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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, março 25, 2013

Política de cotas do governo Dilma ampliou em sete vezes a presença de alunos pobres nas universidades

Pela porta da frente

Pela porta da frente

Apoiada por 62% dos brasileiros, a política de cotas ampliou sete vezes a presença dos alunos pobres nas universidades e, portanto, a sua oportunidade de fazer parte de um país mais escolarizado.

do Brasil Atual



Nem Suécia, nem EUA: segundo UNICEF, Cuba é o único país do mundo com 0% de desnutrição infantil

*Opensadordaaldeia

OS IMPUNES SÓCIOS DA TORTURA:

Ilustração de Guayasamin.
Os coniventes
Por Luis Fernando Veríssimo


O ex-deputado estadual e ex-marido da Dilma, Carlos Araújo, não é um ex-ativista politico, pois recentemente voltou à militância partidária no PDT, apesar de limitado pela saúde. Quando militava na resistência à ditadura foi preso, junto com a Dilma, e os dois foram torturados.

Depondo diante da Comissão Nacional da Verdade (...) sobre sua experiência, Araújo lembrou a participação de empresários na repressão, muitas vezes assistindo à ou incentivando a tortura.

Que eu saiba, foi a primeira vez que um depoente tocou no assunto nebuloso da cumplicidade do empresariado, através da famigerada Operação Bandeirantes, em São Paulo, ou da iniciativa individual, no terrorismo de estado.

O assunto é nebuloso porque desapareceu no mesmo silêncio conveniente que se seguiu à queda do Collor e à revelação do esquema montado pelo P. C. Farias para canalizar todos os negócios com o governo através da sua firma, à qual alguns dos maiores empresários do país recorreram sem fazer muitas perguntas.

A analogia só é falha porque não há comparação entre o empresário que goza vendo tortura ou julga estar salvando a pátria com sua cumplicidade na repressão selvagem e o empresário que quer apenas fazer bons negócios e se submete ao esquema de corrupção vigente. Mas a impunidade é comparável: o Collor foi derrubado, o P. C. Farias foi assassinado, mas nunca se ficou sabendo o nome dos empresários que participaram do esquema.

Nunca se fez a CPI não dos corruptos, mas dos corruptores, como cansou, literalmente, de pedir o senador Pedro Simon. No caso da repressão, talvez se chegue à punição, ou no mínimo à identificação, de militares torturadores, mas o papel da Oban e da Fiesp e de outros civis coniventes permanecerá esquecido nas brumas do passado, a não ser que a tal Comissão da Verdade siga a sugestão do Araújo e jogue um pouco de luz nessa direção também.

A comparação nossa com a Argentina é quase uma fatalidade geográfica, somos os dois maiores países da America do Sul com pretensões e vaidades parecidas. Lá o terrorismo de estado foi mais terrível do que aqui e sua expiação — com a condenação dos generais da repressão — está sendo mais rápida. Mas a rede de cumplicidade com a ditadura foi maior, incluindo a da Igreja, e dificilmente será julgada. Olha aí, pelo menos nessa podemos ganhar deles. (Fonte: aqui).

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Em lugar de "Os coniventes", certamente o título "Os incentivadores" também seria adequado. Que o diga o Cidadão Boilesen (Henning Albert Boilesen), empresário dinamarquês radicado no Brasil (São Paulo), entusiasta da tortura nos anos de chumbo, o que, aliás, rendeu documentário - comentado aqui neste blog.
“Eu me sinto maltratada. Me sinto um pouco renegada. Cadê os direitos humanos? Somos negros. Somos gays”, Elza Soares

elza soares fora feliciano racista

Deixa a Elza Soares gingar, Feliciano


Não é todo dia que a história nos reserva acontecimentos deste porte. Elza Soares vinha fazendo um show emocionado no Sesc Pinheiros, na noite de quinta-feira (20 de março). Elevou a emoção em mais um grau ao cantar, rappeando, uma versão bem Elza para “Não É Sério” (2000), rock do Charlie Brown Jr., em homenagem a Chorão. Vinha ela de “o jovem no Brasil nunca é levado a sério”quando, de repente, a música virou do avesso e se transformou em algo que nem Chorão poderia supor se aqui ainda estivesse: um protesto contra o pastor evangélico e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), alçado por jogos de poder que não compreendemos à posição de presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.
“Eu me sinto maltratada. Me sinto um pouco renegada. Cadê os direitos humanos? Somos negros. Somos gays”, Elza começou, referindo-se diretamente às renitentes manifestações de cunho racista e homofóbico por parte de Feliciano, seja como pastor deputado, até mesmo no impensável cargo no qual ele deveria defender – e não atacar – direitos humanos os mais variados.
De imediato, a plateia se levantou e passou a ovacionar Elza. “Fora, racista!”, ela comandou. “Fora!”, correspondeu a plateia. “Fora!, fora!, fora!”, repetiu a cantora, rappeando, como se o rock branco de Chorão fosse o samba-rap preto de Elza Soares. Como tem acontecido em ruas de diversas brasileiras desde que Feliciano sentou no trono inadequado, os espectadores presentes deliraram em protesto contra sua permanência. E Elza esmerilhou o assunto: “Será que ele sabe que a voz que ganhou a voz do milênio pela BBC de Londres é de uma negra, chamada Elza Soares? Sou eu. Será que ele não sabe que quem trouxe a Copa do Mundo para este país foram Pelé e Garrincha, negros?”.
O que negra Elza protagonizava era um desses raros momentos em que arte e política se tornam uma coisa só, e enriquecem um ao outro, bem longe de chatear a diversão como muito gosta de afirmar e repetir um desgastado clichê da crítica cultural comercial. O público demonstrou se divertir à beça com o protesto, e vice-versa.
Era só a quarta música do show Deixa a Nega Gingar, mas, se é caso de mirar a apresentação em perspectiva, antes e depois daquele momento mais exaltado, só uma conclusão é possível: Elza Soares é 100% política, direitos humanos e arte – sobretudo arte.
Já tornada histórica em sua voz, a canção imediatamente anterior à que (des)uniu Chorão e Feliciano foi “A Carne” (1998), parceria de Seu Jorge (na época à frente do grupo pop-reggae-soul-funk-etc. Farofa Carioca) e Marcelo Yuka (então cérebro do rap-reggae-rock consciente da banda O Rappa). Adaptado ao gogó de Elza, o refrão vira o forte e reto “a carne mais barata do mercado é a MINHA carne negra”. “Elza Soares é negra”, “a minha mãe é negra”, “a minha carne é negra”, ela acrescenta à canção, estimulando público apaixonado a repetir “negra”, “negra”, “negra”…
Antes ainda, ela já beliscara o racismo ancestral embutido em “Nega do Cabelo Duro” (1940), marchinha carnavalesca nada inofensiva coescrita pelo também jornalista poderoso David Nasser. Na versão de Elza, a mistura ganha versos tipo funk carioca como “eu sou negrinha/ eu sou gostosa/ o meu cabelo tá na moda”. Os cabelos alisados de Feliciano, neste outro contexto, ganham ares de tragédia, autopreconceito e automutilação. Aqui Elza, cabeluda encaracolada que só, é o anti(in)Feliciano. “Quando a gente é feliz, a gente não maltrata ninguém”, acrescentou mais adiante, autoelogiando a alegria que transmite mesmo presa à cadeira, com os movimentos (mas nunca a voz) limitados por uma cirurgia na coluna. “Respeitem uma mulher operada, gente”, ela brincou, ciente do trocadilho caro a travestis, transexuais e transgêneros.
Elza Soares lança álbuns de música desde 1960 – há inacreditáveis 53 anos. Enquanto o racismo estrutural desta sociedade operava para enquadrá-la na condição (supostamente) desvantajosa de mulher negra, o mercado musical fazia o mesmo com o(s) estilo(s) de sua voz: muito se tentou aprisioná-la unicamente sob o rótulo de sambista. Por vezes ela teve de obedecer, mas já faz tempo que isso não acontece – mais ou menos o mesmo intervalo desde o início do desmoronamento da indústria fonográfica como a conhecíamos. Democratizando-se o Brasil, Elza se pôs doidamente a se democratizar.
Deixa a Nega Gingar é a cristalização dos ventos de liberdade que Elza há tempos vem soprando sobre nós. Imobilidade física à parte, ela está livre para falar dos assuntos que quiser – música, música, música, racismo, racismo, racismo, machismo, homofobia, racismo, racismo etc. A liberdade, digamos, ideológica se reflete diretamente na liberdade musical. Elza adota um formato que já testara em 2004, no disco de samba eletrônico Vivo Feliz. A ideia ressurge aperfeiçoada e impactada por uma banda sensacional que inclui um músico negro no contrabaixo acústico (pode lhe parecer banal, mas quantas vezes você já viu um instrumentista negro empunhando esse pomposo instrumento?), um tecladista branco que a certa altura intromete deliciosa sanfona na receita e o sensacional DJ Muralha, que desmente o clichê de que DJs de música eletrônica não são músicos e se torna um dos focos luminosos do show, à custa de picapes e iPad.
Acalentado em eletrônica, o show de Elza transcende o samba e faz lembrar, em momentos distintos, atos como Pink Floyd, Prodigy, Radiohead. E termina num impressionante tecnocandomblé enriquecido por três ritmistas (negros), sob os sons de “Madalena do Jucu” (1989), de Martinho da Vila, “O Que É o Que É” (1982), de Gonzaguinha, e o samba-enredo de avenida “É Hoje” (1982). A eletrônica é usada a serviço da brasilidade, e isso é tão novo e quente quanto o entusiasmo irrefreável de Elza negra.
Todos no palco, exceto a dona do palco, são muito ou relativamente jovens. O contraste se acentua nas várias canções em que Elza chama a paraense Gaby Amarantos para secundá-la “Você é minha barra de chocolate, dá vontade de comer Elza Soares”, diz Gaby, antes de ambas cantarem juntas uma versão desacelerada de “Ex-Mail Love”. Um traço próprio da inventora do samba-jazz, de estar sempre ligada a cada momento musical que atravessamos, faz com que Elza reverencie a deusa profana pop-brega-MPB-indígena-etc.
Talvez Gaby seja a Elza de amanhã, e a experientíssima artista é generosa e inteligente emenxergar e sublinhar isso hoje, agora, sem demoras nem delongas. De certo modo, o tecnobrega da discípula é o que a matronaa sempre quis fazer – e faz – em sua cybergafieira, arrombando barreiras de gêneros (musicais, sexuais, raciais), preconceitos, intolerâncias, ignorâncias. Por tudo isso, Elza é o anti-Marco Feliciano, além de ser (e é bem bom que se diga isto quando ela está BEM viva) uma das maiores artistas (ainda muito vivas) da história da música brasileira.
Fonte: Geledes
Video completo


*Mariadapenhaneles

domingo, março 24, 2013

Charge foto e frase do dia












Comissão Nacional da Verdade abre linha de investigação sobre empresas prejudicadas pela ditadura

Apuração será aberta com audiência pública no Rio de Janeiro, dia 23, a qual debaterá o caso da Panair, companhia aérea destituída de seus direitos em fevereiro de 1965 pelos governantes da época

A Comissão Nacional da Verdade realiza no próximo sábado (23) uma audiência pública para apurar casos de empresas prejudicadas pela Ditadura Civil-Militar. O foco do evento será o caso Panair do Brasil, companhia aérea de capital 100% nacional que perdeu a licença para voar em 10 de fevereiro de 1965 e acabou extinta pelo regime.

Participarão da audiência o coordenador da CNV, Paulo Sérgio Pinheiro, e a integrante da Comissão, Rosa Cardoso, coordenadora do grupo de trabalho Golpe de 64, que apura o contexto em que se deu o golpe e as medidas repressivas que vieram na esteira de sua implementação.

O objetivo da audiência, segundo Rosa Cardoso, é colher dados, depoimentos e documentos sobre a destituição de direitos da empresa, fato que deverá integrar o relatório da Comissão da Verdade, a ser entregue em maio de 2014 à presidenta Dilma Roussef.

Para Rosa Cardoso, "a extinção da Panair, a demissão de seus funcionários, a perseguição sofrida pela companhia, impedida de voar, não constituem apenas uma grave violação dos direitos dos empresários sócios, mas de todo o corpo de funcionários e da própria sociedade, que perdeu os serviços de uma empresa exemplar".

Além dos membros da CNV, estarão presentes na plateia ex-funcionários da Panair, que se reúnem periodicamente, e os herdeiros dos empresários sócios da companhia aérea, Rodolfo da Rocha Miranda, filho de Celso da Rocha Miranda, e atual presidente da Panair do Brasil, e Marylou Simonsen, filha de Mario Wallace Simonsen.

Também participam do evento Wadih Damous, presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, e Paulo Ramos, deputado estadual, o historiador e cientista político José Murilo de Carvalho, a historiadora Heloisa Murgel Starling, da CNV, que gerencia a pesquisa do GT Golpe de 64, e o jornalista Daniel Leb Sasaki, autor do livro "Pouso Forçado", sobre a história da Panair.

SERVIÇO:

O quê: Audiência Pública Empresas Prejudicadas pela Ditadura (o caso Panair)
Local: Teatro Maison de France (Aliança Francesa)
Endereço: Avenida Presidente Antônio Carlos, 58, Rio de Janeiro - RJ
Quando: 23 de março de 2013
Horário: 10h30 às 13h





Assessoria de Comunicação
Comissão Nacional da Verdade
  Marcelo Oliveira



Hoje, no Teatro Maison de France (Aliança Francesa), na rua Antônio Carlos, no centro do Rio, a Comissão Nacional da Verdade realizou audiência pública sobre o caso Panair, companhia aérea proibida de voar em 10 de fevereiro de 1965 e que teve a falência decretada pela ditadura, apesar de não ter problemas financeiros. Veja nas legendas das demais fotos a cobertura do evento. — em Teatro Maison de France.

A emociante história do porquê o Hospital Infantil de Barretos recebeu o nome de Lula


Num discurso emocionante, Henrique Prata, diretor do excelente Hospital de Câncer de Barretos, conta o motivo de ter dado o nome do presidente Lula ao Hospital infanto-juvenil em Barretos.



O discurso de Lula também foi, onde ele diz que virou um ser humano melhor, depois de ter enfrentado o câncer:



Lula esteve em Barretos ontem para visitar a ampliação de ala infanto juvenil que leva seu nome no Hospital de Câncer de Barretos, mantida pela Fundação Pio XII (que não é governamental, mas o hospital é gratuito, com 100% dos atendimentos pelo SUS, e é referência em atendimento de qualidade). De acordo com os dados do Ministério da Saúde, realizou 43,1 mil atendimentos nos últimos dois anos. No ano passado, as internações chegaram a 15,8 mil, ao custo de R$ 23, 5 milhões. No ambulatório foram realizados 1,7 milhão de atendimentos.

Lula voltou a falar sobre o câncer que enfrentou no final de 2011, na laringe. Ele disse que se sentia feliz em ver o Hospital de Barretos com recursos para realizar tratamento, principalmente, em crianças. Se emocionou ao andar pela ala que leva seu nome e encontrar crianças. Lembrou de sua experiência pessoal que passou quando tratou do câncer na laringe, no final de 2011: "quando eu fiz meu tratamento eu me encontrava com crianças direto”.

Lula afirmou que não existe hospital privado no Brasil com mesmo tratamento dispensado pelo Hospital de Câncer de Barretos. “Até os hospitais que cuidam de presidente, governador não é igual a esse hospital, que tem humanismo”, afirmou.

No final do evento, Lula recebeu um pedaço de algodão doce - chamado de “pedacinho do céu” - de Bianca, uma menina de sete anos, considerada símbolo do hospital.

Lula lembrou da importância do tratamento no início, quando há maiores chances de cura. “Levei minha mulher (Marisa Letícia) para check-up. Ela não tinha nada. E falou que eu deveria passar por análise em uma máquina. Fiz e descobri que tinha tumor na garganta”, disse.

O diretor do Hospital de Barretos, Henrique Duarte Prata, contou o motivo que levou a escolher o nome de Lula para a ala infanto-juvenil: “Eu fui três vezes a Brasília falar com Lula quando ele era presidente. Sempre me atendeu. Os presidentes anteriores eu esperava até cinco meses. Nós precisávamos de recursos para o hospital e ele (Lula) me colocou em contato direto com o (Antonio) Palocci (Filho), no Ministério da Fazenda”, disse (ouça o áudio, acima, que traz detalhes, como Lula mandando ministro abrir agenda na hora do almoço, para dar urgência na solução de um problema de equipamento parado).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também participou da inauguração, e anunciou repasse extra de R$ 36 milhões anuais para o Estado de São Paulo na ampliação do tratamento contra o câncer. (Com informações do DiarioWeb)

Leia também:
- “Saio daqui com muito mais orgulho de ser brasileiro”, diz Lula após visita a hospital em Barretos

Veja também reportagem da TV regional .

Em tempo: Ao contrário de boatos mentirosos, Lula setá sarado e vai muito bem de saúde.

Gente ruim e mentirosa andou espalhando boatos de que Lula teria voltado a ter câncer, ontem. A mentira tem pernas tão curtas, que o mentiroso (de um blog oposicionista conhecido por ser boateiro), contou a lorota de que Lula teria sido atendido de emergência no Hospital Sírio Libanês de São Paulo, no dia em que ele estava viajando pelos países da África. Portanto, é simplesmente impossível, porque ele estava do outro lado do Oceano Atlântico, muito longe de São Paulo. A assessoria de imprensa do Instituto Lula também confirmou que trata-se de mentira deslavada. Lula vai muito bem de saúde. 

*osamigosdopresidentelula

Cuba investe no Brasil e quer crescimento de 20% neste ano

O governo cubano está preparando uma grande campanha de promoção voltada para o mercado brasileiro. Embora não revele as cifras, o diretor de Promoção para o Cone Sul do Ministério do Turismo de Cuba, Luis Felipe Aguilera Gutierrez, afirmou que o investimento será grande e envolve uma série de ações, como publicidade em diversas mídias e famtours, além da participação nas principais feiras do Brasil.
“O mercado brasileiro é muito importante para nós, mas precisamos desenvolvê-lo”, disse. “Se não mostrarmos os nossos atrativos, não criaremos demanda, por isso, o governo tomou a decisão de fazer esta campanha”, complementou o executivo.
Gutierrez revelou que em 2012 a ilha recebeu 19 mil brasileiros. Com a campanha de promoção, a expectativa é de um crescimento de 20% já neste primeiro ano. “Este número é muito pequeno em relação ao potencial do Brasil”, acredita. “Temos agora o voo direto da Cubana, que vai aumentar a capacidade”, emendou.
Além de publicidade e da ida de agentes e operadores para o País, Cuba pretende ampliar a sua participação nas principais feiras do mercado brasileiro. De acordo com Gutierrez, o estande da ilha na WTM Latin America – que acontece entre os dias 23 e 25 de abril em São Paulo – será bem grande e contará com uma numerosa delegação. Durante o evento será realizada uma “Noite Cubana” com música, comida e bebida típicos da ilha para agentes e operadores. Também estão confirmadas as participações na Abav e no Festival de Turismo de Gramado.
Fonte: Mercado e Eventos (via Portogente)
*GilsonSampaio

#ForaFeliciano’: sede do PSC em BH amanhece com muro pichado


feli
Pichação pede saída de Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara
Foto: Reprodução/ Facebook
A sede do Partido Social Cristão (PSC) em Belo Horizonte teve a fachada pichada durante a madrugada desta quarta-feira (20). Uma foto que foi postada da página da Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (Anel Minas) no Facebook mostra os dizeres “#ForaFeliciano e todos os racistas” escritos no muro. A imagem teria sido enviada por pessoas que não quiseram se identificar.A frase faz referência ao pastor e deputado federal da legenda que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) no início deste mês. O imóvel fica na rua Pouso Alegre, no bairro Floresta, região Leste de Belo Horizonte. Segundo representantes do PSC, funcionários já trabalham na limpeza da fachada.
Leia também:
Alguns parlamentares e lideranças que defendem os negros e os homossexuais criticam a escolha de Feliciano para a presidência. Isso porque o deputado já deu várias declarações polêmicas criticando as minorias representadas pela comissão.
Em 2011, o Feliciano usou o Twitter para dizer que os descendentes de africanos seriam amaldiçoados. “A maldição que Noé lança sobre seu neto, Canaã, respinga sobre o continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”, escreveu.
O pastor também já postou na rede social uma mensagem afirmando que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime e à rejeição”. No ano passado, o pastor defendeu em debate no plenário os tratamentos de “cura gay”.
Apesar disso, Marcos Feliciano garantiu, após sua eleição para a presidência da CDH, que nunca foi racista e que também não é homofóbico. Ele disse ser contrário ao projeto que criminaliza a homofobia, porque há muitos pontos na proposta que precisam ser mudados. “Na presidência da comissão, vou abrir o diálogo sobre todos os assuntos de interesse da sociedade”.

http://www.bhaz.com.br/forafeliciano-sede-do-psc-em-bh-amanhece-com-muro-pichado/