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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 21, 2014

JC ENTREVISTA - Deputado Federal Jean Wyllys regulamentação da maconha

Policial lança livro questionando militarização e é expulso da PM



Policial lança livro questionando militarização e é expulso da PM
Autor falava, em sua publicação, do “sistema arcaico de segurança pública” e foi demitido por “ferir decoro e pundonor militar”
Por Redação 
(Foto: Divulgação)
Por escrever, e distribuir, o livro “Militarismo: Um sistema arcaico de segurança pública”, Darlan Menezes Abrantes, um policial militar de 39 anos, foi expulso da PM depois de 13 anos de serviços prestados à corporação.
Após ser demitido, Abrantes ainda foi pressionado pela PM para que revelasse quais os outros policiais que concederam entrevistas questionando a militarização das polícias. 
A expulsão de Abrantes foi publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará - página 106 - no último dia 17 de janeiro. No texto da demissão, a PM afirma que “teor [do livro] fere o decoro e o pundonor militar.”
A PM abriu um inquérito que culminou na ação penal pela prática de crime tipificado no artigo 166 do Código Penal Militar, que prevê pena de dois anos de prisão para quem “publicar, sem licença, ato ou documento oficial, ou criticar publicamente ato de seu superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a qualquer resolução do Governo.”
Segundo o policial, em entrevista ao Tribuna do Ceará, o modelo de militarização é “covarde” e trata a “sociedade como inimigo”. 
*revistaforum

Não iremos tolerar que racismo seja reproduzido em nenhum ambiente e em grande mídia então.

  No programa de hoje, no domingão do Faustão, o apresentador Fausto Silva, destilou todo seu racismo contra uma das dançarinas da cantora Anitta, a Arielle Macêdo.
Segundo o apresentador, a Arielle, teria o "cabelo de vassoura de bruxa".

Não aceitamos mais que nos seja imposto os padrões eurocêntricos de beleza!
Não iremos tolerar que racismo seja reproduzido em nenhum ambiente e em grande mídia então.
Não aceitaremos mais que nos "eduquem" para sermos racistas!

‪#‎GloboRacista‬ ‪#‎FaustãoRacista‬ ‪#‎SomosTodasArielle‬
Segue link do vídeo: http://goo.gl/wXo1Ir
(atentem-se que a fala é feita próximo do final e rapidamente)

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Lindezas, postagem extraordinária de domingo.
No programa de hoje, no domingão do Faustão, o apresentador Fausto Silva, destilou todo seu racismo contra uma das dançarinas da cantora Anitta, a Arielle Macêdo.
Segundo o apresentador, a Arielle, teria o "cabelo de vassoura de bruxa".

Não aceitamos mais que nos seja imposto os padrões eurocêntricos de beleza!
Não iremos tolerar que racismo seja reproduzido em nenhum ambiente e em grande mídia então.
Não aceitaremos mais que nos "eduquem" para sermos racistas!

‪#‎GloboRacista‬ ‪#‎FaustãoRacista‬ ‪#‎SomosTodasArielle‬
Segue link do vídeo: http://goo.gl/wXo1Ir
(atentem-se que a fala é feita próximo do final e rapidamente)

a.
*RosangelaBasso

UFRN é a melhor universidade federal do Norte-Nordeste



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O posto antes era ocupado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em nível nacional, a UFRN ocupa o 21º lugar.
Foto: Internet

Kívia Soares Do NE10/Rio Grande do Norte

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) recebeu a melhor avaliação dentre as instituições de Ensino Superior das regiões Norte e Nordeste, pelo Índice Geral de Cursos (IGC). O posto antes era ocupado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em nível nacional, a instituição ocupa o 21º lugar. A reitora, Ângela Maria Paiva Cruz, divulgou nota no final da tarde desta segunda-feira (10) sobre a conquista.
“Quero parabenizar a todos e a todas pelo resultado alcançado, na certeza de que, juntos, enfrentaremos o desafio de manter a nossa universidade sempre entre as melhores do Brasil, intensificando a luta por uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade”, destacou a reitora.
A UFRN, que tinha se classificado em 3º lugar na avaliação anterior, conquista o 1º lugar com o conceito 3,66, equivalente à faixa 4 do Índice. O IGC é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (Mestrado e Doutorado).No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de curso) e, no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5).
Ainda segundo a nota da reitora, “a UFRN mais uma vez obteve posição de destaque entre as melhores universidades brasileiras, na avaliação feita pelo INEP através do IGC de 2012, divulgado nos últimos dias.E tem aproveitado as oportunidades para expandir e melhorar a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão; democratizar o acesso dos jovens à universidade com o aumento das vagas e promovendo a inclusão social, através das políticas de assistência ao estudante; contribuindo, assim, para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e da região Nordeste”, destacou.
Este ano foram avaliados 30 cursos da UFRN no ENADE 2011, o índice considera pontos como professores, desempenho dos estudantes, proposta pedagógica, infraestrutura, entre outros. Ao todo, 11 cursos obtiveram  nota máxima,  nove deles no Campus Central e dois no Centro de Ensino Superior do Seridó(CERES), da cidade de Caicó.
“Essa é uma conquista de todos os integrantes da comunidade acadêmica - gestores, docentes, servidores técnico-administrativos e discentes.Afinal, juntos econtinuamente, fomos capazes de desenvolver e implementar projetos institucionais inovadores, submetidos ao permanente processo de avaliação, na perspectiva de levar a universidade a avançar, cada vez mais, no cumprimento da sua missão institucional e seu compromisso social”, finalizou.
*Uol

 Poderosas fotos de um shopping abandonado capturam o fim de uma era



Black Friday-The Collapse of the American Shopping Mall é uma série do artista + ativista Seph Lawless que revisita shoppings abandonados em todo os EUA e documenta sua ruínas antes de serem demolidos.





































"O objetivo era mostrar ao mundo um outro lado do país", diz ele. "Um lado vulnerável. Acho que um shopping abandonado é um símbolo do declínio econômico dos EUA e é uma verdadeira indicação do que acontece quando cidades como Cleveland sofrem enorme perda de população devido à perda de empregos na indústria."

Lawless acrescenta: "Cleveland perdeu quase metade de sua população uma vez que esses shoppings foram inaugurados em meados da década de 1970. As pessoas fugiram do estado para encontrar empregos e o problema não foi resolvido. Minha cidade não só perdendo postos de trabalho. Estamos perdendo pessoas e isso é assustador".

*http://www.blogblux.com.br/2014/04/poderosas-fotos-de-um-shopping.html

Cadernos especiais da mídia não contaram história da TV Excelsior



A história da TV Excelsior não foi contada nos cadernos especiais da mídia sobre os 50 anos do golpe. Era a líder absoluta de audiência antes do golpe. Mataram a emissora e entregaram o troféu para Globo.
*
Lembranças da mídia “esquecida” pela ditadura
Por Laurindo Leal Filho, na Carta Maior.
Apesar do desfecho trágico que levou o Brasil a uma ditadura sanguinária, em termos de mídia estávamos melhor naquela época do que hoje.
“Dia 1º de abril de 1964. Cinelândia, Rio de Janeiro. Em frente ao Clube Militar, um garoto de 12 anos começa a gritar ‘Jangooo’, ‘Jangooo’. Um homem alto e magro, cabelo cortado recente, bigodes finos, aponta a sua automática e explode a cabeça do menino. Nesse dia eu era diretor de jornalismo da Rede Excelsior de Televisão, na época líder absoluta de audiência. Nessa mesma noite de 1º de abril, no Jornal de Vanguarda, a cena foi ao ar”, lembra Fernando Barbosa Lima no livro Gloria in Excelsior escrito por Álvaro de Moya.
Era o início de uma longa ditadura e o começo do fim da única rede de televisão brasileira que, um dia, alinhou-se a um projeto nacional de desenvolvimento autônomo liderado pelo presidente João Goulart.
O Jornal de Vanguarda, havia sido premiado pela Eurovisão, a rede europeia de televisões públicas, como melhor do mundo no seu gênero, superando os programas de notícias da BBC de Londres. Com recursos e independência, a Excelsior criava um novo padrão de qualidade para a TV brasileira, copiado depois pela Globo.
Ao tiro na Cinelândia seguiu-se a invasão da emissora por policiais armados e a derrocada de um império comandado pelo empresário Mário Wallace Simonsen. Figura esquecida intencionalmente pela mídia de hoje já que sua lembrança destroi a lenda golpista de que o Brasil de Jango caminhava para o comunismo.
O dono da Excelsior, e também da Panair do Brasil e da maior empresa exportadora de café do pais, a Comal, de comunista não tinha nada. Tinha, isso sim, convicção que seus negócios só prosperariam se o país crescesse de forma independente, livre do jugo imposto pelos Estados Unidos. Disputava o mercado internacional do café com o grupo Rockfeller.
Esteve ao lado da ordem democrática durante os governos Juscelino, Jânio e Jango. Mandou um avião da Panair buscar o vice-presidente Goulart em Pequim, durante a crise da renúncia de Jânio em 1961 e hospedou-o em seu apartamento de Paris, durante uma das escalas da longa viagem. Os golpistas nunca o perdoaram.
Os projetos de reformas de base enviadas por Jango ao Congresso, em março de 1964, se efetivados, encaminhariam o Brasil para o patamar de “potência independente, com ascendência sobre a América Latina e a África” no dizer do sociólogo Octavio Ianni no livro ‘O colapso do populismo no Brasil’.
A essa política se contrapôs, com o golpe, um modelo de capitalismo associado e dependente mantendo o Brasil na condição de satélite da órbita centralizada pelos Estados Unidos. Coube à mídia dar respaldo à subserviência, sem o qual a ação dos golpistas e depois a da ditadura, teria sido mais árdua.
No centro desse processo, como coordenador do trabalho de conquista dos corações e mentes da sociedade, estavam o Instituto de Pesquisas Sociais, o IPES e o Instituto de Ação Social, o IBAD. Um complexo de produção ideológica que “publicava diretamente ou através de acordo com várias editoras, uma série extensa de trabalhos, incluindo livros, panfletos periódicos, jornais, revistas e folhetos. Saturava o rádio e a televisão com suas mensagens políticas e ideológicas”, como mostra a pesquisa de Rene Armand Dreifuss, publicada no livro ’1964: a conquista do Estado’.
A máquina da desinformação, azeitada por recursos captados nas elites empresariais pagava os donos de jornais, rádios e TVs ou diretamente os jornalistas, executores das pautas de interesse dos golpistas.
É precioso o relato de Rene Dreyfuss ao demonstrar como “o IPES organizava equipes de ‘manipuladores de notícias’ que preparavam e compilavam material sob a coordenação geral do general Golbery do Couto e Silva, especialista em guerra psicológica. Esses manipuladores se responsabilizavam pelas ‘campanhas de pânico’. A ‘campanha da ameaça vermelha’ empreendida pelo IPES mostrou-se muito útil na melhoria de sua situação financeira, já que atraiu contribuições de empresários tomados de pânico e profissionais que temiam o futuro”.
Segundo Dreyfuss, “eram também ‘feitas’ em O Globo notícias sem atribuição de fonte ou indicação de pagamento e reproduzidas como informação factual. Dessas notícias, uma que provocou um grande impacto na opinião pública foi a de que a União Soviética imporia a instalação de um Gabinete Comunista no Brasil, exercendo todas as formas de pressões internas e externas para aquele fim”.
O envenenamento simbólico de parte da população era feito com muita competência e a própria mídia apresentava possíveis antídotos, além do golpe que estava sempre presente no horizonte.
Sem registros históricos, um desses antídotos só não é risível porque o momento não estava para brincadeiras. A TV Paulista e a Rádio Nacional de São Paulo, que depois seriam vendidas para as Organizações Globo, numa operação até hoje contestada na justiça, propiciaram um espetáculo bizarro na semana santa que antecedeu o golpe.
O apresentador do programa de rádio diário, “A hora da Ave Maria”, Pedro Geraldo Costa, foi a Jerusalém às expensas das emissoras e de lá trouxe uma cruz enorme de madeira que chegou ao Rio de Janeiro de avião e seguiu em peregrinação para São Paulo trafegando lentamente pela via Dutra, com uma parada simbólica em Aparecida. Nas proximidades da capital foi içada por um helicóptero e suavemente depositada no Vale do Anhangabaú em meio a multidão convocada pelo rádio e pela TV para orar junto à cruz pelo país. Episódio esquecido que, no entanto, se articula com as marchas religiosas e golpistas do período, insufladas pela mídia.
Como depois as pesquisas do Ibope mostraram, essas multidões arregimentadas pelo conluio igreja-meios de comunicação representavam parcelas minoritárias da população. A maioria apoiava o governo Jango e a sua política reformista. Mas até hoje, passados 50 anos, o golpe ainda é apresentado pela mesma mídia como tendo sido respaldado pelo povo. Foi apenas por aqueles que se deixaram levar pela insidiosa campanha midiática do início dos anos 1960.
Apesar do desfecho trágico que levou o Brasil a uma ditadura sanguinária, em termos de mídia estávamos melhor naquela época do que hoje. Nas bancas, a Última Hora era a alternativa aos jornais reacionários, a TV Excelsior abria espaço para o contraditório e algumas emissoras de rádio mantinham-se alheias as pressões golpistas, como a 9 de Julho de São Paulo, cassada pela ditadura.
Hoje nem isso temos possibilitando que apenas uma versão, a dos golpistas, continue circulando pela mídia tradicional. O “esquecimento” de figuras como a de Mário Wallace Simonsen e de episódios como a da cruz que veio de Jerusalém são propositais. Se lembrados poriam em cheque a ameaça comunista e o apoio espontâneo das massas ao golpe.
Versões distorcidas, bem ao gosto do Instituto Millenium que está ai como um fantasma a lembrar alguns traços assustadores dos antigos IPES e do IBAD.
tv-excelsior



Ex-advogada do Banco Mundial revela como a elite domina o mundo

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Karen Hudes, despedida por revelar informações sobre a corrupção no Banco Mundial, explicou com detalhes os mecanismos bancários para dominar nosso planeta



Tradução Eduardo Marinho

Karen Hudes é graduada pela Escola de Direito de Yale e trabalhou no departamento jurídico do Banco Mundial por 20 anos. Na qualidade de "assessora jurídica superior", teve acesso a suficiente informações para obter uma visão global de como as elites dominam o mundo. Assim, o que ela diz não é uma "teoria da conspiração" a mais. De acordo com a advogada, citada pelo portal Exposing The Realities, a elite usa um núcleo fechado de instituições financeiras e corporações gigantes para controlar o planeta.

Citando um explosivo estudo suíço publicado em 2011, na revista Plos One, sobre a "rede de controle corporativo global", Hudes assinalou que um pequeno grupo de entidades, em sua maioria instituições financeiras e bancos centrais, exercem uma enorme influência sobre a economia internacional, dos bastidores. "O que realmente está acontecendo é que os recursos do mundo estão sendo dominados por este grupo", explicou a especialista com 20 anos de experiência no Banco Mundial, acrescentando que "os capturadores do poder corruptos" conseguiram dominar também os meios de comunicação também. "É permitido a eles fazer isso", garantiu.

O estudo suíço foi feito por uma equipe do Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurich. Os pesquisadores estudaram as relações entre 37 milhões de empresas e investidores em todo o mundo e descobriram que existe uma "super-entidade" de 147 mega-corporações muito unidas e que controlam 40% de toda a economia mundial.

Mas as elites globais não apenas controlam estas mega-corporações. Segundo Hudes, também dominam as organizações não eleitas e que não prestam contas, mas controlam as finanças de quase todass as nações do planeta. Trata-se do Banco Mundial, do FMI e dos bancos centrais, como a Federal Reserve estadunidense (e o Banco Central brasileiro, entre tantos - n do T), que controlam toda a emissão de dinheiro e sua circulação internacional.

O banco central dos bancos centrais

A cúpula deste sistema é o Banco de Pagamentos Internacionais, o banco central dos bancos centrais. "Uma organização internacional imensamente poderosa, da qual a maioria nem sequer ouviu falar, controla secretamente a emissão de dinheiro do mundo todo. É o chamado Bank for International Settlements, o banco central dos bancos centrais. Está sediado em Basiléia, Suíça, mas tem sucursais em Hong Kong e na Cidade do México. É essencialmente um banco central do mundo, não eleito e que tem completa imunidade em matéria de impostos e leis internacionais (...) Hoje, 58 bancos centrais a nível mundial pertencem ao BIS e têm sobre a economia dos Estados Unidos como de qualquer país, mais poder que qualquer político. A cada dois meses, os presidentes dos bancos centrais se reúnem em Basiléia para uma 'Cúpula de Economia Mundial'. onde se tomam decisões que afetam todo homem, mulher e criança do planeta e nenhum de nós tem voz no que se decide. O Banco de Pagamentos Internacionais é uma organização que foi fundada pela elite mundial, que opera em benefício de si mesma e cuja finalidade é seu uma das pedras angulares do futuro sistema financeiro global unificado". 

De acordo com Hudes, a ferramenta principal para escravizar nações e governos inteiros é a dívida.

"Querem que sejamos todos escravos da dívida, querem ver todos os governos escravos da dívida e querem que nossos políticos sejam usuários das grandes contribuições financeiras que eles canalizam em suas campanhas eleitorais. Como a elite também é dona dos principais meios de comunicações (e controla a esmagadora maioria - n do T), esses veículos nunca revelarão o segredo de que há algo fundamentalmente errado no modo de funcionamento do nosso sistema", ela assegurou.
*FolhaSocial

O Globo derrota Dilma Rousseff e elege Aécio Neves para presidente.

     O Globo derrota Dilma Rousseff e elege Aécio Neves para presidente. Diz o Aposentado Invocado: a Globo Participações está numa luta ferrenha para que esse mau agouro se realize. A militância da Globo Participações a tornou o maior partido de oposição ao povo brasileiro, seus donos não veem o dia de acabar com os reajustes do salário mínimo, do salário dos aposentados, dos funcionários públicos, dos militares, vender o resto do país e assumir a presidência da República com qualquer teleguiado. Os brasileiros que vão colocar a Globo no poder merecem tudo que vai acontecer com eles, boa sorte!


Eleições: patamar de aprovação indica derrota para Dilma
Estudo com 104 casos mostra que nenhum governador ou presidente se reelegeu com 34% ou menos de aprovação desde 1998
Leonardo Guandeline, Cleide Carvalho, Luiza Damé e Jailton de Carvalho

DO APOSENTADO INVOCADO: PRESIDENTA DILMA, PARA A GLOBO PARTICIPAÇÕES EM DITADURA E SONEGAÇÃO FISCAL NÃO HÁ SEMANA SANTA TODOS OS DIAS SÃO PROPÍCIOS PARA ATACÁ-LA, MENOSPREZÁ-LA E DESEJAR TODO MAU DO MUNDO PARA A SENHORA, EM NOME DO SEQUESTRO DA RIQUEZA NACIONAL PARA OS FÉTIDOS BOLSOS DOS SEUS DONOS. ESPERO QUE A SENHORA PONHA SEUS LÍDERES NO CONGRESSO PARA TRABALHAR E ESQUECER FERIADOS E BOA VIDA EM PROL DO POVO BRASILEIRO. 

DO APOSENTADO INVOCADO: ESTA FOTO FOI ESCOLHIDA A DEDO, PORQUE, A CORRUPÇÃO DA GLOBO EXIGE A DESTRUIÇÃO TOTAL DA PRESIDENTA DILMA.

DO APOSENTADO INVOCADO: A GLOBO PARTICIPAÇÕES ESPERA ANSIOSA PELA COPA DO MUNDO PARA REALIZAR O SEU ATAQUE FINAL PARA A DERROTA DA PRESIDENTA DILMA. SERÃO DIAS DE MUITA CRÍTICA ÀS OBRAS E SERÁ PROVIDENCIADA UMA VAIA IMENSA À PRESIDENTA EM PLENA ABERTURA DA COPA, UM VERDADEIRO CASO DE CONSPIRAÇÃO. TUDO QUE FOI FEITO SERÁ DIMINUÍDO E TRANSFORMADO EM ALGO RUIM E NÓS VAMOS AMARGAR UM PRESIDENTE SEM REPRESENTATIVIDADE QUE NOS LEVARÁ DE VOLTA PARA A SENZALA SOB OS AUSPÍCIOS DA GLOBO PARTICIPAÇÕES EM DITADURA E SONEGAÇÃO FISCAL. ESTÁ SENDO COMETIDO UM CRIME CONTRA O POVO BRASILEIRO E A PRESIDENTA SE CALA. VAMOS À LUTA PRESIDENTA, FAÇA VALER ESTA FOTO ABAIXO E NÃO A DA 'CONSPIRADORA CORRUPTA'. 





Presidente Dilma tem o desafio de melhorar os índices de aprovação até outubro André Coelho / O Globo 

SÃO PAULO e BRASÍLIA — A pesquisa Ibope divulgada anteontem que mostrou a presidente Dilma Rousseff com 34% de aprovação (somados os que acham sua administração boa ou ótima) acende um sinal amarelo em sua campanha. A julgar pelo retrospecto de 104 eleições para governadores e presidente desde 1998 em que havia um candidato tentando a reeleição, analisadas pelo cientista político Alberto Carlos Almeida, Dilma hoje não se reelegeria. (Confira os números de avaliação do governo e da pesquisa de cientista político)
O estudo de Almeida mostra que, justamente quando teve 34% ou menos de avaliações de gestão ótima ou boa antes do pleito, nenhum candidato que tentou a reeleição, desde que ela foi instituída, foi bem-sucedido. Os que tinham aprovação de 46% ou mais, ao contrário, tiveram 100% de êxito.


Segundo Almeida, mesmo liderando as intenções de voto, com esse patamar de aprovação, Dilma Rousseff hoje não se reelegeria. O cientista político, no entanto, faz uma ressalva, citando os casos das reeleições de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e a de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Embora eles tivessem índices de aprovação abaixo de 46% em julho (os dois tinham 38%), ambos tiveram aumento nas avaliações positivas de seus governos às vésperas do pleito, e acabaram sendo reeleitos.
— É possível aumentar o desempenho de governo ótimo e bom no decorrer da campanha. A situação atual é de grande risco para a presidente Dilma, mas ela pode reverter o quadro. Se as eleições fossem hoje, a probabilidade maior seria a eleição de um candidato de oposição — diz Almeida.
Para ele, eleitores que atualmente avaliam mal o governo Dilma estão declarando voto em branco, nulo, ou dizem ainda não saber em quem votar.
— Esses votos, provavelmente, irão para os candidatos de oposição. Devem migrar, principalmente para o Aécio, que é quem tem a base mais sólida — disse o cientista político, para quem a principal reclamação do eleitorado em relação ao governo Dilma vem da área econômica.
O professor Roberto Romano, da Unicamp, cita outro dado da pesquisa Ibope: embora a diferença seja de apenas um ponto percentual, pela primeira vez o percentual dos que não gostam da maneira de Dilma governar ultrapassou o dos que aprovam — a desaprovação aumentou de 43% para 48%, e a aprovação caiu de 51% para 47%.
— Há uma percepção de que Dilma está sendo tutelada (pelo ex-presidente Lula), e o envolvimento dela no caso de Pasadena deixou evidente que, como ministra e presidente do conselho da Petrobras, ela falhou — afirma Romano.
Eleitor ainda não está preocupado com eleição
Na avaliação do cientista político Fernando Abrucio, professor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo, o eleitor, neste momento, ainda não está preocupado com as eleições deste ano. Ele diz que a queda na aprovação no governo da presidente, segundo mostrou a pesquisa Ibope, está mais relacionada a dois fatores: a inflação e a perda no poder de compra do “brasileiro mediano”; e a sensação de que os serviços públicos em geral não andam bem.
— É a mesma (sensação) que mobilizou as pessoas no ano passado, nas manifestações de junho — diz o professor.
Segundo Abrucio, baseado em análises qualitativas realizadas pela FGV, o eleitor tem, em geral, um apelo por mudança misturado a um sentimento de desilusão. E isso seria um problema tanto para o governo quanto para a oposição.
— Os dois principais concorrentes da presidente, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), ainda são pouco conhecidos e estão fazendo de tudo para melhorar isso. Faço muita (pesquisa) qualitativa e vejo que os eleitores querem mudanças, mas também a manutenção das transformações sociais, principalmente as dos últimos dez anos.
Apesar de a aprovação do governo ainda ser positiva, a oposição vê nos resultados das últimas pesquisas uma tendência de queda na candidatura da presidente Dilma Rousseff e um espaço para crescimento de Aécio Neves e Eduardo Campos. Os governistas, por sua vez, avaliam que é cedo para fazer qualquer prognóstico sobre as eleições de outubro e que Dilma tem resultados a mostrar na propaganda eleitoral para reverter as últimas quedas na aprovação de seu governo e nas suas intenções de voto.
— Evidentemente que ninguém pode definir as eleições antes do processo que se inicia nas convenções, mas a posição dela (Dilma) é absolutamente vulnerável. O que é pior para ela e melhor para a oposição é o viés de baixa, como se diz no meio econômico. A aprovação dela vem caindo sistematicamente — argumentou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).
Segundo ele, além da queda nos índices de aprovação da presidente, o que anima a oposição é o crescente desejo de mudança revelado pelos entrevistados, mesmo que os números não tenham se refletido nas candidaturas de oposição.
— O eleitor não sai de um lado para o outro automaticamente, como o pêndulo de um relógio. Primeiro, o eleitor sai da posição pró-Dilma, vai para o meio (representado pelas respostas “não sei, não respondeu, branco ou nulo”) e só então decide que rumo tomar — disse o líder do DEM.
O deputado Rubens Bueno (PPS-PR), também da oposição, concorda. Segundo ele, a queda da aprovação do governo federal e os recentes escândalos como as denúncias de corrupção envolvendo ex-dirigentes da Petrobras serão decisivos no resultado das eleições presidenciais deste ano.
Para PT, aprovação crescerá durante eleição
No campo da situação, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reconhece que a presidente não está num bom momento, mas entende que as dificuldades são ocasionais. Segundo ele, a aprovação do governo e a popularidade pessoal da presidente voltarão a crescer durante a campanha.
— Quando começar o horário eleitoral, é o momento em que ela (Dilma) vai poder apresentar o governo dela na sua totalidade. Creio que, a partir daí, a aprovação subirá violentamente. O governo tem enorme riqueza de realizações que poderá ser mostrada a partir de agosto — diz o deputado.
O deputado argumenta ainda que escândalos como o caso da Petrobras não afetam diretamente a imagem da presidente. Para ele, a presidente não compactua com a corrupção e, quando descobre irregularidades, age prontamente.
Ex-líder do governo na Câmara, o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) vê com reserva as análises de pesquisas sobre as eleições de outubro. Ele lembrou que o ex-prefeito de Salvador João Henrique (foi do PDT e do PMDB) tinha um governo mal avaliado, mas foi reeleito em 2008. Já em São Paulo, contou Vacarezza, Marta Suplicy tinha um governo bem avaliado e perdeu para José Serra, em 2004.
— É muito cedo para avaliar pesquisas quantitativas de qualquer natureza, e as pesquisas qualitativas não são assertivas. Acho cedo dizer que a presidente vai ganhar no primeiro turno, como acho errado dizer que não vai ganhar. Tem de esperar o programa eleitoral e as pessoas nas ruas. A eleição está em aberto. É muito cedo para fazer prognósticos — afirmou Vacarezza.

Eduardo Galeano: “Para mim, essa prosa da esquerda tradicional é pesadíssima”



Eduardo Galeano: “Para mim, essa prosa da esquerda tradicional é pesadíssima”


Na Bienal de Brasília, escritor falou a respeito de sua obra mais famosa, As Veias Abertas da América Latina, e sobre o ofício da escrita. “Minha única ambição é ser um escritor capaz de reproduzir a esperança, a razão e a falta de razão deste mundo louco que ninguém sabe para onde vai”
Por Alex Rodrigues, da Agência Brasil
Vencedor de vários prêmios internacionais e com obras traduzidas em diversos idiomas, defensor de propostas contestadoras e frequentemente associado a ideias políticas de esquerda, o escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano disse ontem (11), em Brasília (DF), que não voltaria a ler As Veias Abertas da América Latina, seu livro mais conhecido.
“Eu não seria capaz de ler o livro de novo. Para mim, essa prosa da esquerda tradicional é pesadíssima. Meu físico [atual] não aguentaria. Eu cairia desmaiado”, brincou Galeano, que tem  73 anos, O escritor disse que, em todo o mundo, experiências de partidos políticos de esquerda no poder “às vezes deram certo, às vezes não, mas muitas vezes foram demolidas como castigo por estarem certas, o que deu margem a golpes de Estado, ditaduras militares e períodos prolongados de terror, com sacrifícios humanos e crimes horrorosos cometidos em nome da paz social e do progresso”. E, segundo ele, em alguns períodos, “é a esquerda que comete erros gravíssimos”.
Ainda sobre As Veias Abertas da América Latina, Galeano explicou que foi o resultado da tentativa de um jovem de 18 anos de escrever um livro sobre economia política sem conhecer devidamente o tema. “Eu não tinha a formação necessária. Não estou arrependido de tê-lo escrito, mas foi uma etapa que, para mim, está superada.”
Autor internacional homenageado pela 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que começa hoje (11), em Brasília, o escritor disse que, embora algumas das questões abordadas nesse livro continuem “se desenvolvendo e se repetindo”, a realidade mundial mudou muito desde que a obra chegou às livrarias. Hoje, Galeano confessa que não tem interesse em reescrevê-lo ou atualizá-lo.
“A realidade mudou muito. Eu mudei muito. Meus espaços de penetração na realidade cresceram tanto fora, quanto dentro de mim. Dentro de mim, eles cresceram na medida em que eu ia escrevendo novos livros, me redescobrindo, vendo que a realidade não é só aquela em que eu acreditava”,ressaltou o escritor.
“A realidade é muito mais complexa justamente porque a condição humana é diversa. Alguns setores políticos próximos a mim achavam que tal diversidade era uma heresia. Ainda hoje há sobreviventes dessa espécie que acham que toda a diversidade é uma ameaça. Por sorte, não é. Ou seria justa a exigência do sistema dominante de poder que, em escala mundial, nos obriga a uma eleição muito restrita, ridiculamente mesquinha, e nos convida a elegermos como preferimos morrer: de fome ou de aborrecimento”, detalhou Galeano.
O escritor negou a intenção de concorrer a uma vaga no Parlamento uruguaio, o que chegou a ser anunciado pela imprensa local. Garantindo que sua maior ambição é a literatura, Galeano disse que não serve para a carreira política. “Minha única ambição é ser um escritor capaz de reproduzir a esperança, a razão e a falta de razão deste mundo louco que ninguém sabe para onde vai. Ser capaz de entrar nessa realidade que parece ser incompreensível. Isso é algo muito difícil que já me consome todo o tempo.”
Acusando o cansaço da viagem ao Brasil, o escritor evitou responder a algumas perguntas, como o que achava das manifestações populares que tomaram as ruas brasileiras em junho do ano passado; sobre as críticas à realização da Copa do Mundo no Brasil – “este é um tema muito delicado, sobre o qual não é possível se manifestar tão facilmente” – e sobre a persistência de muitas das mazelas apontadas em As Veias Abertas da América Latina. Galeano falou bem do presidente uruguaio José Mujica – “todos o querem” – e brincou com o episódio em que o falecido presidente venezuelano Hugo Chávez presenteou o presidente norte-americano Barack Obama com um exemplar de As Veias Abertas da América Latina.
Aos risos, Galeano disse que nenhum dos dois políticos tinha condições de entender o conteúdo do livro. “Chávez teve a melhor intenção do mundo, mas deu a Obama um livro escrito numa língua que o presidente norte-americano não conhece. Isso foi um gesto generoso, mas também cruel”, disse ele. Sobre outra de suas paixões, o futebol, preferiu não arriscar um prognóstico para a Copa do Mundo. “Não acredito nos profetas. Nem nos bíblicos, que dirá nos esportivos. Assim, o melhor é calar a boca e esperar.”
*revistaforum