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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, junho 25, 2012

Mercosul suspende Paraguai de reunião e pode aprovar adesão da Venezuela 

 

Do Viomundo -
iG – Com Reuters e EFE
Mercosul suspende Paraguai da próxima cúpula do bloco
via MVM News
Em comunicado conjunto, Argentina, Brasil e Uruguai anunciaram decisão de retirar país de encontro em Mendoza após impeachment relâmpago de Fernando Lugo
O Mercosul decidiu neste domingo suspender a participação do Paraguai da próxima cúpula do bloco, que será realizada na próxima sexta-feira na Argentina e na qual serão discutidas que medidas tomar em relação ao país após o impeachment de Fernando Lugo.
Em comunicado conjunto, Argentina, Brasil e Uruguai anunciaram sua decisão de “suspender o Paraguai, de forma imediata e por este ato, do direito a participar da 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul”.
O bloco sul-americano, do qual o Paraguai é sócio fundador, também vetou a participação do Paraguai das reuniões preparatórias para a cúpula do Mercosul, que serão realizadas na cidade argentina de Mendoza.
A medida foi adotada, segundo argumenta a declaração, em consideração ao Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul, assinado em 24 de julho de 1998, e que determina “a plena vigência das instituições democráticas” como “condição essencial para o desenvolvimento do processo de integração”.
No comunicado, Argentina, Brasil e Uruguai e os países associados Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Colômbia expressaram a mais “enérgica condenação à ruptura da ordem democrático ocorrida na República do Paraguai, por não ter sido respeitado o devido processo” no julgamento político de Lugo, destituído na sexta-feira passada.
A declaração afirma ainda que os chefes de Estado considerarão na próxima sexta-feira, em Mendoza, novas “medidas a serem adotadas”.
“O Brasil deve procurar tomar todas as decisões futuras em relação à situação política no Paraguai da forma mais multilateral possível, no âmbito do Mercosul e da Unasul. A suspensão está confirmada e espera-se que até dezembro, quando o Brasil sediará uma cúpula do Mercosul, o assunto já esteja equacionado”, disse a assessoria do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Na sexta-feira o Congresso paraguaio aprovou o impeachment do então presidente do país, Fernando Lugo, e deu posse a seu vice, o liberal Federico Franco. O processo relâmpago recebeu inúmeras críticas e alguns vizinhos regionais retiraram seus embaixadores do país para consultas.
Neste domingo, Lugo pediu que a democracia retorne ao seu país e anunciou que irá apoiar todas as manifestações pacíficas para que a abalada ordem institucional seja restabelecida. O ex-chefe de Estado anunciou que irá para Mendoza, na cúpula regional, para explicar a situação no Paraguai.
Unasul
Neste domingo, uma fonte do alto escalão do governo brasileiro disse à agência Reuters que o Paraguai deve ser suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) após o impeachment de Lugo.
Segundo essa fonte, que falou sob condição de anonimato, o governo brasileiro tem mantido contato com autoridades de outros países da região e acredita-se que existe um consenso para a suspensão do Paraguai na semana que vem, para quando está marcada uma reunião de cúpula do Mercosul em Mendoza, na Argentina.
“O ponto é transformar esse novo governo (paraguaio) em um pária”, disse a fonte à Reuters.
Segundo a fonte do governo brasileiro, o embaixador do país em Assunção, chamado de volta para consultas, não deve retornar ao Paraguai. Essa autoridade disse ainda que o Brasil não pretende romper completamente suas relações com o Paraguai por conta de interesses brasileiros no país, como a usina hidrelétrica binacional de Itaipu.
A fonte disse ainda que o governo brasileiro não manterá contatos com Franco e manterá sua tradição de atuar no caso por meio de organismos multilaterais. Essa estratégia, segundo a autoridade, tem o objetivo abrir um precedente que deixe claro a gravidade das consequências de fatos como o ocorrido no Paraguai.
Especificamente, a meta é garantir que nada parecido aconteça em outros paises, como Bolívia e Peru. “Essa é uma reação institucional que mostrará aos outros as consequências negativas de uma medida agressiva como essa”, completou a fonte.
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Com suspensão do Paraguai, Mercosul pode aprovar adesão da Venezuela
Aprovação no Senado paraguaio, que depôs o presidente Fernando Lugo, era o último entrave à entrada dos venezuelanos no bloco
Com a suspensão do Paraguai na Cúpula do Mercosul, que será realizada a partir desta quarta-feira (27/06), na Argentina, os países do bloco consideram a possibilidade de aprovar a inclusão da Venezuela como membro permanente, segundo fontes diplomáticas consultadas pelo Opera Mundi.
A suspensão do novo governo paraguaio na 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul foi anunciada neste domingo (24/06) em um comunicado conjunto dos governos da Argentina, Brasil e Uruguai. A decisão foi tomada em repúdio à deposição do presidente Fernando Lugo, na última sexta-feira (22/06), que viola a cláusula democrática do bloco regional.
As intenções de inclusão da Venezuela para o fortalecimento econômico do bloco tiveram início em 2005, quando o país solicitou a adesão como sócio pleno. Na última cúpula, realizada em dezembro do ano passado, em Montevidéu, a proposta foi discutida, mas encontrou resistência do parlamento paraguaio. Segundo as regras do bloco, a medida necessita apoio dos poderes Executivo e Legislativo dos países sócios.
Atualmente, a Venezuela tem um status de Estado em processo de adesão ao Mercosul, enquanto outros países, como Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador, são membros associados.
*blogdosaraiva
Rede de solidariedade ecumênica se manifesta diante da atitude do Vaticano em reconhecer novo governo
 
Rogéria Araújo
Jornalista da Adital
Adital
Diante do reconhecimento do Vaticano sobre o novo governo paraguaio, uma rede de solidariedade ecumênica se formou e está repudiando o golpe de Estado institucional que destituiu, na última sexta-feira (22), o então presidente Fernando Lugo de seu cargo. Hoje, a representação oficial da igreja católica consagrou Federico Franco como atual mandatário.
Na quinta-feira, enquanto deputados e senadores da oposição orquestravam o julgamento político de Lugo, os Bispos católicos já se manifestavam pela destituição do presidente, eleito legitimamente pelo povo em 2008.
Diante deste quadro, representantes de diversas igrejas da América Latina lançaram um comunicado de adesão firmando apoio incondicional a Fernando Lugo e deplorando o processo demagogo e irresponsável do qual foi vítima.
"América Latina vive uma mudança de época: o Reino de Deus traz dores de parto, pois a esperança não deixa de nascer a partir dos humildes e se constroem governos populares e democráticos – com avanços e contradições – que fazem eco das demandas de nossos povos, povos historicamente empobrecidos pelas oligarquias locais e pelos setores conservadores da política latino-americana que respondem aos interesses do imperialismo norte-americano”, afirma o documento.
A posição tomada pela Igreja Católica no Paraguai em momento extremamente delicado que pesa sobre a democracia do país gerou várias críticas por parte de setores mais comprometidos e progressistas da Igreja. No dia seguinte ao resultado do julgamento político que declarou Lugo culpado, sobretudo pela morte de 17 pessoas entre indígenas e policiais durante um conflito no sudeste do país, Federico Franco recebeu a comunhão em cerimônia na Catedral Metropolitana de Assunção e, com isso, a benção do Vaticano.
"Devemos ter bem presente, hoje, com mais ânimo que nuca, que só a mobilização e a organização popular sustentam esses governos que querem impulsionar um projeto libertador em favor das maiorias populares. Para que o diabo não ganhe vantagem alguma sobre nós, não se pode ignorar as maquinações dos inimigos dos povos que hoje celebram esta destituição”, afirma o texto.
Em texto à parte, o teólogo e biblista chileno, Pablo Richard, também se manifestou sobre a atitude da Igreja Católica no Paraguai. Ele afirmou que os/ católicos/as da América Latina estão se sentindo literalmente golpeados com a rápida legitimação dada pelo Núncio Apostólico ao golpe de estado. Lembrou que da mesma forma, o golpe de estado em Honduras [junho de 2009] obteve a benção com a mesma rapidez.
"Nós, católicos, nos sentimentos deslegitimados e ofendidos pela atitude dos núncios apostólicos da Igreja Católica. Surge a pergunta se estes senhores são representantes do Estado Vaticano ou do Papa, como chefe de toda a Igreja, representante da tradição apostólica. Não se pode enganar e brincar com a fé e a identidade católica dos Povos de Deus, especialmente na América Latina e Caribe. Não nos sentimos representados por um diplomático da Hierarquia e temos o direito de rechaçar as oposições políticas do Estado do Vaticano e, inclusive, das oposições antiéticas e antidemocráticas da hierarquia”, afirmou o teólogo.
O comunicado é assinado por diversas representações de igreja de países como Brasil, Argentina, El Salvador, Uruguai e Chile.
As adesões podem ser enviadas para o email: comunidaddimensiondefe@yahoo.com.ar
*Adital

Sempre a natureza humana!!!

 


“Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana.”

— Mikail Bakunin
*PrezadoCaraPálida

La Matrix



 

Harris defende a substituição das religiões pelo autoconhecimento

Sam Harris é o ateu mais temido por religiosos dos EUA, diz revista


Sam Harris, neurocientista
Harris defende a substituição das
religiões pelo autoconhecimento
O neurocientista e filósofo Sam Harris (foto), 45, é o ateu mais temido pelos líderes religiosos dos Estados Unidos por sua habilidade na contestação das  crenças com o uso de argumentos extraídos da ciência. É o que diz o site judeu Tablet como introito de uma longa entrevista com Harris.

Filho de mãe judia e de pai Quaker, Harris é, na atualidade, um dos Cavaleiros do Ateísmo, ao lado do britânico Richard Dawkins e do americano Daniel Dennet.

Nos Estados Unidos, o mais temido ateu era o afiado Christopher Hitchens, jornalista e escritor que morreu aos 62 anos em dezembro de 2011 vítima de um câncer. Pelo que Tablet diz, o título de enfant terrible dos ateísmo nos EUA é agora de Harris.

De acordo com o site, Harris tem pouca paciência com líderes religiosos cristãos, como Rick Warren (tido como o pastor de maior prestígio nos Estados Unidos), e com fundamentalistas islâmicos, além dos esquerdistas seculares que têm simpatia pelo Hamas e seus congêneres.

Tablet destacou que os questionamentos de Harris aos religiosos em debates públicos são tão enfáticos, que ele tem sido com frequência alvo de ameaças de morte por parte de fiéis.

O neurocientista se especializou em polêmica, disse o site. “Ele é engraçado, lógico, destemido e às vezes impulsivo”, afirmou, acrescentando que também possui a “qualidade rara” de admitir estar errado, se alguém demonstrar haver falha no seu argumento.

Harris é o autor, entre outros, do livro “A morte da Fé” (R$ 55, Companhia das Letras), onde defende a substituição das religiões organizadas pelo autoconhecimento. Para ele, essa é a única saída que se vislumbra nesse início do milênio para a humanidade, é a único caminho possível para a felicidade.

Ele é defensor da polêmica ideia de que a ciência pode deixar de ser neutra e se tornar fonte de padrões de moralidade, substituindo a religião na função de estabelecer o que é bom ou mau. A vantagem da “ciência da moralidade”, segundo ele, é que ela não ignora os sofrimentos humanos, diferentemente do que ocorre com as religiões, que chegam inclusive a incentivá-los.

Tablet lembrou que Harris começou a estudar as religiões aos 13 anos de idade, quando o seu melhor amigo morreu em um acidente de bicicleta, e ele se perguntou o que vem após a morte. Leu sobre as crenças religiosas, inclusive as orientais — viajou para Índia e Nepal, onde estudou meditação com mestres budistas. A conclusão de Harris é que não existe absolutamente nada após a morte.

Para ele, a ideia da existência de um ser onisciente que exige obediência de seus seguidores em troca de promessa de vida após a morte é uma grande besteira com consequências danosas, porque tem patrocinado guerras e ignorância, entre outros males.

David Samuels, colaborador de Tablet, perguntou a Harris por que ele, como neurocientista e ateu, ocupa tanto o seu tempo com as religiões.

Harris citou um exemplo para responder que hoje em dia essa é uma questão que interessa a todos. “Se você tiver um motorista que acredita no poder da oração, a ponto disso afetá-lo em suas decisões, ele poderá de vez em quando tirar as mãos do volante por acreditar que Jesus está no controle de tudo", disse. "Essa pessoa é perigosa, [...] e nós precisamos falar sobre isso.”

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1ypZwjQc5
Paulopes

JUSTIÇA ACABA COM O AUXÍLIO-PALETÓ DOS DEPUTADOS EM SÃO PAULO


DO BLOG DE JAMILDO

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(Foto ilustrativa)

A Justiça de São Paulo acabou com o pagamento do auxílio-paletó, nome dado ao benefício pago anualmente aos deputados da Assembleia Legislativa do Estado. A decisão foi tomada na quinta-feira pelo juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara de Fazenda Pública, após ação do Ministério Público Estadual.

A ajuda de custo, como é chamada oficialmente, já estava suspensa desde novembro do ano passado por liminar do mesmo juiz. Além do salário de R$ 20 mil mensais, os deputados recebiam o equivalente ao 14º e ao 15º salários.

O benefício surgiu com o argumento de que os deputados precisavam de dinheiro extra para renovar o guarda-roupa. Mas eles não precisavam prestar contas de como o dinheiro era gasto.

A Assembleia pode recorrer da decisão, que é de primeira instância, mas ainda não decidiu se vai fazê-lo.

As "democraduras" do Egito e Paraguai

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Países com longas ditaduras não passam simplesmente da ditadura à democracia, apagando seu passado e escrevendo a nova página da sua história como se fosse uma página em branco. Até mesmo porque costumam ser transições institucionais, pacíficas, não rupturas radicais. O passado pesa fortemente sobre as novas democracias, condicionando seu futuro fortemente.

Fernando Lugo tenta articular retorno ao poder

 

paraguaiO ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo transformou sua casa em Lambaré, nos arredores de Assunção, capital paraguaia, em uma espécie de quartel-general de um governo paralelo ao oficial. Lugo marcou para hoje (25) cedo uma reunião denominada Gabinete da Restauração da Democracia. A ideia é manter a rotina de governo, mesmo depois da sua destituição há três dias.
Lugo convocou todos os ex-ministros e ex-assessores para a reunião nesta manhã. O principal assunto é a articulação para o que o chamou de restauração da democracia. Na prática, a ideia é alinhavar de maneira objetiva seu retorno ao poder. Deputados e senadores aliados de Lugo tentam buscar maneiras de reverter o quadro político atual.
Analistas consideram, porém, a hipótese pouco provável. Lugo não dispõe de apoio político no Congresso. A prova das suas dificuldades foi a votação, no último dia 22, do processo que levou ao seu impeachment, com um placar de 39 votos a favor, 4 contra e 2 abstenções.
Em uma rua com casas de classe média alta, a residência de Lugo é a única que tem muros altos e seguranças armados do lado de fora. Há ainda militares fardados e com armas que guardam a entrada principal da casa. Ontem (24), correligionários entravam e saíam a toda hora. Vez por outra, simpatizantes passavam em frente à casa e gritavam palavras de ordem.
As principais ruas de Assunção voltaram à normalidade, com exceção da área em frente à TV Pública, local escolhido pelos simpatizantes de Lugo para as manifestações. Um protesto pacífico, que começou ontem de manhã, estendeu-se pela madrugada de hoje. Com palavras de ordem, canções e representações teatrais, os manifestantes protestaram contra o governo de Franco. A polícia acompanhou tudo a distância, sem embates.
*OCarcará

Charge do Dia