianças de inconveniências.
            
 
Bem feito. O ex-bispo Fernando Lugo foi deposto pela mesma súcia com que partilhava coquetéis e quitutes, numa jogada de mestre de efeitos colaterais ameaçadores. Depois do xeque-mate paraguaio, a especulação política já quer saber quem será o próximo nesse tabuleiro de torpezas mil.

*Briguilino

Ahmadinejad se reune com intelectuais na Rio+20


El presidente de la República Islámica de Irán, Mahmud Ahmadineyad, durante una reunión citada con la presencia de unos cien intelectuales brasileños al margen de la Cumbre de Rio+20 que se celebró en Rio de Janeiro, Brasil, debatió temas internacionales, en especial los relacionados con Latinoamérica.

Rony Curvelo, nuestro corresponsal en Brasil, ha asistido a la reunión y tiene los detalles.