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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, fevereiro 18, 2014
São Paulo: Folha demite repórter jurado de morte por vereador do PSDB
Altamiro Borges em seu blog
“O repórter André Caramante foi demitido do jornal Folha de S.Paulo, na segunda-feira, dia 10/2. O profissional voltava de férias, mas não encontrou seu nome na escala de trabalho da semana. Ao chegar à redação foi comunicado de sua demissão, sob a alegação de ‘contenção de despesas’”, informa a jornalista Jéssica Oliveira, do portal Imprensa.
O caso é gravíssimo. André Caramante ficou famoso ao denunciar os abusos cometidos pelo ex-chefe da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), o coronel Paulo Telhada, que hoje é vereador pelo PSDB de São Paulo. Ele foi ameaçado de morte e deixou o Brasil, com a sua família, por alguns meses. Agora, a Folha demite o repórter para “conter despesas”.
Especializado em segurança pública, o jornalista era funcionário do Grupo Folha há mais de 14 anos, atuando nos últimos oito anos na redação da Folha. Ele denunciou vários crimes da polícia de São Paulo, como o envolvimento com grupos de extermínio e a prática de corrupção. Em julho de 2012, Caramante publicou um artigo com o título: “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”, sobre o coronel reformado Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, então candidato a vereador pelo PSDB. A partir daí a sua vida virou um inferno. Ele recebeu diversas ameaças de morte e passou a ser escoltado por motoristas do jornal para ir ao trabalho.
O próprio coronel Telhada escreveu no seu Facebook que o jornalista “é um notório defensor de bandidos”. Nas redes sociais, os seguidores do truculento tucano postaram mensagens criticando o “péssimo repórter” e ameaçando: “Bala nele”. Sua família também sofreu ameaças. Diante dos riscos, “a Folha pediu a investigação do caso e, em conjunto com o profissional, optou por afastá-lo do país por motivo de segurança. Em 11 de setembro de 2012, ele e sua família saíram do Brasil e permaneceram fora por 90 dias”, relata Jéssica Oliveira. Após seu retorno ao país, ele foi afastado da cobertura da área de segurança pública e passou a escrever textos no caderno “Cotidiano” e para a TV Folha.
Agora, porém, o renomado jornalista – vencedor do Prêmio Santo Dias da Assembleia Legislativa de São Paulo e do Prêmio Nacional de Direitos Humanos – é demitido. Durante este período, a Folha evitou pressionar o governador Geraldo Alckmin e o PSDB. Num evento no final de 2012, a repórter Lúcia Rodrigues, da Rede Brasil Atual, até questionou: “Neste momento, André Caramante está fora do país por ter feito denúncias contra o ex-comandante da Rota. Como é que o senhor se posiciona, governador?”. Alckmin se fingiu de surdo e não respondeu. Coronel Telhada é hoje uma das vozes mais estridentes do PSDB na Câmara Municipal. Já André Caramante foi demitido pela Folha!
***
Leia também:
O vereador tucano coronel Telhada e um repórter ameaçado de morte
Fora do Brasil, repórter ameaçado pelo coronel Telhada relata mudança brusca de vida
“Entrei no PSDB em lealdade a Serra”, diz coronel Telhada, que ameaçou jornalista de morte
Serra sai em defesa de coronel Telhada, que matou 36 e ameaçou jornalista
“O repórter André Caramante foi demitido do jornal Folha de S.Paulo, na segunda-feira, dia 10/2. O profissional voltava de férias, mas não encontrou seu nome na escala de trabalho da semana. Ao chegar à redação foi comunicado de sua demissão, sob a alegação de ‘contenção de despesas’”, informa a jornalista Jéssica Oliveira, do portal Imprensa.
O caso é gravíssimo. André Caramante ficou famoso ao denunciar os abusos cometidos pelo ex-chefe da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota), o coronel Paulo Telhada, que hoje é vereador pelo PSDB de São Paulo. Ele foi ameaçado de morte e deixou o Brasil, com a sua família, por alguns meses. Agora, a Folha demite o repórter para “conter despesas”.
Especializado em segurança pública, o jornalista era funcionário do Grupo Folha há mais de 14 anos, atuando nos últimos oito anos na redação da Folha. Ele denunciou vários crimes da polícia de São Paulo, como o envolvimento com grupos de extermínio e a prática de corrupção. Em julho de 2012, Caramante publicou um artigo com o título: “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”, sobre o coronel reformado Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, então candidato a vereador pelo PSDB. A partir daí a sua vida virou um inferno. Ele recebeu diversas ameaças de morte e passou a ser escoltado por motoristas do jornal para ir ao trabalho.
O próprio coronel Telhada escreveu no seu Facebook que o jornalista “é um notório defensor de bandidos”. Nas redes sociais, os seguidores do truculento tucano postaram mensagens criticando o “péssimo repórter” e ameaçando: “Bala nele”. Sua família também sofreu ameaças. Diante dos riscos, “a Folha pediu a investigação do caso e, em conjunto com o profissional, optou por afastá-lo do país por motivo de segurança. Em 11 de setembro de 2012, ele e sua família saíram do Brasil e permaneceram fora por 90 dias”, relata Jéssica Oliveira. Após seu retorno ao país, ele foi afastado da cobertura da área de segurança pública e passou a escrever textos no caderno “Cotidiano” e para a TV Folha.
Agora, porém, o renomado jornalista – vencedor do Prêmio Santo Dias da Assembleia Legislativa de São Paulo e do Prêmio Nacional de Direitos Humanos – é demitido. Durante este período, a Folha evitou pressionar o governador Geraldo Alckmin e o PSDB. Num evento no final de 2012, a repórter Lúcia Rodrigues, da Rede Brasil Atual, até questionou: “Neste momento, André Caramante está fora do país por ter feito denúncias contra o ex-comandante da Rota. Como é que o senhor se posiciona, governador?”. Alckmin se fingiu de surdo e não respondeu. Coronel Telhada é hoje uma das vozes mais estridentes do PSDB na Câmara Municipal. Já André Caramante foi demitido pela Folha!
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*Saraiva
ANTES TARDE DO QUE NUNCA! - PROCURADORES DENUNCIAM 6 ENVOLVIDOS NO CASO RIO CENTRO
Três procuradores federais do grupo Justiça de Transição
denunciaram seis envolvidos na explosão de uma bomba no estacionamento
do Riocentro, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, na noite de 30 de abril
de 1981. O atentado foi durante um show pelo Dia do Trabalho, que
reunia cerca de 20 mil pessoas, a maioria jovens.
As provas foram
reunidas em 38 volumes de documentos e 36 horas de gravações de
depoimentos em áudio e vídeo, de acordo com o jornal O Globo.
Entre
os seis denunciados pelos procuradores Antonio Cabral, Andrey Mendonça e
Marlon Weichert, surgem os nomes de quatro suspeitos que nunca haviam
aparecido. Foram apontados os generais reformados Nilton Cerqueira,
então comandante da Polícia Militar do Rio, e Edson Sá Rocha, que era
chefe da Seção de Operações do Destacamento de Operações de Informações
(DOI).
Também aparecem na lista de denunciados o
ex-delegado capixaba Cláudio Antônio Guerra, que trabalhava no
Departamento de Ordem Política e Social (Dops), e o major reformado
Divany Carvalho Barros, que pertencia ao DOI do 1º Exército (DOI-1). Em
depoimento, Barros assumiu que foi ao estacionamento destruir provas que
incriminassem os militares.
General linha dura Newton Cruz |
O general reformado, Newton
Cruz, que era chefe da Agência Central do Serviço Nacional de
Informações (SNI), já tinha sido indiciado no inquérito de reabertura do
caso, em 1999. Outro nome que reaparece é o do então capitão Wilson
Luiz Chaves Machado, dono do carro onde a bomba explodiu e parceiro do
sargento Guilherme Pereira do Rosário, único morto no atentado. Hoje
coronel reformado, Machado já tinha sido denunciado outras quatro vezes,
mas as provas foram desqualificadas pelo Superior Tribunal Militar
(STM).
De acordo com a denúncia, o grupo agia em duas
frentes: planejamento e operacional. Todos são acusados de tentativa de
homicídio doloso, explosão, transporte de explosivos, formação de
quadrilha, favorecimento pessoal e fraude processual. Passados 33 anos
do atentado, os procuradores alegam que o crime é imprescritível porque
foi praticado contra o País.
Além disso, não estariam
cobertos pela Lei de Anistia, válida de 1961 a 1979. Além dos seis,
outros nove nomes foram identificados, mas todos já falecidos. O
atentado provocou a morte imediata do sargento Rosário, lotado no DOI-1 e
que carregava a bomba.
Thaise Constancio
O Estado de S. Paulo.
*Militanciaviva
MADURO EXPULSA TRÊS DIPLOMATAS AMERICANOS
O
presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesse domingo (16) à
noite que expulsará do país três diplomatas norte-americanos. Sem
revelar os nomes, Maduro acusou o governo dos Estados Unidos de “tentar
legitimar os atos desestabilizadores”, referindo-se aos protestos
ocorridos no país desde a ultima quarta-feira (12).
Em cadeia
nacional de rádio e televisão, o presidente contou que recebeu um
relatório do embaixador venezuelano na Organização dos Estados
Americanos (OEA), em Washington, Roy Chaderton, com informações sobre
uma série de exigências que o governo Barack Obama teria feito ao país.
“Nosso embaixador relatou que o subsecretário adjunto para a América do Sul, do Departamento de Estado, Alex Leed, transmitiu mensagem ao governo da Venezuela, exigindo que nos sentemos para dialogar com a oposição”, detalhou Maduro.
Segundo o presidente, o governo americano exigiu a libertação de todos os detidos nos protestos recentes e “ameaçou” que a prisão de Leopoldo López [opositor acusado de ser o mentor dos atos violentos) poderia causar consequências negativas devido às ramificações internacionais que ele tem.
“Hoje, o monstro decidiu atuar e mostrar o rosto. Isso é um sinal de que detrás do que vivemos está o império que quer atacar a pátria. São exigências inaceitáveis e insolentes”, disse Maduro, acrescentando que os Estados Unidos solicitaram que o pedido de prisão de López fosse retirado.
Maduro informou ainda que vai conversar com presidentes latino-americanos hoje (17) para fazer uma “campanha de denúncia” das ameaças do governo norte-americano. Ele disse que pedirá que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) interfira no caso.
Em comunicado, a chancelaria venezuelana declarou personas non gratas três funcionários americanos em Caracas e disse que Washington busca promover e legitimar as tentativas de desestabilização da democracia venezuelana.
“Nosso embaixador relatou que o subsecretário adjunto para a América do Sul, do Departamento de Estado, Alex Leed, transmitiu mensagem ao governo da Venezuela, exigindo que nos sentemos para dialogar com a oposição”, detalhou Maduro.
Segundo o presidente, o governo americano exigiu a libertação de todos os detidos nos protestos recentes e “ameaçou” que a prisão de Leopoldo López [opositor acusado de ser o mentor dos atos violentos) poderia causar consequências negativas devido às ramificações internacionais que ele tem.
“Hoje, o monstro decidiu atuar e mostrar o rosto. Isso é um sinal de que detrás do que vivemos está o império que quer atacar a pátria. São exigências inaceitáveis e insolentes”, disse Maduro, acrescentando que os Estados Unidos solicitaram que o pedido de prisão de López fosse retirado.
Maduro informou ainda que vai conversar com presidentes latino-americanos hoje (17) para fazer uma “campanha de denúncia” das ameaças do governo norte-americano. Ele disse que pedirá que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) interfira no caso.
Em comunicado, a chancelaria venezuelana declarou personas non gratas três funcionários americanos em Caracas e disse que Washington busca promover e legitimar as tentativas de desestabilização da democracia venezuelana.
Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC
ZÉ DE ABREU CRITICA ‘MENSALÃO’ E CONTA TER DOADO R$ 1 MIL A JOSÉ DIRCEU
Amigo do ex-ministro, que conheceu na faculdade de Direito, em 1967,
ator global diz que fez a doação "para dividir a pena com ele"; em
entrevista, criticou a Ação Penal 470, conduzida pelo STF; "Foi um ponto
fora da curva", disse; e diretamente o presidente da Corte, Joaquim
Barbosa: "O Joaquim foi tudo: acusador, juiz. Fez tudo sozinho.
Discutiu, atropelou colegas"
17 DE FEVEREIRO DE 2014
247 – Amigo e solidário ao ex-ministro José Dirceu, quem conheceu na
faculdade de Direito, em 1967, o ator global José de Abreu contou ter
doado R$ 1 mil na campanha que arrecada verba para o pagamento da multa
do condenado na Ação Penal 470. Em entrevista ao jornal O Globo, disse que doou "para dividir a pena com ele".
Para Zé de Abreu, a iniciativa dos petistas é "legítima". Ele contou não
ter visitado ainda o amigo na Penitenciária da Papuda, em Brasília,
pois grava "todos os dias". Mas afirma ter a impressão de que, em breve,
"vão ter que cumprir a lei e deixá-lo trabalhar". Segundo ele, o fato
de Dirceu estar cumprindo o regime fechado, mesmo tendo sido condenado
ao semiaberto, "é outra ilegalidade".
No ar com a novela das seis na Globo, "Joia Rara", o ator que é destaque
no Twitter, onde diz tudo o que pensa, e duro crítico da Ação Penal 470
voltou a colocar sua posição sobre o julgamento. "Não concordo com esse
julgamento. Foi um ponto fora da curva. Totalmente político", declarou
ao jornalista Cássio Bruno.
E diretamente contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Joaquim Barbosa, disparou: "o Joaquim foi tudo: acusador, juiz. Fez tudo
sozinho. Discutiu, atropelou colegas, muitas vezes o (ministro Ricardo)
Lewandowski. Ele agora está aí: não prende o (ex-deputado Roberto)
Jefferson. Sem dúvidas foi um julgamento extremamente midiático".
*Justiceiradeesquerda
domingo, fevereiro 16, 2014
Grupos paramilitares enviaram ameaças de morte aos
candidatos do bloco oposicionista e exigem que abandonem as eleição que
acontece no dia 9 de março
Por Redação
De acordo com a Anistia Internacional, no dia 4 de fevereiro, o Águias Negras Bloco Capital (grupo paramilitar) enviou uma ameaça de morte por e-mail ao Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo (CCAJAR) e Iván Cepeda, membro do Congresso colombiano e do Movimento Nacional de Vítimas de Crimes de Estado. Cepeda é candidato às eleições legislativas pelo bloco esquerdista Polo Democrático Alternativo, que acontecem no dia 9 de março.
Outros candidatos do campo da esquerda também estão ameaçados de morte, como é o caso de Aída Abella, do União Patriótica (UP). Segundo informações, nos últimos dias grupos paramilitares enviaram inúmeras ameaças para candidatos do bloco oposicionista e a exigência é uma só: que abandonem as eleições.
Quando as ameaças foram divulgadas pelos políticos, a imprensa colombiana noticiou que a inteligência militar teria realizado vigilância e escutas ilegais contra uma série de alvos, entre eles, as equipes de negociação da paz em Cuba, ONGs e lideranças políticas da oposição.
Quem também recebeu ameaças de morte foi o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, afastado do cargo por conta de uma ação do Procurador Geral, ação esta que está sendo contestada na justiça. Para entender melhor a história de Petro e do complexo cenário político colombiano, confira aqui reportagem da Revista Fórum Digital que relata toda a história do afastamento de Petro da prefeitura de Bogotá.
*revistaforum
Por Redação
De acordo com a Anistia Internacional, no dia 4 de fevereiro, o Águias Negras Bloco Capital (grupo paramilitar) enviou uma ameaça de morte por e-mail ao Coletivo de Advogados José Alvear Restrepo (CCAJAR) e Iván Cepeda, membro do Congresso colombiano e do Movimento Nacional de Vítimas de Crimes de Estado. Cepeda é candidato às eleições legislativas pelo bloco esquerdista Polo Democrático Alternativo, que acontecem no dia 9 de março.
Outros candidatos do campo da esquerda também estão ameaçados de morte, como é o caso de Aída Abella, do União Patriótica (UP). Segundo informações, nos últimos dias grupos paramilitares enviaram inúmeras ameaças para candidatos do bloco oposicionista e a exigência é uma só: que abandonem as eleições.
Quando as ameaças foram divulgadas pelos políticos, a imprensa colombiana noticiou que a inteligência militar teria realizado vigilância e escutas ilegais contra uma série de alvos, entre eles, as equipes de negociação da paz em Cuba, ONGs e lideranças políticas da oposição.
Quem também recebeu ameaças de morte foi o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, afastado do cargo por conta de uma ação do Procurador Geral, ação esta que está sendo contestada na justiça. Para entender melhor a história de Petro e do complexo cenário político colombiano, confira aqui reportagem da Revista Fórum Digital que relata toda a história do afastamento de Petro da prefeitura de Bogotá.
*revistaforum
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