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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 17, 2014

Justiça acata denúncia contra militares acusados de atentato durante a ditadura Em decisão histórica

Justiça acata denúncia contra militares acusados de atentato durante a ditadura Em decisão histórica, Justiça Federal acata denúncia contra cinco oficiais da reserva e ex-policial civil acusados de participar do ato de terror fracassado durante a ditadura
Maria Clara Prates



Então chefe do SNI, Newton Cruz está entre os denunciados e pode pegar pena de 36 anos de prisão  (Ohomi/CB/D.A Press - 24/4/84)
Então chefe do SNI, Newton Cruz está entre os denunciados e pode pegar pena de 36 anos de prisão

Pouco mais de um mês depois do aniversário dos 50 anos do golpe militar no Brasil, a Justiça Federal aceitou, em decisão histórica, pôr no banco dos réus peças importantes para manutenção do regime de exceção no país, que vão responder por um dos mais marcantes atos de terror do período: o fracassado atentado do Riocentro, em Jacarepaguá, ocorrido em 30 de abril de 1981. Trinta e três anos depois, o coronel da reserva Wilson Luiz Chaves Machado, o ex-delegado Cláudio Antônio Guerra e os generais reformados Nilton de Albuquerque Cerqueira, Edson Sá Rocha e Newton Araújo de Oliveira e Cruz e o major da reserva Divany Carvalho Barros responderão pelos crimes de tentativa de homicídio doloso (duplamente qualificado por motivo torpe e uso de explosivo), associação criminosa armada e transporte de explosivo, entre outros.
Isso será possível porque a juíza da 6ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro, Ana Paula Vieira de Carvalho, acatou a denúncia contra os cinco militares e o policial civil apresentada pelo Ministério Público Federal. É a primeira vez que o grupo envolvido no caso do Riocentro será levado à Justiça comum. A juíza considerou que os delitos denunciados pelo MPF se configuram como crimes contra a humanidade e, por isso, são imprescritíveis em todos os Estados, segundo o direito internacional. Outras tentativas de julgamento foram rechaçadas pela Justiça Militar e pelo Supremo Tribunal Federal. Essas instâncias entenderam que os crimes do Riocentro estariam “perdoados” pela Lei da Anistia, assinada em 1979 no Brasil.

"Os fatos narrados na denúncia encontram-se, em tese, dentro deste contexto, na medida em que, segundo a tese ministerial, a ser submetida ao contraditório, o atentado a bomba descrito fazia parte de uma série de outros 40 semelhantes, ocorridos no período de um ano e meio, direcionados à população civil, com o objetivo de retardar a reabertura política que naquele momento já se desenhava”, disse a juíza. E acrescentou: “Não por acaso teriam sido escolhidas as festividades do dia 1º de maio, no Riocentro, tidas como símbolo dos movimentos contrários à ditadura. Também a referendar essa ideia está a suposta tentativa de atribuir o atentado a movimentos de esquerda, narrada na inicial acusatória.”

De acordo com a denúncia – apresentada pelos procuradores procuradores Antônio Cabral, Andrey Mendonça e Marlon Weichert –, o general Newton Cruz, então chefe do temido Serviço Nacional de Informação (SNI), além dos outros crimes, vai responder também pelo delito de favorecimento pessoal. Também o general reformado Edson Sá Rocha vai responder ainda por associação criminosa armada, e o major reformado Divany Carvalho Barros, por fraude processual. Até oferecer a denúncia, os procuradores investigaram os fatos durante quase dois anos, o que significou a análise de 38 volumes de documentos. Além disso, foram ouvidas 42 testemunhas e investigado um total de 36 horas de gravação. O MPF contou com a cooperação internacional da França, Bélgica e Argélia.

Punição
Ao tomar conhecimento da decisão da Justiça Federal, os procuradores do Grupo de Trabalho Justiça de Transição afirmaram que “a decisão, além de reafirmar o compromisso do Estado brasileiro com as normas do direito internacional, reforça a compreensão disseminada na sociedade brasileira de que os crimes cometidos na época da ditadura militar devem ser punidos”. Para a juíza Ana Paula, “passados 50 anos do golpe militar de 1964, já não se ignora mais que a prática de tortura e homicídios contra dissidentes políticos naquele período fazia parte de uma política de Estado, conhecida, desejada e coordenada pela mais alta cúpula governamental.”

Penas Segundo o MPF, os denunciados planejaram minuciosamente o ataque um ano antes do dia do show, com a participação decisiva de outros nove militares também denunciados, mas que já morreram. Os procuradores definem a ação dos militares como uma atuação de “organização criminosa que tinha um núcleo de planejamento e um núcleo operacional (também denominado “Grupo Secreto”).” Em razão disso, os procuradores querem a pena mínima de 36 anos de prisão para Wilson Machado, Cláudio Guerra e Nilton Cerqueira, de 36 anos e 6 meses de reclusão para Newton Cruz, de dois anos e seis meses para Sá Rocha, e de um ano de detenção para Divany Barros.

Memória

Erro e morte


O atentado do Riocentro foi tramado por militares insatisfeitos com o processo de abertura política no governo do general João Figueiredo. O plano era detonar bombas e causar tumulto durante um show de celebração do Dia do Trabalho no Riocentro, em Jacarepaguá (Zona Oeste do Rio), e culpar movimentos de esquerda pelo ato. A ação fracassou porque um dos artefatos explodiu dentro do Puma (foto) usado pelos dois militares que executavam o atentado – o então capitão Wilson Machado e o sargento Guilherme Pereira do Rosário, ambos agentes do Destacamento de Operações de Informações do 1º Exército. Rosário morreu no ataque. Minutos depois, outra bomba abriu um buraco no chão em frente à central de energia, sem danos. O espetáculo continuou. 

*em.com.br

um mundo sem semáforos


UCRÂNIA - GAROTA MOLOTOV FOI IDENTIFICADA



‪#‎MASSACRE‬ ‪#‎ODESSA‬ ‪#‎UCRÂNIA‬ ‪#‎GENOCIDIO‬

"Vitsa Zaveruha do Euromaidan em Kiev foi uma das militantes da União Europeia que jogou coquetéis molotov para assassinar manifestantes anti-regime em Odessa."
Sindicato de Odessa foi incendiado com mais de 100 manifestantes contrários ao governo de Kiev dentro. Entre os mortos estão crianças, idosos e mulheres grávidas.
Garotas prepararam os molotovs usados no massacre: http://bit.ly/1j7EnIr
Veja o momento em que os neonazistas colocaram fogo no prédio: http://bit.ly/RKAYVA
Veja a reportagem completa sobre o massacre: http://bit.ly/1nUAcTT
Veja o documentário - O NAZISMO VOLTOU: A Ucrânia que a imprensa não mostra >>> http://bit.ly/1mOwSKl
Para mais informações inscreva-se nos canais:
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247 - Agora é oficial: o ex-presidente Lula não é um bilionário. Nem ele, nem seu filho Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. O rumor foi desmentido pela própria revista Forbes, que, todos os anos, elabora a lista das pessoas mais ricas do mundo. Lula destacou a notícia em sua página no Facebook:
O site da revista americana Forbes publicou hoje um texto (em inglês) que afirma que "Tem havido uma série de rumores sobre a riqueza da família de Lula, mas nada baseado em fatos reais". O texto explica a metodologia usada pela revista para fazer o ranking de bilionários e afirma que Lula e seu filho não estão nela. O blogueiro Renato Rovai publicou um texto em português sobre essa matéria
Leia, abaixo, a matéria de Renato Rovai sobre o tema:
Revista Forbes: Lula e Lulinha não são bilionários e vice de Marina é o único político no ranking
Nesta sexta-feira, 23, a revista Forbes publicou um texto, assinado pelo colaborador Ricardo Geromel, que na sua apresentação “afirma que cobre bilionários e tudo relacionado ao Brasil”. Na nota, intitulada Is Lula, Brazil’s Former President, A Billionaire? (Lula, ex-presidente do Brasil, é um bilionário?), Geromel explica a metodologia da revista para elaborar o seu ranking de bilionários e aborda as insinuações de que Lula e seu filho, Lulinha, seriam bilionários.
“Depois de ter explicado a nossa metodologia, gostaria de destacar que, embora existam alguns bilionários que são políticos, Lula não é um deles. Caso contrário, ele teria, obviamente, que estar presente na lista anual da Forbes. Alguns exemplos de políticos que são bilionários: Sebastian Piñera, presidente do Chile, US$ 2,5 bilhões; e Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, US$ 27 bilhões”, escreveu Geromel.
“Depois de deixar o cargo de presidente do Brasil, Lula recebeu cerca de US $ 100.000 para um discurso de 50 minutos, da LG, em 2011. Ele também deu palestras para a Microsoft e para a Tetra Pak, e foi pago pelas maiores empresas de construção do Brasil, como a Odebrecht, para viajar por seis nações da África e dar palestras para os executivos locais. No entanto, não há evidência que sugere que Lula esteja perto de se tornar um bilionário”, esclarece o colaborador da Forbes. A assessoria o ex-presidente tem informado que parte desses recursos teriam sido destinados ao Instituto Lula e não a ele pessoa física.
Apesar dos insinuações que circulam em redes sociais de que Lulinha, filho de Lula, teria comprado um jato de US$ 50 milhões e que seria um dos donos do Grupo JBS-Friboi, o texto publicado pela Forbes afirma que nenhum dos rumores sobre a riqueza da família do ex-presidente são baseados em fatos reais.
Boatos que circulam nas redes sociais afirmam que Lulinha comprou um jato de US$ 50 milhões. Compra para bilionário não? Coisa que a Forbes afirma que o filho do ex-presidente não é
“O filho de Lula, Fábio Luis Lula da Silva, apelidado de Lulinha, não se tornou (ainda) um bilionário também. Recentemente, Lula negou publicamente os rumores de que Lulinha é dono de um jato de US$ 50 milhões e que é um dos donos do JBS, o maior produtor mundial de carne bovina, por venda, com capital de mercado em US$ 10 bilhões. Antes que seu pai fosse eleito presidente do Brasil, Lulinha trabalhou como estagiário em um zoológico. Em 2004, um ano após a primeira eleição de Lula, Lulinha lançou a Gamecorp, empresa que produziu conteúdo para TV e internet. Em 2005, a Gamecorp recebeu mais de US$ 2,3 milhões da Telemar, hoje conhecida como Oi. Mesmo que o próprio Lula tenha afirmado que seu filho era o “Ronaldinho do mundo dos negócios”, a Gamecorp não foi muito bem e suas perdas já somaram mais de US$ 4 milhões. Tem havido uma série de rumores sobre a riqueza da família de Lula, mas nada baseado em fatos reais”, diz o texto.
Geromel ainda enfatiza que o único brasileiro presente na lista de bilionários da Forbes que lida com política “em tempo integral” é Guilherme Leal, que fez fortuna com a Natura, famosa empresa do setor de cosméticos. Leal foi candidato pelo PV à vice-presidência da República em 2010. Entretanto, antes de oficializar sua candidatura se desligou da Natura.
Por fim, o colaborador da Forbes comenta sobre a ajuda que o governo brasileiro tem dado a bilionários através do BNDES, como o empresário Eike Batista, e afirma que dicas sobre novos bilionários, políticos ou não, são sempre bem-vindas.
Só para constar, Forbes é uma revista liberal dos EUA.
Leia, ainda, o texto da Forbes, em inglês:
Is Lula, Brazil's Former President, A Billionaire?
Brazilian former President Luiz Inácio Lula da Silva with billionaire former Italian Prime Minister Silvio Berlusconi. (Photo credit: Wikipedia)
A dear reader asked me if FORBES has investigated the fortune of Luiz Inacio Lula da Silva, Brazil’s former president.
I would like to take this opportunity to explain FORBES’ methodology to compile fortunes. FORBES published the first world’s billionaires list 27 years ago. At that time, Japanese Yoshiaki Tsutsumi was the world’s richest and there were 140 billionaires worldwide. This year, FORBES published the world’s billionaire list on March, boasting all-time high 1,426 billionaires worldwide.
FORBES has reporters all over the world valuing individuals’ assets, such as real estate, art, yachts, cash and obviously stakes in public and private companies. We attempt to vet these numbers with all billionaires. Some cooperate; others don’t. We also consult an array of outside experts in various fields. Throughout the year our reporters meet with the list candidates and their handlers and interview employees, rivals, attorneys and securities analysts. Sometimes reporters travel to meet billionaires or even fly with them, like San Francisco-based Ryan Mac did with GoPro founder Nick Woodman.  Our work can also be very tedious;  Caleb Melby, member of the FORBES wealth team based in New York, states “I read SEC documents like it’s my job. Because it’s my job.” Luisa Kroll and Kerry Dolan are the two editors who oversee all FORBES global wealth coverage and ultimately sign off on the final ranks of the world’s billionaires. They have been tracking the world’s wealthiest people for over 15 years. More details about FORBES methodology here.
Some billionaires publicly do not agree with FORBES’ valuation. An emblematic case is that of Prince Alwaleed, who is threatening to sue Forbes over an article that raised questions about his net worth. Basically, Prince Alwaleed, the nephew of King Abdullah and grandson of Saudi Arabia’s founder, apparently wanted to be part of FORBES top 10 richest and was very disappointed that FORBES ranked his net worth as “only” $20 billion, making him the world’s #26 richest person.
Some other billionaires, including Brazilian ones, react differently to FORBES world’s billionaire list. They would rather not be present in the list alleging security concerns. A few have reached us directly and asked to have their names removed. However, if our in-depth research reveals someone is a billionaire, we will keep his or her name on the list unless the person belongs to a royal family or is a dictator who derive their fortunes as a result of their position of power. That does not mean we run away from fire and we expose some outrageous stories, such as How An African ‘Princess’ Banked $3 Billion In A Country Living On $2 A Day. Sometimes FORBES also explains why a name is not on the list. (See: Here’s Why Janet Jackson Is Not On Our Billionaires List).
After having explained our methodology, I would like to highlight that although there are some billionaires who are politicians, Lula is not one of them. Otherwise, he would, obviously, be present in FORBES annual list. A few examples of politicians who are billionaires: Sebastian Piñera, Chile’s president is worth $2.5 billion, and Michael Bloomberg, mayor of New York City is worth $27 billion.
After stepping down as Brazil’s president, Lula received about $100,000 for a 50 minutes speech to LG in 2011. He has also given speeches to Microsoft MSFT +7.32%, Tetra Pak, and  has been paid by Brazil’s top construction companies, such as Odebrecht, to travel to six nations in Africa and give speeches to local executives. However, there is no evidence suggesting that Lula is close to becoming a billionaire.
Lula’s son Fabio Luis Lula da Silva, nicknamed Lulinha, has not (yet) become a billionaire either. Recently, Lula has publicly denied rumours that Lulinha  owns a $50 million jet and is one of the owners of JBS,  the world’s largest  beef producer by sale, with market cap of over $10 billion. Before his father was elected Brazil’s president Lulinha worked as an intern in a zoo. In 2004, a year after Lula’s first election, Lulinha launched Gamecorp, a company that produced content for TV and internet. In 2005, Gamecorp received over  $2.3 million from Telemar, today known as Oi OIBR +5.3%. Even though Lula himself stated that his son was the “Ronaldinho of the business world,” Gamecorp has not been doing very well and its losses have added up to over $4 million. There has been a lot of rumours about the wealth of Lula’s family but nothing based on any real facts.
From the 46 Brazilian billionaires listed on FORBES world’s billionaires list this year, the most active in politics is Guilherme Leal, worth $1.8 billion. Leal made a fortune helping turn Natura, Brazil’s version of Avon, into a multibillion-dollar business. He resigned from Natura to run as the Green Party candidate for vice president in the 2010 Brazilian presidential election but he did not win. Today, Leal is also contributing on new ways of doing business as part of the B Team, with Richard Branson,Professor Mohammad Yunus, Arianna Huffington, Ratan Tata and other big names.
Another Brazilian billionaire who did not succeed in politics as he did in business is Antonio Ermirio de Moraes, ranked the 74th richest worldwide. Moraes, 85, lost a bid for governor of São Paulo State in 1986.
In Brazil, there is a general consensus that corruption is widespread and that there is big money involved in politics. In fact, one of the main reasons why so many Brazilians have taken to the streets recently was to protest against the prevalent corruption. Giuliano Mazzantini, commented the post where I describe fun facts about the 46 Brazilian billionaires, “I’m sure that the list will increase if FORBES investigates some of the Brazilians politicians’ bank accounts. But it will take a bit of work, because the accounts are mostly in tax havens.”
It is widely known that the current government has helped many Brazilian billionaires, notably Eike Batista, mainly through BNDES, Brazil’s National Development Bank. However, Leal is the only Brazilian billionaire who is involved with politics on a full time basis. FORBES is always trying to uncover new information and out new billionaires. Tips and leads to new billionaires, politicians or not, are always welcome.
*Brasil247

R$ 5 bilhões por ano. A benevolência com as herdeiras de integrantes das Forças Armadas

Pensões a beneficiários de militares chegaram a R$ 10,3 bilhões em 2013 Em 2004, número estava em R$ 5,4 bilhões, segundo o Ministério da Defesa
Antonio Temóteo
Publicação: 23/02/2014 08:06 Atualização: 22/02/2014 21:20

No total, apenas o sistema de pensões do Exército, da Aeronáutica e da Marinha consome R$ 10,3 bilhões por ano, dobrando em uma década (Bruno Peres/CB/D.A Press - 13/6/13)
No total, apenas o sistema de pensões do Exército, da Aeronáutica e da Marinha consome R$ 10,3 bilhões por ano, dobrando em uma década

Sob pressão do mercado para cortar gastos e evitar que o país seja rebaixado pelas agências de classificação de risco em pleno ano eleitoral, o governo enfrenta um grande dilema: arcar com pensões para mais de 103 mil filhas de militares. O pagamento desses benefícios pelo Tesouro Nacional consome quase R$ 5 bilhões por ano. A benevolência com as herdeiras de integrantes das Forças Armadas é tamanha que 17 são descendentes de ex-combatentes do Exército que lutaram na Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870. No total, pelas contas do Ministério da Defesa, as pensões a beneficiários de militares, incluindo as filhas, praticamente dobraram em uma década, passando de R$ 5,4 bilhões, em 2004, para R$ 10,3 bilhões em 2013.

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As filhas de militares ganharam o direito de receber pensão vitalícia com a aprovação da Lei nº 3.765, de 1960. Pelo texto, o benefício seria pago somente às solteiras, o que levou várias delas a manter casamentos sem sacramentar a união no civil. As 17 herdeiras daqueles que lutaram na Guerra do Paraguai, por sua vez, foram contempladas anteriormente, com a promulgação da Lei nº 488, de 1948. Procurado pelo Correio para fornecer nomes e contatos delas, o Exército informou que não tinha autorização para isso. Sem esses dados, a reportagem calculou, empiricamente, a idade de uma das beneficiárias que teria nascido em 1900, 30 anos após o fim do conflito. Ela teria hoje 113 anos.

A Medida Provisória 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, depois transformada em lei, extinguiu a regra instituída 41 anos antes, que dava às herdeiras solteiras, ainda que maiores de idade, o direito de receber pensões vitalícias. Entretanto, a legislação não acabou completamente com os benefícios. Estabeleceu que, para garantir a pensão eterna à família, os militares teriam de contribuir com 1,5% do soldo. Foi um alívio às filhas dos funcionários das Forças Armadas, que sonhavam concretizar o casamento. Isso porque os pais que passaram a pagar tal contribuição as livraram da possibilidade de ficar sem o benefício a partir da união civil. Pelas regras em vigor, o direito à pensão depende da contribuição e não está condicionado ao estado civil dos familiares beneficiados.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui. 

Por que Paulo Coelho e Romário ‘rasgaram a fantasia’ da Copa?

postado por Marcondes Brito em Futebol

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Esta foto foi tirada em Zurique, Suíça, no dia 30 de outubro de 2007, uma terça-feira, por volta das 12h50m (horário de Brasília), logo depois que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, abriu o envelope e deu a notícia:
“O país que produziu os melhores jogadores do planeta, que tem cinco títulos mundiais, terá o direito, mas também a responsabilidade, de sediar a Copa em 2014″, disse o cartola, provocando uma explosão de alegria nos quatro cantos do país.
A delegação brasileira era uma festa. Sob o comando do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha (claro!) o sempre ínclito Ricardo Teixeira, o técnico Dunga, o craque Romário, o escritor Paulo Coelho, além de nove governadores de Estado. Pelé não foi porque não convidaram. Paulo Coelho e Romário curiosamente transformaram-se em dois criticos do projeto.image
“A partir de hoje, começa uma vitória que durará sete anos. O que vemos na Seleção, vemos no povo. O trabalho árduo, a capacidade de sonhar e sua criatividade. Honraremos como povo brasileiro essa possibilidade”, PAULO COELHO.
“Eu acho que a gente tem aí até o final de semana, primeiro, para comemorar. O povo brasileiro merece isso”, ROMÁRIO.
image “Não vou à Copa, embora tenha ingressos. Eu não posso estar dentro do estádio sabendo o que se passa lá fora com os hospitais, a educação e tudo o que o clientelismo do PT tem renegado muito”, PAULO COELHO.
“A Fifa anuncia que terá um lucro de R$ 4 bilhões com a Copa no Brasil, livre de impostos. Esse contraste de lucro fácil contrasta com a total ausência de legados efetivos, como os da mobilidade urbana. É por isso, também, que a população vai às ruas para protestar, com razão”, ROMÁRIO.
*marcondesbrito

Jornalistas da Rede Globo denunciam emissora por várias irregularidades, inclusive assédio moral 

 

 




Embora ainda seja a maior e mais poderosa rede de TV do Brasil, a Rede Globo já não pode tanto, como antes.

Além do mal que faz ao país com seu poder oligopólico, agora ela começa a fazer mal para dentro, atingindo diretamente seu corpo de jornalistas. A denúncia é do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro:

Jornalistas da Rede Globo confiam na mediação do Ministério do Trabalho para erradicar irregularidades que têm se multiplicado na emissora. Redução em salários, assédio moral, acúmulo de funções, jornadas de 13 dias sem folga e banco de horas negativo foram algumas das denúncias apresentadas por cerca de 40 profissionais da empresa que estiveram reunidos com o Sindicato por mais de duas horas na tarde desta terça-feira (06/05) em um colégio do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. A mesa redonda com o ministério poderá ajudar a esclarecer possíveis ilegalidades cometidas pela Globo no processo de reestruturação em curso.
A reunião foi convocada a pedido dos jornalistas da Rede Globo após redução abrupta nos salários, desde março, por uma decisão da empresa de evitar que seus funcionários trabalhem além da jornada legal de cinco horas mais duas extras. O problema é que essas horas extras robusteciam a remuneração dos jornalistas, em um sistema estimulado pela emissora, já que a média do salário-base por lá é baixo. Há casos de profissionais que perderam R$ 2.000 de um mês para o outro.
Como compensação, a Globo ofereceu uma indenização calculada sobre a média das horas extras pagas nos últimos seis meses. A compensação, de baixo valor e que não resolve a perda mensal nos salários, é encarada pelos jornalistas e pelo Sindicato como um ‘cala boca’ oferecido pela empresa.
As justificativas dadas pelo setor de Capital Humano – nome do departamento de recursos humanos da Rede Globo – aos funcionários foram um verdadeiro festival de assédio moral. Os jornalistas relataram que foram chamados um a um para conversar com analistas de recursos humanos, que não respondiam de forma clara as perguntas e até chegaram a espalhar boatos de que jornalistas fraudavam o ponto para ganhar mais. O gestor direto era chamado a participar em muitas dessas reuniões, numa atitude claramente intimidatória.
Pelo fim do ‘cheque especial’ do banco de horas
Para além dos salários, os jornalistas da Rede Globo também se queixaram do sistema de banco de horas, em que começam o mês devendo 21 horas – que seriam relativas aos sábados não trabalhados. O Sindicato reiterou que a prática é ilegal, apesar de estar disseminada nas redações do Rio que adotaram o controle de ponto. A Justiça entende que a empresa deve abonar as horas dos dias em que não requisita o funcionário. O fim desse ‘cheque especial’ do banco de horas deverá ser negociado com os patrões nas rodadas da campanha salarial.
Acúmulo e desvio de funções, jornadas de até 13 dias sem folga e a obrigatoriedade de tirar uma hora de descanso no meio do expediente são outros assuntos que deverão ser tratados na conversa com a mediação do Ministério do Trabalho. Ficou acertado no encontro de segunda-feira que uma nova reunião será marcada no mesmo local, em dois horários, para atrair mais jornalistas insatisfeitos com o desrespeito aos direitos trabalhistas na Rede Globo. [Fonte]
*blogdoMello

Adnet detona em 2010


O que o Brasil ganhou com a Copa?